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domingo, 31 de agosto de 2008
sábado, 30 de agosto de 2008
1 de Setembro – último dia da discussão pública do projecto de loteamento da Fundição de Oeiras
para Isabel Magalhães
data 30 de Agosto de 2008 23:18
assunto 1 de Setembro – último dia da discussão pública do projecto de loteamento da Fundição de Oeiras
Cara Isabel,
Venho pedir-lhe o favor de publicar a informação do adiamento do fim da discussão pública do projecto de loteamento da Fundição de Oeiras para segunda-feira dia 1 de Setembro de 2008 inclusive.
À semelhança do que aconteceu com várias pessoas que contactaram pela primeira vez com a notícia deste projecto de loteamento ao regressarem de férias durante a semana que agora acaba, o mesmo acontecerá certamente com muitas outras quando chegarem de férias este fim-de-semana.
Assim, quem não tenha tido até agora oportunidade de o fazer pode, portanto, consultar o processo 67/2007 até à próxima segunda-feira, no edifício principal da Câmara Municipal de Oeiras entre as 08:30 e as 17:30.
De facto, continua a ser muito importante consultar o processo nas instalações da CMO e deixar, no livro existente para o efeito, uma opinião forte sobre este projecto e as consequências negativas que tem para a população local bem como aí colocar questões directas à CMO sobre o mesmo.
Mais uma vez, muito obrigado,
Morador NO
http://fundicaodeoeiraseseutermo.blogspot.com/
COISAS DE ALGÉS XVII
Uma História, lembranças e fantasia
Quando comecei a ter atenção a esta Terra, a Praça estava velha e abandonada e, já não sei quando, foi deitada abaixo. Mas lembro-me de se falar que iam fazer um grande, grande prédio coisa para mais de vinte andares. Logo muitos mostravam estranheza que isso fosse possível pois, diziam que a ribeira que por ali passava tal não permitia. E dissertavam sobre leitos de cheia, fundações, ribeiras tapadas indevidamente. Eles falavam e eu ia ouvindo e aprendendo.
Outros rematavam que dado o avanço da engenharia tudo era possível e o dono de tal terreno era quem mandava naquilo que era seu. Depois do 25 de Abril, lembro que alguns estavam contentes pois já havia outro projecto só para 17 andares; entretanto foi estacionamento e depois fizeram um passeio à volta, deram nome à rotunda. Mais tarde as conversas confirmavam o perigo da implantação de um prédio em cima da ribeira e começou a falar-se, também, do viaduto, da ligação por cima da linha do comboio e que o tal terreno estava desvalorizado. E o viaduto foi feito.
Ultimamente lá esteve o terreno abandonado, cheio de carros e lixo com uma rede à volta. Parece que tentaram levar o dono a dar-lhe um ar mais aprazível dado tratar-se de uma entrada não só de Algés, mas de todo o Município. Até parece que foi redigido um “protocolo” pela Câmara: mas nada, o abandono continuou.
Porém, parece que já encontraram uma solução: não entrando no terreno que é particular, mas na linha periférica envolvente que é área pública, foi colocada uma rede metálica que irá ser rematada com “muro” de plantas e – parece – com cartazes.
Vamos lá a ter esperança e fazer votos para que aquele sítio fique mais atraente; depois informo para virem cá ver.
Apenas uma pergunta: mesmo sendo terreno privado, mesmo não conseguindo fazer um grande negócio para que estava perspectivado, o particular não devia ter a obrigação de manter o terreno limpo e aprazível? Esta pergunta estende-se a todos os terrenos, prédios etc. que estão abandonados.
Mais uma para o álbum ...
Les Uns et les Autres
Alteração - Diálogos em Noites de Verão
PROF. JOSÉ MECO
Caros:
Segundo um email da Espaço e Memória por nós recebido, há uma alteração nas Palestras dos Diálogos em Noites de Verão que, recordamos, estão a ter lugar às segundas-feiras pelas 21h30 na esplanada da Casa das Queijadas, em Oeiras.
Citamos:
(...) Por imperativos pessoais, a comunicação da próxima 2ª feira, A Pandemia da Pneumónica de 1918/1919, a apresentar pelo Dr. Luís Silva, não será realizada, em sua substituição será apresentado, pelo Prof. José Meco, uma comunicação sobre A Quinta de Nossa Senhora da Conceição de Barcarena.
Sem mais de momento, contamos com a Vossa prezada presença
(...)
.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
São ou não são ridículos?
Petição pela criação de um passeio pedonal de Queluz até Queluz de Baixo
Hoje privilegia-se os caminhos rodoviários em detrimento dos caminhos pedonais e várias pessoas colocam a sua vida em risco ao fazer um percurso a pé dentro de estradas com má visibilidade e de três vias para ir de Queluz-de-baixo a Queluz.
A petição solicita às Câmaras Municipais de Sintra e de Oeiras a construção de um passeio pedonal que faça a ligação entre Queluz e Queluz de Baixo.
O percurso deverá ser em redor do Parque Felício Loureiro onde já está feito o caminho. Várias pessoas fazem aquele percurso.
Através desta petição pedimos portanto à Câmara a construção do passeio com as devidas condições de luminosidade e se possível com ciclovia, de forma a que pessoas que vivem em Queluz-de-Baixo possam utilizar a CP utilizando a bicicleta.
http://www.gopetition.com/online/17098.html
Tirem a venda da justiça
Mário Crespo
O infinito disparate do tribunal de Loures de tratar da mesma maneira o militar da GNR que tentava deter um grupo de assaltantes e os próprios assaltantes ilustra o maior problema de Portugal nesta fase da sua vida democrática.
Se juízes e procuradores em Loures não conseguem distinguir entre crime e ordem mantendo as suas decisões num limbo palavroso de incoerências politicamente correctas e medos de existir, nada nos defende da desordem. A disléxica significância actual do estatuto de 'arguido' que permite na mesma penada dar rótulos idênticos a criminosos e agentes da ordem pública é um absurdo em qualquer norma civilizada.
