quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Qual "pesadelo burocrático"?

Opinião





Um responsável do SINDEP revelou ao DN, ilustrando o modelo de avaliação da ministra Lurdes Rodrigues, o caso concreto de uma professora com 9 turmas e 193 alunos que vai ter que introduzir manualmente no computador 17 377 registos e fazer 1456 fotocópias, além de participar em algo como 91 reuniões. Contas feitas, a 1 minuto por registo, e visto que a professora é um Usain Bolt informático, e não dorme nem come, nem se coça, nem se assoa, inteiramente entregue à avaliação, são 290 horas, isto é, 12 dias (noites incluídas).
Já 1456 fotocópias a 1 minuto cada (tirar o papel do monte, pô-lo na bandeja da fotocopiadora topo de gama da escola, esperar que saia fotocopiado e colocá-lo noutro monte), levam-lhe mais um 1 dia (noite incluída). E 91 reuniões, também de 1 minuto, mais 91 escassos minutos. Ao todo, a professora fará a coisa em pouco mais de 13 dias (noites incluídas). Qual "pesadelo burocrático" qual quê! No fim ainda lhe sobrarão, se alguém a conseguir trazer do cemitério ou do manicómio, 152 dias para dar aulas, aprovar os 193 alunos e contribuir para as estatísticas da ministra.

24 comentários:

Ruvasa disse...

Viva, Isabel!

Well... ainda assim não é pesadelo tão horrendo como ter que aturar estes señoritos e señoritas.

Abraço

Ruben

Anónimo disse...

E se alguém pegasse na ministra e a obrigasse a fazer ao vivo a demonstração do trabalho desta professora. Talvez assim ela percebesse. Já agora aqueles outros seus secretários também podiam ao vivo tentar (sim porque eles talvez não chegassem ao fim) mostrar como é?

Anónimo disse...

A ministra precisa é de ser demitida.
Já ganhou o suficiente para comparar uma casinha na Av. Roma (é mesmo pobre de espírito) portanto deve concentrar-se apenas na reabilitação da dita e posterior decoração, para ocupar a mesma o mais rápidamente possível. Já se sabe que obras sem o devido acompanhamento demoram o dobro do tempo .
E depois, em vez de estar a estragar a vida aos professores e alunos e a hipotecar o país devido ao facilitismo , como é habito em políticos pedia a reforma choruda , comprava umas roupinhas, fazia umas viagens e com o dinheiro que lhe sobrava podia sempre comprar acções do BPN.

antonio manuel bento disse...

Os professores precisam é de ser avaliados! A única classe em Portugal que parece querer manter-se à margem da progressão por mérito na carreira. Perguntem aos docentes do ensino particular como é que eles são avaliados! Se um professor de um colégio privado que se situa no topo do ranquing das escolas não cumprir os requisitos de qualidade, pois é demitido. Já os professores do ensino público julgam-se endeusados. Todas as classes profissionais são avaliadas e estes professores julgam que são mais que os outros portugueses...

De notar que a avaliação está a ser feita, como disse o nosso primeiro Ministro e muito bem, «a lei é para cumprir, que não cumpre a lei...» de notar também que a opinião pública não apoia os professores. É de louvar este bom senso e por alguma razão estes professores não fazem grefe e apenas se manifestam ao Sábado... pois é, pois é... Já agora, seria bom e interessante saber por exemplo há quantos anos os sindicalistas que aparecem nas televisões e jornais, e que se intitulam de professores, não dão aulas... pois é, pois é... E já agora outra questão: Desde o 25 de Abril que não me lembro de um Ministro da Educação que fosse consensual entre esta classe docente, porque será? Pois é, pois é... querem privilégios, ganham mais do que a grande maioria dos portugueses e ainda não admitem a avaliação. Um escândalo.


António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade

Anónimo disse...

Senhor Bento,
O Senhor devia consultar um especialista para ser detectado o trauma que o persegue. O que aconteceu para ter esse ódio aos professores? Queria passar e não estudar e ficou sem canudo do superior?
O Senhor também não entende as noticias: mesmo a Comunicação Social com todas as cautelas não consegue esconder a gravidade da posição doentia do tal ministério.
Tire umas férias e volte refrescado.

Ex-Aluna da Independente

Menina Idalina disse...

Sr. Bento . VEXA atira sempre ao lado do álvaro. O problema não é os professores serem avaliados mas, o modelo de avaliação ... Demais para o seu pobre neurónio, Tico, em funcionamento lento e "alzheimiado".

antonio manuel bento disse...

