Três abalos assustam País de norte a sul
Três sismos de grande intensidade assustaram esta madrugada todo o País. De acordo com dados do European-Mediterranean Sismological Centre e do US Geological Survey, o primeiro tremor de terra ocorreu às 01.37:47 e atingiu a magnitude 6.0 na escala de Richter. Durou dois minutos. »»»
Que Deus me conserve o meu "sono de criança".
Não dei por nada!
9 comentários:
Isabel,
Não "fostes" sómente Vós que não "desteis" por nada. Dormi como uma justa, também.
Clotilde
Também não senti nada...
Mas como alguém disse:
"A quantidade de pessoas que fizeram amor à custa deste tremor..."
www.meteo.pt
Sismologia
Faz mais de 30 anos que se luta pela criação de uam rede nacional de postos de radiocomunicações de emergência, com meios técnios e voluntários habilitados, que seja alternativa às telecomunicações integradas, digitais e analógicas, inclusive o celebre SIRESP, que nunca funcionará em condições extremas.
Vejam mais em www.amrad.pt
Meu caro anónimo é importante comunicação de emergência, mas o que é que adiantará às pessoas se não forem ensinadas a enfrentar uma catástrofe.
Deveria ser continuada uma política de simulacros e de preparação para tremores e outros cataclismos.
Vejamos o caso de New York, foi devido às explosões no parque das torres que se evitaram mais mortes com o 11 de Setembro. Depois do primeiro atentado foram feitos vários simulacros para eventuais situações de emergência, essa pequena medida salvou muita gente. É certo que tinha havido uma final se superball e que era o primeiro dia de aulas o que fez com que menos pessoas chegassem a horas ao seu emprego, mas mesmo assim existia uma número significativo de pessoas nas duas torres.
É preciso mais simulacros e levar a sério estas medidas.
Estamos perto de uma das falhas mais activas do planeta.
Mais grave é por exemplo não ver uma política como a do Marquês de edifícios preparados com entradas e espaços para cataclismos. Já que o sector da construção está em crise, podíamos aproveitar essa crise para reabilitar edifícios quer a nível energético quer a nível de segurança. Uma maneira simples das empresas de construção saírem da crise e cuidarmos do ambiente e da nossa segurança, mas como somos um País de quintas e ingovernável não há uma cabeça que pense por um todo.
Makaveli
Como sabe muitos dos edificios da baixa têm as caves "betonizadas" o que lhes retirou a estrutura que os arquitectos do Marquês tinham instalado.
Eu apoio com toda a minha força que se proceda a uma grande e continuada reabilitação de todo o património construido. Há um grande número de habitações sem ninguém, novas a degradarem-se por falta de uso, fora as velhas que as grandes cabeças (?) deixam apodrecer há espera que o mercado suba e se façam fortunas.
Clotilde
Prezado Makaveli,
Os seus comentários mereceram a minha melhor atenção, e preocupação.
Fico preocupado (estou preocupado), porque eu faço (dezenas de exercícios anuais, e simulacros regulares) e não vejo saída, para a resolução dos problemas que poderão um dia, quem sabe, ocorrer num desses TO, situados nas tais falhas que aqui nos refere. E para tanto, poder ter resposta (de socorro e salvação) a milhares de mortos e feridos, a dezenas ou centenas de molhar de desalojados, sem água e alimentos, sem abrigo, e mais, poder servir e apoiar organismos de comando e controlo, que, sem essas tais de comunicações de emergência, nada poderão saber, nada podem controlar, nada poderão comandar.
Caro Makaveli,
Um simulacro, é, apenas um mero exercício, ajustado por baixo, onde se tenta, nem sempre se consegue, compreender as variáveis e identificar as causas e soluções de um problema, não passa de uma simulação, que se pode até fazer com um mero computador, mas caso não se coloquem todas essas variáveis em equação, de nada servirá essa mesma simulação.
Ocorre que, os políticos (os da nossa praça, são quase todos economistas … e, advogados …), colocam apenas as variáveis 1) aquelas que conhecem, 2) aquelas que lhes interessam que sejam questionáveis, e restam 3) tudo aquilo que desconhecemos ou 4) aquelas cujos meios não dispomos tais como, entre outras, 4.1) meios materiais, 4.2) meios humanos, incluindo recursos financeiros e tudo o resto que humanamente é impossível de poder saber previamente e poder controlar, nomeadamente a própria Natureza, a fonte da calamidade (salvo se for um acto terrorista ou guerra civil).
Em todos os casos, há um factor determinante em tudo isto, é a informação, e isso apenas se consegue com comunicação (na guerra com inteligência), e não são as comunicações pela Internet, nem sequer pelo SMS do GSM e menos ainda por telefone ou ainda que seja pelo célebre SIRESP (que está integrado nas restantes redes de telecomunicações, entretanto destruídas), é a comunicação espontânea, absolutamente autónoma, como se fosse num campo de batalha, a tentar despistar um inimigo, que são: os factores de risco e imprevisíveis, todos os outros controlados pela Natureza que esteve na origem dessa alteração.
De que nos serve tudo o resto, se depois não dispomos de redes de informação, comando e controlo da situação.
Todo este «kaos» interessa a muitas forças e dirigentes políticos, ligadas a esses tristes negócios da SLN, BPN e muitos outros que nem sabemos.
Comunicar, nem que seja com sinais de fumo, em alternativa até ao código de Morse (que as forças armadas (algumas … e das menos espertas…) deixaram perder, como meio alternativo e limite da comunicação).
Passar bem… Feliz Natal
Penso que interpretou mal. Como é óbvio é indispensável vias de comunicação de emergência.
O que digo é que ninguém leva a sério os simulacros e os edifícios parecem-me cada vez mais negligenciados a nível de segurança.
Senhor «Makaveli»,
Li os seus comentários e os do outro senhor «anónimo».
Considero que ambos tem razão, estas questões estruturais, até nos edifícios são determinantes, sem elas nada se pode suportar, nem os imóveis ou as estruturas edificadas.
São factores múltiplos, todas estas disciplinas se cruzam, uma coisa não é nada sem a outra.
Por ignorância (civilizacional), foram no passado cometidos erros, hoje são repetidos esses mesmos erros, mas agora por negligência e por manifesto interesse político, o que é grave, é disso que aqui falamos também.
Sem ovos não se fazem omeletas …(mas os ovos beneficiam essa gente que não quer ver reestruturadas e corrigidas todas essas falhas).
João
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