Um ponto de encontro. Um espaço de cultura. Um local onde falamos do concelho de Oeiras, de Portugal e do Mundo.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
denúncia
Comentário recebido hoje num post no nosso blog OLHARAPO DE OEIRAS:
Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "nem carne nem peixe...":
Grande Post,
Já comecei a divulgá-lo. Infelimente não me posso identificar, pois o que as pessoas não sabem cá fora, é que dentro da câmara de oeiras existe censura, represálias, etc... Afinal, não são só subornos e ladrões, existe tambem toda uma máfia controlada por Isaltino
É triste, mas compreensível, que aumentem cada vez mais as denúncias de represálias e perseguições a funcionários, no interior da Câmara Municipal de Oeiras.
É também muito triste que as mesmas sejam feitas à surdina, num país que se auto-elogia, dizendo de si ser garante dos Direitos, Liberdades e Garantias.
nota: "Não há fumo sem fogo"...
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recuperação paisagística em Nova Oeiras
Muitas vezes o Oeiras Local tem falado de Nova Oeiras, por ser um excelente exemplo do que Oeiras poderia ser no plano urbano e paisagístico.
Recentemente, p.ex., o assunto foi abordado AQUI.
Hoje vimos trazer uma outra abordagem, a da manutenção, reconstrução e recuperação dos espaços, na medida em que estes se degradam com o tempo, a intempérie e o uso e exigem uma atenção permanente.
Fazemos isso exibindo 3 fotografias com datas diferentes e que mostram o 'coração' da urbanização, em concreto o Centro Cívico e Comercial, que se encontrava muito degradado e que tem vindo a ser alvo de recuperação:
Seja como for, muito nos apraz constatar esta preocupação com o espaço e o bem estar dos nossos munícipes.
Aquele jardim está a ficar bastante agradável e aprazível, para usufruto dos moradores ou de quem ali tiver que se deslocar (para ir aos CTT, p.ex.)
imagens: © josé antónio / comunicação visual - CLIQUE PARA AMPLIAR
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ELES ESTÃO DOIDOS!
A MEIA DÚZIA DE LAVRADORES que comercializam directamente os seus produtos e que sobreviveram aos centros comerciais ou às grandes superfícies vai agora ser eliminada sumariamente. Os proprietários de restaurantes caseiros que sobram, e vivem no mesmo prédio em que trabalham, preparam-se, depois da chegada da "fast food", para fechar portas e mudar de vida. Os cozinheiros que faziam a domicílio pratos e "petiscos", a fim de os vender no café ao lado e que resistiram a toneladas de batatas fritas e de gordura reciclada, podem rezar as últimas orações. Todos os que cozinhavam em casa e forneciam diariamente, aos cafés e restaurantes do bairro, sopas, doces, compotas, rissóis e croquetes, podem sonhar com outros negócios. Os artesãos que comercializam produtos confeccionados à sua maneira vão ser liquidados.
A SOLUÇÃO FINAL vem aí. Com a lei, as políticas, as polícias, os inspectores, os fiscais, a imprensa e a televisão. Ninguém, deste velho mundo, sobrará. Quem não quer funcionar como uma empresa, quem não usa os computadores tão generosamente distribuídos pelo país, quem não aceita as receitas harmonizadas, quem recusa fornecer-se de produtos e matérias-primas industriais e quem não quer ser igual a toda a gente está condenado. Estes exércitos de liquidação são poderosíssimos: têm Estado-maior em Bruxelas e regulam-se pelas directivas europeias elaboradas pelos mais qualificados cientistas do mundo; organizam-se no governo nacional, sob tutela carismática do Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho; e agem através do pessoal da ASAE, a organização mais falada e odiada do país, mas certamente a mais amada pelas multinacionais da gordura, pelo cartel da ração e pelos impérios do açúcar. EM FRENTE À FACULDADE onde dou aulas, há dois ou três cafés onde os estudantes, nos intervalos, bebem uns copos, conversam, namoram e jogam às cartas ou ao dominó. Acabou! É proibido jogar!
Nas esplanadas, a partir de Janeiro, é proibido beber café em chávenas de louça, ou vinho, águas, refrigerantes e cerveja em copos de vidro. Tem de ser em copos de plástico.
Vender, nas praias ou nas romarias, bolas de Berlim ou pastéis de nata que não sejam industriais e embalados? Proibido.
Embrulhar castanhas assadas em papel de jornal? Proibido.
