quinta-feira, 29 de novembro de 2007

denúncia

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Comentário recebido hoje num post no nosso blog OLHARAPO DE OEIRAS:

Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "nem carne nem peixe...":

Grande Post,
Já comecei a divulgá-lo. Infelimente não me posso identificar, pois o que as pessoas não sabem cá fora, é que dentro da câmara de oeiras existe censura, represálias, etc... Afinal, não são só subornos e ladrões, existe tambem toda uma máfia controlada por Isaltino

É triste, mas compreensível, que aumentem cada vez mais as denúncias de represálias e perseguições a funcionários, no interior da Câmara Municipal de Oeiras.
É também muito triste que as mesmas sejam feitas à surdina, num país que se auto-elogia, dizendo de si ser garante dos Direitos, Liberdades e Garantias.

nota: "Não há fumo sem fogo"...
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recuperação paisagística em Nova Oeiras

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Muitas vezes o Oeiras Local tem falado de Nova Oeiras, por ser um excelente exemplo do que Oeiras poderia ser no plano urbano e paisagístico.
Recentemente, p.ex., o assunto foi abordado AQUI.

Hoje vimos trazer uma outra abordagem, a da manutenção, reconstrução e recuperação dos espaços, na medida em que estes se degradam com o tempo, a intempérie e o uso e exigem uma atenção permanente.

Fazemos isso exibindo 3 fotografias com datas diferentes e que mostram o 'coração' da urbanização, em concreto o Centro Cívico e Comercial, que se encontrava muito degradado e que tem vindo a ser alvo de recuperação:

14 de Dezembro de 2006
- as obras
tinham começado e o aspecto era desolador -


03 de Julho de 2007
- as coisas compunham-se, iam tomando forma -


28 de Novembro de 2007
- o estado actual, ainda não definitivo -


Desconhecemos se esta obra é da responsabilidade da J.F. de Oeiras e São Julião da Barra se da C.M.O., pois não vimos a licença de obra.
Seja como for, muito nos apraz constatar esta preocupação com o espaço e o bem estar dos nossos munícipes.
Aquele jardim está a ficar bastante agradável e aprazível, para usufruto dos moradores ou de quem ali tiver que se deslocar (para ir aos CTT, p.ex.)

imagens: © josé antónio / comunicação visual - CLIQUE PARA AMPLIAR
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ELES ESTÃO DOIDOS!


A MEIA DÚZIA DE LAVRADORES que comercializam directamente os seus produtos e que sobreviveram aos centros comerciais ou às grandes superfícies vai agora ser eliminada sumariamente. Os proprietários de restaurantes caseiros que sobram, e vivem no mesmo prédio em que trabalham, preparam-se, depois da chegada da "fast food", para fechar portas e mudar de vida. Os cozinheiros que faziam a domicílio pratos e "petiscos", a fim de os vender no café ao lado e que resistiram a toneladas de batatas fritas e de gordura reciclada, podem rezar as últimas orações. Todos os que cozinhavam em casa e forneciam diariamente, aos cafés e restaurantes do bairro, sopas, doces, compotas, rissóis e croquetes, podem sonhar com outros negócios. Os artesãos que comercializam produtos confeccionados à sua maneira vão ser liquidados.

A SOLUÇÃO FINAL vem aí. Com a lei, as políticas, as polícias, os inspectores, os fiscais, a imprensa e a televisão. Ninguém, deste velho mundo, sobrará. Quem não quer funcionar como uma empresa, quem não usa os computadores tão generosamente distribuídos pelo país, quem não aceita as receitas harmonizadas, quem recusa fornecer-se de produtos e matérias-primas industriais e quem não quer ser igual a toda a gente está condenado. Estes exércitos de liquidação são poderosíssimos: têm Estado-maior em Bruxelas e regulam-se pelas directivas europeias elaboradas pelos mais qualificados cientistas do mundo; organizam-se no governo nacional, sob tutela carismática do Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho; e agem através do pessoal da ASAE, a organização mais falada e odiada do país, mas certamente a mais amada pelas multinacionais da gordura, pelo cartel da ração e pelos impérios do açúcar. EM FRENTE À FACULDADE onde dou aulas, há dois ou três cafés onde os estudantes, nos intervalos, bebem uns copos, conversam, namoram e jogam às cartas ou ao dominó. Acabou! É proibido jogar!

Nas esplanadas, a partir de Janeiro, é proibido beber café em chávenas de louça, ou vinho, águas, refrigerantes e cerveja em copos de vidro. Tem de ser em copos de plástico.
Vender, nas praias ou nas romarias, bolas de Berlim ou pastéis de nata que não sejam industriais e embalados? Proibido.
Nas feiras e nos mercados, tanto em Lisboa e Porto, como em Vinhais ou Estremoz, os exércitos dos zeladores da nossa saúde e da nossa virtude fazem razias semanais e levam tudo quanto é artesanal: azeitonas, queijos, compotas, pão e enchidos. Na província, um restaurante artesanal é gerido por uma família que tem, ao lado, a sua horta, donde retira produtos como alfaces, feijão verde, coentros, galinhas e ovos? Acabou. É proibido.

Embrulhar castanhas assadas em papel de jornal? Proibido.

Trazer da terra, na estação, cerejas e morangos? Proibido.

Usar, na mesa do restaurante, um galheteiro para o azeite e o vinagre é proibido. Tem de ser garrafas especialmente preparadas.
Vender, no seu restaurante, produtos da sua quinta, azeite e azeitonas, alfaces e tomate, ovos e queijos, acabou. Está proibido.
Comprar um bolo-rei com fava e brinde porque os miúdos acham graça? Acabou. É proibido.

Ir a casa buscar duas folhas de alface, um prato de sopa e umas fatias de fiambre para servir uma refeição ligeira a um cliente apressado? Proibido.

Vender bolos, empadas, rissóis, merendas e croquetes caseiros é proibido. Só industriais.

É proibido ter pão congelado para uma emergência: só em arcas especiais e com fornos de descongelação especiais, aliás caríssimos.
Servir areias, biscoitos, queijinhos de amêndoa e brigadeiros feitos pela vizinha, uma excelente cozinheira que faz isto há trinta anos? Proibido.

AS REGRAS, cujo não cumprimento leva a multas pesadas e ao encerramento do estabelecimento, são tantas que centenas de páginas não chegam para as descrever.

Nas prateleiras, diante das garrafas de Coca-Cola e de vinho tinto tem de haver etiquetas a dizer Coca-Cola e vinho tinto.
Na cozinha, tem de haver uma faca de cor diferente para cada género.