Cara senhora que acima à minha pessoa se dirige,

É de facto lamentável que rebata a critica e opinião de um simples cidadão honesto com um chorrilho de insultos. Não vou entrar em polémicas de cariz pessoal.
Inaceitável e de uma desonestidade sem par é tomar-se por verdade tudo o que o SINDEP diz, e que sindicalistas como senhor Pina sintetizam, sem sequer se averiguar cabalmente da veracidade dos factos publicam-se noticias deste teor como sendo verdadeiras quando na verdade não o são. Isto não é mais do que uma tentativa de intoxicar a opinião pública que, felizmente e nesta questão, há muito que não se deixa enganar.
Ao contrário do que diz não tenho nada contra os bons professores, contra aqueles que se esforçam e se dedicam por convicção. Agora um professor exigente, que cativa os alunos e que apresenta resultados não pode ter a mesma progressão na carreira o mesmo vencimento, as mesmas benesses do que aquele professor que só lá vai para picar o ponto - e são-no aos milhares - e que não tem jeito nem competência para leccionar. Esta situação é que não pode continuar.
Outra questão que é inaceitável é o facto de os professores pensarem que mandam na escola e se esquecerem quem é a entidade patronal. A entidade patronal tem o direito o dever e a obrigação de avaliar os seus funcionários; é assim em todas as empresas, é assim também na administração pública e local, porque será que não pode ser com os professores? O que têm os professores a mais que os outros trabalhadores portugueses? O problema não é este sistema de avaliação, nem outro que eventualmente fosse apresentado. O problema é que os professores ao longo de três décadas não foram avaliados nem tiveram que responder perante ninguém, estando agora inconformados porque no fundo estavam mal habituados.
Se estes professores não quiserem ser avaliados, há certamente milhares de outros professores sem colocação e no desemprego que com agrado tomariam o lugar deles.


António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade

antonio manuel bento disse...

Cara Senhora Idalina,

Neurónios são coisa que lhe deve faltar é a si, já que também ainda não conseguio pôr dentro dessa mioleira oca que a desculpa de que os professores querem ser avaliados mas com outro modelo já não colhe. Torne-se intelectualmente mais estruturada e respeite mais os outros, especialmente quem não conhece e não lhe dá confianças para esse tipo de linguagem reles.

António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade

Anónimo disse...

Pronto, lá vem a catiga da praxe, um verdadeiro refrão, «prepare-se melhor inelectualmente» do «eco.doutor.cidadão.ao serviço da comunidade»

Se o dito cujo cidadão se preparasse melhor intelectualmente talvez conseguisse perceber, embora receie que seja uma tentativa vã, qual é verdadeiramente a luta dos professores não fazia estes «figurões». Concordar, discordar é um direito, discordar só porque sim, porque desconhece DE TODO o processo, é muita matéria para ler, não é? o «cidadão» não consegue abarcar, memorizar tudo, chegou à segunda página e ora se esqueceu da primeira...

Já agora, e se bem me lembro, não andou o «cidadão» aqui pelo pedaço a cantar loas ao «das Botas» com cartinhas e abraços para o ALÉM, que rimam com AMÉN, e agora virou XUXA? Não me digam que a «Associação Recreativa» lá do sítio FALIU e foi nacionalizada pelo (des)Goerno! LOL

Menina Idalina disse...

Eis aqui o Sr. Bento um cidadão ao serviço da comunidade, no melhor do seu esplendor democrático, na mais fina perspicácia da sua ignorância, na arrogância fundamentalista da sua convicção, e na elegância esmerada da sua educação

Perante exemplares como o presente, somente a tolerância da indiferença. Todas as sociedades apresentam estas imperfeições democráticas, estes abcessos purulentos, que se drenam pela indiferença e isolamento.

Já agora fica de castigo e deve ler 1500 vezes o post da Senhora Dona Clotilde, até aprender, se for capaz, a usar a correcta terminologia quando se dirigir a uma senhora.

Isabel Magalhães disse...

Menina Idalina;

Atendendo a que o sr Bento é um 'cliente' antigo e também por mor da crise, não poderia fazer um descontinho? uma redução aí para umas 1000 vezes?

Isabel Magalhães disse...

Boa tarde Sr. Bento;

Sobre o seu comentário [13 de Novembro de 2008 20:49] onde se refere a professores dos colégios privados, estou certa que o sr não sabe do que fala e está mais uma vez a generalizar, mas olhe que eu sei, de fonte segura, que há colégios onde obrigam, - leu bem, obrigam - os professores, que o sr parece também não saber que são os mesmos que dão aulas no ensino público - a dar aos alunos as nota que eles precisam para passar porque sem alunos o colégio fecha. Claro que há os que aceitam as ordens do 'Director' mas eu sei de muitos que se recusam e que no ano seguinte não são convidados a leccionar no tal estabelecimento de ensino mas isso já é outra história...