Esta justiça, ou ausência dela, faz de Portugal um país perigoso para se viver em 2008. O militar da GNR chamado para restabelecer a ordem e o 'pai' foragido da prisão que levou o filho num assalto não podem ser tratados da mesma maneira por uma justiça que meramente cumpre rituais de burocracia. A cegueira da crise na justiça está a originar que a mensagem pública que surge destas decisões agudize a sensação de insegurança e fragilize a capacidade do Estado de manter a ordem pública.
Chegou a altura de retirar a venda da justiça em Portugal para ela ver para onde está a levar o país, aplicada como tem sido num sinistro cocktail de sabores do PREC, heranças do totalitarismo, inseguranças políticas, ambiguidades e ignorâncias cobertas por mantos diáfanos de academia-faz-de-conta.
Nesta rapsódia de dissonâncias que é a interpretação apriorística e receosa de normas mal definidas, mantém-se sem conclusão o julgamento da Casa Pia que nestes anos todos perdeu qualquer hipótese de juízo sério. Não se consegue entregar Esmeralda a quem lhe garanta a infância normal a que tem direito porque Esmeralda teve o azar de nascer num país onde o Direito não é normal. Caímos no ridículo internacional com a instrução desastrada e provinciana do caso McCann onde tudo falhou. Da letra da lei, à sua interpretação, à sua aplicação. E agora em Loures diz-se ao país que é a mesma coisa tentar manter a ordem em condições extremas e levar um filho num assalto depois de se ter fugido da prisão. É tudo arguido com a mesma medida de coação.
O que a Judicatura e a Procuradoria de Loures mostraram ao País não foi que a justiça é cega. Foi a cegueira da justiça em Portugal. Disseram que é a mesma coisa ser-se um cidadão militar agente da lei e um foragido apanhado em flagrante, armado com calibres letais e disfarçado com identidades falseadas.
A continuar assim teremos que bramir armas em público como os mais fundamentalistas intérpretes da Constituição americana dizem que podem. E temos que ir dormir a condomínios privados porque a cidade e as zonas rurais estão a saque dos grupos que nomadizam armados à espera de uma aberta, e nós teremos que nos defender.
Precisamos de procuradores capazes, juízes justos e de um ministro da Justiça que consiga administrar os meios do Estado. Obviamente não os temos no actual quadro do funcionalismo público. Por favor subcontratem. Estrangeiros mesmo, que os há muito bons, porque a coisa aqui está preta.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
uma visita à Fundição de Oeiras
Muito se tem falado ultimamente da Fundição de Oeiras, nomeadamente aqui no Oeiras Local, devido à polémica em torno da demolição daquele vetusto complexo industrial, importante memória histórica do passado recente de Oeiras, e do loteamento dos correspondentes terrenos para um projecto de urbanização. Há muita gente que conhece bem a Fundição de Oeiras. Em especial aqueles que por lá passaram como trabalhadores. Outras pessoas há que apenas a conhecem por fora ou do que ouviram contar ou leram a respeito dela, e em função disto a imaginam por dentro.
Para todos os que nunca entraram na Fundição de Oeiras, que verdadeiramente não a conhecem, e que provavelmente nunca lá entrarão dadas as notícias que vêm a público, construímos um álbum fotográfico, baseado numa Visita Guiada promovida pela Espaço e Memória - Associação Cultural de Oeiras, realizada em 15 de Setembro de 2007.
FUNDIÇÃO DE OEIRAS - 15 SET 2007 |
Com Arte e Histórias
Contabandistas de Estórias
no
Com Arte e Histórias
Espectáculo volante de contos que alimenta a surpresa e convida o público a escutar, ver e sentir as histórias legendadas pelos quadros.
Esta sexta-feira à noite!!! (29 de Agosto)
Pelas 21h30
CAMB - Centro de Arte Manuel de Brito
Palácio Anjos Alameda Hermano Patrone
1945-064 Algés
Tel: 214111400 Fax: 214111405
Página CMO: http://www.cm-oeiras.pt/
"QUE VIVA O ZECA" em Paço D'arcos
O grupo Musical Erva de Cheiro apresenta na próxima 6ª feira, dia 29 de Agosto, a partir das 22 horas, nas festas do Senhor Jesus dos Navegantes, em Paço D'arcos - Oeiras, o espectáculo "QUE VIVA O ZECA" - uma homenagem ao cantor, poeta e cidadão José Afonso.
O espectáculo tem a duração de pouco mais de 90 minutos, sendo cantados 20 temas do cantautor, com arranjos deste grupo, ao mesmo tempo que são projectadas imagens que relembram alguns momentos da vida deste marcante músico.
Toda a informação em www.ervadecheiro.com
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Yes, we can in Oeiras !
Logo para começo de conversa define-se Oeiras como o Xangri-lá português.
Oeiras é zen... Oeiras é cheirosa, mimosa, fabulosa, incrível, singular... e só não vê quem é amblíope...
Ele será o Barraka português. Yes, we can in Oeiras!
Ocas Ocas de beijocas
COISAS DE ALGÉS XVI
CENTRO DE SAÚDE DE ALGÉS
Lembram-se do que eu escrevi e foi publicado no O.L. na sexta-feira 24 de Agosto de 2007?
Amanhã começa a ser demolido o barracão da Rua Manuel Arriaga onde irá, então, ser erguido o tal Centro de Saúde de Algés. Façam uma excursão e venham ver como vai ficar apertadinho.
O destino dado ao terreno da Av. dos Bombeiros/Largo Com. Augusto Madureira que alguns de nós achávamos mais adequado, foi para o tal parque de estacionamento Da Ribeira, inaugurado em 25 de Abril de 2008 conforme foram informados aqui em Coisas de Algés IV e que continua às moscas (o máximo de carros que teve foram 11), embora a envolvente esteja bonita e bem arranjada.
Temos de compreender que fazer um estacionamento é mais rápido do que um Centro de Saúde… e é giro que todas as terras tenham uma inauguração em certas alturas.
COISAS DE ALGÉS – XV - correcção
ALGÉS - TRÂNSITO
Rua Damião de Góis
Cometi um erro na informação sobre o trânsito na Rua Damião de Góis: NÃO HÁ ELÉCTRICOS.