Trazer da terra, na estação, cerejas e morangos? Proibido.
Usar, na mesa do restaurante, um galheteiro para o azeite e o vinagre é proibido. Tem de ser garrafas especialmente preparadas.
Ir a casa buscar duas folhas de alface, um prato de sopa e umas fatias de fiambre para servir uma refeição ligeira a um cliente apressado? Proibido.
Vender bolos, empadas, rissóis, merendas e croquetes caseiros é proibido. Só industriais.
É proibido ter pão congelado para uma emergência: só em arcas especiais e com fornos de descongelação especiais, aliás caríssimos.
AS REGRAS, cujo não cumprimento leva a multas pesadas e ao encerramento do estabelecimento, são tantas que centenas de páginas não chegam para as descrever.
Nas prateleiras, diante das garrafas de Coca-Cola e de vinho tinto tem de haver etiquetas a dizer Coca-Cola e vinho tinto.
Não pode haver cruzamento de circuitos e de géneros: não se pode cortar cebola na mesma mesa em que se fazem tostas mistas.
Cada vez que se corta uma fatia de fiambre ou de queijo para uma sanduíche, tem de se colar uma etiqueta e inscrever a data e a hora dessa operação.
Não se pode guardar pão para, ao fim de vários dias, fazer torradas ou açorda.
Aproveitar outras sobras para confeccionar rissóis ou croquetes? Proibido.
Flores naturais nas mesas ou no balcão? Proibido. Têm de ser de plástico, papel ou tecido.
Torneiras de abrir e fechar à mão, como sempre se fizeram? Proibido. As torneiras nas cozinhas devem ser de abrir ao pé, ao cotovelo ou com célula fotoeléctrica.
As temperaturas do ambiente, no café, têm de ser medidas duas vezes por dia e devidamente registadas.
As temperaturas dos frigoríficos e das arcas têm de ser medidas três vezes por dia, registadas em folhas especiais e assinadas pelo funcionário certificado.
Usar colheres de pau para cozinhar, tratar da sopa ou dos fritos? Proibido. Tem de ser de plástico ou de aço.
Cortar tomate, couve, batata e outros legumes? Sim, pode ser. Desde que seja com facas de cores diferentes, em locais apropriados das mesas e das bancas, tendo o cuidado de fazer sempre uma etiqueta com a data e a hora do corte.
O dono do restaurante vai de vez em quando abastecer-se aos mercados e leva o seu próprio carro para transportar uns queijos, uns pacotes de leite e uns ovos? Proibido. Tem de ser em carros refrigerados.
TUDO ISTO, como é evidente, para nosso bem. Para proteger a nossa saúde. Para modernizar a economia. Para apostar no futuro. Para estarmos na linha da frente. E não tenhamos dúvidas: um dia destes, as brigadas vêm, com estas regras, fiscalizar e ordenar as nossas casas. Para nosso bem, pois claro.
artistas de Oeiras
A ANA FREIRE mora em Oeiras, dedica-se ao Design e à Ilustração, usa Mac, tem um excelente traço, digo eu que GOSTO MUITO do seu trabalho e acho que... Temos ARTISTA !
O blog encontra-se AQUI e merece uma visita.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2007
O correio dos leitores
Como nem sempre os mails sobre estes temas são para apoiar estas instituições, há que informar sobre casos que envergonham a classe humana, não por abandonarem animais, mas sim por aqueles que supostamente deviam ajudar os animais os maltratarem!!
Esta reportagem está no jornal “Meia Hora” de hoje.
Podem ler a reportagem na página 7.
Cumps.
R C
UNIÃO ZOÓFILA
POR: SÍLVIA MAIA
Agência Lusa
No canil da União Zoófila há animais que sofrem maus-tratos. Entre denúncias de bichos pontapeados e sovados, um cão foi morto com um ferro e outro terá sido esquartejado.
Há quem fale em “campo de concentração”. A associação garante que os bichos são bem tratados.
A Lusa viu fotografias de um rafeiro esfaqueado e um relatório de autópsia que revela actos de agressão a uma pitt bull. Falou com voluntários e sócios que relataram casos de maus-tratos e negligência. Alguns pediram anonimato por temerem represálias. Muitos foram expulsos.
Todos falam em “caça às bruxas”: “Quem questiona ou fala tem um processo disciplinar. Por isso é que estas histórias não saem da zoófila.”É o lado negro de uma associação criada há mais de 50 anos para defender os animais.