Também não vou tentar explicar-lhe que há bons e maus profissionais em todo o lado, - o sr era um bom ou um mau profissional? já agora, era avaliado? e que tal? - mas voltando ao assunto, se tiver no seu grupo de amigos algum professor, ou alguém que tenha professores na família ou amigos professores, ou até mesmo alguém que esteja apenas esclarecido sobre as justas pretensões dos professores, que sim, são avaliados, não sabia?! e não recusam uma avaliação justa, avaliação que não os prejudique na sua progressão da carreira a favor de outros menos habilitados, porque este sistema que a sra ministra foi desencantar sabe-se lá onde, é tudo menos uma forma de avaliar a competência dos professores, é uma mera medida economicista, como outras deste (des)governo...

Por último, e se tiver tempo, diga 'à gente' se ser sindicalista é alguma coisa pejorativa. Eu penso que não mas gosto sempre de saber a opinião dos outros.

Anónimo disse...

Pronto! Já topei tudo!

O António Manuel Bento é a Milu disfarçada. Só pode ser...

post scriptum: reparem na semelhança entre 'Bento' e 'Benito' (Mussolini...

Anónimo disse...

Esse sr Bento, será que é mesmo 'Bento'? é igual a muitas personagens de agora e do antigamente que só quereriam ter um chicote na mão. Este XUXA é democrata de 26 de Abril.

Anónimo disse...

Quando por aqui passo, fico espantado com as maneiras e os modos com que os subscritores do Blog defendem algumas teses. Se não são piores que alguns comentaristas, pelo menos, são iguais.
A propósito das avaliações, compreende-se que os Prof não queiram ser avaliados. O trigo assim continuará mistirado com o joio, para seu único e exclusivo interesse, não no interesse deste pequeno país, onde ainda hoje o analfabetismo existe (até existe em muitos licenciados) em percentagem superior à maioria dos nossos comparsas europeus.
Adiar, nada resolve, modificar, sim, talvez.
Parar nunca.
O exemplo dado, deve ser o cúmulo do exagero para uma situação extrema.
Ficou por explicar, quais as disciplinas, o número de horas semanais, etc.
Lançar este números assim para o ar, pode indiciar que algo está a ser camuflado a fvor de um lado e contra o outro.
Aproximan-se as férias de Natal, um previlégio que os professores têm.
Uma boa oportunidade para praticarem a feitura e dar alvitres sobre a simplificação da avaliação.
Um trabalhador normal, tem um horário das 9h às 18h ou 19h, que façam esse teste como um qualquer outro vulgar cidadão que contribui com os seus impostos para lhes pagar os salários, mesmo quando estão de férias e nada fazem.
SLBento

Anónimo disse...

A propósito:
Isabel Magalhães aproveita e faz publicidade (encapotada) aos seus trabalhos de pintura.
Não lhe fica nada bem.
Tem o seu próprio Blog. Será aí que deverá colocar a publicidade sobre o seu trabalho.
SLBento

Primo de Amarante disse...

Parabéns pelo texto do António Pina. Não sei se sabem, é um excelente poeta e contador de estórias. Tem diversos livros publicados na Afrontamento. Naturalmente, haverá já quem pense que estou a fazer publicidade. Mas esta publicidade, como a da minha amiga Isabel Magalhães, não causa tantos danos à verdade como a publicidade de Sócrates. Nem tem os custos para o erário publico que a de Sócrates, com os seus recadeiros de imprensa, os chamados assessores para a comunicação social. São às dezenas, todos pagos pelos contribuintes e para intoxicar os cidadãos.

antonio manuel bento disse...

Senhora Isabel Magalhães,

Obrigado pela forma correcta, cordial e construtiva com que à minha pessoa se dirige, na contra argumentação própria do debate democrático, estabelecido em relação ao tema supra. Apesar de termos ideias diferentes provamos em blog que é possível dialogar sem insultar, discutir ideias políticas sem arremessos de ofensas pessoais graves; em oposição ao que fizeram dois comentadores que de modo pouco cortês me feriram a susceptibilidade. A essa senhora, e a esse senhor - este reincidente - que aprendam com a postura sóbria, linear e elevação de conduta da Senhora Isabel Magalhães.

Sempre em prol do debate, respondo com gosto às questões que me coloca.

1º “(…) há colégios onde obrigam (…) os professores, (…) a dar aos alunos as nota que eles precisam para passar porque sem alunos o colégio fecha.(…)”.

