PONTOS DE VISTA
O momentoso problema da qualidade do ar esteve em equação no dia 20 de Novembro, na Universidade Atlântica, em Barcarena, com a realização do fórum “Que Ar Respiramos na Cidade?”. A iniciativa partiu da Oeinerge – Agência Municipal de Energia e Ambiente, em parceria com aquele estabelecimento de ensino e a autarquia, e reuniu gestores, técnicos e investigadores com competências na área do ambiente.
No decurso dos trabalhos foi apresentada a “Carta da Qualidade do Ar de Oeiras”, onde se escalpeliza a situação e se identifica a natureza e localização dos problemas.
A abordagem do tema em causa reveste-se de grande importância no presente. Da qualidade do ar depende, em grande parte, o equilíbrio ecológico e, consequentemente, a qualidade de vida das populações. Diz, portanto, a todos nós, assim como exige o concurso de todos.
Apesar do interesse que o tema motiva em nós, não nos foi possível estar presente, por razões de ordem profissional. Mas acompanhámos o acontecimento através da comunicação social
No concelho de Oeiras, o maior responsável pela poluição atmosférica é, sem qualquer dúvida, o intenso tráfego rodoviário. É sobretudo ao longo das grandes vias de penetração, como a estrada marginal e a auto-estrada, que se registam os maiores índices de poluição. Mas longitudinalmente, abre-se também uma larga zona de oscilante e desigual intensidade. E isto apesar da situação privilegiada do território em relação ao estuário do Tejo e aos frequentes ventos que o “lavam”.
Segundo lemos, em conclusão, “é considerado bom o ar em Oeiras”.
Mas já se aferiu a qualidade do ar, mesmo no interior, como em Barcarena, na Rua Felner Duarte, especialmente nas horas de ponta? Este é apenas um local, entre outros, aqui apontado a título de exemplo.
Sem a redução da pressão rodoviária, o problema não terá solução. E esta passa pelo incremento (com a contrapartida da eficiência e frequência) dos transportes públicos e a interdição ao trânsito (pelo menos num sentido) de algumas vias de comunicação (como a citada Rua Felner Duarte).
Jorge Miranda
jorge.o.miranda@gmail.com
No decurso dos trabalhos foi apresentada a “Carta da Qualidade do Ar de Oeiras”, onde se escalpeliza a situação e se identifica a natureza e localização dos problemas.
A abordagem do tema em causa reveste-se de grande importância no presente. Da qualidade do ar depende, em grande parte, o equilíbrio ecológico e, consequentemente, a qualidade de vida das populações. Diz, portanto, a todos nós, assim como exige o concurso de todos.
Apesar do interesse que o tema motiva em nós, não nos foi possível estar presente, por razões de ordem profissional. Mas acompanhámos o acontecimento através da comunicação social
No concelho de Oeiras, o maior responsável pela poluição atmosférica é, sem qualquer dúvida, o intenso tráfego rodoviário. É sobretudo ao longo das grandes vias de penetração, como a estrada marginal e a auto-estrada, que se registam os maiores índices de poluição. Mas longitudinalmente, abre-se também uma larga zona de oscilante e desigual intensidade. E isto apesar da situação privilegiada do território em relação ao estuário do Tejo e aos frequentes ventos que o “lavam”.
Segundo lemos, em conclusão, “é considerado bom o ar em Oeiras”.
Mas já se aferiu a qualidade do ar, mesmo no interior, como em Barcarena, na Rua Felner Duarte, especialmente nas horas de ponta? Este é apenas um local, entre outros, aqui apontado a título de exemplo.
Sem a redução da pressão rodoviária, o problema não terá solução. E esta passa pelo incremento (com a contrapartida da eficiência e frequência) dos transportes públicos e a interdição ao trânsito (pelo menos num sentido) de algumas vias de comunicação (como a citada Rua Felner Duarte).
Jorge Miranda
jorge.o.miranda@gmail.com
Com os nossos agradecimentos ao Autor do artigo, ao Jornal da Costa do Sol e à revista municipal Oeiras Actual pelo uso da foto.
5 comentários:
Pois estamos. LOL
Ora não podia estar mais de acordo com o autor. É isso mesmo e não ha volta a dar-lhe.
"incremento (com a contrapartida da eficiência e frequência) dos transportes públicos."
Nem mais. Mas o problema é dar a volta à VIMECA, pôr a Alta Autoridade Metropolitana de Transportes a funcionar e, por fim, convencer a CMO que isto não vai lá apenas com o tal transporte que agora não me lembro
Qualquer pebleu de Barcarena, conhece essa realidade, basta comparar a qualidade de vida que ali existia há 50 anos, e hoje não tem, nem na Rua Felner Duarte, nem na Rua General Sinel de Cordes.
Tudo isso por desgraça do modelo urbano, imposto pelo isaltinismo nos últimso 23 anos.
Se me permitirem pergunto como era nesse lapso de 27 anos, entre o «há 50 anos» e os «últimos 23 anos» porque eu conheço mal essa freguesia.
Caro Leitor;
Esero que alguém de Barcarena responda à sua pergunta.
IM
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