Não pode haver cruzamento de circuitos e de géneros: não se pode cortar cebola na mesma mesa em que se fazem tostas mistas.
No frigorífico, tem de haver sempre uma caixa com uma etiqueta "produto não válido", mesmo que esteja vazia.

Cada vez que se corta uma fatia de fiambre ou de queijo para uma sanduíche, tem de se colar uma etiqueta e inscrever a data e a hora dessa operação.

Não se pode guardar pão para, ao fim de vários dias, fazer torradas ou açorda.

Aproveitar outras sobras para confeccionar rissóis ou croquetes? Proibido.

Flores naturais nas mesas ou no balcão? Proibido. Têm de ser de plástico, papel ou tecido.

Torneiras de abrir e fechar à mão, como sempre se fizeram? Proibido. As torneiras nas cozinhas devem ser de abrir ao pé, ao cotovelo ou com célula fotoeléctrica.

As temperaturas do ambiente, no café, têm de ser medidas duas vezes por dia e devidamente registadas.

As temperaturas dos frigoríficos e das arcas têm de ser medidas três vezes por dia, registadas em folhas especiais e assinadas pelo funcionário certificado.

Usar colheres de pau para cozinhar, tratar da sopa ou dos fritos? Proibido. Tem de ser de plástico ou de aço.

Cortar tomate, couve, batata e outros legumes? Sim, pode ser. Desde que seja com facas de cores diferentes, em locais apropriados das mesas e das bancas, tendo o cuidado de fazer sempre uma etiqueta com a data e a hora do corte.

O dono do restaurante vai de vez em quando abastecer-se aos mercados e leva o seu próprio carro para transportar uns queijos, uns pacotes de leite e uns ovos? Proibido. Tem de ser em carros refrigerados.

TUDO ISTO, como é evidente, para nosso bem. Para proteger a nossa saúde. Para modernizar a economia. Para apostar no futuro. Para estarmos na linha da frente. E não tenhamos dúvidas: um dia destes, as brigadas vêm, com estas regras, fiscalizar e ordenar as nossas casas. Para nosso bem, pois claro.

(Artigo de António Barreto no PÚBLICO)

artistas de Oeiras

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A ANA FREIRE mora em Oeiras, dedica-se ao Design e à Ilustração, usa Mac, tem um excelente traço, digo eu que GOSTO MUITO do seu trabalho e acho que... Temos ARTISTA !

O blog encontra-se AQUI e merece uma visita.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O correio dos leitores


Como nem sempre os mails sobre estes temas são para apoiar estas instituições, há que informar sobre casos que envergonham a classe humana, não por abandonarem animais, mas sim por aqueles que supostamente deviam ajudar os animais os maltratarem!!

Esta reportagem está no jornal “Meia Hora” de hoje.
Podem ler a reportagem na página 7.

Cumps.
R C


UNIÃO ZOÓFILA
Os bichos nesta associação, que devia cuidar deles, são pontapeados, sovados e até esfaqueados. A UZ desmente


POR: SÍLVIA MAIA
Agência Lusa

No canil da União Zoófila há animais que sofrem maus-tratos. Entre denúncias de bichos pontapeados e sovados, um cão foi morto com um ferro e outro terá sido esquartejado.
Há quem fale em “campo de concentração”. A associação garante que os bichos são bem tratados.

A Lusa viu fotografias de um rafeiro esfaqueado e um relatório de autópsia que revela actos de agressão a uma pitt bull. Falou com voluntários e sócios que relataram casos de maus-tratos e negligência. Alguns pediram anonimato por temerem represálias. Muitos foram expulsos.

Todos falam em “caça às bruxas”: “Quem questiona ou fala tem um processo disciplinar. Por isso é que estas histórias não saem da zoófila.”É o lado negro de uma associação criada há mais de 50 anos para defender os animais.

Cadáver. Em Julho de 2006 deu entrada no serviço de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina Veterinária o cadáver de uma pitt bull da União Zoófila (UZ). A necrópsia realizada à “Arlequim” revelou que tinha morrido por lhe terem “perfurado o recto” com um “objecto contundente”. A cadela foi vítima de traumatismo violento, atingindo em especial a região lombar, que terá levado a hemorragia interna”. Já este Verão, a 30 de Junho, um rafeiro foi encontrado esquartejado na box. O “Mico” morreria horas depois. Fernanda Moleiro, uma psiquiatra que ocupa parte das instalações da UZ com os animais que recolhe da rua, ficou “chocada com o cenário”. “Quando cheguei, o ‘Mico’ ainda estava vivo. Saí do canil com ele nos braços, mas chegou sem vida à veterinária”, recorda Fernanda, exibindo as fotos que “provam maus-tratos humanos”. A psiquiatra confrontou a direcção, mas não teve resposta. Questionada pela Lusa, a presidente da UZ, Luísa Barroso, disse desconhecer a situação. Quanto à história da “Arlequim”, Luísa Barroso afirmou que o caso está a ser investigado pela PJ.

Assembleia. Preocupado com outros casos de violência, um grupo de sócios exigiu uma Assembleia-Geral. Em Outubro, uma sala do Hotel Berna foi palco de uma acesa troca de acusações que se prolongou noite dentro, visando sobretudo um veterinário da associação. Na reunião, um ex-elemento da direcção acusou o veterinário de ter recusado ver de imediato um animal atropelado.
O

Classificação: Para maiores de 75 anos acompanhados pelos avós.

TOP SECRET

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O Oeiras Local recebeu há pouco de um agente infiltrado no INIMIGO PÚBLICO, agente anónimo como mandam as regras da secretíssima secreta, este documento classificado como "TOP SECRET - For Your Eyes Only", com pedido expresso de publicação urgente:

Chave dicotómica que doravante guiará as decisões da Caixa de Aposentações, constante do projecto de revisão das juntas médicas anunciado pelo ministro da Presidência: Pedro Silva Pereira está confiante de que mais ninguém irá para reforma sem estar apto e vice-versa.

CLIQUE PARA AMPLIAR
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terça-feira, 27 de novembro de 2007

"Europa Entrevista"


Esta semana com Henrique Barros, Coordenador Nacional para a Infecção VIH/Sida
europa lisboa
90.4fm

EUROPA ENTREVISTA
4ª FEIRA, 28 DE NOVEMBRO - 19H05
SÁBADO, 1 DE DEZEMBRO - 18H05 (redifusão)


Na semana em que se assinala mais um Dia Mundial de Luta contra a Sida (1 de Dezembro), o Europa Entrevista convida Henrique Barros, Coordenador Nacional para a Infecção VIH/Sida, para saber o que falta fazer para evitar a epidemia, e como pode um seropositivo ter uma vida tão normal como a de qualquer outra pessoa com uma doença crónica.