Assim: há autocarros da carris a substituir o Eléctrico 15. Partem e chegam debaixo do viaduto. Asseguram o percurso Algés/ Belém/Algés, sendo o resto do percurso feito no eléctrico.
O autocarro 76 que liga Algés à Cruz-Quebrada parte e chega ao Jardim de Algés.
O resto dos transportes do Largo de Algés, segundo me disseram, não tem alterações.
Loteamento dos terrenos da Fundição de Oeiras
http://oeiraslocal.blogspot.com/2008/08/isaltino-morais-suspendeu-projecto-da.html
... E ainda a procissão vai no adro, como tenho repetidas vezes dito. Convém não desmobilizar agora, porque a suspensão é meramente técnica. A CMO comprou uma guerra com o exército, por estupidez e arrogância, ao considerar fora de prazo uma resposta. Como se sabe, para o exército (e outras entidades públicas) não há prazo (coisa completamente aberrante e anti-democrática, mas que neste caso dá jeito). Sucede que esta suspensão mais não é do que uma trégua para negociar. Ou seja, cortar dois ou três andares e dar umas contrapartidas.Interessante, também, será apurar quem são os consultores do BES e saber que papel tiveram na elaboração do Programa OEIRAS XXI.Interessante, ainda, será saber quem integra o capital social da INVESFUNDO que é a dona da urbanização projectada.Interessante, finalmente, será saber como vai ser justificado o índice de 1,84% para aquela zona e a razão porque se atribui interess turístico.Depois, e para acabar, convém desmontar a falácia camarária de que as contrapartidas da obra vão, finalmente, resolver o problema do Largo da Estação e do estacionamento envolvente. Sucede que essas obras são prioridade pública e já há muitos anos deviam estar resolvidas, sob pena de o Dr. Isaltino sair da Câmara com o epíteto de GRANDE ENTUPIDOR DE OEIRAS!
As HIDRÂNGEAS do Largo Com. Augusto Madureira - Algés
A envolvente do tal parqueamento deste Largo está bonita e quase todos os dias tem muitos funcionários a cuidar das espécies plantadas. É bonito de ser ver.
Mas… Ladeando a entrada para o Banco Espírito Santo existe há anos canteiros de hidrângeas secas e abandonadas – planta da fam. das Hidrangeáceas, cultivada nos jardins pela beleza das suas flores e também conhecidas por hidranja e hortênsia – diz o dicionário da Porto Editora.
Pois é: dum lado fartura (e muito bem); do lado das hortênsias secura total. Há anos que reclamo. Também neste largo em frente do nº 4, a plantação de “malmequeres” estiola de sede.
E neste largo há um lado com relva que está bonito e verdinho.
Com os meus respeitosos cumprimentos,
Maria Clotilde Moreira
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Site meter, semana de 18 a 24 de Agosto 08
Oeiras Local
-- Site Summary ---
Visits
Total ....................... 66,547
Average per Day ................ 178
Average Visit Length .......... 3:30
This Week .................... 1,244
Page Views
Total ....................... 96,123
Average per Day ................ 325
Average per Visit .............. 1.8
This Week .................... 2,272
BOPE, o Rio de Janeiro e Lisboa
Para compreender Lisboa e Portugal...!?
Será este o nosso único caminho!?
O video original está AQUI.
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Quem parte e reparte...
consumidores
Preço da água vai subir
TSF - Hoje às 06:54
O preço da água vai subir para fazer frente aos custos do serviço. Os investimentos de expansão e modernização das infra-estruturas de água e resíduos em Portugal vão ser em parte pagos pelo consumidor, avança esta segunda-feira o Jornal de Negócios. (...)
domingo, 24 de agosto de 2008
Segurança
Quando ouvi que num assalto a uma carrinha de valores se utilizaram explosivos ... fiquei a pensar. Desde logo, que os políticos em especial o sr. Sousa, estão muito calados. Estes senhores não sabem o que querem e como.
Estes senhores deixaram que áreas fundamentais que o Estado devia assegurar com competência, como a Justiça, Segurança, Educação, por exemplo, se tenham degradado à conta de uma visão economicista do serviço público.
Vou dar uma exemplo singelo. A iluminação urbana. Quantas ruas nós passamos e estão literalmente às escuras. As lâmpadas fundiram-se e demoram meses ou anos a serem substituídas; os candeeiros públicos são escolhidos em função de um gosto estético e não em função do cumprimento de uma necessidade - Iluminar.
Vá digam lá que isso pertence à autarquia. Pois pertence. Mas tanto os autarcas como o poder central não percebem que a segurança começa na proximidade com o cidadão.
É pequeno o exemplo, propositadamente mas... a segurança faz-se também de gestos pequeninos.
E faz-se com o exercício da minha cidadania isto é, obrigá-los a estar ao serviço do cidadão, exigindo a definição de prioridades desde as mais pequeninas às mais complexas. E não me venham dizer que não tenho capacidade para escolher o mais competente para a função.
Eu não abdico da minha cidadania.
MUSEU NACIONAL DO AZULEJO
ou no blog dos Amigos do MNAZ
sábado, 23 de agosto de 2008
Loteamento dos terrenos da Fundição de Oeiras
23.08.2008, José António Cerejo
A Câmara de Oeiras decidiu suspender a tramitação do processo de loteamento dos terrenos da antiga Fundição de Oeiras, em consequência do parecer desfavorável emitido pelo Exército no mês passado.
Em resposta a perguntas do PÚBLICO, o gabinete de comunicação da autarquia informou ontem, por escrito, que "a Câmara Municipal de Oeiras acata a referida decisão [parecer do Exército] ficando o processo suspenso". A informação acrescenta que a a Câmara "só lamenta que o referido parecer não tenha sido emitido mais cedo, uma vez que se tal tivesse sucedido os trâmites do processo teriam sido já suspensos, obviando o período de discussão pública que se encontra em curso" e que prosseguirá, apesar da suspensão do processo, até dia 30.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Porto Salvo
Muito bom dia.
Sou morador há 30 anos em Porto Salvo. Gostaria de saber se alguns dos senhores que gerem o blog com o mesmo nome sabe o que é que está a ser construído à entrada de Porto Salvo junto ao Hotel.
