domingo, 9 de março de 2008

Oeiras requalifica Fábrica da Pólvora

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A Câmara Municipal de Oeiras está a realizar uma intervenção nos edifícios que constituem a Fábrica da Pólvora, em Barcarena, com o objectivo de preservar o património, fazendo face à degradação normal provocada pelo passar do tempo.
No passado dia 14 de Janeiro arrancaram os trabalhos de “recuperação e de pintura geral das fachadas e dos muros interiores e exteriores dos seguintes edifícios: Casa do Salitre, Central hidroeléctrica e Exposição do Povoado Pré-histórico de Leceia”.
Esta intervenção, segundo refere a autarquia em comunicado, “consiste essencialmente na picagem, na lavagem com jacto de água e na substituição de rebocos nos locais mais degradados, bem como na pintura geral dos referidos locais”.
As mesmas obras vão, ainda, proceder à “recuperação de tectos, de portas e de algerozes”. Trata-se da segunda fase de requalificação da Fábrica da Pólvora, desde a sua inauguração em 1998. A primeira fase, que incidiu na área de entrada, teve lugar em 2006.

in ECO REGIONAL, n.º 242 Fevereiro 2008, pág. 5.

imagem: Guia de Oeiras - CLIQUE PARA AMPLIAR
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8 comentários:

Fernando Lopes disse...

Apesar de não fazer mais que a sua obrigação (pagamos impostos)é justo que felicitemos a CMO e em particular os técnicos que terão a seu cargo a requalificação e animação de um espaço cuja visita recomendo.

Chamo a atenção para os espectáculos nocturnos, no Verão, que têm vindo a ser programados.

Isabel Magalhães disse...

Fernando;

Sobre os espectáculos nocturnos o José Baptista já chamou, em tempos, a atenção para o facto de não haver transportes públicos. Sabe alguma coisa sobre o assunto?

Anónimo disse...

Até que enfim se fala positivamente dos técnicos da CMO. Bom exemplo vindo de Caxias.

Fernando Lopes disse...

Não sei se o "anónimo" é frequentador (visitante) assíduo deste blog e se por acaso é parte interessada (uma qualquer ligação à CMO via directa ou familiar). É só para lhe dizer que, neste blog, quanto criticamos fazêmo-lo apontando o que consideramos que está mal, podia estar melhor ou está bem feito (por técnicos ou outros responsáveis autárquicos)

Anónimo disse...

Amigos,

Acerca dos projectos de requalificação da antiga Fábrica da Pólvora de Barcarena, muito haveria para dizer.

Primeiro ponto, é de facto um dever da autarquia, promover e sustentar políticas de conservação do património histórico e construído, quer na fábrica, quer em todo o concelho e muito há para se fazer.

O segundo aspecto, é o de que o Povo barcarenense, lamenta ver a forma como o aproveitamento desse lugar antigamente ocupado pela nossa fábrica da pólvora, esteja hoje nas mãos de particulares e promotores imobiliários, tão estranho é, que nenhum munícipe nascido na freguesia de Barcarena nos últimos 100 anos, detenha ali uma habitação.

O terceiro aspecto, é que os poucos edifícios e espaços recuperados de todos os outros que foram liminarmente demolidos, foram atribuídos a organizações de fora do concelho de Oeiras e da freguesia de Barcarena.

Em conclusão meus amigos, afinal de contas a quem servem todos esses meios, aos oeirenses ou aos que vieram de fora, o problema é sempre o mesmo, desenvolvimento endógeno e sustentado.

Para terminar, pergunto, do total dos funcionários da autarquia de Oeiras, quantos são, daqueles que lá trabalham, que nasceram ou que viveram ou vivem de há muito, no concelho de Oeiras?

Um abraço,

Carlos Maria

Oeiras disse...

Muitos mais do que o meu amigo julga, e há também muito mais amor à nossa terra entre os funcionários da CMO do que o pessoal por aí pensa... por vezes são as chefias que não deixam as coisas andar para a frente como deviam e não os técnicos que ganham 1000€ por mês, pensem nisso...

Rui Freitas disse...

Na pessoa do comentador "Oeiras",deixo um público abraço de reconhecimento a (quase) todos os funcionários/técnicos da Câmara Municipal de Oeiras, onde ainda conto com bons Amigos.
Por vezes, olhamos para a árvores e não vemos a floresta.
E sim, muitos vivem, viveram e até nasceram no Concelho.
"Mais acima" é que as coisas já não são assim...

Anónimo disse...

Amigo «oeiras»,

Acredito naquilo que agora nos refere, e todos sabemos que aqueles que estão na tabela do por em cima dos «1.000 Euros», procedem dessa forma.

Felizmente nem todos, ele há muita, mas muita gente séria ainda.

Mas aqueles que não são honestos, esses, sim, dá para estragar o conjunto de todos os outros.

Quando ao oeirenses que trabalham nos serviços camarários, são uma minoria, menos de 10% do total dos funcionários.

Significa que o povo de Oeiras, ou não tem competências, ou então ...estão excluidos.

Carlos