Europa Entrevista : uma edição de Mónica Peixoto.
Emissão também disponível online em
www.radioeuropa.fm ou através da powerbox da TV Cabo

Hotelaria e turismo querem espaços livres de fumo

Fumar nos espaços de hotelaria, restauração e turismo prejudica os não-fumadores e os empregados

Tabaco
Hotelaria e turismo querem espaços livres de fumo (JN)

A Unihsnor-Portugal, associação nacional que representa o sector de hotelaria, restauração e turismo, aconselhou, ontem, numa sessão de esclarecimento, no Porto, os seus associados a optar pela total proibição de fumar nos seus estabelecimentos. »»»

Universo de Sentidos: MONSARAZ

Universo de Sentidos: MONSARAZ

Universo de Sentidos: PETIÇÃO - CANCRO COLO DO ÚTERO

Universo de Sentidos: PETIÇÃO - CANCRO COLO DO ÚTERO

Algés já está "on-line"



segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O correio dos leitores

Para vosso conhecimento e possível divulgação.

Cumprimentos

M. A.



Assunto: SIMECQ - CULTURA

Exmos.(as) Senhores(as),

A nossa colectividade, sedeada na Cruz Quebrada – concelho de Oeiras – conta já com 127 anos de existência mas continua com uma vitalidade assinalável.

Prova disso são as diversas actividades que vão do desporto (Basquete e Pesca), à música (com banda filarmónica própria e escola de música) à cultura (com a realização de vários eventos culturais), ao Atelier de artes (com aulas de desenho e pintura, artesanato infantil, bordados de Arraiolos e Castelo Branco, pintura em seda, técnicas de Estanho) entre outras.
Temos programadas para Dezembro algumas iniciativas, cujo calendário anexamos e que muito agradecíamos que o publicassem ou divulgassem. Com a nossa vontade e a colaboração da v/prezada entidade vamos com certeza melhorar ainda mais o nosso trabalho.

Estamos disponíveis para mais esclarecimentos através do endereço de e-mail: simecq.cultura@gmail.com

Saudações associativas.




www.simecqcultura.blogspot.com

Porreiro, duas vezes...

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O Ministério da Educação deste nosso bem-amado governo socialista, contratou duas vezes o mesmo advogado para fazer o mesmo trabalho. Por coincidência o advogado era o João Pedroso, o irmão do incrivelmente não-pronunciado Paulo Pedroso, que como é sabido tinha algumas ideias muito particulares sobre o que é a "EDUCAÇÃO" dos jovens. Pelo menos sempre fiquei mais descansado ao saber que com este estudo, o João Pedroso passou agora a empacotar 20 mil euros por mês... »»»

domingo, 25 de novembro de 2007

OEIRAS TEM LAÇOS

[clique 2 x]

Manuel Machado

O correio dos leitores


Isabel;

Ao assistir às Jornadas do Património lembrei-me de uns escritos meus que foram publicados no Jornal Público, depois de uns amigos me arrastarem até Carnaxide para me inteirarem das suas preocupações. Claro que não são profundos, foram feitos apenas para alertar.

Um abraço

Clotilde


Tribuna do Leitor – Jornal Público em 28/Março/2006

O MUNICÍPIO DE OEIRAS E AS SUAS QUINTAS

O Município de Oeiras tinha um importante espólio de quintas rurais, de veraneio e de recreio, com as suas grandes casas mais ou menos apalaçadas e demais anexos como celeiros, cocheiras, pavilhões condizentes com a sua finalidade, muitas delas anteriores ao século XVIII. Digo tinha porque, pouco a pouco, elas tem sido mortas ou muito mutiladas.

Respondendo à chamada de atenção de muita gentes, foram feitos uns planos de salvaguarda (que têm servido de pouca coisa), também uns comunicados “blás blás” sobre a necessidade de preservar a memória deste Município, enquanto uns tantos foram comprando uns bocados, permutando outros entre si e a Câmara, e, por exemplo, da Quinta Santo António em Algés só se vê a invasão do betão e até a sua linha de água desapareceu sem que ninguém tenha sido responsabilizado.

Da Quinta dos Aciprestes em Linda-a-Velha, salvou-se o Palácio e uns metritos de terrenos, pois o apetite e interesses levou a que o executivo camarário aprovasse o seu loteamento, apesar das muitas irregularidades que a Liga dos Amigos de Linda-a-Velha divulgou e continua a divulgar.

Agora no Público de 14 de Março o edital 141/2006 informa que há alteração no Plano de Pormenor da Quinta da Fonte em Carnaxide, e que se encontra para ser consultado pelos interessados. Talvez seja mesmo importante informarem-se das alterações para depois não haver surpresas.

Ainda resta, nesta zona, uma parte lindíssima de um muro com ameias e portões com torreões; lá dentro existe um dragoeiro. Trata-se da Casa Branca antiga propriedade de Tomaz Ribeiro, poeta, jornalista, historiador, advogado e político que está classificada como edifício de grande interesse. No jardim foram entretanto parcialmente destruídos os pequenos lagos e cascatas que o compunham.

À primeira vista parece ser difícil perceber-se bem o que se passa, mas a tal Casa Branca, parece estar abandonada, com janelas abertas... talvez caía ... e, então, já haverá razão para mais uma quinta passar a betão. E, de Carnaxide uma das primeiras freguesias do nosso País, talvez dentro em pouco só reste uma memória arquivada em alguma tese de doutoramento.



Tribuna do Leitor – Jornal Público de 11 de Abril de 2006


A CASA BRANCA EM CARNAXIDE

Da antiga da Quinta da Fonte resta uma área que se conserva ainda rústica, isto é sem construções de condomínios ou escritórios, apenas com a casa senhorial e seus anexos – a Casa Branca. Parte da terra livre é pertença do Município de Oeiras; o resto é de particulares.

Alguns atentos munícipes tentaram saber qual é a alteração do Plano de Pormenor anunciada pelo edital 141/2006 e deparam com muitas vicissitudes tanto quanto à localização da secção onde se consultava o processo como quanto à sua técnica organização que dificulta, bastante, a compreensão dos leigos.