Muito agradecido
Pedro Jorge de Oliveira Azenha
1TEN EN-MEC
COISAS DE ALGÉS - XV
A V I S O
ALGÉS - TRÂNSITO - Rua Damião de Góis
* A Rua Damião de Góis vai estar fechada ao trânsito automóvel desde 25 de Agosto até 31 de Outubro. Só terá eléctricos e transeuntes.
Serão buracos e mais buracos: vão remodelar o sistema de esgotos e, depois, alcatroar o respectivo piso.
Vai haver itinerário alternativo para os veículos, que passarão a circular pela Av. Combatentes G Guerra /Rua General Humberto Delgado/Av Humberto Melo Pereira (SW/NE) e Av Humberto Melo Pereira/Av Marginal até ao Aquário/Alameda Hermano Patrone (NE/SW).
Na Rua Gen. Humberto Delgado (Rua do Pingo Doce) vai haver condicionamento do estacionamento.
Vai ser a institucionalização confusão. Comecem a pensar em outras alternativas e, como Vossa amiga, lembro para se prepararem pois se isto acabar em 31/10/2008 será motivo para festejarmos.
** O piso que colocaram nos passeios da Rua Damião de Góis tem ar de sujo. Junto à Zinia está um cano a deitar água que parece que é de um ar condicionado; não se percebe porque ficou a pingar para o passeio.
Mesmo antes de entrar para a Av. dos Combatentes fizeram um passeio (?) no meio do asfalto que só tem dado confusões. Façam uma excursão e venham ver: uns entram para a Av. por ali; outros contornam o tal passeio e às vezes chiam os pneus. Parece que é para cargas e descargas!
Enfim… é a Vida!
As praias de Oeiras
22.08.2008, Joana Lança – Publico Local
Não são consideradas praias, mas os banhistas usam-nas como tal. O concelho de Oeiras promove a procura, o Ministério do Ambiente pede para não tomarem banho na zona
Apesar de não ser considerada praia pelos parâmetros da UE, as indicações são iguais às de qualquer outra praia
A Câmara Municipal de Oeiras recorda, em resposta por correio electrónico ao PÚBLICO, que a zona costeira, de Algés a Cascais, "é 'gerida' de forma partilhada pela APL, Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo, Polícia Marítima e Capitania de Lisboa". Como parece evidente pelo que consta na placa, não há uma clara sintonia nesta tutela dividida.
O Ministério do Ambiente já chegou a considerar as praias de Santo Amaro e a de Paço de Arcos um perigo para os banhistas devido à má qualidade das águas, responsabilizando a câmara presidida por Isaltino Morais por não ter resolvido focos de contaminação de águas e por promover a procura dessas zonas (ver PÚBLICO de 5.06.08).
A placa é clara: "É desaconselhada a prática balnear neste lugar". Mas, a julgar pelo número de pessoas que estão nesta manhã de Agosto na praia de Santo Amaro de Oeiras, o conselho serve de pouco. É um dia de semana e o areal está concorrido. Há crianças, os adultos, os seus pais, e até um grupo vindo de um infantário. Está muito calor e são poucos os que não tentam um mergulho.
E o aviso colocado na placa? O que faz com que os banhistas o ignorem, tomando banho nas águas? Muitos não sabem, outros preferem não saber e há os que ficam com dúvidas.
Maria Rosa, de 52 anos, e a filha Ana Rita, de 25, de Porto Salvo, estiveram na água, mas não deram por nada. Também Maria da Graça, ou Anabela Trindade, ou António Santos ou... Muitos simplesmente não vêem a placa, o que faz com que António Simões, de 67 anos, se queixe: "A tabuleta deveria estar bem destacada, no paredão". Vem de Barcarena, mas foge da água, pois já viu "flutuações" ou seja, dejectos no mar/rio, num sítio do qual se afasta sempre.
Outros banhistas, mesmo sabendo que a água pode não ser boa para banhos, decidem não alterar a sua opção. Consciente do risco, Graça Pereira, de 54 anos, é de Lisboa e vem para Santo Amaro desde os 16. "Fica mais em caminho e acho que tanto faz mal esta água como outra, até já vi algo a boiar por aqui...", confessa.
O fácil acesso é um dos argumentos usados por alguns dos banhistas, tal como António Santos, de 44 anos, que acaba de sair do mar e diz que "compensa vir aqui, pois é mais perto". Ou Anabela Trindade, de 43 anos, que escolhe esta praia para "fugir às filas infernais da Ponte 25 de Abril". Já Ana Cristina, de 34 anos, tem medo da poluição, mas continua a frequentar a praia. Aliás, diz, "todos têm um pouco de medo". E todos estão aqui. Até um grupo inserido na iniciativa camarária Praia Acessível, que promove o acesso de deficientes através de cadeira anfíbia e uma passadeira.
Depois, há os mais atentos que lêem a placa e ficam confusos. É o caso de Luís Miguel, de 38 anos, na de Paço de Arcos. É que o cartaz colocado pela Administração do Porto de Lisboa (APL), numa das entradas da praia, contém dados de três entidades. O alerta "Atenção" aos utentes diz: "Praia não designada à Comissão Europeia por isso classificada como 'Zona de Recreio e Lazer', cuja qualidade da água balnear se encontra em estudo". Abaixo mostra os resultados de análises da Direcção Regional da Saúde que classificam a água como aceitável e boa (apesar de a última análise datar de há três semanas). E termina com "Zona de Recreio e Lazer" e "É desaconselhada a prática balnear neste lugar", frases do Ministério do Ambiente.
Ninguém se entende
Nada que tenha passado despercebido ao proprietário de um dos bares de uma destas praias, que pediu anonimato: "A câmara e as outras entidades não se entendem. Nós fazemos a nossa parte e temos os assuntos burocráticos em ordem, mas parece haver sempre alguma confusão entre a Câmara de Oeiras e as outras entidades", revela.
