Triângulo de Oeiras

Emanuel, o benemérito

"Conheci-a bem como secretária pessoal de Isaltino, reconhecia-lhe competência e precisava de alguém com o seu perfil na minha equipa. Por isso convidei-a, apesar de saber as resistências que teria de vencer. Não é uma mulher querida na câmara. Tive funcionárias a pedir transferência para não trabalharem com ela".

 

Emanuel, o pobre coitado

"Por mais que lhe dissesse que não tinha nada a ver com o presidente, que não era seu representante... agora percebo que me tentou usar como mensageiro".

Emanuel, o crente

"Só lhe prometi, caso vencesse a presidência da câmara, levá-la para minha chefe de gabinete, para que recuperasse o prestígio e a antiga função. Deve ser o 'emprego fantástico' a que ela se refere".

Emanuel, o amigo íntimo

"Ela dizia que queria falar comigo, para irmos jantar, ligava-me, mandava-me SMS à noite e, confesso, fazia-o de forma sedutora e nada desprovida de encantos. E eu não queria que me vissem com ela em público, porque para todos é a 'gaja do Isaltino', a mulher que viveu com ele e que depois o traiu... Sei que é difícil que acreditem que nunca fomos íntimos".

 

Expresso