Terão concluído bem da junção das várias informações obtidas e ouvidas? A Câmara irá permutar as suas leiras de terra com os proprietários da Casa Branca: eles irão betonizar (talvez até obter permissão para densificar o projecto e aumentar as cercias previstas), e a Câmara ficará com o edificado que seria para uma escola Básica ou, em última versão, para uma casa de chá - como está a ser moda aqui em Oeiras - talvez para fruição de um fim de tarde campestre.

Entretanto a Junta de Freguesia de Carnaxide acaba de tornar público que uma cópia do processo está à disposição dos interessados nas suas instalações.

Mas porquê mais construção; haverá falta de casas em Carnaxide? Porquê uma casa de chá? E não um lugar de Cultura, um espaço para a juventude ou de apoio aos seniores, nesta zona da antiga Carnaxide? Sim, porquê?


[Textos da leitora Clotilde Moreira, Algés]

PRACANA'S

Nasceu mais um blog no concelho de Oeiras, o do meu amigo e companheiro de partido Jorge Pracana a quem deixo boas vindas e votos de muito sucesso.



O "Pracana's" está aqui, para ser lido!

Mas afinal Sócrates, qual é a tua ocupação?
(Platão in Apologia de Sócrates)

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Construção da Área Canina do Jardim das Tílias


Decorrem há várias semanas obras de reconversão do espaço denominado Jardim das Tílias na freguesia de Linda-a-Velha. Este jardim é um espaço criado pela CMO há cerca de nove anos e que dotou a freguesia de uma área de lazer com relva, bancos e uma zona cercada com parque infantil.

À época este local estava ocupado por mato, lixo, entulho, hortas, animais errantes, principalmente gatos, e os consequentes restos de alimentos que algumas 'almas caridosas' ali deixavam em vez de os depositarem no contentor público já que muitos deles nem para animais vadios serviam.

Para os que não conhecem a zona, é uma área compreendida entre o gradeamento nascente da mata do Jamor, - muito próxima da carreira de tiro - e a avenida D. Pedro V.



Sobre a obra em curso pouco se sabe além do custo, prazo previsto, - já ultrapassado - o adjudicatário e os autores, pois entendeu a CMO não disponibilizar no local, aos fregueses da vila de Linda-a-Velha, uma foto do projecto.

Entre os que são a favor e os que são contra e os que não têm opinião, deixo algumas considerações sobre a localização do WC. Entendo eu, enquanto dona de cães - registados - mas não utilizadores do espaço em causa, que este tipo de serviço prestado pela CMO tem que ser localizado onde as pessoas levam os cães e este é, sem dúvida, um espaço com larga afluência canina em que muitos usam os relvados sem estarem munidos dos respectivos sacos.


Até 2005 havia no local dois dispensadores com sacos, um a sul, na entrada pela avenida D. Pedro V, e outro a poente próximo da Rua Bernardo Santareno. Com o vandalismo decorrente em que os sacos eram usados com terra e serviam de 'arma de arremesso' a horas em que os que trabalham já dormem, deixou a CMO de fazer o habitual abastecimento. Posteriormente até os dispensadores desapareceram.

O que se questiona, - sem saber o local exacto do WC canino - é se a aparente proximidade com o parque infantil não poderia ter sido evitada. Há, um pouco mais a poente, um outro espaço relvado, mais afastado dos prédios e da zona de baloiços, que talvez pudesse ter sido considerado.


Foto parcial da zona de jardim já existente, agora alargada com mais terra como se pode ver em primeiro plano.


Em plano de fundo, à direita, as couves da 'horta num jardim público', [aqui] o que comprova não se tratar de um espaço ao abandono. A título de confidência não me sinto minimamente incomodada com o facto; lamento apenas que não estejam mais cuidadas.



Parque Infantil - zona cercada com escorregas, baloiços e balancés.


Por último, também não consta que os moradores destes apartamentos tenham sido consultados por quem de direito quanto à localização de um futuro WC canino.




O correio dos leitores

Hoje [22.11.2007] o Público publicou este meu desabafo. Servirá para o Oeiras Local?

Um abraço

Clotilde Moreira, Algés


EMPREGOS, ORDENADOS E CONTRASTES

Nunca se reclamou tanto da falta de empregos e dos baixos salários. Os despedimentos são uma constante e a insegurança social está a criar uma sociedade amedrontada com o futuro. Diz-se, a meia voz, que tudo se rebaixa para conservar o emprego e interrogamo-nos onde se irão empregar os jovens.

O fecho de empresas são notícias diárias, muitos ordenados estão atrasados, as reformas ameaçadas e até o Estado está em cacos: nada nos garante que amanhã haja pão em nossa casa.

Será da conjuntura, da globalização mas muito também se deve à desumanização das decisões dos nossos governantes: sem politicas que tenha o cidadão como motor e principal alvo das contrapartidas, sem decisões que assegurem um rendimento mínimo seguro aos trabalhadores e lhes possibilite projectar-se no futuro e além do trabalho poder usufruir de uma vida com alguns sonhos não haverá sociedade saudável. O País, mais cedo ou mais tarde, estiolará.

Há dias, o Instituto Gama Pinto anunciava uma vaga para médico oftalmologista com o vencimento de menos de dois mil Euros e uma Câmara Municipal abria concurso para engenheiro electrotécnico com vencimento de Euros 1.307. Se compararmos com o vencimento anunciado no despacho 22237/2005-2ª série do Ministério da Justiça de Euros 3.254 para assessoria na manutenção de conteúdos da página oficial daquele ministério, com um assessor que foi ganhar Euros 10.000, com algumas nomeações na GALP e os vencimentos de uns tantos no Banco de Portugal e mais a reforma de um técnico superior de 1ª classe que acumula com outras remunerações e mais umas nomeações, reformas e acumulações que nos saltam nos jornais ou das publicações oficiais ficamos com a certeza que há uns que comem bolos todos os dias e muitos, muitos com pouco mais que um caldo. E uma grande parte da população deita-se todos os dias mesmo sem um caldo.




É mau de mais para ser verdade





É mau de mais para ser verdade


Francisco José Viegas, Escritor


Acho que está a fazer-se uma grande tempestade num copo de água a propósito do Estatuto do Aluno e da subsequente trapalhada que foi a votação do diploma no Parlamento. Na verdade, já estava previsto que tudo isto acontecesse. Os ministros da Educação, depois de resolverem os assuntos prementes da matéria administrativa da sua casa, raramente conseguem alterar o essencial; e o essencial é a qualidade do ensino; e combater pela qualidade do ensino é lutar pela elevação do grau de exigência e de rigor em todos os graus de frequência escolar. Os professores e os sindicatos estão fora dos corredores da 5 de Outubro, e acaba por ser fácil penalizar e humilhar professores. Já os pedagogos, os ideólogos do edifício escolar e os teóricos que se têm encarregado de embrulhar o sistema de ensino, esses, estão instalados no ministério.