A autarquia admite que nos últimos anos tem dotado a zona de infra-estruturas várias, contribuindo para uma maior afluência de pessoas. E, justifica, a prática balnear não é proibida, mas apenas desaconselhada. "Aliás", continua o e-mail do serviço de imprensa, "não há razões para isso, uma vez que os resultados das análises dão informação clara a todos os cidadãos que as queiram consultar". Mais: "Sendo esta zona de recreio e lazer frequentada diariamente por milhares de banhistas, as análises têm revelado que a qualidade da água não compromete a saúde e segurança dos frequentadores. Os resultados têm oscilado entre qualidade 'aceitável' e 'boa'". Isto deve-se, explica, "ao facto de serem fortemente influenciadas pelo rio Tejo (são águas de transição entre rio e mar) e pelas ribeiras". Também António Matos, da Administração Regional de Saúde, considera que "mesmo sem serem consideradas zonas balneares, estas zonas têm um número considerável de pessoas, logo são necessárias as análises". Estas têm sido, em geral, referentes a duas ou três semanas anteriores à data em que estão afixadas, o que, devido às oscilações referidas, acabam por deixar em dúvidas os banhistas.
A câmara frisa ainda que, no concelho, "a classificação de praia apenas foi atribuída à Torre, embora a procura por banhistas e os usos que têm sido dados aos restantes areais sejam notórios". Já Joaquim Calé, do Ministério do Ambiente, defende que Caxias, Paço de Arcos e Santo Amaro não obedecem aos parâmetros exigidos pela UE para serem praias.
http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=%2Fmain%2Easp%3Fc%3DA%26dt%3D20080822%26id%3D14153207
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
A Fundição de Oeiras e a CDU
recebido via email:
Fonte, citada pelo remetente: Boletim CDU-OEIRAS Julho 2008
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Nelson Évora é medalha de ouro.
21 de Agosto de 2008, 15:48
Nelson Évora é medalha de ouro. Venceu o triplo salto com a melhor marca desta época, obtida no quarto ensaio, onde fez 17.67m. Terminada a prova, Nelson Évora chorou de contentamento e agradeceu ao público e em especial ao seu treinador.
Phillips Idowu ficou em segundo lugar. O britânico fez 17.62m.
A medalha de bronze foi para Leevan Sands, das Bahamas (17,59).
No último ensiao Nelson Évora já tinha garantida a medalha de ouro. Em toda a competição, o atleta português queimou apenas um ensaio.
No primeiro salto, Nelson Évora fez 17.31 metros, no segundo 17.56, o terceiro não foi válido, no quarto fez a melhor marca, 17.67 e no sexto e último ensaio fez 17.24m
Antes do quarto ensaio Nelson Évora chegou a liderar a prova mas no terceiro salto o britânico Phillips Idowu passou para o primeiro lugar ao fazer 1.62, o seu melhor resultado esta época. No série seguinte, Nelson Évora regressou ao primeiro lugar e manteve a melhor marca até ao final da prova.
O recorde do Mundo no triplo salto é de 18.29. O feito é de Jonathan Edwards e foi conseguido em 1995
Ver: Perfil de Nelson Évora
Loteamento da Fundição de Oeiras
21.08.2008, José António Cerejo
A NATO tem instalações de alta segurança a poucas centenas de metros do local para onde estão previstos prédios de 25 pisos
O porta-voz do Comando Conjunto Aliado da NATO em Lisboa disse ontem que a organização "não foi ouvida" sobre o loteamento dos terrenos da antiga Fundição de Oeiras, que tem o apoio da Câmara local e prevê duas dezenas de edifícios com cerca de dez pisos e duas torres de 25.
Contactado pelo PÚBLICO, o Comando Conjunto, que tem as suas instalações nas proximidades da antiga fundição, informou que não foi solicitado qualquer parecer, mas o seu porta-voz escusou-se a esclarecer se tal diligência era obrigatória à luz do estatuto da NATO em Portugal. Um dos aspectos que têm sido mais criticados pelos adversários do projecto de loteamento agora em discussão pública é precisamente o do seu impacte negativo nas já difíceis condições de circulação automóvel na zona envolvente, na qual estão inseridos os acessos ao bunker da NATO.
Ao nível do Exército português, o projecto recebeu um parecer claramente desfavorável (ver PÚBLICO de 19/8), mas a autarquia parece disposta a entrar numa guerra jurídica com o Ministério da Defesa para viabilizar o empreendimento lançado pelo empresário José da Conceição Guilherme. A oposição do Exército, no entanto, prende-se não com as instalações da NATO, mas com a vizinhança do Quartel da Medrosa, onde funciona o seu Comando Operacional.
Contrariamente à proposta dos serviços camarários, que defenderam no mês passado a interposição de um recurso do chumbo do Exército junto do ministro da Defesa, o presidente da câmara, Isaltino Morais, não tomou até à data nenhuma iniciativa nesse sentido. Isso mesmo foi ontem afirmado pelo gabinete do ministro, que garantiu não ter entrado qualquer recurso sobre a matéria, sendo certo que o prazo legal para a sua apresentação terminou em meados de Julho.
A câmara limitou-se a transmitir ao Exército, em 22 de Julho, uma informação dos seus serviços em que se sustenta a invalidade do veto militar, por alegadamente ter sido emitido fora do prazo legal, e onde se sugere a interposição de um recurso hierárquico. Isaltino concordou com este parecer, mas não deu seguimento ao recurso. O Exército, por seu lado, entende que não existe qualquer violação do prazo para se pronunciar, salientando que, nestas situações, não está sujeito a limitações temporais.
Entre os argumentos da autarquia usados para contestar a oposição dos militares ao projecto avulta também a alegada inclusão do Quartel da Medrosa num anexo à recente Lei de Programação das Infra-Estruturas Militares onde se identificariam os prédios militares susceptíveis de desactivação e alienação. A Lei aprovada a 11 de Julho na Assembleia da República "não tem qualquer anexo onde conste informação sobre o Quartel da Medrosa ou qualquer outra infra-estrutura militar", assegurou ao PÚBLICO uma porta-voz do gabinete do ministro da Defesa.
