Da entrevista de Isabel Meirelles ao Jornal i
Conhece bem a realidade europeia: acredita que, numa democracia consolidada, seria normal um candidato a contas com a justiça ter a vantagem que as sondagens dão neste momento a Isaltino Morais?
Não, não seria normal. Basta recordar Helmut Khol. Por uma suspeita de um saco azul - que nem sequer foi a tribunal - largou a chancelaria para se apresentar à justiça. Em países de boa tradição ética, basta uma suspeita, não uma condenação em tribunal, as pessoas tomam a iniciativa de se afastar.
Se estivesse no lugar de Isaltino não se candidatava?
Nem me imagino no lugar dele. Ninguém actuando normalmente teria a pretensão de se candidatar à câmara. Mas os nossos padrões não são os germânicos... estão mais próximos dos da América Latina.
3 comentários:
NO caso do PS muito Chavéz!
"(de resto, tem razão em quase tudo o que diz)" ;)
Acrescento que I. Meirelles é séria, credível e interessante... menos quando o bicho da partidarite lhe sobe pelo corpo e vem dizer que enquanto Isaltino teve equipa do PSD correu tudo bem e só agora é que correu mal. Sendo que, que eu saiba, os IOMAF não vieram do Bloco ou afins.
AFS;
A "partidarite" era no seu post. ;)
Aqui trata-se de dignidade, ética, seriedade, honestidade, transparência... ou, mais concretamente, da falta de tudo isso; de alguém que insiste, à exaustão, candidatar-se contra tudo e contra todos apesar de uma sentença única na história das autarquias portuguesas e que está em 'banho maria' por via de um recurso.
Quanto à origem de alguns PSD e Iomaf, olhe que também há 'afins'... :)
Por último, esta vereação Iomaf é paupérrima. E mais não digo...
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