Cadáver. Em Julho de 2006 deu entrada no serviço de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina Veterinária o cadáver de uma pitt bull da União Zoófila (UZ). A necrópsia realizada à “Arlequim” revelou que tinha morrido por lhe terem “perfurado o recto” com um “objecto contundente”. A cadela foi vítima de traumatismo violento, atingindo em especial a região lombar, que terá levado a hemorragia interna”. Já este Verão, a 30 de Junho, um rafeiro foi encontrado esquartejado na box. O “Mico” morreria horas depois. Fernanda Moleiro, uma psiquiatra que ocupa parte das instalações da UZ com os animais que recolhe da rua, ficou “chocada com o cenário”. “Quando cheguei, o ‘Mico’ ainda estava vivo. Saí do canil com ele nos braços, mas chegou sem vida à veterinária”, recorda Fernanda, exibindo as fotos que “provam maus-tratos humanos”. A psiquiatra confrontou a direcção, mas não teve resposta. Questionada pela Lusa, a presidente da UZ, Luísa Barroso, disse desconhecer a situação. Quanto à história da “Arlequim”, Luísa Barroso afirmou que o caso está a ser investigado pela PJ.
Assembleia. Preocupado com outros casos de violência, um grupo de sócios exigiu uma Assembleia-Geral. Em Outubro, uma sala do Hotel Berna foi palco de uma acesa troca de acusações que se prolongou noite dentro, visando sobretudo um veterinário da associação. Na reunião, um ex-elemento da direcção acusou o veterinário de ter recusado ver de imediato um animal atropelado.
TOP SECRET
O Oeiras Local recebeu há pouco de um agente infiltrado no INIMIGO PÚBLICO, agente anónimo como mandam as regras da secretíssima secreta, este documento classificado como "TOP SECRET - For Your Eyes Only", com pedido expresso de publicação urgente:
terça-feira, 27 de novembro de 2007
"Europa Entrevista"
Esta semana com Henrique Barros, Coordenador Nacional para a Infecção VIH/Sida
EUROPA ENTREVISTA
4ª FEIRA, 28 DE NOVEMBRO - 19H05
SÁBADO, 1 DE DEZEMBRO - 18H05 (redifusão)
Na semana em que se assinala mais um Dia Mundial de Luta contra a Sida (1 de Dezembro), o Europa Entrevista convida Henrique Barros, Coordenador Nacional para a Infecção VIH/Sida, para saber o que falta fazer para evitar a epidemia, e como pode um seropositivo ter uma vida tão normal como a de qualquer outra pessoa com uma doença crónica.
Europa Entrevista : uma edição de Mónica Peixoto.
Emissão também disponível online em www.radioeuropa.fm ou através da powerbox da TV Cabo
Hotelaria e turismo querem espaços livres de fumo
Tabaco
Hotelaria e turismo querem espaços livres de fumo (JN)
A Unihsnor-Portugal, associação nacional que representa o sector de hotelaria, restauração e turismo, aconselhou, ontem, numa sessão de esclarecimento, no Porto, os seus associados a optar pela total proibição de fumar nos seus estabelecimentos. »»»
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
O correio dos leitores
Cumprimentos
M. A.
Saudações associativas.
Porreiro, duas vezes...
domingo, 25 de novembro de 2007
O correio dos leitores
Isabel;
Ao assistir às Jornadas do Património lembrei-me de uns escritos meus que foram publicados no Jornal Público, depois de uns amigos me arrastarem até Carnaxide para me inteirarem das suas preocupações. Claro que não são profundos, foram feitos apenas para alertar.
Um abraço
Clotilde
O MUNICÍPIO DE OEIRAS E AS SUAS QUINTAS
O Município de Oeiras tinha um importante espólio de quintas rurais, de veraneio e de recreio, com as suas grandes casas mais ou menos apalaçadas e demais anexos como celeiros, cocheiras, pavilhões condizentes com a sua finalidade, muitas delas anteriores ao século XVIII. Digo tinha porque, pouco a pouco, elas tem sido mortas ou muito mutiladas.
Respondendo à chamada de atenção de muita gentes, foram feitos uns planos de salvaguarda (que têm servido de pouca coisa), também uns comunicados “blás blás” sobre a necessidade de preservar a memória deste Município, enquanto uns tantos foram comprando uns bocados, permutando outros entre si e a Câmara, e, por exemplo, da Quinta Santo António em Algés só se vê a invasão do betão e até a sua linha de água desapareceu sem que ninguém tenha sido responsabilizado.