Todos os conhecemos. Têm, antes de mais, um discurso muito próprio, cheio de metáforas e de ditirambos que nunca se referem a coisas práticas, que dificilmente estão relacionados com a escola e as suas dificuldades em existir e que, no fundo, vivem de experiências pedagógicas e vagamente científicas.


Maria de Lurdes Rodrigues encontrou o caminho facilitado; tratou de introduzir alguma racionalidade na administração escolar e na vida dos sindicatos, na "operacionalidade" e no mapa escolar. Mas, quando se esperava que essa coragem fosse transposta para a área fundamental, que é o ensino propriamente dito, entrámos no mundo do puro delírio.


Com as críticas ao processo de avaliação de professores a avolumar-se, aconteceu a polémica da TLEBS, terminologia linguística para o Básico e o Secundário. Depois de demonstrados os erros científicos metodológicos de grande parte da sua formulação, o ministério dividiu-se; um secretário de Estado prometeu (e comprometeu-se) suspender a TLEBS; um director-geral reconheceu erros mas defendeu que o ministério devia continuar a dá-los e a ampliá-los. Vendo bem como as coisas estão, verifica-se que continua tudo igual e que a política do ministério continua a aprofundar o ruinoso caminho aberto pelos delírios ideológicos que transformaram o ensino do Português numa banalidade e que vandalizaram o ensino da Matemática.


Geralmente, o ministério acha que está munido de excelentes ideias. Um grupo cada vez mais numeroso (porque se acumulam as suas assinaturas ao longo dos anos) de técnicos e burocratas dessa ideologia passa incólume no meio da asneira. Eles acham que estão munidos de excelentes ideias. Mas, mesmo depois de se ter provado que essas ideias dão péssimos resultados, aqui ou no estrangeiro, mesmo depois de terem recebido críticas demolidoras, tudo continua na mesma, ou pior.


O ensino - nomeadamente a ideologia que está por detrás de todas as decisões do ministério em matéria pedagógica e científica - está entregue a esse monstro corporativo que supõe ter toda a verdade do seu lado. O estatuto do aluno e o seu regime de faltas é apenas mais um episódio lamentável a acrescentar a tantos outros. É, geralmente, gente que não conhece a escola real, que não tem contacto com o dia-a-dia das escolas, que imagina os professores como meros instrumentos ao seu dispor para as experiências mais descabidas. As vítimas dessas experiências descabidas são os nossos filhos - e é o seu futuro. Por isso, o sinal dado pelo Ministério é definitivamente mau e constitui um erro grave, desculpabilizando os alunos faltosos, penalizando os alunos cumpridores e sobrecarregando os professores e as escolas com outra categoria de "desprotegidos" os que, deliberadamente, faltam às aulas. Tudo para adulterar e manipular as estatísticas, o que é grave demais.


Francisco José Viegas escreve no JN, semanalmente, às segundas-feiras

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

INSTANTES: primeiro INSTANTE



A não perder, o novo blog do meu querido amigo
José António Baptista


porque Oeiras não acaba em Algés...

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... e há mais mundo lá fora.

recebido via e-mail:



adaptação a video duma apresentação PowerPoint.
autor do pps desconhecido.
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Da caixa de comentários

A propósito de um comentário ao post "CIVISMO" do "Oeiras Pública", o comentário do nosso amigo Rui Freitas.

Rui Freitas disse...

Amigos Isabel e Zé António,
De facto, uma "efeméride" destas apenas merece o nosso gozo...
O "sô-dr-eco-cidadão-honesto-e-cumpridor", a partir de hoje, não mais poderá ostentar nos seus "títulos" os de "honesto" e "cumpridor"... já para não falar da áurea de "civismo" que pretende demonstrar.
Eu explico: como pode um cidadão comentar favoravelmente o excelente "post" de Diogo Castro no "Oeiras Pública" e, de imediato, cometer um acto anti-cívico... retirando ou mandando retirar ou sendo conivente com a retirada de um sinal de trânsito?
Caíu a máscara, ao "sô-dr-eco-cidadão"!
No entanto, a GRAVIDADE do que descreve o dito cujo, pode levá-lo a ser acusado, julgado e eventualmente preso (ou, no mínimo, alvo de pesada coima...) pelo cometimento do CRIME DE DANO, previsto no Código Penal. Agravado, aliás, por o mesmo ter sido perpetrado "sobre coisa pública" ("sobre a coisa privada", a Lei é um pouco mais branda. Não me perguntem porquê, mas é!).
A atribuição e colocação de um sinal de trânsito (no caso, o de parqueamento de deficiente), é um ACTO ADMINISTRATIVO CAMARÁRIO, tomado após ponderação e análise das muitas vertentes e documentos legais que são tidos em conta para a decisão.
Como Autarca e ex-presidente de Junta, permito-me informar o "sô-dr-eco-cidadão" agora "desonesto" e "incumpridor" do seguinte: Não é por acaso que a Lei prevê que nem as próprias Juntas de Freguesia podem proceder à colocação de "novos" sinais de trânsito, mas apenas substituí-los, caso estejam danificados (por vandalismo, "velhice" ou acidente que os tenha destruído ou derrubado). E não o pode fazer, porque TODOS OS SINAIS DE TRÂNSITO estão cadastrados e são numerados, razão pela qual, muitas vezes, as companhias de seguros se baseiam na ausência ou inadequada colocação dos mesmos, para se furtarem a assumir responsabilidades...
Estou a lembrar-me de um local em Paço de Arcos, onde - na qualidade de presidente - pretendia que fosse colocado um sinal de "STOP", sendo que o mesmo só foi colocado, de facto, após análise e aprovação da Divisão de Trânsito.
Não, "Sô Bento", não é "por dá cá aquela palha" que se colocam ou retiram sinais de trânsito.
Desconheço a situação real que o "Sô" descreve e, até vou ao ponto de admitir que o cidadão que refere "não seja deficiente". Isso NÃO LHE DÁ O DIREITO (nem a ninguém mais do que a Edilidade) de o retirar "pela calada da noite".
Aquilo que o "sô-dr-eco-cidadão" cometeu, mandou cometer ou foi conivente, assemelha-se - perante a Lei (que o "Sô" tanto diz respeitar") -, por exemplo, ao crime de um "corte de estrada".
Sabia, "Sô Bento"?
Então, acautele-se...!

