Como nem sempre os mails sobre estes temas são para apoiar estas instituições, há que informar sobre casos que envergonham a classe humana, não por abandonarem animais, mas sim por aqueles que supostamente deviam ajudar os animais os maltratarem!!
Esta reportagem está no jornal “Meia Hora” de hoje.
Podem ler a reportagem na página 7.
Cumps.
R C
UNIÃO ZOÓFILA
Os bichos nesta associação, que devia cuidar deles, são pontapeados, sovados e até esfaqueados. A UZ desmente
POR: SÍLVIA MAIA
Agência Lusa
POR: SÍLVIA MAIA
Agência Lusa
No canil da União Zoófila há animais que sofrem maus-tratos. Entre denúncias de bichos pontapeados e sovados, um cão foi morto com um ferro e outro terá sido esquartejado.
Há quem fale em “campo de concentração”. A associação garante que os bichos são bem tratados.
A Lusa viu fotografias de um rafeiro esfaqueado e um relatório de autópsia que revela actos de agressão a uma pitt bull. Falou com voluntários e sócios que relataram casos de maus-tratos e negligência. Alguns pediram anonimato por temerem represálias. Muitos foram expulsos.
Todos falam em “caça às bruxas”: “Quem questiona ou fala tem um processo disciplinar. Por isso é que estas histórias não saem da zoófila.”É o lado negro de uma associação criada há mais de 50 anos para defender os animais.
Cadáver. Em Julho de 2006 deu entrada no serviço de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina Veterinária o cadáver de uma pitt bull da União Zoófila (UZ). A necrópsia realizada à “Arlequim” revelou que tinha morrido por lhe terem “perfurado o recto” com um “objecto contundente”. A cadela foi vítima de traumatismo violento, atingindo em especial a região lombar, que terá levado a hemorragia interna”. Já este Verão, a 30 de Junho, um rafeiro foi encontrado esquartejado na box. O “Mico” morreria horas depois. Fernanda Moleiro, uma psiquiatra que ocupa parte das instalações da UZ com os animais que recolhe da rua, ficou “chocada com o cenário”. “Quando cheguei, o ‘Mico’ ainda estava vivo. Saí do canil com ele nos braços, mas chegou sem vida à veterinária”, recorda Fernanda, exibindo as fotos que “provam maus-tratos humanos”. A psiquiatra confrontou a direcção, mas não teve resposta. Questionada pela Lusa, a presidente da UZ, Luísa Barroso, disse desconhecer a situação. Quanto à história da “Arlequim”, Luísa Barroso afirmou que o caso está a ser investigado pela PJ.
Assembleia. Preocupado com outros casos de violência, um grupo de sócios exigiu uma Assembleia-Geral. Em Outubro, uma sala do Hotel Berna foi palco de uma acesa troca de acusações que se prolongou noite dentro, visando sobretudo um veterinário da associação. Na reunião, um ex-elemento da direcção acusou o veterinário de ter recusado ver de imediato um animal atropelado.
3 comentários:
Infelizmente é o que assistimos neste pais Barbaro! Em que os politicos estão mais preocupados em roubar, do que em fazer algo pelos seus cidadãos, quanto mais pelos animais...
Aliás, nós em Oeiras temos o exemplo, tanto nos politicos a roubarem, como no canil, que há uns tempos até fez noticia nos jornais, pelos maus-tratos perpectuados aos pobres animais!
É por isso que Oeiras cá vez mais para trás!
Fui sócia da UZ desde 1970 até há uma meia dúzia de anos quando situações menos 'lineares' me obrigaram a deixar de comparticipar.
Ao não me ser acusada a recepção do pagamento que fazia das quotas assim como de alguns cheques com donativos contactei a UZ e, embora os respectivos valores tivessem sido retirados da m/conta não havia rasto deles na zoófila.
Pouco depois tornou-se do domínio público que havia alguém que mexia onde não devia.
Depois veio a Margarida Namora dirigir a UZ e o canil estava em franca recuperação. Visitei-o, sei de quem visitou e os resultados eram visiveis.
Não sabia que a direcção já está noutras mãos.
Pobres animais.
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Podiamos sugerir era que se colocassem nos canis da UZ certos polítiCUS da nossa praça...
Curiosa - ou talvez não... - a semelhança fonética da sigla UZ com a UZZI...
UZZI - quem não sabe o que é, veja aqui: aqui
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