Da Quinta dos Aciprestes em Linda-a-Velha, salvou-se o Palácio e uns metritos de terrenos, pois o apetite e interesses levou a que o executivo camarário aprovasse o seu loteamento, apesar das muitas irregularidades que a Liga dos Amigos de Linda-a-Velha divulgou e continua a divulgar.
Agora no Público de 14 de Março o edital 141/2006 informa que há alteração no Plano de Pormenor da Quinta da Fonte em Carnaxide, e que se encontra para ser consultado pelos interessados. Talvez seja mesmo importante informarem-se das alterações para depois não haver surpresas.
Ainda resta, nesta zona, uma parte lindíssima de um muro com ameias e portões com torreões; lá dentro existe um dragoeiro. Trata-se da Casa Branca antiga propriedade de Tomaz Ribeiro, poeta, jornalista, historiador, advogado e político que está classificada como edifício de grande interesse. No jardim foram entretanto parcialmente destruídos os pequenos lagos e cascatas que o compunham.
À primeira vista parece ser difícil perceber-se bem o que se passa, mas a tal Casa Branca, parece estar abandonada, com janelas abertas... talvez caía ... e, então, já haverá razão para mais uma quinta passar a betão. E, de Carnaxide uma das primeiras freguesias do nosso País, talvez dentro em pouco só reste uma memória arquivada em alguma tese de doutoramento.
Tribuna do Leitor – Jornal Público de 11 de Abril de 2006
A CASA BRANCA EM CARNAXIDE
Da antiga da Quinta da Fonte resta uma área que se conserva ainda rústica, isto é sem construções de condomínios ou escritórios, apenas com a casa senhorial e seus anexos – a Casa Branca. Parte da terra livre é pertença do Município de Oeiras; o resto é de particulares.
Alguns atentos munícipes tentaram saber qual é a alteração do Plano de Pormenor anunciada pelo edital 141/2006 e deparam com muitas vicissitudes tanto quanto à localização da secção onde se consultava o processo como quanto à sua técnica organização que dificulta, bastante, a compreensão dos leigos.
Terão concluído bem da junção das várias informações obtidas e ouvidas? A Câmara irá permutar as suas leiras de terra com os proprietários da Casa Branca: eles irão betonizar (talvez até obter permissão para densificar o projecto e aumentar as cercias previstas), e a Câmara ficará com o edificado que seria para uma escola Básica ou, em última versão, para uma casa de chá - como está a ser moda aqui em Oeiras - talvez para fruição de um fim de tarde campestre.
Entretanto a Junta de Freguesia de Carnaxide acaba de tornar público que uma cópia do processo está à disposição dos interessados nas suas instalações.
Mas porquê mais construção; haverá falta de casas em Carnaxide? Porquê uma casa de chá? E não um lugar de Cultura, um espaço para a juventude ou de apoio aos seniores, nesta zona da antiga Carnaxide? Sim, porquê?
PRACANA'S
Mas afinal Sócrates, qual é a tua ocupação?
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Construção da Área Canina do Jardim das Tílias
Entre os que são a favor e os que são contra e os que não têm opinião, deixo algumas considerações sobre a localização do WC. Entendo eu, enquanto dona de cães - registados - mas não utilizadores do espaço em causa, que este tipo de serviço prestado pela CMO tem que ser localizado onde as pessoas levam os cães e este é, sem dúvida, um espaço com larga afluência canina em que muitos usam os relvados sem estarem munidos dos respectivos sacos.
Até 2005 havia no local dois dispensadores com sacos, um a sul, na entrada pela avenida D. Pedro V, e outro a poente próximo da Rua Bernardo Santareno. Com o vandalismo decorrente em que os sacos eram usados com terra e serviam de 'arma de arremesso' a horas em que os que trabalham já dormem, deixou a CMO de fazer o habitual abastecimento. Posteriormente até os dispensadores desapareceram.
O que se questiona, - sem saber o local exacto do WC canino - é se a aparente proximidade com o parque infantil não poderia ter sido evitada. Há, um pouco mais a poente, um outro espaço relvado, mais afastado dos prédios e da zona de baloiços, que talvez pudesse ter sido considerado.
Foto parcial da zona de jardim já existente, agora alargada com mais terra como se pode ver em primeiro plano.