21 Novembro, 2007 23:32

O Correio dos leitores

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…Quem desespera dos homens
Se a alma lhe não secou,
A tudo transfere a esperança
Que a humanidade frustrou:
E é capaz de amar as plantas,
De esperar nos animais,
De humanizar coisas brutas,
E ter criancices tais,
Tais e tantas!
Que será bom ter pudor
De as contar seja a quem for!
José Régio

(Contributo da nossa leitora M.A.)

ACESSIBILIDADES




SR. PCMO; ONDE?




CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA - saco preto "rabidog"












e oeiras?


CASCAIS agenda cultural - novembro/dezembro 07


Os meus agradecimentos à CMC pelo envio do exemplar supra

CIDADE JARDIM


Homenagem - MAESTRO JOSÉ ATALAYA


quarta-feira, 21 de novembro de 2007

AUTO-RETRATO DO "CIDADÃO HONESTO" AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

CIVISMO por Diogo Castro em Oeiras Pública

Penso que é consensual o reconhecimento geral de que existe um défice de civismo entre a população portuguesa. Vou um pouco mais longe e considero mesmo que a falta de civismo é um dos grandes males que afecta transversalmente a nossa sociedade, com consequências nefastas para Portugal tanto a nível social como económico. (...)



Vem também este tema e muito a propósito de um outro que se passou com um conhecido também de Oeiras - um cidadão honesto e que muito prezo - que nos contou um abuso cívico que ocorria - pois que já não ocorre - na sua zona de residência - que não interessa aqui mencionar - e que a todos nos deixou extremamente indignados e diria mesmo revoltados.
Pois que o referido cidadão tem um vizinho que abusivamente se considera “deficiente” tendo por isso um dístico no carro alusivo ao seu padecimento que ao mesmo tempo lhe confere um lugar de estacionamento para deficientes na sua rua - a mesma do meu conhecido.
Tal facto seria compreensível e é mesmo bom que assim seja, já que todos devemos respeitar os deficientes - portadores de efeméride. Ora passa-se - passava-se - que o referido sujeito - auto intitulado abusivamente de “deficiente” - não tem mais deficiências do que eu ou do que muitos outros colegas de bairro assim como membros da colectividade. Um pouco coxo, é certo, mas nada a que se possa chamar de deficiência no sentido real do termo - Eu também vejo mal e não sou deficiente, já se fosse cego seria pois deficiente. É importante saber distinguir os graus de padecimentos e compreender que se o sujeito não tivesse uma perna ou mancasse demasiado a situação seria pois de deficiência, ora não é esse o caso.
Sabedores desta realidade muitos cidadãos, como este meu conterrâneo, por vezes - e revoltados com o abuso - estacionam o carro no lugar do sujeito, o qual achando-se dono da verdade e do poder absoluto chama a policia que já rebocou algumas viaturas. Quando a policia não vem o sujeito atravessa vilmente o seu carro em segunda fila impedindo que o outro saia - alguns casos de longas horas.
Ficando pois ao corrente desta situação e respeitando muito os verdadeiros “deficientes” julgo ser inqualificável a atribuição de lugar de estacionamento a um sujeito deste nível - que não nasceu em Oeiras certamente - por parte da CMO. Compreendendo também que quem lá está apenas se preocupa em atentar ao contribuinte - espoliado em seus impostos - e em encher os bolsos - nomeadamente o bandido e o sócio cabecilha.
Por tudo isso e após ouvirmos o cidadão repusemos a legalidade actuando a bem da verdade e da causa pública. Assim chamámos uns conterrâneos mais novos de colectividade e com uma chave inglesa retirámos uma das placas indicadoras da matricula vil de um dos extremos do referido lugar (deixando o poste). Assim e deste modo não está definido se o lugar do “dificiente” é à direita ou à esquerda e assim e perante a lei o denominado “auto de noticia” é inválido e ilegal. Assim e deste modo hoje já ninguém liga ao sujeito e a policia não pode mesmo MULTAR - não há sinalética…
Se fossemos uma país de gente séria e honesta o povo não teria necessidade de descer à rua para pôr na ordem certas situações, mas ao estado de descalabro a que a sociedade chegou o que é preciso é agir e exercer o direito em acção popular. Não é tempo de complexos esquerdistas, é tempo de combater demagogias sociais impostas vilmente!
Viva Portugal! Viva Oeiras! Viva o Oeiras Local!

António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade.
20 de Novembro de 2007 17:13

OS PUTOS...

terça-feira, 20 de novembro de 2007

correio recebido

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recebido por e-mail:

VERGONHA NACIONAL!l!!!!divulguem!!!!!ajam!!!!

Espalhem esta mensagem para as pessoas saberem a verdade.
APESAR de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado.

A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.

A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.

A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro.
Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.

Triplicar o salário. Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.

A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco.

Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate em Moçambique já depois do 25 de Abril (????????), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.

Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.


pergunta o Oeiras Local:
— Até quando vamos continuar, impávidos e serenos a permitir este descalabro?!...
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O correio dos leitores

Caros amigos do Oeiras Local

Recebi recentemente um convite da CMO para assistir ao lançamento de um livro da investigadora Dr.ª Alexandra de Carvalho Antunes, que se realizará no próximo Domingo, dia 25 de Novembro, pelas 16 HORAS, no Palácio dos Anjos, em Algés.


O Veraneio da Família Anjos

Diário de Maria Leonor Anjos (1885-1887)


Nota: Recomendo este evento a todos e, em particular, aos que se interessam pela memória desta zona ribeirinha, em particular de Algés, visto que esta família habitou o palácio dos Anjos numa época em que o veraneio era prática corrente da aristocracia e burguesia do séc XIX. Certamente estaremos em presença de um fresco muito interessante da segunda metade do período oitocentista português.

Fernando Lopes


O correio dos leitores

Caros amigos

A propósito do "VIII Encontro de História Local de Oeiras" a decorrer no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras de 21 a 24 de Novembro, já anunciado neste Blog, e na sequência dos pequenos contributos que tenho enviado, anexo agora umas fotos acompanhadas de um pequeno texto sobre património local e casas saloias, com referências bibliográfias para os mais interessados, a fim de serem publicadas, caso entendam.

Seria interessante ouvir os visitantes do blog sobre esta temática, que não anda longe das questões da ruralidade que ainda existem em nós e no espaço que nos rodeia, mesmo que nos julguemos imunes, quando falamos de lugares e povoações como Leceia (vide notícia recente neste Blog), de hortas (Idem), agora de casas saloias ou até de sistemas antigos de captação de água de que o nosso Concelho é rico.

