EconomiaEntre conjunto de 19 países da União Europeia «Financial Times» diz que ministro das Finanças português é o pior da UE
2008/11/18 12:34
Usa critérios como indicadores macroeconómicos e opinião de painel de economistas
O «Financial Times» atribui o lugar de pior ministro das Finanças de um conjunto de 19 países da União Europeia a Fernando Teixeira dos Santos.
O jornal britânico usa três critérios principais: economia (segundo vários indicadores económicos), política (baseado nas opiniões de um painel de economistas e comentadores) e estabilidade. O ministro português obteve uma classificação de 19 na área política, de 17 na área económica e de 11 na estabilidade. Na área económica, Teixeira dos Santos está melhor apenas que os colegas britânico e espanhol, Alistair Darling e Pedro Solbes, respectivamente.
Somando todas as matérias, o ministro obtém uma média de 16,4 pontos, a mais elevada e portanto, a pior de todas.
No lado oposto da tabela, o ministro das Finanças da Finlândia, Jyrki Katainen, consegue a melhor classificação, com uma média de apenas 3,8 pontos.
«Embora pequena, a Finlândia é uma raridade entre as economias europeias - financeiramente estável e é esperado que tenha um saudável excedente orçamental no ano que vem», refere a publicação.
O «Financial Times» é o próprio a admitir que o seu guia oferece uma tabela de classificações imperfeita, mais reveladora das capacidades económicas e políticas.
Veja aqui o ranking do «Financial Times»
O «Financial Times» atribui o lugar de pior ministro das Finanças de um conjunto de 19 países da União Europeia a Fernando Teixeira dos Santos.
O jornal britânico usa três critérios principais: economia (segundo vários indicadores económicos), política (baseado nas opiniões de um painel de economistas e comentadores) e estabilidade. O ministro português obteve uma classificação de 19 na área política, de 17 na área económica e de 11 na estabilidade. Na área económica, Teixeira dos Santos está melhor apenas que os colegas britânico e espanhol, Alistair Darling e Pedro Solbes, respectivamente.
Somando todas as matérias, o ministro obtém uma média de 16,4 pontos, a mais elevada e portanto, a pior de todas.
No lado oposto da tabela, o ministro das Finanças da Finlândia, Jyrki Katainen, consegue a melhor classificação, com uma média de apenas 3,8 pontos.
«Embora pequena, a Finlândia é uma raridade entre as economias europeias - financeiramente estável e é esperado que tenha um saudável excedente orçamental no ano que vem», refere a publicação.
O «Financial Times» é o próprio a admitir que o seu guia oferece uma tabela de classificações imperfeita, mais reveladora das capacidades económicas e políticas.
Veja aqui o ranking do «Financial Times»
3 comentários:
E foi muito bem desviada a atenção do facto com o empolamento das palavras da Manuela Mimosa .
Ora, com uma oposição deste calíbre, o PS nem precisa de se preocupar. Quem precisa de se preocupar somos todos nós com o estado a que isto chegou....
O Sr Pinto de Sousa anda demasiado ocupado com a distribuição dos 'Magalhães' para se deter em detalhes de somenos; a substituição de parte do elenco ministerial.
A frase da Sra Dra Manuela F. L. deve ter baralhado muito 'boa gente'. Não entenderam o discurso irónico, talvez porque não é hábito vir ironia de onde veio, mas a polémica gerada veio mesmo a calhar para desviar atenções...
Que esta oposição é a 'melhor amiga' do Sr Sousa, também estou absolutamente de acordo.
NB - Espero que os anónimos do costume e outros tenham reparado nas aspas.
(...)
Diferente, diferente, é a classificação do ministro das Finanças. Isso é que convinha escalpelizar. Então as tais extraordinárias performances, a fantástica redução do défice, a proeza da consolidação orçamental? Nada disso é levado em linha de conta?
Eu sei que estas avaliações de estrangeiros são muito subjectivas. Mas não podem valer quando um desk de uma revista internacional diz bem do trabalho do Governo – e não terem importância quando o arrasa!...
Ainda por cima, poderia ser o antepenúltimo, vá lá o penúltimo… Mas o ÚLTIMO, O PIOR entre todos? E não foi um jornal qualquer – foi o Financial Times. Não por mera opinião, mas com base em critérios iguais para todos. Esta notícia, sim, é importante, porque mexe com as vidas de todos.
Um dia vai ser clara a vergonhosa manipulação e a inconcebível propaganda feita para sustentar a ocultação do endividamento e enfraquecimento da economia portuguesa.
Porque a questão é mesmo essa: a reforma da Administração Pública ficou por fazer e o peso do Estado não diminuiu; os défices das estradas, dos hospitais, de empresas públicas, foram varridos para debaixo do tapete da desorçamentação; o crescimento das receitas dos impostos e a poupança nas despesas sociais contribuíram, e muito, para os resultados apregoados.
Essa sim. Essa é a notícia que tem, teve, terá, efeitos reais no dia-a-dia dos portugueses. Se eu estivesse a dizer no Parlamento o que estou aqui a escrever, já sei o que diria José Sócrates: ‘É preciso ter descaramento!...’. Mas a verdade está a vir ao de cima, sobrepondo-se ao embuste.
pedroslopes.blog
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