Jornal PÚBLICO (Local) de 21/8, pág 16
Loteamento da Fundição de Oeiras
Loteamento da Fundição de Oeiras nas mãos dos militares
19.08.2008, José António Cerejo
A urbanização dos terrenos da antiga fábrica está a ser alvo de intensa contestação. O Ministério da Defesa está entre os seus adversários
A concretização do megaprojecto que a Câmara de Oeiras quer aprovar nos oito hectares da antiga Fundição de Oeiras depende, em grande parte, do desfecho do contencioso aberto entre o município e o Ministério da Defesa acerca da volumetria do empreendimento. Para lá da oposição dos militares, o pedido de loteamento, que se encontra em discussão pública até ao fim do mês, está a defrontar-se com uma invulgar oposição por parte de munícipes e movimentos de cidadãos (ver outro texto).
Consultado sobre o projecto em Fevereiro deste ano, o Ministério da Defesa - tal como a Refer e o Instituto da Água - não respondeu até ao fim de Maio. Nessa altura, o presidente da câmara, Isaltino Morais, invocou um preceito legal que faz equivaler a ausência de resposta no prazo de 20 dias a uma resposta favorável, e deu a sua aprovação de princípio ao processo, remetendo-o para discussão pública. A votação final pelo executivo camarário ficou assim a aguardar, apenas, pelo fim da consulta pública.
Mas a sete de Julho, cinco dias antes do termo do prazo inicial da discussão pública, a posição dos militares chegou a Oeiras sob a forma de um curto despacho do tenente-generalquartel-mestre general: "O Exército não dá parecer favorável." O parecer sobre o qual foi aposto o veto do quartel-mestre general explica que a antiga fundição se situa na zona de servidão militar do Quartel da Medrosa e que a construção de edifícios com mais de seis pisos (a maior parte dos previstos teria dez e dois deles 25 pisos) "pode vir a afectar significativamente as medidas de segurança indispensáveis às funções que competem ao Quartel da Medrosa".
O documento informa que a Câmara tem oito dias para recorrer do despacho para o ministro da Defesa e acrescenta que o projecto "pode vir a ser objecto de eventual autorização", se for redesenhado "de modo a ter um máximo de seis pisos".
Passados 15 dias, Isaltino Morais deu a conhecer ao Ministério da Defesa a estratégia da câmara. A informação remetida a 22 de Julho com a aprovação do autarca defende que, ao contrário do que diz o despacho do quartel-mestre general, "houve concordância" do Ministério da Defesa, na medida em que o parecer não foi recebido no prazo de 20 dias.
Ou seja, a câmara acha que a Defesa concordou com o projecto - apesar de o Exército dizer expressamente que "dá parecer desfavorável" - por não ter respondido em tempo. Não é este, porém, o entendimento do Exército, cujo porta-voz, o tenente-coronel Helder Perdigão, afirmou ao PÚBLICO, por escrito, que os diplomas legais aplicáveis "não prevêem qualquer prazo para as entidades militares proferirem decisão no âmbito do licenciamento de obras em áreas sujeitas a servidão militar".
A resposta da câmara ao Ministério da Defesa vai todavia mais longe: "Perante a previsão de alienação do imóvel em causa [Quartel da Medrosa], ainda que não tenha sido publicado o respectivo decreto-lei, questiona-se a pertinência do parecer emitido e restrições apontadas." Isto porque a 11 de Julho, portanto depois do chumbo do projecto, foi aprovada em São Bento a Lei de Programação de Infra-estruturas Militares, que aguarda promulgação presidencial, e que tem um anexo onde, segundo a câmara, e entre muitos outros, o Quartel da Medrosa consta como um imóvel futuramente alienável.
O estabelecimento militar em causa situa-se a poucas centenas de metros da antiga fundição, perto da Estação de Oeiras, e alberga desde 2000 o Comando Operacional do Exército. Do ponto de vista legal, o despacho do quartel-mestre general só pode ser revogado mediante uma decisão do ministro da Defesa, em sede de recurso hierárquico, ou através da sua impugnação judicial.
O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, terá de decidir se aceita torres de 25 pisos onde os militares só querem seis.
LOCAL LISBOA
19.08.2008
Teresa Zambujo quis reduzir a densidade
A elevada densidade de construção pretendida pelos promotores e apoiada por Isaltino Morais é um dos pomos de discórdia deste projecto. Prevê-se a edificação de cerca de 155.000m2 de habitação, comércio e serviços num total de 82.000m2 de terreno, o que corresponde a um índice de 1,84. De acordo com os críticos do projecto, este índice mais do que triplica os 0,48 previstos no Plano Director Municipal.
Os pareceres constantes do processo não permite vislumbrar o fundamento desta divergência, embora uma nota de rodapé de um deles refira, sem qualquer quantificação inteligível, que a existência de um hotel no empreendimento autoriza um índice superior ao de base.
O historial do processo, iniciado em 2002, antes de Isaltino ter deixado a câmara para ocupar transitoriamente o lugar de ministro do Ambiente, mostra, contudo, que os serviços camarários sempre admitiram um índice muito superior a 0,48, ao mesmo tempo que encaravam a sua redução para baixo de 1,5. Isso mesmo se depreende de um documento onde os serviços sintetizam uma reunião realizada em Dezembro de 2004 no gabinete de Teresa Zambujo, então presidente da câmara. "Relativamente ao potencial construtivo absoluto proposto, tendo por referência as anteriores recomendações da câmara ('... 1,5 sempre dependendo da qualidade do projecto'), podemos ser levados a concluir pela eventual necessidade de uma revisão do projecto em baixa", lê-se no memorando. Nessa altura, o dono dos terrenos era ainda o construtor civil José da Conceição Guilherme, o homem que, poucos anos antes, os tinha adquirido após o encerramento da fundição. Na reunião com Teresa Zambujo, efectuada quando Isaltino já se tinha demitido de ministro por causa das suspeitas de corrupção que o envolviam, esteve presente José Guilherme, bem como José Manuel de Sousa, presidente da empresa do Grupo Espírito Santo que gere o Invesfundo, o fundo de investimento fechado, com donos desconhecidos, que depois adquiriu os terrenos.