O correio dos leitores
Um abraço
Clotilde Moreira, Algés
Nunca se reclamou tanto da falta de empregos e dos baixos salários. Os despedimentos são uma constante e a insegurança social está a criar uma sociedade amedrontada com o futuro. Diz-se, a meia voz, que tudo se rebaixa para conservar o emprego e interrogamo-nos onde se irão empregar os jovens.
O fecho de empresas são notícias diárias, muitos ordenados estão atrasados, as reformas ameaçadas e até o Estado está em cacos: nada nos garante que amanhã haja pão em nossa casa.
Será da conjuntura, da globalização mas muito também se deve à desumanização das decisões dos nossos governantes: sem politicas que tenha o cidadão como motor e principal alvo das contrapartidas, sem decisões que assegurem um rendimento mínimo seguro aos trabalhadores e lhes possibilite projectar-se no futuro e além do trabalho poder usufruir de uma vida com alguns sonhos não haverá sociedade saudável. O País, mais cedo ou mais tarde, estiolará.
Há dias, o Instituto Gama Pinto anunciava uma vaga para médico oftalmologista com o vencimento de menos de dois mil Euros e uma Câmara Municipal abria concurso para engenheiro electrotécnico com vencimento de Euros 1.307. Se compararmos com o vencimento anunciado no despacho 22237/2005-2ª série do Ministério da Justiça de Euros 3.254 para assessoria na manutenção de conteúdos da página oficial daquele ministério, com um assessor que foi ganhar Euros 10.000, com algumas nomeações na GALP e os vencimentos de uns tantos no Banco de Portugal e mais a reforma de um técnico superior de 1ª classe que acumula com outras remunerações e mais umas nomeações, reformas e acumulações que nos saltam nos jornais ou das publicações oficiais ficamos com a certeza que há uns que comem bolos todos os dias e muitos, muitos com pouco mais que um caldo. E uma grande parte da população deita-se todos os dias mesmo sem um caldo.
É mau de mais para ser verdade
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
porque Oeiras não acaba em Algés...
... e há mais mundo lá fora.
recebido via e-mail:
adaptação a video duma apresentação PowerPoint.
autor do pps desconhecido.
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Da caixa de comentários
Rui Freitas disse...
Amigos Isabel e Zé António,
De facto, uma "efeméride" destas apenas merece o nosso gozo...
O "sô-dr-eco-cidadão-honesto-e-cumpridor", a partir de hoje, não mais poderá ostentar nos seus "títulos" os de "honesto" e "cumpridor"... já para não falar da áurea de "civismo" que pretende demonstrar.
Eu explico: como pode um cidadão comentar favoravelmente o excelente "post" de Diogo Castro no "Oeiras Pública" e, de imediato, cometer um acto anti-cívico... retirando ou mandando retirar ou sendo conivente com a retirada de um sinal de trânsito?
Caíu a máscara, ao "sô-dr-eco-cidadão"!
No entanto, a GRAVIDADE do que descreve o dito cujo, pode levá-lo a ser acusado, julgado e eventualmente preso (ou, no mínimo, alvo de pesada coima...) pelo cometimento do CRIME DE DANO, previsto no Código Penal. Agravado, aliás, por o mesmo ter sido perpetrado "sobre coisa pública" ("sobre a coisa privada", a Lei é um pouco mais branda. Não me perguntem porquê, mas é!).
A atribuição e colocação de um sinal de trânsito (no caso, o de parqueamento de deficiente), é um ACTO ADMINISTRATIVO CAMARÁRIO, tomado após ponderação e análise das muitas vertentes e documentos legais que são tidos em conta para a decisão.
Como Autarca e ex-presidente de Junta, permito-me informar o "sô-dr-eco-cidadão" agora "desonesto" e "incumpridor" do seguinte: Não é por acaso que a Lei prevê que nem as próprias Juntas de Freguesia podem proceder à colocação de "novos" sinais de trânsito, mas apenas substituí-los, caso estejam danificados (por vandalismo, "velhice" ou acidente que os tenha destruído ou derrubado). E não o pode fazer, porque TODOS OS SINAIS DE TRÂNSITO estão cadastrados e são numerados, razão pela qual, muitas vezes, as companhias de seguros se baseiam na ausência ou inadequada colocação dos mesmos, para se furtarem a assumir responsabilidades...
Estou a lembrar-me de um local em Paço de Arcos, onde - na qualidade de presidente - pretendia que fosse colocado um sinal de "STOP", sendo que o mesmo só foi colocado, de facto, após análise e aprovação da Divisão de Trânsito.
