Governo
Manuel Pinho pediu a demissão a José Sócrates. O ministro da Economia apresentou a demissão após um gesto «insultuoso» no Parlamento.
Gesto polémico de Manuel Pinho na AR
Ministro das Finanças assume pasta da Economia - Sócrates
19:42
Lisboa, 02 Jul (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje que o ministro do Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, vai assumir também a pasta Economia na sequência da demissão de Manuel Pinho.
Lisboa, 02 Jul (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje que o ministro do Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, vai assumir também a pasta Economia na sequência da demissão de Manuel Pinho.
7 comentários:
Demitiu-se?! Ó que pena!!!
É menos um tonto no governo.
Insultuoso? De maneira nenhuma, toda a gente sabe que os comunas sao uns diabos. Foram a unica forca partidaria a assassinar opositores durante o verao quente de 75 por motivos politicos . Sao o unico partido que reconhece a coreia do norte como um estado democratico e desenvolvido! Convidavam as FARC para a festa do Avante, envolvidas em negocios de droga, rapto e assassinio de camponeses e demais populacao que estivessem contra a sua revolucao.
A Juventude Comunista acha que e legitimo derramar sangue a favor da revolucao comunista. Um fervoroso PCP disse que achava que era aceitavel matar em nome da revolucao e dos seus ideais. Os comunas sao a escoria da sociedade moderna e o que vierem dizer e so para branquear a verdadeira historia do comunismo, ideologia falhada e desrespeitadora dos principios basicos da pessoa humana, o direito a ser individuo.
Uma demissão colectiva é que era baril.
“Num momento tão difícil que o país está a viver acho que a melhor atitude não é fazer graçolas e usar os trabalhadores como arma de arremesso”, disse Manuel Pinho, a propósito das declarações daquela bancada sobre os empregos nas minas de Aljustrel. E acrescentou: “O deputado do partido comunista estava a fazer umas graçolas quando a pessoa passa noites sem dormir para tirar as pessoas de situações miseráveis.”
Li nos blogs do Parlamento que o BE *berloque de esquerda* tambem andava a dizer que os cornos eram para eles.
Tambem queriam, va-se la saber porque. Olha, vai um corno para o PCP e outro para o BE. Querem ser todos cornudos, facamm-lhes a vontade. Antes queriam ficar com os louros agora querem os cornos ! Fonix !!! LOL
E,
Olhe que não, olhe que não!
Mais tarde vou-me permitir um pouco de serão divagando sobre o tema que aflorou, porque julgo que há ai alguma confusão ideológica.
Melhores cumprimentos
MC
E,
Tal como te prometi, e espero que não te incomodes por te tratar por “tu” (deixemo-nos de formalismo nestas interessantes discussões no mundo virtual), ocupo um pouco do meu serão para partilhar contigo algumas ideias da esquerda de hoje.
É verdade que o PCP não soube, ou pelo menos não tem sabido, acompanhar a evolução das sociedades contemporâneas do melhor modo. Mas devemos prestar vassalagem a coerência que acompanha estes homens e mulheres que ao longo de décadas lutam por algo que acreditam e não é algo que seja fácil quando na China é o que se vê, um regime que de comunista já não tem nada mas que conseguiu através do ingresso na economia capitalista atingir os fins que o verdadeiro regime comunista chinês desde Mao Zedong perseguia, ou seja, uma influência determinante e um poder inquestionável no mundo de hoje. A Coreia do Norte, que tão bem referes segue o mesmo objectivo, embora seguindo caminhos bem mais perigosos. Este regime, aliás, de comunista não tem nada, é uma ditadura que se perpétua num excêntrico regime dinástico dos mais cruéis que existem no mundo de hoje. Também as FARC são um triste exemplo do que se tornou um movimento que tinha ideais válidos e acabou como a guarda avançada dos grandes narcotraficantes.
A tudo isto o PCP não soube dar o devido enquadramento e distinguir o trigo do joio, enveredando por actos e posições que pouco abonam a verdadeira esquerda.
Devemos porém recuar aos valores mais elementares que definem a esquerda e que a devem nortear e, aqui chegados, devemos reflectir desde logo nos direitos humanos e no seu respeito, numa partilha o mais igualitária possível da riqueza produzida, no fim do fosso entre ricos e pobres, no direito à educação e á saúde independentemente do extracto social, a igualdade no tratamento dos trabalhadores que para cá vêm de outros países, mas também as artes e saber que é a partir delas que se constrói a identidade de um povo e tantos mas tantos outros exemplos de valores de esquerda que aqui te poderia relatar.
Sabes, E, existe em Portugal um partido que talvez não lhe tenhas dado a devida atenção e valor, um partido que tem ideias novas, algumas talvez demasiado arrojadas para a sociedade portuguesa de hoje mas ideias válidas, um partido que cada vez tem mais gente identificada com os seus ideais e que te convido a visitar em www.bloco.org
Um abraço,
MC
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