As imagem reportam-se a duas habitações de típica arquitectura saloia (a), torreadas, de quatro águas, com telhado de meia cana, beiral duplo e sanqueado. O próprio muro que sustenta a vereda e o quintal anexo, apresenta uma estrutura característica. A primeira casa, com floreira, foi recentemente rebocada com cimento. Porém, a segunda apresenta na sua nudez de pedra e cal uma das tipologias mais características.

Estas casas situam-se na muito antiga povoação da Terrugem (de Cima), Freguesia de Paço de Arcos. A observação atenta, ainda nos remete para memórias passadas no Concelho agrícola que foi Oeiras até não há muito tempo. É bem possível que por ali tenha andado, menino, aquele que seria depois D. Frei Bartolomeu dos Mártires, ilustre figura do século XVI português (b).

A segunda casa, ainda recuperável, está degradada e é pena. Mesmo numa povoação aparentemente descaracterizada merecia melhor sorte.

A circunstância do núcleo antigo da Terrugem não constar no actual Plano de Salvaguarda da CMO, não deve ser razão suficiente para não ser considerada a urgente protecção do património "humilde" que ainda subsiste no Concelho.

Tem a Câmara de Oeiras desenvolvido uma política de aquisição e defesa de Quintas e Casas Apalaçadas- notável certamente. Porém, e aqueles que construíram os palácios e neles serviram - onde e como habitavam? E aqueles que ciclicamente cumpriam o calendário agrícola, fazendo produzir as terras de pão e de vinho - onde viviam e como viviam? E aqueles que produziam a carne, a lã e o queijo - como e por onde apascentavam ou transumavam com os seus rebanhos e pernoitavam? E aqueles que nos vales e ribeiras construíram açudes, edificaram sistemas de minas e aquedutos capazes de conduzir a água que abastecia, até há bem pouco, palácios, lugares, quintas e hortas - como eram?

Certamente que temos doutas obras publicadas que de tudo isso nos informam. Mas precisamos, enquanto é tempo, de preservar a memória sensitiva do mundo rural edificado e paisagístico, que já fomos em Oeiras, e reforçar o sentido crítico e atento sobre tudo o que nos rodeia - em particular na defesa da recuperação e conservação do Património identitário dos oeirenses

Sempre ao vosso dispôr.

Nota: Depois de ter escrito este texto tive o prazer de ouvir da boca do 1.º autarca do Concelho, em Nova Oeiras, que foi possível este ano aumentar a produção de vinho de Carcavelos na Quinta de Cima do Marquês de Pombal, agora gerida pela CMO. Que este exemplo de conservacionismo rural sai para fora da tapada e frutifique, é o nosso desejo.

Fernando Lopes

(a) A este tipo de habitação se referem:
MÁRIO MOUTINHO, A Arquitectura Popular Portuguesa, Editorial Estampa, Lisboa, 1995.
JOÃO PEDRO CABRAL e GUILHERME CARDOSO, em Actas do VI Encontro de História Local do Concelho de Oeiras , História Espaço e Património Rural, A Casa e o Viver Saloio no Território de Oeiras, Edição da CMO, 2005
JOSE MANUEL FERNANDES, Arquitectura Vernácula da Região Saloia, ICLP, Ministério da Educação, 1991
(b) Referem-se a este assunto:
ROGÉRIO DE OLIVEIRA GONÇALVES, Terrugem - Terra e Gente de Paço de Arcos. Edição da CMO, 1995
JAIME CASIMIRO, em artigo recentemente publicado no Jornal de Oeiras de 31.07.2007
JORGE MIRANDA, Frei Bartolomeu dos Mártires, O Beato da Terrugem (Artigo no Jornal da Região)


Ao serviço do cidadão

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recebido por e-mail:

Ao serviço do cidadão.
Mais serviço público...
Cidadão contra-ataca!
É bom começarmos mesmo a atacar.
Leiam estas três preciosas dicas sobre como lidar com as agressões de Telemarketing, que constituem para todos nós uma praga quase diária.

1ª - Um método que realmente funciona:
Ao receber uma chamada de Telemarketing a oferecer um produto ou um serviço, diga apenas, com toda a cortesia : 'Por favor, aguarde um momento...'.

Dito isto, deixe o telefone sobre a mesa e vá fazer outras tarefas (em vez de simplesmente desligar o telefone de imediato). Isso vai fazer com que cada chamada de Telemarketing para o seu telefone tenha uma duração longuíssima, ultrapassando em muito os limites impostos ao indivíduo que lhe ligou. Reponha o telefone na posição de repouso apenas quando tiver a certeza de que desligaram. Não tenha dúvida de que esta é uma lição de custo elevado para os intrusos.

2ª - Já alguma vez lhe sucedeu atender o telefone e parecer que não há ninguém do outro lado? Fique a saber que esta é uma técnica de Telemarketing executada por um sistema computorizado, o qual estabelece a ligação e regista a hora em que a pessoa atendeu o telefone. Esta técnica é utilizada por alguns serviços de marketing para determinar a melhor hora do dia em que uma pessoa dos serviços poderá ligar-lhe.

Neste caso, ao receber este tipo de ligação, não desligue. pressione imediatamente a tecla '#' do aparelho, seis ou sete vezes seguidas e em sequência rápida. Normalmente, este procedimento confunde o computador que marcou o seu número, obrigando-o a registar o seu número como inválido, eliminando-o assim da base de dados.

3ª -Todos os meses recebemos publicidade indesejada inserida nas contas de telefone, luz, água, cartões de crédito, etc. Muitas vezes essa propaganda vem acompanhada de um envelope-resposta, que não precisa selar, pois tem o selo RSF (resposta sem franquia).

Insira nesses envelopes pré-pagos a publicidade recebida e coloque-a no correio, endereçada de volta a essas companhias. Caso queira preservar a sua privacidade, antes de inserir a publicidade no envelope remova todo e qualquer item que possa identificá-lo. Este é um método que funciona excelentemente para ofertas de cartões, empréstimos, e outro material não solicitado. Portanto, não atire fora esses envelopes pré-pagos! Ao devolvê-los com a propaganda recebida, está a fazer com que as referidas empresas paguem duas vezes pela publicidade enviada.
Se quiser acrescentar um requinte de malvadez, aproveite para inserir anúncios da pizzaria do seu bairro, da lavandaria, da florista, do canalizador, do oculista, da costureira, do talho, do dentista ou de qualquer outra actividade comercial local do mesmo género que esteja mais à mão.
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ANDO A "PASSAR-ME" COM A NETCABO!