Não, "Sô Bento", não é "por dá cá aquela palha" que se colocam ou retiram sinais de trânsito.
Desconheço a situação real que o "Sô" descreve e, até vou ao ponto de admitir que o cidadão que refere "não seja deficiente". Isso NÃO LHE DÁ O DIREITO (nem a ninguém mais do que a Edilidade) de o retirar "pela calada da noite".
Aquilo que o "sô-dr-eco-cidadão" cometeu, mandou cometer ou foi conivente, assemelha-se - perante a Lei (que o "Sô" tanto diz respeitar") -, por exemplo, ao crime de um "corte de estrada".
Sabia, "Sô Bento"?
Então, acautele-se...!
21 Novembro, 2007 23:32
O Correio dos leitores
Se a alma lhe não secou,
A tudo transfere a esperança
Que a humanidade frustrou:
E é capaz de amar as plantas,
De esperar nos animais,
De humanizar coisas brutas,
E ter criancices tais,
Tais e tantas!
Que será bom ter pudor
De as contar seja a quem for!
(Contributo da nossa leitora M.A.)
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
AUTO-RETRATO DO "CIDADÃO HONESTO" AO SERVIÇO DA COMUNIDADE
Vem também este tema e muito a propósito de um outro que se passou com um conhecido também de Oeiras - um cidadão honesto e que muito prezo - que nos contou um abuso cívico que ocorria - pois que já não ocorre - na sua zona de residência - que não interessa aqui mencionar - e que a todos nos deixou extremamente indignados e diria mesmo revoltados.
20 de Novembro de 2007 17:13
terça-feira, 20 de novembro de 2007
correio recebido
recebido por e-mail:
VERGONHA NACIONAL!l!!!!divulguem!!!!!ajam!!!!
Espalhem esta mensagem para as pessoas saberem a verdade.
APESAR de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado.
A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.
A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro.
Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.
Triplicar o salário. Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.
A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco.
Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate em Moçambique já depois do 25 de Abril (????????), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.
O correio dos leitores
Recebi recentemente um convite da CMO para assistir ao lançamento de um livro da investigadora Dr.ª Alexandra de Carvalho Antunes, que se realizará no próximo Domingo, dia 25 de Novembro, pelas 16 HORAS, no Palácio dos Anjos, em Algés.
O Veraneio da Família Anjos
Diário de Maria Leonor Anjos (1885-1887)
Nota: Recomendo este evento a todos e, em particular, aos que se interessam pela memória desta zona ribeirinha, em particular de Algés, visto que esta família habitou o palácio dos Anjos numa época em que o veraneio era prática corrente da aristocracia e burguesia do séc XIX. Certamente estaremos em presença de um fresco muito interessante da segunda metade do período oitocentista português.
Fernando Lopes
O correio dos leitores
A propósito do "VIII Encontro de História Local de Oeiras" a decorrer no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras de 21 a 24 de Novembro, já anunciado neste Blog, e na sequência dos pequenos contributos que tenho enviado, anexo agora umas fotos acompanhadas de um pequeno texto sobre património local e casas saloias, com referências bibliográfias para os mais interessados, a fim de serem publicadas, caso entendam.
Seria interessante ouvir os visitantes do blog sobre esta temática, que não anda longe das questões da ruralidade que ainda existem em nós e no espaço que nos rodeia, mesmo que nos julguemos imunes, quando falamos de lugares e povoações como Leceia (vide notícia recente neste Blog), de hortas (Idem), agora de casas saloias ou até de sistemas antigos de captação de água de que o nosso Concelho é rico.
As imagem reportam-se a duas habitações de típica arquitectura saloia (a), torreadas, de quatro águas, com telhado de meia cana, beiral duplo e sanqueado. O próprio muro que sustenta a vereda e o quintal anexo, apresenta uma estrutura característica. A primeira casa, com floreira, foi recentemente rebocada com cimento. Porém, a segunda apresenta na sua nudez de pedra e cal uma das tipologias mais características.
Estas casas situam-se na muito antiga povoação da Terrugem (de Cima), Freguesia de Paço de Arcos. A observação atenta, ainda nos remete para memórias passadas no Concelho agrícola que foi Oeiras até não há muito tempo. É bem possível que por ali tenha andado, menino, aquele que seria depois D. Frei Bartolomeu dos Mártires, ilustre figura do século XVI português (b).
A segunda casa, ainda recuperável, está degradada e é pena. Mesmo numa povoação aparentemente descaracterizada merecia melhor sorte.