Com Isaltino de volta à câmara em 2005, o índice de construção não só não foi revisto em baixa como subiu para 1,84, sem invocação de especial qualidade arquitectónica. José Guilherme é um dos maiores e mais influentes construtores civis da região de Lisboa e foi alvo, em Outubro de 2004, de buscas por parte da Polícia Judiciária no quadro de investigações de suspeitas de corrupção em várias câmaras municipais. J.A.C.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
lugar aos poetas
recebido via email com pedido de publicação:
O Isaltino Morais que é tio,
Quer lotear a fundição de Oeiras.
No lugar do picadeiro do rio,
Um estacionamento cheio de poeiras.
No lugar do Beer Hunter que tem brio,
O acesso a uma rotunda sem beiras.
No lugar da fundição que serviu,
Doze torres em betão sem eiras.
E se foi para isso que os moradores,
Da Medrosa votaram no Isaltino,
Oh, poderoso autarca, que dás dores,
Livra-nos de ti, usa o tino,
Deixa a Medrosa aos eleitores,
Que votámos num qualquer cretino!
20/08/2008
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Projecto de Urbanização da Ex-Fundição de Oeiras
A área objecto de intervenção encontra-se definida no Plano Director Municipal de Oeiras como “área industrial”.
A reconversão desta área em consequência da desactivação da Fundição de Oeiras implica a necessidade de se proceder a uma alteração de usos. No entanto, esta operação deveria ter sido objecto de um Plano de Pormenor que procurasse uma articulação entre a realidade de uma antiga zona industrial com a sua envolvente, e nomeadamente com as áreas habitacionais já existentes, fixando cedências para equipamentos colectivos e zonas de espaços verdes.
O projecto agora em apreciação prevê, pelo contrário, um enorme aumento do índice de construção (1,84 cerca do triplo permitido no PDM para o Aglomerado Urbano em que se insere), permitindo ainda a construção em altura para níveis muito superiores aos existentes na envolvente. Se a envolvente apresenta cérceas não superiores a 6 pisos, o projecto prevê uma maioria de lotes com 10 pisos e ainda duas torres com 25 pisos, consubstanciando assim uma barreira e uma ruptura no continuum paisagístico e urbano.
À área de construção prevista encontra-se associado ainda um nível de ocupação extraordinariamente elevado para uma zona que conhece já hoje graves constrangimentos de circulação.
Com efeito, aos 466 fogos para habitação e ao hotel com 125 quartos - , correspondentes, grosso modo, a 4000 moradores -, acrescerá ainda uma vasta zona comercial, que inclui uma grande superfície (centro comercial e/ou hipermercado), e mais de 4500 novos lugares de estacionamento. Será, assim, de esperar um acréscimo de mais alguns milhares de pessoas, para além dos referidos 4000 moradores, circulando diariamente pela zona.
As soluções para a circulação de transportes colectivos afiguram-se pois manifestamente insuficientes face ao volume de tráfego e ao tipo de ocupação e de procura previstos. O interface proposto não conseguirá dar resposta ao enorme afluxo de pessoas e de veículos. E as áreas circundantes à zona de intervenção não possuem vias com capacidade de escoamento para servir as novas áreas habitacionais, para as quais não foram previstas soluções englobando o transporte colectivo.
Merece ainda referência um outro aspecto, de não pouca importância, e que não é salvaguardado pelo presente projecto de urbanização, que é a preservação da memória histórica e cultural de uma ocupação tradicional com impacto no Concelho.
O projecto de urbanização proposto revela-se uma intrusão de densidade muitíssimo mais elevada que as envolventes, sem soluções viárias e de transporte colectivo viáveis, e que, a ser implementado, provocará sérias disfunções no tecido urbano e viário do Concelho, com impactes imprevisíveis a médio e a longo prazo no ambiente urbano e na qualidade de vida da população que habita em toda a vasta zona envolvente.
A Direcção Nacional da Quercus-ANCN
Nasceste antes de 1985?
Nasceste antes de 1985?
Então lê isto...
Se não... lê na mesma....
Esta merece!!!!!
Deliciem-se...
Nascidos antes de 1986.
De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas,em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos..
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças', ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem..
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões.
Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos Play Station, X Box.
Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.
Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.
Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!
Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.
Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola;
Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem.
Eles estavam do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.
Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.
És um deles?
Parabéns!
Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, 'para nosso bem'.
Para todos os outros que não têm a idade suficiente, pensei que gostassem de ler acerca de nós.
Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios.
A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986, ou depois.
Chamam-se jovens.
Nunca ouviram 'we are the world' e uptown girl conhecem de westlife e não de Billy Joel.
Nunca ouviram falar de Rick Astley, Bananarama ou Belinda Carlisle.
Para eles sempre houve uma só Alemanha e um só Vietname.
A SIDA sempre existiu.
Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo tivesse sido um deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie, são filmes do ano passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.
Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.
8. Vais encaminhar este e-mail para outros amigos porque achas que vão gostar.
SIM ESTÁS A FICAR VELHO heheheh,
mas tivemos uma infância do caraças!!!!!
