segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Avaliadora avaliada






JN - 29-12-2008


Porque a realidade excede os meus dotes ficcionais, esta Ficha de Avaliação da Doutora Maria de Lurdes Rodrigues, Ministra da Educação, assenta nos critérios seguidos pelo seu Ministério incluindo, a terminologia usada na avaliação de docentes, o número de alíneas e a bitola de classificação.

Níveis de Pontuação: Mínimo 3, máximo 10.

A - Preparação e execução de actividades.

A - 1 Correcção científico-pedagógica e didáctica da planificação.

Classificação obtida - Nível 3

(Não efectuou as reformas previstas no Programa do Governo por falta de trabalho preparatório. As cenas de pugilato, luta greco-romana e intimidação por arma de fogo simulada nas áreas que lhe foram confiadas vão originar um aumento significativo da despesa pública com a contratação à Blackwater (por ajuste directo) de um mercenário israelita por cada sala de aula e dois nas salas dependentes da DREN).

A - 2 Adequação de estratégias.

Classificação obtida - Nível 3

(Não definiu linhas de rumo nem planos de acção que permitissem concretizar a missão delineada, usando como benchmarking nacional os parâmetros seguidos no sistema educativo da Faixa de Gaza.)

A - 3 Adaptação da planificação e das estratégias.

Classificação obtida - Nível 3

(Não obteve eficácia aferível em três anos de actividade, consumindo no processo a maior parcela de verba pública atribuída a um Ministério. Insistiu em manter o organograma dos seus serviços (em particular da DREN) inspirado no modelo das Tentações de Santo Antão de Jeronimus Bosh).

A - 4 Diversidade, adequação e correcção científico-pedagógica das metodologias e recursos utilizados.

Classificação obtida - Nível 3

(A observação empírica dos resultados é indiciária de um inadequado e/ou incorrecto aproveitamento de recursos disponibilizados em sucessivos Orçamentos de Estado em tal monta que fazem o BPP parecer uma operação rentável. Adicionalmente, o seu Ministério atingiu tal desordem que faz a Assembleia Geral do Benfica parecer um retiro de monges Cartuxos).

B - Realização de actividades.

Classificação obtida - Nível 3

(A avaliação conclui que à incapacidade da avaliada na "promoção de clima favorável" se junta a insuficiência de valências de conhecimentos gerais essenciais, como o atesta a confusão que fez a 23 de Junho de 2005 pp. em entrevista televisionada, falhando na distinção entre "República" e "Governo da República". Isto deu novas dimensões ao Estatuto da Autonomia dos Açores e inspirou o Chefe do Estado a crescentes afrontas à vontade do Parlamento com graves e desgastantes consequências para o executivo.

Nas secções C e D da Ficha de Avaliação do Ministério da Educação, nos quatro subgrupos, a avaliada obteve oito classificações de Nível 3, pelo que, feita a média aritmética dos dezasseis parâmetros cotados lhe é atribuída a classificação geral de Insuficiente. Recomenda-se que sejam propostas à Doutora Maria de Lurdes Rodrigues as seguintes opções: integrar o quadro de mobilidade especial até colocação em Baucau; frequentar um curso das Novas Oportunidades e/ou filiar-se no Movimento Esperança Portugal; aceitar o 12º lugar na lista de espera para o próximo Conselho de Administração da FLAD; frequentar o curso de formação do INA - Limites da Autonomia Regional; ser animadora de As Tardes de Maria de Lurdes na RTP África; integrar a quota ainda disponível para antigos executivos socialistas na Mota Engil, Iberdrola ou BCP

6 comentários:

Tiazoca de Oeiras disse...

Está soberbo.

Isabel Magalhães disse...

Tiazoca;

Também acho que está excelente, embora não esteja acessível a alguns leitores, o que não quer dizer que defenda a teoria do 'nivelar por baixo'...

Anónimo disse...

A opinão dum "passadista" confesso.
mantem desde há muito, uma visão limitada da realidade à sua volta.
Com aquela idade, os vícios e o encosto a quem lhe paga os salários, não dão para mais.
No "seu "programa informativo" procura, sempre, justificar-se perante a orientação política de que lhe paga a "mesada".
Deixou desde há muito de ser jornalista, para ser a voz do dono

Anónimo disse...

A naftalina e o mofo aqui bem expressos.


Aliás, no Jornal da Noite da Sic, há dias em que o conservadorismo nostálgico se apodera do corpo e alma deste "jornalista".


Pode ser que ainda haja quem goste deste tipo de "comentador-jornalista" da velha guarda, traumatizado, sabe-se lá, porquê.


Os seus comentários cheiram a comida requentada do século passado.


Quando os seus convidados não chegam onde quer, no sentido do interesse das suas respostas, explana a faculdade e a facilidade que tem em mostrar o embaraço na dicção das palavras e no mastigar das perguntas. O Padre Milicias deu-lhe a volta um dia destes. O semblante embasbacado do "jornalista" foi prova provada de que não tinha conseguido que o padre tivesse mandado a ministra para o Inferno.


O conservadorismo na sua melhor forma. O ataque ao Governo, um trauma, que não pode ser de infância. Nada que não se pudesse tratar com uma boa dose de "cha´".


Um dia destes, quando um aluno der um traque numa aula, aqui Del-Presidente. A ministra é a responsável por tão nefasto e mal cheiroso acto.


Puna-se a Ministra.


Tem que haver limites para este tipo de "conversa da treta", para esta demagogia barata.

in "Parque dos Poetas"

Isabel Magalhães disse...

Há quem continue a insistir no 'duplo padrão'... a 'visão' não lhe chega para mais...!

Anónimo disse...

Olha, o «sabe-se lá, porquê» deu à costa e vem anónimo. Faltam-lhe «guts» para assumir a identidade.

É d'homem!