A circunstância do núcleo antigo da Terrugem não constar no actual Plano de Salvaguarda da CMO, não deve ser razão suficiente para não ser considerada a urgente protecção do património "humilde" que ainda subsiste no Concelho.
Tem a Câmara de Oeiras desenvolvido uma política de aquisição e defesa de Quintas e Casas Apalaçadas- notável certamente. Porém, e aqueles que construíram os palácios e neles serviram - onde e como habitavam? E aqueles que ciclicamente cumpriam o calendário agrícola, fazendo produzir as terras de pão e de vinho - onde viviam e como viviam? E aqueles que produziam a carne, a lã e o queijo - como e por onde apascentavam ou transumavam com os seus rebanhos e pernoitavam? E aqueles que nos vales e ribeiras construíram açudes, edificaram sistemas de minas e aquedutos capazes de conduzir a água que abastecia, até há bem pouco, palácios, lugares, quintas e hortas - como eram?
Certamente que temos doutas obras publicadas que de tudo isso nos informam. Mas precisamos, enquanto é tempo, de preservar a memória sensitiva do mundo rural edificado e paisagístico, que já fomos em Oeiras, e reforçar o sentido crítico e atento sobre tudo o que nos rodeia - em particular na defesa da recuperação e conservação do Património identitário dos oeirenses
Sempre ao vosso dispôr.
Nota: Depois de ter escrito este texto tive o prazer de ouvir da boca do 1.º autarca do Concelho, em Nova Oeiras, que foi possível este ano aumentar a produção de vinho de Carcavelos na Quinta de Cima do Marquês de Pombal, agora gerida pela CMO. Que este exemplo de conservacionismo rural sai para fora da tapada e frutifique, é o nosso desejo.
Fernando Lopes
(a) A este tipo de habitação se referem:
MÁRIO MOUTINHO, A Arquitectura Popular Portuguesa, Editorial Estampa, Lisboa, 1995.
JOÃO PEDRO CABRAL e GUILHERME CARDOSO, em Actas do VI Encontro de História Local do Concelho de Oeiras , História Espaço e Património Rural, A Casa e o Viver Saloio no Território de Oeiras, Edição da CMO, 2005
JOSE MANUEL FERNANDES, Arquitectura Vernácula da Região Saloia, ICLP, Ministério da Educação, 1991
(b) Referem-se a este assunto:
ROGÉRIO DE OLIVEIRA GONÇALVES, Terrugem - Terra e Gente de Paço de Arcos. Edição da CMO, 1995
JAIME CASIMIRO, em artigo recentemente publicado no Jornal de Oeiras de 31.07.2007
JORGE MIRANDA, Frei Bartolomeu dos Mártires, O Beato da Terrugem (Artigo no Jornal da Região)
Ao serviço do cidadão
recebido por e-mail:
Ao serviço do cidadão.
Mais serviço público...
Cidadão contra-ataca!
É bom começarmos mesmo a atacar.
Leiam estas três preciosas dicas sobre como lidar com as agressões de Telemarketing, que constituem para todos nós uma praga quase diária.
1ª - Um método que realmente funciona:
Ao receber uma chamada de Telemarketing a oferecer um produto ou um serviço, diga apenas, com toda a cortesia : 'Por favor, aguarde um momento...'.
Dito isto, deixe o telefone sobre a mesa e vá fazer outras tarefas (em vez de simplesmente desligar o telefone de imediato). Isso vai fazer com que cada chamada de Telemarketing para o seu telefone tenha uma duração longuíssima, ultrapassando em muito os limites impostos ao indivíduo que lhe ligou. Reponha o telefone na posição de repouso apenas quando tiver a certeza de que desligaram. Não tenha dúvida de que esta é uma lição de custo elevado para os intrusos.
2ª - Já alguma vez lhe sucedeu atender o telefone e parecer que não há ninguém do outro lado? Fique a saber que esta é uma técnica de Telemarketing executada por um sistema computorizado, o qual estabelece a ligação e regista a hora em que a pessoa atendeu o telefone. Esta técnica é utilizada por alguns serviços de marketing para determinar a melhor hora do dia em que uma pessoa dos serviços poderá ligar-lhe.
Neste caso, ao receber este tipo de ligação, não desligue. pressione imediatamente a tecla '#' do aparelho, seis ou sete vezes seguidas e em sequência rápida. Normalmente, este procedimento confunde o computador que marcou o seu número, obrigando-o a registar o seu número como inválido, eliminando-o assim da base de dados.