imagem: Calvin & Hobbes © Bill Watterson
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LOTEAMENTO DA FUNDIÇÃO DE OEIRAS
19.08.2008 - Jornal PÚBLICO - pág 14
Isaltino Morais determinou o alargamento do prazo da discussão pública até 31 de Agosto depois de sete munícipes lhe terem dirigido um requerimento em que alegavam, entre outras coisas, que a câmara só estava a disponibilizar a consulta de três dos 11 volumes do processo. Apesar das férias, já 36 pessoas estiveram na câmara a ver o projecto, deixando registado no livro legalmente destinado a esse fim dezenas de páginas de violentas críticas à densidade de construção, à altura dos edifícios, ao impacte do empreendimento na rede viária, na circulação de peões e na paisagem envolvente. Para lá das críticas aí manifestadas, também vários blogues relacionados com Oeiras têm espelhado a condenação que o projecto está a merecer. É o caso do afundiçãodeoeiraseoseutermo, do Oeiraslocal e do Oeirasnalinha (este ligado ao CDS/PP). Também as associações Quercus e Civitas já se mostraram contra o empreendimento, bem como a Associação de Moradores de Nova Oeiras, que produziu um parecer de quatro páginas em que põe em causa o conceito global do projecto. Particularmente significativo é o contributo do conhecido arquitecto e professor de Urbanismo José Manuel Fernandes, que na qualidade de morador no vizinho bairro de Nova Oeiras defendeu, num parecer enviado a Isaltino Morais, uma "redução considerável da área de construção total pretendida" pelos promotores. "A densidade de ocupação edificada parece claramente excessiva em relação ao mais importante e exemplar conjunto urbano confinante com o pretendido, criando um profundo e indesejável desequilíbrio, uma errada assimetria, na relação com Nova Oeiras, em termos de qualidade do ambiente urbano". José Manuel Fernandes afirma que as duas torres de 25 pisos previstas "podem ser facilmente substituídas" por duas torres "com não mais do que 10 a 12 pisos, muito mais próximas da escala humanizada das seis torres de Nova Oeiras (existentes, nove pisos cada)". O docente da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa salienta que Nova Oeiras tem 400 fogos em 39,5 hectares, enquanto este projecto prevê 266 fogos em 8,2 hectares, sem contar com uma área superior para comércio e serviços. J.A.C.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
"JOÃO"
Cena um
Uma criança igual a muitas outras. Dez, onze, doze anos... calção vermelho pelos joelhos, t-shirt, cabelo escuro, liso, meio curto, acompanhada por um adulto de calção e apito ao pescoço que a agarrava, e puxava, e empurrava enquanto lhe falava num tom de voz alto, agressivo, intimidatório. “João, hoje não escapas, tens que correr...”, e o menino a debater-se, a tentar não ser agarrado, puxado, empurrado, para o suposto local onde o homem de calção e apito o queria levar. À força.
Cena dois
Um passante alertado por um tom de voz alto, agressivo, que se admira de ver uma criança, - que timidamente se debate - a ser puxada, empurrada por um adulto de calção e apito ao pescoço e, se aproxima para tentar perceber melhor do que se trata e, ostensivamente, se mostra na tentativa de, com a sua presença, pôr fim ao tormento da criança. E o homem do apito sempre a puxar o menino. - “Olhe lá, o que é que se passa aí? O que está a fazer à criança?” - "Não se meta, não lhe diz respeito!” – “Ai diz, diz! O senhor está a maltratar uma criança e isso é crime público...! O senhor é pai do menino?” – “Não, não sou! Fui contratado pelos pais para o treinar porque ele é muito desobediente e hoje tem que correr...”
Tudo sempre no meio de puxões e empurrões e a criança a debater-se e a tentar fugir da mata. – “Olhe lá, acabe com isso! a criança está assustadíssima...” – “Já lhe disse, não se meta, não é consigo!” E o passante a tirar o telemóvel do bolso para fotografar ou chamar a Polícia e o dos calções e apito ao pescoço a agarrar a criança pela ponta da t-shirt, que entretanto tinha já passado o portão da mata, e o passante a dizer e a repetir: - “João! Dá-me o teu número que eu ligo aos teus pais e peço ajuda...! João...” e o menino a tentar escapar, sempre agarrado pelo do apito que, com ar ameaçador lhe dizia coisas junto ao ouvido, coisas que se perderam na distância enquanto subiam apressados a avenida.
Na manhã de 18 de Agosto. Mata do Jamor. Junto ao portão da Av. Duque de Loulé, em Linda-a-Velha.
Vejam os exemplos:
"De manhã só é bom é na caminha, pelo menos comigo", Marco Fortes (lançamento do peso)
Eu penso que o menino tinha ficado na sua caminha em Portugal e ficava muito bué da bem… e sempre podia ir para a praia jogar uma futebolada com os amigos ….
"Não vale a pena", dada a forte concorrência africana. Vou de férias. – Jéssica Augusto ( 3000 m obstáculos )
Olhe, e já agora como boa tuga , fique de férias na China paga pelo erário público ….
"Bloqueei quando vi o estádio olímpico cheio" – Arnaldo Abrantes (200 metros)
Pois, sabemos que em Portugal os estádios estão vazios. Para si, foi uma epifânia mas olhe, que em Pequim deverá ser a única vez , na sua vida de atleta, que vê tanta gente junta num estádio ….
"Não sou muito dada a este tipo de competições" –Vânia Silva (lançamento do martelo )
Onde já se viu um atleta a competir. Credo, as coisas que obrigaram a fazer em Pequim.
Que elegância, que requinte na educação, que asseio na representação lusa.
E até foi o Secretário de Estado do Desporto a Pequim, em representação do governo, faltou foi o assessor de imprensa para controlar a linguagem destes “so called” atletas.
Somos mesmo pobretes …… Nunca conseguimos fazer nada como deve de ser …
Ocas ocas de beijocas.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Sitemeter - Relatório semanal
17 Ago
Oeiras Local
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Para quem ainda tem dúvidas - "Portátil Magalhães é baseado na Intel"
Tecnologia: Polémica em torno do primeiro computador português
“Portátil Magalhães é baseado na Intel”
Aliás, o modelo não é exclusivo para Portugal. Também é vendido em países como o Brasil, Itália, Índia e até Indonésia. O que muda? Apenas os nomes dos portáteis.
"Obviamente que há uma ligação ao ‘Classmate’ da Intel, porque o produto foi desenhado por eles", afirmou à Lusa João Paulo Sá Couto, que assegurou que nunca escondeu esse facto. Apesar de reconhecer que o portátil é baseado na plataforma da Intel e que a maioria das peças são provenientes de vários países, o empresário insiste que "o ‘Magalhães’ é um computador produzido em Portugal". Porquê? "Porque a máquina é montada aqui, peça a peça. Chega aqui matéria-prima e sai produto acabado", justificou João Paulo Sá Couto. Por isso, destacou o empresário: "O importante é que a concepção deste ‘Magalhães é realmente portuguesa, desde o ‘display’, à capacidade e a todo o conceito. Isto apesar de, em termos estéticos, o ‘Magalhães’ e o ‘Classmate’ serem parecidos."
Segundo adiantou o empresário, a JP Sá Couto pretende incorporar no ‘Magalhães’ "o máximo possível de componentes feitos em Portugal", mas recusou revelar quanto de matéria-prima portuguesa haverá nos primeiros ‘Magalhães’. (...)