quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Operação Furacão


Oliveira e Costa constituído arguido

José Oliveira e Costa, antigo administrador do BPN, foi hoje constituído arguido, após o Ministério Público (MP), a Inspecção Tributária e a Guarda Fiscal terem realizado uma série de buscas a várias das suas residências, soube o SOL


Estas diligências foram feitas no âmbito do processo que investiga a Operação Furacão e onde o BPN é um dos bancos visados desde o início.

Oliveira e Costa foi indiciado, entre outros crimes, por burla, branqueamento de capitais e fraude fiscal. Segundo apurou o SOL, em causa está o facto do antigo administrador do BPN ter feito vários desfalques ao banco, que conduziram à difícil situação financeira em que o BPN se encontra.

felicia.cabrita@sol.pt

7 comentários:

Anónimo disse...

Ora já foi detido para prestar declarações . Eu gostava de perder esta sensação que nesta história toda só este senhor vai ser o "bode expiatório" e todos os outros ficam isentados de qualquer reparo .
Pois é ...O governo e PR precisam de um culpado ... urgente ... Este servirá . E atenção que não estou a isentá-lo de culpas .

Este bloco central fede !

Anónimo disse...

De recurso em recurso ele vai safar-se...vão ver. Onde é que já vi este filme...?

Anónimo disse...

400 mil contos no fim da década de 80.

Isabel Magalhães disse...

Quando um vulgar ladrão / assaltante é apanhado com material roubado o mesmo é confiscado. Neste caso, o alegado 'desviante' teve tempo para fazer um rápido divórcio com separação de bens. Se e quando for considerado culpado como é que é com os bens 'separados'?
Ontem numa entrevista TV alguém fez esta pergunta a um dos politólogos de serviço mas já não ouvi a resposta...

Tiazoca de Oeiras disse...

Ora, o dito ficou preso porque podia fugir e destruir provas . Mas, o homem teve tempo para fazer isso tudo. Aguardemos os desenvolvimentos para ainda ficarmos mais espantados LOL

ososilva disse...

Num semanário de ontem li que o tal de Oliveira e Costa pediu ao banco de que era administrador um empréstimo milionário que foi devidamente aprovado por ele próprio. Leio e espanto-me. Então onde andaria o tal de conselho de administração do BPN se uma qualquer sociedade obscura e insignificante obriga à assinatura de pelo menos dois sócios?
Isto dava tudo uma grande telenovela como a do Alves Reis.

Isabel Magalhães disse...

Este País é uma grande telenovela, diria mesmo um verdadeiro manancial de argumentos para cinema. Se Hollywood nos descobrir será uma boa ajuda ao PIB.