Palácio Ribamar
Alameda Hermano Patrone, Algés
Classificação: Monumentos; palácios; locais de interesse público; arquitectura clássica
Construído no século XVIII por D. Francisco Paula Portugal, Conde do Vimioso, o edifício veio a ser usado como convento franciscano, adquirindo nessa altura o nome de Convento de São José de Ribamar.
Em 1834, na sequência da aplicação do decreto liberal determinando a expulsão das ordens religiosas, o Convento é vendido. Nessa altura, grande parte dos seus terrenos foram acrescidos à então Quinta da Maruja, mais tarde conhecida por Quinta de São João do Rio.
O Palácio teve como propietários os Condes de Lumiar, os Marqueses de Valença e o Conde Cabral, que o comprou em 1872 e o doou depois ao Conde da Foz.
O edifício acabou mesmo por ser utilizado como casino entre 1920 e 1928.
Também aqui funcionou uma escola primária, mas durante muitos anos o Convento esteve votado ao abandono.
Ao ser adquirido pela Câmara Municipal de Oeiras em 1962, iniciou-se a sua recuperação. Hoje é uma das mais frequentadas bibliotecas do concelho, bem como um centro de dança e de difusão de música antiga.
O conjunto inclui ainda espécies vegetais centenárias, tais como a araucária e o dragoeiro.
Para além desta utilização, a recuperação do edifício foi uma mais-valia para esta zona de Algés, complementando o Jardim Municipal e dando à baixa de Algés um remate agradável e separador do desordenamento urbano.
5 comentários:
Um post tão bonito e sem comentários. Que pena!
;)
IM
Olá, eu moro mesmo junto ao palácio Ribamar. Os meus pais casaram-se naquela capela.
Já vi muitas mudanças de proprietários e hoje está parcialmente ao abandono. Tive o privilégio de visitar a quinta há pouco tempo e actualmente tento saber quem é o proprietário da propriedade pois pretendia fazer uma curta-metragem lá.
Será que me poderiam esclarecer um pouco mais sobre isso?
Atenciosamente e obrigado
FK
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Olá Plot180,
Bem-vindo ao Oeiras Local e obrigado pelo seu comentário.
Julgo que o palácio e áreas adjacentes, antiga quinta, sejam pertença integral da Câmara Municipal de Oeiras, mas a Isabel Magalhães, responsável por este post, certamente não deixará de lhe dar informações mais precisas e seguras.
Fui espreitar o seu blog. Muito interessante.
Espero lá voltar, pois cinema e video, na perspectiva da produção/realização, é matéria do meu interesse.
Cumps
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Caro FK;
Obrigada pelo seu comentário e pelo e-mail que me escreveu.
Obrigada tb pelo segundo e-mail em que faz a devida ressalva:
"Correcção: Onde se lê Palácio Ribamar é na realidade Quinta da Foz, lapso meu."
Começando pelo princípio, eu não estou de forma nenhuma ligada à CMO, ligada de forma profissional, entenda-se, nem nunca estive. Sou apenas uma eleitora do concelho de Oeiras interessada na divulgação e promoção do nosso Património e em contribuir da forma que me for possível para que 'pequenas coisas' não sejam preteridas.
Posto isto, e em relação à sua pergunta, sugiro que contacte a CMO pois caso sejam ou não os proprietários saberão dar-lhe a informação de que necessita.
Saudações e votos de um Feliz 2009
Isabel Magalhães
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