Continuam a existir muitas reclamações referentes aos horários, aos percursos, à falta de transportes no Município de Oeiras.
A Câmara diz, com frequência, que a responsabilidade é da Administração Central, concretamente, do Instituto da Mobilidade dos Transportes Terrestres e que a Autarquia apenas pode sensibilizar a transportadora existente – VIMECA – para as reclamações que recebe.
Porém se a Autarquia – apesar do número de casas vazias – continua a promover, a aprovar e a apadrinhar a construção de urbanizações e imóveis em zonas cada vez mais alargadas – veja-se os “bairros sociais” para onde são empurradas tantas famílias – deve promover e assegurar as necessárias ligações.
Conforme é obrigatório para aprovação das novas construções, conhecer as redes de água, esgotos e luz, também devia tornar-se obrigatório assegurar uma correcta rede de transportes, pois, muitas vezes, a distância destes aglomerados e a falta de transportes transforma-se numa barreira à aceitação de ocupações
A Autarquia anulou alguns ensaios de transportes locais (bastante utilizados) substituindo por um Combus que, de hora a hora, passa praticamente vazio prometendo (sempre promessas) que estão a estudar melhorias (?). E, se neste Natal, como prenda, houvesse um verdadeiro empenhamento da Autarquia em assegurar uma rede de transportes necessária a uma fácil mobilidade?
Maria Clotilde Moreira / Algés
Texto publicado no Jornal de Oeiras no Correio do leitor em 23/12/2008
2 comentários:
Clotilde;
Fora a hora da manhã cedo que não vejo o Combus, ao longo do dia vejo-o várias vezes nos dois sentidos e o número de passageiros é diminuto... um, dois, quando quatro já é uma multidão.
Um dia destes vou fazer a viagem de ida e volta a uma das freguesias vizinhas e depois faço um artigo.
Pergunte à Autarquia e espere sentada pela resposta.
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