3ª -Todos os meses recebemos publicidade indesejada inserida nas contas de telefone, luz, água, cartões de crédito, etc. Muitas vezes essa propaganda vem acompanhada de um envelope-resposta, que não precisa selar, pois tem o selo RSF (resposta sem franquia).
Insira nesses envelopes pré-pagos a publicidade recebida e coloque-a no correio, endereçada de volta a essas companhias. Caso queira preservar a sua privacidade, antes de inserir a publicidade no envelope remova todo e qualquer item que possa identificá-lo. Este é um método que funciona excelentemente para ofertas de cartões, empréstimos, e outro material não solicitado. Portanto, não atire fora esses envelopes pré-pagos! Ao devolvê-los com a propaganda recebida, está a fazer com que as referidas empresas paguem duas vezes pela publicidade enviada.
Se quiser acrescentar um requinte de malvadez, aproveite para inserir anúncios da pizzaria do seu bairro, da lavandaria, da florista, do canalizador, do oculista, da costureira, do talho, do dentista ou de qualquer outra actividade comercial local do mesmo género que esteja mais à mão.
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ANDO A "PASSAR-ME" COM A NETCABO!
From: Isabel Magalhães
To: TV Cabo - Servico de Apoio ao Cliente
Sent: Monday, November 19, 2007 3:29 PM
Subject: Re: Fw: Not read: Not read: Anomalias verificadas na conta dee-mail - [Nº Email Original:1-156CMMF]
Exma. Sra Fatima Leitão;
Eu gostaria - sinceramente - que alguem lesse os e-mails que envio e me desse uma resposta cabal, i.e. porque motivo APAGAM SEM LER os e-mails que envio à netcabo e tb porque razão pago 35 euros mais uns quantos cêntimos - o que equivale ao serviço MEGA PLUS 12MB - e recebo APENAS 8MB. Parece-me - ÓBVIO - que a senhora desconhece o serviço que é suposta fazer pois no site que me indica não há resposta a nenhuma das minhas perguntas.
Quanto à reclamação - desde há dois meses - sobre a avaria na conta de e-mail, queira notar que já fui contactada telefonicamente por dois técnicos: o primeiro não percebeu qual seria a avaria, - verificou apenas que a conta estava utilizada a 15% da capacidade logo não havia razão para devolver os e-mails com indicação de caixa cheia.
Ainda um ponto a que já aludi 'n' vezes com esta mesma referência: O nº preferencial é o meu nº fixo netcabo 30------- por motivos que me parecem óbvios e que se prendem com o facto de poder ser necessário efectuar testes na minha máquina e um telemóvel não ser garantia de estar em casa.
Espero que desta vez mereça da parte desses serviços a deferência de lerem o meu e-mail na totalidade.
Fico a aguardar uma rápida resposta que não seja 'CHAPA 3'.
Saudações
Isabel Magalhães
(uma cliente cada vez menos satisfeita)
----- Original Message -----
From: "TV Cabo - Servico de Apoio ao Cliente" <cliente@netcabo.pt>
To: <isabelmagalhaes@netcabo.pt>
Sent: Monday, November 19, 2007 3:00 PM
Subject: RE: Fw: Not read: Not read: Anomalias verificadas na conta dee-mail - [Nº Email Original:1-156CMMF]
Estimado Cliente,
Na sequência do seu contacto, que desde já agradecemos, informamos que poderá obter informação detalhada relativamente à questão colocada acedendo ao link http://www.tvcabo.pt/Clientes/FaqsInternet.aspx?CatgCode=XzU451403 clicando na opção "Como gerir o espaço na minha conta de E-mail?"
From: "Suporte Clientes Netcabo" <cliente@netcabo.pt>
To: "isabelmagalhaes" <isabelmagalhaes@netcabo.pt>
Sent: Monday, November 19, 2007 3:30 PM
Subject: Read: Fw: Not read: Not read: Anomalias verificadas na conta de e-mail - [Nº Email Original:1-156CMMF]
Your message To: TV Cabo - Servico de Apoio ao Cliente Cc: Subject: Re: Fw: Not read: Not read: Anomalias verificadas na contadee-mail - [Nº Email Original:1-156CMMF] Sent: Mon, 19 Nov 2007 15:29:07 -0000 was read on Mon, 19 Nov 2007 15:30:25 -0000