terça-feira, 11 de março de 2008




dn.sociedade

Mulher do número dois do PS esteve na 'manif' dos professores contra o Governo


Marcha. Fernanda Tadeu, mulher de António Costa, foi à manifestação contra o Governo

Uma entre as cem mil vozes indignadas na manifestação de sábado era Fernanda Tadeu, mulher de António Costa, o número dois do PS, que em Junho abandonou o Governo Sócrates para se candidatar à Câmara de Lisboa. ...

As primeiras fotografias que davam conta da presença da mulher de António Costa na manifestação foram divulgadas por um blogue chamado Fotografia Sempre fotografiasempre.blogspot.com, de um fotógrafo freelancer, Paulo Vaz Henriques. *

Ontem, no blogue da revista Atlântico, o seu director, Paulo Pinto de Mascarenhas - antigo assessor de Paulo Portas no Governo - fazia várias extrapolações sobre o episódio: "A pergunta que se pode fazer é se isto representa a divisão hoje existente no Partido Socialista, um exemplo de pluralismo familiar, ou, mais cinicamente, se António Costa joga assim em dois tabuleiros e prepara a sua caminhada para S. Bento".

* As fotos são da autoria do Rodrigo Cabrita

4 comentários:

Fernando Lopes disse...

E depois? Até fica bem e sempre dá um ar de apego à democracia...familiar.

Oeiras disse...

Exactamente, eis o PS no seu melhor no tocante à tolerância de opiniões... gostemos ou não do partido, é um facto que a tolerância no PS relativamente à divergência de opiniões é muito maior do que noutros partidos.

homoclinica disse...

Este governo está a provocar grandes desavenças familiares! Eu conheço mais casos: o marido sempre a apoiar as belas medidas governativas e a mulher mais lúcida e descomprometida com clubites, olha a realidade como ela é, com frontalidade e verdade.
Este "socialismo" está a estragar a vida de muita gente, precisamente a dos que já eram mais desfavorecidos.
Conheço casos de grandes discussões políticas em casa: um é pró, o outro é contra.
Será o caso deste casal?

Anónimo disse...

Um belo exemplo.

No socialismo, que não o deste governo, ninguém é dono de ninguém.