terça-feira, 18 de novembro de 2008

Câmara de Oeiras constrói centro cultural no Príncipe

17.11.2008

A Câmara Municipal de Oeiras está a construir o primeiro centro cultural da região autónoma do Príncipe, um projecto que está orçamentado em meio milhão de euros e que deverá estar concluído em Junho do próximo ano.
A primeira pedra foi lançada este fim-de-semana e as obras estão a ser erguidas a partir das ruínas da antiga cadeia da cidade de Santo António, que no final dos trabalhos estará convertida num centro cultural com múltiplas valências. "Queremos que essa obra seja uma obra de referência no Príncipe, como é apanágio da Câmara de Oeiras", disse Emanuel Martins, vereador da autarquia portuguesa, citado pela agência Lusa, que reconhece que não basta erguer infra-estruturas, sendo igualmente necessário capacitar recursos humanos.
"Nós entendemos que é preciso criar novos quadros aqui na ilha do Príncipe, com formação para este tipo de acções e queremos dar também, nessa medida, o nosso contributo. O entendimento que temos com o Governo Regional do Príncipe vai contribuir para esse tipo de soluções", disse Emanuel Martins. O secretário para os Assuntos Sócio-Culturais da Região Autónoma do Príncipe, Carlos Gomes, congratulou-se com a construção do centro cultural. "Com esta obra, iremos valorizar a nossa própria cultura e vamos melhor poder preservá-la, sempre pensando nas gerações vindouras", afirmou o responsável.
As obras estão a ser realizadas pela empresa portuguesa Armando Cunha, esperando-se que possam estar concluídas em Junho do próximo ano.

3 comentários:

Anónimo disse...

A Isabelinha sabe quem vai pagar estas obras?

Anónimo disse...

Era interessante perceber o que está subjacente a esta cooperação, que não é perceptível no artigo. Eu duvido muito de boas vontades altruistas destes tipos .
Querem ver, "alimbrei-me" agora, que como está em stand-by alguns projectos por mor de irreguladidas várias e até por oposição activa dos cidadãos , que eles vão experimentar fazê-los no Princípe ? Não perdem tudo ....

Isabel Magalhães disse...

Partindo do pressuposto que a 'Isabelinha' sou eu, ou o anónimo me conhece e então usou uma forma carinhosa que a amizade / conhecimento permite, ou não me conhece 'ao vivo nem a cores' e então está a ser 'indelicado'.

Em relação à pergunta pois não sei. Se souber venha cá contar, sff, que o blog e os leitores agradecem.