----- Original Message -----
From: Isabel Magalhães
To: TV Cabo - Servico de Apoio ao Cliente
Sent: Monday, November 19, 2007 3:29 PM
Subject: Re: Fw: Not read: Not read: Anomalias verificadas na conta dee-mail - [Nº Email Original:1-156CMMF]

Exma. Sra Fatima Leitão;

Eu gostaria - sinceramente - que alguem lesse os e-mails que envio e me desse uma resposta cabal, i.e. porque motivo APAGAM SEM LER os e-mails que envio à netcabo e tb porque razão pago 35 euros mais uns quantos cêntimos - o que equivale ao serviço MEGA PLUS 12MB - e recebo APENAS 8MB. Parece-me - ÓBVIO - que a senhora desconhece o serviço que é suposta fazer pois no site que me indica não há resposta a nenhuma das minhas perguntas.

Quanto à reclamação - desde há dois meses - sobre a avaria na conta de e-mail, queira notar que já fui contactada telefonicamente por dois técnicos: o primeiro não percebeu qual seria a avaria, - verificou apenas que a conta estava utilizada a 15% da capacidade logo não havia razão para devolver os e-mails com indicação de caixa cheia.
O segundo técnico, Sr Daniel Nascimento, era mais conhecedor das funções que presta aos clientes e descobriu que a conta estava a funcionar apenas com 14MB. Fui efectuando uns testes por indicação do dito técnico e foi reposta a capacidade de 1024MB. Se posteriormente essa capacidade diminui é porque há avaria e não serei eu a solucioná-la. A empresa continua a ter pessoal técnico para esse efeito, não é? Por isso, minha cara senhora, aguardo que me contactem RAPIDAMENTE para resolvermos o assunto.

Ainda um ponto a que já aludi 'n' vezes com esta mesma referência: O nº preferencial é o meu nº fixo netcabo 30------- por motivos que me parecem óbvios e que se prendem com o facto de poder ser necessário efectuar testes na minha máquina e um telemóvel não ser garantia de estar em casa.

Espero que desta vez mereça da parte desses serviços a deferência de lerem o meu e-mail na totalidade.

Fico a aguardar uma rápida resposta que não seja 'CHAPA 3'.

Saudações
Isabel Magalhães
(uma cliente cada vez menos satisfeita)


----- Original Message -----
From: "TV Cabo - Servico de Apoio ao Cliente" <cliente@netcabo.pt>
To: <isabelmagalhaes@netcabo.pt>
Sent: Monday, November 19, 2007 3:00 PM
Subject: RE: Fw: Not read: Not read: Anomalias verificadas na conta dee-mail - [Nº Email Original:1-156CMMF]


Estimado Cliente,

Na sequência do seu contacto, que desde já agradecemos, informamos que poderá obter informação detalhada relativamente à questão colocada acedendo ao link http://www.tvcabo.pt/Clientes/FaqsInternet.aspx?CatgCode=XzU451403 clicando na opção "Como gerir o espaço na minha conta de E-mail?"

O contacto telefónico preferencial que consta nos nossos registos é 91------- Caso o mesmo tenha sofrido alteração, reenvie-nos este e-mail com o seu nº de contacto preferencial.

Ficamos à sua inteira disposição para qualquer esclarecimento adicional, através do nosso Serviço de Apoio ao Cliente pelo e-mail cliente@netcabo.pt.

Poderá, em alternativa, contactar-nos via telefone para:

707 299 499 - Informações gerais e Facturação
707 266 466 - Apoio técnico TV Cabo
707 288 488 - Apoio técnico NetCabo
808 200 400 - Informações comerciais


Agradecemos a sua preferência e apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

Serviço de Apoio ao Cliente

Joana Semião

FATIMA LEITAO


[Nº Email Original:1-156CMMF]-----
Mensagem Original-----
Enviado: 18-11-2007 21:10:19
Para: "TV Cabo - Servico de Apoio ao Cliente" <cliente@netcabo.pt>
Assunto: Fw: Not read: Not read: Anomalias verificadas na conta dee-mail - [Nº Email Original:1-156CMMF]


Exmos. Srs;

Gostaria de lhes perguntar porque razão as mensagens que vos são enviadas acabam apagadas sem ser lidas. Também quero frisar achar muito estranho que tratem assim as reclamações dos clientes.

Continuo a aguardar a resolução dos problemas reportados:


1- uma cx de e-mail usada apenas a 15% e que devolve o correio com informação de cx cheia;

2- e o facto de receber apenas 8MB quando pago o equivalente ao serviço Mega plus (12MB).

A aguardar a rápida resolução.

Saudações.
Isabel Magalhães

Original Message -----
From: "Suporte Clientes Netcabo" cliente@netcabo.pt
To: "isabelmagalhaes" isabelmagalhaes@netcabo.pt
Sent: Thursday, November 15, 2007 5:59 PM
Subject: Not read: Not read: Anomalias verificadas na conta de e-mail - [Nº Email Original:1-156CMMF]
Your message To: TV Cabo - Servico de Apoio ao Cliente
Cc: Subject: Fw: Not read: Anomalias verificadas na conta de e-mail - [NºEmail Original:1-156CMMF]
Sent: Thu, 15 Nov 2007 17:42:25 -0000 was deleted without being read on Thu, 15 Nov 2007 17:58:38 -0000


NOTA - Foram seis os e-mails de reclamação que enviei com pedido de aviso de leitura e indicação de 'prioridade alta' e todos eles vieram devolvidos com a informação "foi apagado sem ser lido"


Ao e-mail enviado hoje recebi apenas um aviso automático de entrega mas nenhuma resposta ou justificação para o facto de os vários e-mails terem sido sucessivamente apagados sem serem lidos.

----- Original Message -----
From: "Suporte Clientes Netcabo" <cliente@netcabo.pt>
To: "isabelmagalhaes" <isabelmagalhaes@netcabo.pt>
Sent: Monday, November 19, 2007 3:30 PM
Subject: Read: Fw: Not read: Not read: Anomalias verificadas na conta de e-mail - [Nº Email Original:1-156CMMF]
Your message To: TV Cabo - Servico de Apoio ao Cliente Cc: Subject: Re: Fw: Not read: Not read: Anomalias verificadas na contadee-mail - [Nº Email Original:1-156CMMF] Sent: Mon, 19 Nov 2007 15:29:07 -0000 was read on Mon, 19 Nov 2007 15:30:25 -0000