Lisboa tem um vestido azul feito de
mar e guerra.
E cheira a laranjas maduras.
Quando as gaivotas trazem no bico
os primeiros pedaços de sol para acender o dia,
Lisboa deixa correr os cabelos pelo Tejo
e o povo pelas ruas.
À mesma hora, a coragem agita no sangue
duas grandes asas inquietas.
Por todas as janelas destruídas, já o mar entrou,
derrubando acácias,
cantando hinos de espuma
E porque toda a coragem é necessária,
toda a esperança é legítima.
Joaquim Pessoa
mar e guerra.
E cheira a laranjas maduras.
Quando as gaivotas trazem no bico
os primeiros pedaços de sol para acender o dia,
Lisboa deixa correr os cabelos pelo Tejo
e o povo pelas ruas.
À mesma hora, a coragem agita no sangue
duas grandes asas inquietas.
Por todas as janelas destruídas, já o mar entrou,
derrubando acácias,
cantando hinos de espuma
E porque toda a coragem é necessária,
toda a esperança é legítima.
Joaquim Pessoa
6 comentários:
Isabel,
Sabe bem ver e ler esta LISBOA. Será uma esperança para um novo dia
Clotilde
«Nos azuis do meu contentamento»!
Poesia conjugada com côr! E ligam mesmo bem! Abraços.
Clo e M.A.;
Calhou ter estado à conversa com o Joaquim Pessoa e serviu de inspiração para o post.
O LOpes;
Essa frase paga direitos de autora! ;)
Abraços a todos.
I.
I : os seus direitos de autor são muito caros?
Eu também, como o OLopes, uso a frase .... e uso o azul, e gosto de Lisboa mesmo morando em Oeiras, e gosto muito desta sua tela .
Tiazoa;
D.A. - 'Preço sob consulta'. :)
Grata por gostar da tela.
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