quinta-feira, 29 de novembro de 2007

recuperação paisagística em Nova Oeiras

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Muitas vezes o Oeiras Local tem falado de Nova Oeiras, por ser um excelente exemplo do que Oeiras poderia ser no plano urbano e paisagístico.
Recentemente, p.ex., o assunto foi abordado AQUI.

Hoje vimos trazer uma outra abordagem, a da manutenção, reconstrução e recuperação dos espaços, na medida em que estes se degradam com o tempo, a intempérie e o uso e exigem uma atenção permanente.

Fazemos isso exibindo 3 fotografias com datas diferentes e que mostram o 'coração' da urbanização, em concreto o Centro Cívico e Comercial, que se encontrava muito degradado e que tem vindo a ser alvo de recuperação:

14 de Dezembro de 2006
- as obras
tinham começado e o aspecto era desolador -


03 de Julho de 2007
- as coisas compunham-se, iam tomando forma -


28 de Novembro de 2007
- o estado actual, ainda não definitivo -


Desconhecemos se esta obra é da responsabilidade da J.F. de Oeiras e São Julião da Barra se da C.M.O., pois não vimos a licença de obra.
Seja como for, muito nos apraz constatar esta preocupação com o espaço e o bem estar dos nossos munícipes.
Aquele jardim está a ficar bastante agradável e aprazível, para usufruto dos moradores ou de quem ali tiver que se deslocar (para ir aos CTT, p.ex.)

imagens: © josé antónio / comunicação visual - CLIQUE PARA AMPLIAR
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7 comentários:

Carlos Sério disse...

Só que tem demorado...

Carlos Sério disse...

Só que tem demorado, valha-nos Deus!

Al Cardoso disse...

Quando comecei a ler a sua entrada ainda pensei que estavam a recuperar a Nova Oeiras, em Angola, era uma pequena povoacao que ficava entre Luanda e Dondo, e teve o seu inicio numa fundicao iniciada creio que em principios do seculo XX.
Mas ja vi que nao, a nostalgia dos meus anos vividos naquela linda terra, e fez me voltar trez decadas atraz!
Parabens no entanto a essas recuperacoes na nossa "Nova Oeiras"!

Um abraco azulinho.

Anónimo disse...

Caro José António,
Segundo informação que possuo, de um seminário a que assisti recentemente com um dos arquitectos responsáveis pelo projecto (José Manuel Fernandes), em 2000 o Município de Oeiras criou um "regulamento / classficação do bairro", para iniciar estudos, trabalhos e obras de recuperação, que se iniciaram em 2002.

"A participação dos seus habitantes, de forma organizada (associação de moradores), a criação de incentivos às recuperações (o Prémio Nova Oeiras, RENOV) e o espaço-gabinete municipal de apoio (GALNOV) completam esta iniciativa e processo.

As obras, de carácter público e privado, incluem o restauro de habitações (torres e blocos), de espaços públicos (o pátio do núcleo comercial) e de arquitectura de equipamentos (as galerias cobertas e o Centro Assistencial local)."

Quanto aos projectos em curso, prevê-se a "remodelação da perfilagem e do sistema viário circular da Alameda Conde de Oeiras, com proposta de recuperação das áreas verdes arborizadas e dotação de mais estacionamento (100 lugares); recuperação das áreas envolventes das Torres I e H (para 2008) e F e E (para os anos seguintes); e acompanhamento do lançamento das 'obras de curta duração' pela CMO, como modo de agilizar e efectivar a gestão e manutenção dos espaços".

(Ainda) há bons exemplos em Oeiras, felizmente.

Cumprimentos,
André Silva

Unknown disse...

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Caro Ruy,

Obrigado pela visita.

Pois, esse é um problema que se verifica um pouco por toda a parte e não só em Oeiras.

Todos nós gostaríamos que as obras, sejam quais forem, decorressem num ritmo mais acelerado (até para evitar as 'derrapagens' que penalizam o contribuinte.)

Esperemos pelo fim da obra, nem que seja para depois a vermos recomeçar, porque entretanto com o passar do tempo as coisas voltaram à estaca zero...

cumps,

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Unknown disse...

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Caro al cardoso,

Percebo essa nostalgia.
Não andei por paragens tão distantes, mas sinto coisa parecida relativamente a terras deste Portugal nas quais vivi quano criança - Vila Real (Trás-os-Montes) e Alcácer do Sal.

Talvez um dia o amigo nos queira dar aqui testemunho dessa Nova Oeiras de terras de África.
Confesso que fiquei curioso, em especial na vertente histórica.

Abraço

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Unknown disse...

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Caro André Silva,

Agradeço a participação e as preciosas informações que nos deixou no seu comentário.

O seu texto toca, na minha perspectiva, numa questão essencial. A das 'Associações de Moradores'.

Infelizmente, por razões que nós mais velhos conhecemos bem, elas ganharam uma conotação negativa.

A constituição de associações de moradores nos bairros pode desempenhar um papel importantíssimo no garante da qualidade de vida nesses bairros.
E não falo de serem instrumentos de 'pressão'... mas de serem espaços de debate através dos quais os moradores podem chegar a consensos sobre as necessidades e prioridades dos seus bairros, e estabelecerem com as juntas e as câmaras canais de comunicação e entendimento, no sentido de se garantir uma acção eficaz a todos os níveis.

Afinal, todos ouvimos os moradores queixarem-se disto e daquilo no 'café, de quando em vez lá aparece um que toma alguma iniciativa, necessariamente individual logo pouco profícua, mas organizarem-se e agirem em conjunto, isso é que era bem pensado.

Cumprimentos

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