domingo, 6 de julho de 2008

Freguesia de Algés

Local : Algés de Cima - Rua do Mirante ( cruzamento com a Rua Cândido dos Reis )


A falta de civismo e de higiene urbana que se verificam na foto, não é de momento importante , embora se reconheça e até aparente ser dominante no concelho.


Aqui o determinante é que numa rua em plano inclinado os caixotes do lixo , antes seguros por cinta , para evitar deslizamento, se encontrem hoje, apenas suportados por um sinal de trânsito.


Percebe-se que a função do sinal de trânsito é apenas a de suporte do caixote do lixo, dado estar orientado para o vazio. O sentido único da rua impede qualquer automobilista de o ver, e como tal , a função fundamental presume-se, é então suportar os ditos caixotes .


Ora tão instável equilíbrio, verificado pelos serviços de recolha de resíduos sólidos, não foi importante para o alerta aos serviços competentes sendo, que em bom rigor , após a recolha dos mesmo, repõem o mesmo equílibrio de forma adequada .

Os acidentes não se lamentam em qualquer abertura de telejornal .... Previnem-se . E se o caixote desliza pela Rua abaixo , só parará na Av. da República, com as consequências que se adivinham ...

Aviso que enviei e-mail para a Junta de Freguesia para a reparação urgente do mesmo.

Convém todavia perguntar :

Que fazem os serviços da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal ?



[Recebido por e-mail com pedido de publicação]

11 comentários:

Anónimo disse...

Na baixa de Algés os cenários são iguais. Não sei fotografar mas vou avisando - agora por e-mails - a CMO e a Junta dos monos fora dos contentores. Nunca houve uma campanha a sério de identificação de quem faz para sensibilizar a não fazer. Respondem que é falta de civismo, que os carros do lixo passam duas vezes por dia... à porta do Sport Algés e D. é muitas vezes uma porcaria e é deseducativo para tantas crianças que ali passam. Mas a Freguesia é uma "ECO" e tem um pendão no Jardim
Clotilde

Isabel Magalhães disse...

Ontem de manhã andei pela freguesia de Algés a fotografar e fiquei desolada com o cenário. Mesmo nas zonas mais modernas de Miraflores, junto aos contentores do lixo o cenário é lamentável. Não duvido que o serviço de recolha funcione, e contra a falta de civismo das populações defendo campanhas de esclarecimento e, porque não, coimas? Os que civilizadamente respeitam o ambiente e as leis serão obrigados a coexistir com os que fazem exactamente o contrário?
Curisoamente também me ocorreu que se trata de uma ECO-Freguesia. Olha se não fosse!

Anónimo disse...

Conheço o caso de um caixote do lixo que, por não estar travado, deslizou indo abalroar e amolgar um automóvel na Rua Marques de Tomar na Cruz Quebrada. Tanto quanto sei, embora isto se passasse já há anos, o assunto aínda está por resolver.

Anónimo disse...

O Município está à deriva....

Anónimo disse...

Obrigado por publicar. Prometo dar notícias se alguma vez receber resposta da Junta de Freguesia e/ou se o assunto ficar entretanto resolvido .
Bem Hajam !

meninaidalina disse...

Sente-se um desconforto no espaço público que é partilhado por todos os munícipes por este estar sujo, abandonado e degradado. Porém, o erro em que se caí na análise é que nem todos os munícipes sentem esse espaço público como seu , como o espaço partilhado na comunidade a que pertencem. Está errado como comportamento individual , é uma apreciação moral,como comportamento colectivo ( e isso é que me interessa) decorre apesar de tudo da vários factores , sendo que entre eles o mais importante é a actual crise sócio-económica que se vive em Portugal. Individualmente o aperto é tal que está tudo na luta pela sobrevivência e nesta não há espaço para códigos de ética e moral . O pobre pelo facto de ser pobre , está limitado/ excluído logo à priori , sobretudo nos centros urbanos, dos meios sociais correntes da sociedade. O acesso de um pobre aos serviços públicos em geral é sempre insatisfatório. Por razões obvias a participação cívica e política é fraca senão mesmo nula. È aquilo que se chama exclusão territorial entendida como a situação em que não só as pessoas e famílias são excluídas , mas o próprio território ondem vivem.

A nível institucional, a crise do sistema político que impede ou condiciona a participação do cidadão, delegando aos políticos e só a esses a intervenção, assume como prática de participação cívica apenas o só votar de 4 em 4 anos . A degradação desta participação na coisa pública que os políticos implementam, porque dá jeito, e a desconfiança do cidadão perante os exemplos vindos a lume da gestão da coisa pública efectuada por esses políticos, que mais parece que só a ela se dedicam por mor do possível enriquecimento , tudo contribui.
Coimas , nem vale a pena ... é só mais uma despesa por pagar entre as muitas dívidas.

Isabel Magalhães disse...

A Martinho;

Nada a agradecer.
A crítica construtiva que vise o bem público é sempre bem-vinda ao Oeiras Local.
Aguardamos as suas notícias.
Os nossos agradecimentos pela colaboração na forma de divulgação de um problema.

Unknown disse...

.

Olá anunciação,

"Porém, o erro em que se caí na análise é que nem todos os munícipes sentem esse espaço público como seu , como o espaço partilhado na comunidade a que pertencem."

A resposta está na sua própria afirmação.

Eu inverto os termos.
Acho que o problema reside precisamente no facto dos cidadãos 'tratarem' o espaço público como se lhes pertencesse exclusivamente a eles, como se fosse privado, e assim pudessem - e possam - fazer o que muito bem lhes aprouver..

Creio que o importante é a consciencialização de que o espaço público é espaço colectivo, pertence a todos e a ninguém em particular, e nesse sentido temos que o tratar como se estivéssemos na casa do outro!, e não na nossa, onde podemos cuspir para o chão se nos apetecer.
Em casa alheia comportamo-nos de modo mais 'civilizado'.

Essa é a atitude e a consciência que necessitamos adquirir.

Post scriptum: Se cada um considerar o espaço público como sendo dos outros, ele acaba por ser nosso, porque assim acham os outros todos, logo ele reverte a nosso favor. Simples.

Cumps

.

Isabel Magalhães disse...

Concordo com o Zé Baptista; o espaço público é de todos e não pode ser tratado como se fora o 'nosso' quintal'. Além de que a sua manutenção e conservação também é paga com o dinheiro de todos, - de todos os que pagam imposto, claro!

Anónimo disse...

Isabel,

desculpe, mas o nosso quintal também deve estar limpo para não
incomodar a vizinhança. Porque muitos deixam degradar o que dizem ser seu, é que há tantos prédios a cair. Talvez esteja baralhada, mas tudo tem de estar limpo.
Clotilde

Isabel Magalhães disse...

Clotilde;

Sem dúvida que o nosso espaço tem que estar limpo e, o espaço público, porque é de todos, tem que ser respeitado e mantido limpo. Mas, se na nossa casa nos apetecer deitar papeis para o chão é um problema nosso...
O problema de deixar degradar o património é outra história.

;)