sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Mea Culpa, Mea Culpa!

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Educação

Ministra admite erros no processo de avaliação dos professores

Ontem às 23:08
A ministra da Educação admitiu alguns erros no modelo de avaliação de desempenho dos professores, que tem merecido várias criticas de docentes e que foi alvo de alterações, esta quinta-feira, por parte do Governo.

«Tenho de reconhecer que a forma como estávamos a concretizar a dimensão relativa aos resultados escolares não era confortável, nem razoável, mas excessiva, desajustada e com erros técnicos», disse Maria de Lurdes Rodrigues, esta quinta-feira, em entrevista à RTP.

A titular da pasta da Educação disse ainda esperar que as medidas aprovadas esta quinta-feira pelo Governo vão ao encontro dos «problemas manifestados pelos professores».

Questionada sobre se as críticas no interior do PS pesaram na adopção de medidas de simplificação do processo de avaliação, a governante afirmou apenas que foi «a existência de problemas» que levou a essa decisão.

No final de um Conselho de Ministros extraordinário, o Governo anunciou esta quinta-feira medidas de simplificação do modelo de avaliação de desempenho dos professores destinadas a resolver «problemas» relacionados com o excesso de burocracia e a sobrecarga de trabalho dos docentes.

TSF rádio notícias

9 comentários:

Anónimo disse...

Quanto tempo levou a Ministra (e os seus secretários e outros do ministério)a compreender que havia erros, complicações, problemas no modelo que teimosamente continbuaram a manter? Porque não começaram por ouvir, analisar e a reconhecer as reclamações daqueles que sabem disto de ser Professor? Será que são "técnicos" sem habilitações? E como é trabalhar com um diploma remendado e ainda com buracos?

Clotilde

Anónimo disse...

Pois é. Mas muitas escolas já procederam às avaliações e muitos professores já foram avaliados.
Há de facto nos professores, e são muitos, que só sabem que 2+2=4, que empinaram os exercícios de fisica ou português, os de Educação Fisica são sempre a mesma coisa.
Quando o livro lhes cai ao chão e o olham, se stá virado ao contrário, pensam que algo de anormal se passou e que o livro já não é o mesmo.
Tantos anos a fazer o mesmo. Agora, mesmo que uma vírgula esteja fora do lugar, para muitos, na sua vida, isso corresponde asssim como ao terramoto de 1755. E, não estão para isso.
Só ensinar, o mesmo, o mesmo, o mesmo.
Avaliação, bolas, vão descobrir que afinal, muitos, pouco ou nada da jeito como docentes ou pedagogos.
Então o nivelamento proposto e que tem sido sempre, a maneira e o modo de avaliar do PCP, mesmo que eles não partilhem das mesmas convicções politicas, assenta-lhes como uma luva. Apanham o combóio e levam consigo a incompetência, a flata de jeito e a falta de saber para o exercício da docência.
A última novidade já surgiu.
Após a ministra ter alterado, modificado, simplificado, etc.,. etc, agora os Mãrios Nogueiras dizem que falta na avaliação de desempenho um item para a formação.
Como se isso tivesse que estar consignado no processo de avaliação. (Será que tambem lá tem que estar consigando que os professores de Françês tem que vestir à moda dos 3 Mosqueteiros? e os de Espanhol à Sancho Pança?
Pois claro, quando se colocar o item para a formação, deve haver outra obstrução - talvez, a obrigação de todas irem à Festa do Avante, ou serem Sócios da Académica de Coimbra.
Não será ?

Isabel Magalhães disse...

"Não será ?"

Será, será, aliás É! É o grande FIGURÃO que o anónimo anda aqui a fazer e as "sábias" deduções a respeito dos professores.
Olhe "rico", continue assim, não varra as teias de aranha que está no "bom caminho" e é um "ÓPTIMO" exemplo para os seus filhos. lol

meninaidalina disse...

«Tenho de reconhecer que a forma como estávamos a concretizar a dimensão relativa aos resultados escolares não era confortável, nem razoável, mas excessiva, desajustada e com erros técnicos" .
Só fica bem à ministra reconhecer os erros .

Agora, em Democracia, este reconhecimento implica necessáriamente duas coisas :
1. Suspensão de um modelo que está cheio de erros técnicos

2. Demissão da Ministra porque não soube ímplementar uma política de educação, coerente , articulada e e adpatada à realidade portuguesa .

E não vale a pena andar com rodeios, nem dizer que foi o Ministério que não soube fazer copy/paste. Ela deu a cara , ela foi arrogante , ela defendia o indefensável. Foi preciso o levantamento dos professores em peso para ela reconhecer que estava errada . Mais, fazia considerações altamente prejorativas dos intervenientes .

Ora , uma pessoa assim não pode estar à frente do Ministério da Educação - Não sabe o que quer para o Ministério ( trapalhada xuxialista); não tem capacidade de estabelecer diálogos, consensos e cinergias tão necessários. Mais, falta-lhe o essencial : RIGOR E SERIEDADE

meninaidalina disse...

ó senhor anónimo das 11:05 : Nesse peditório o pessoal já deu ....
quer isto dizer que o melhor é fazer um upgrade.

Anónimo disse...

- "também" - leva acento
- "stá" - leva um "e" antes do "s"
- "Avaliação, bolas, vão descobrir que afinal, muitos, pouco ou nada da jeito como docentes ou pedagogos." Isto é uma frase?
- Mãrios - Sem comentários!
- "(Será que tambem lá tem que estar consigando que os professores de Françês tem que vestir à moda dos 3 Mosqueteiros? e os de Espanhol à Sancho Pança?"
Reparem nesta última frase. O anormal começou por colocar um parêntesis. Onde está o outro? Reparem também que depois de um ponto de interrogação, a besta quadrada começou com letra minúscula.
De certeza que não andou na escola. Aproveite as novas oportunidades e vá tirar 4ª classe.

Anónimo disse...

Ao Rui Semedo,

Não perca tempo com o tal de anónimo. Ele tem limitações: não lhe chame nomes pois não passará de um pobre coitado.
Gigi

Tiazoca de Oeiras disse...

O comportamento da sr.ª Ministra da Educação e a sua arrogância e teimosia contra tudo e contra todos , é também identificável em pessoas que pouco habituadas à democracia que consideram que o fundamentalismo é uma convicção à provomover e a incompetência um testemunho a transmitir de geração em geração .
Já o disse e repito : O meu País é o que o mar não quer ( citando Rui Belo, convicta que a maioria não sabe quem foi, mas isso não interessa nada.... para os fundamentalistas e para a Ministra da Educação )

Anónimo disse...

A cada visita deparo-me sempre com o radicalismo de um anónimo, será sempre o mesmo? que nutre uma fúria cega a professores metendo tudo na mesma saca, não haverá maus profissionais na profissão do anónimo? diga lá o que faz e se é avaliado.