É certo que os haverá e em quantidade. O problema era ainda mais grave quando não existiam os exames nacionais e alunos medíocres conseguiam nesses colégios médias que em nada se compatibilizavam com as suas aptidões intelectuais e conhecimentos adquiridos. Milhares de alunos utilizaram este expediente batoteiro para assim tirarem o lugar nas melhores universidades a alunos mais honestos, mas sem tantos recursos financeiros. Mas esta realidade, inaceitável, não pode ser tomada como exemplo para rebater a avaliação que é feita, e bem feita, nos bons colégios privados. Dou o exemplo do Colégio São João de Brito, um dos melhores colégios portugueses - devemos sempre seguir os melhores exemplos - e em que os seus alunos têm notas extremamente altas e de acordo com as competências que adquiriram, prova disso é o facto de os alunos deste colégio entrarem quase todos para a primeira opção do curso superior que escolhem, de onde se destaca o curso de Medicina.
Este colégio, e outros como este, têm um processo de avaliação que é feito aos professores. Só assim podem assegurar os melhores profissionais, só assim podem incentivar os professores a serem ainda melhores e a sentirem-se compensados intelectualmente e profissionalmente pelo trabalho desempenhado, só assim se preparam bons futuros profissionais. Um professor medíocre não teria lugar num colégio que preparasse alunos para entrarem no curso de Medicina; teria sim lugar num colégio que “formasse” alunos batoteiros, ora quando me refiro a colégios refiro-me naturalmente aos colégios sérios.

2º “o sr era um bom ou um mau profissional? já agora, era avaliado? e que tal?”

Sempre fui um profissional com uma conduta irrepreensível, recta, e de grande honestidade intelectual e justeza na tomada de opções e decisões, tendo aliás ganho diversos prémios por mérito ao longo da minha carreira profissional. Nunca trabalhei no Estado, por isso era avaliado diariamente, os objectivos bem definidos eram para cumprir, os resultados tinham hora certa para aparecer. Porque sempre compreendi, que por muitas situações injustas que ocorressem, existia uma entidade patronal, que ao fim do mês me pagava o salário e bem sabia eu que sem resultados a empresa não facturava e eu não podia ganhar nem ter um emprego.
Ora com os professores isto não acontece, a entidade patronal - Ministério da Educação - não é respeitada. Esquecem-se que são empregados, que não são donos da escola e que têm que prestar contas a quem lhes paga.
Sou um homem humilde e modesto e por isso também lhe posso dizer que tive avaliações menos boas. Não me envergonho disso e tenho a consciência tranquila. Recentemente fui destituído de Administrador do Condomínio do prédio onde moro, após uma votação dos condóminos, num episódio triste e lamentável mas que aceito, embora me custe compreender a falta de rigor e nível de exigência dos jovens de hoje.

3º “(…) que sim, são avaliados, não sabia?! e não recusam uma avaliação justa, avaliação que não os prejudique na sua progressão da carreira a favor de outros menos habilitados(…)”

Eu sei que os professores são avaliados, todos têm Bom e assim vão - ou iam - progredindo na carreira docemente sem que ninguém os chateasse ou escrutinasse a sério. Mas o tónico do problema está exactamente na questão que coloca e vou citá-la de novo: “(…) não recusam uma avaliação justa, avaliação que não os prejudique na sua progressão da carreira a favor de outros menos habilitados(…)”. Ora a avaliação serve exactamente para impedir que os que tenham menores classificações progridam na carreira e para que aqueles com melhores classificações possam progredir distinguindo-se dos outros pelo mérito alcançado - o tempo do nacional porreirismo tem que acabar de vez! - ao mesmo tempo os que têm más notas terão que se aplicar mais para conseguirem progredir, isto é claro e simples, mas não é simpático para os maus professores, infelizmente a maior parte.
As habilitações são outra questão pertinente; o que é afinal um professor mais habilitado do que outro?, será um professor com um grau de licenciatura apenas, ou um Professor Doutor?, ou será que um professor com 30 anos de carreira é que está mais habilitado, mesmo sendo um mau professor?, ou será que o que conta para a boa habilitação do professor são os resultados práticos, ou seja, os resultados dos alunos? Talvez o problema esteja nas progressões automáticas na carreira ao longo de décadas e que estas tenham produzido professores com demasiadas habilitações… agora estes professores não querem ser ultrapassados por professores mais novos, mas quem sabe, melhores!
A avaliação que actualmente é proposta pode não ser a mais justa, é um facto, mas também não é tão injusta como a pintam. E casos como o do texto do senhor Pina são com certeza situações limite, das muitas que naturalmente terão que ser corrigidas.

4º “Por último, e se tiver tempo, diga 'à gente' se ser sindicalista é alguma coisa pejorativa (…)”

É de facto, salvo raras excepções, como o Sindicalista Chora, da Auto Europa. Sou contra o sindicalismo profissional, ligado sobretudo ao esquerdismo e ao PCP, esse tipo de sindicalismo é um cancro que mata o tecido produtivo e engana muita gente séria que quer trabalhar. Um exemplo é o caso da Opel da Azambuja, que fechou por intransigência sindical, como resultado milhares de despedimentos directos e indirectamente relacionados com aquela fábrica. Outro exemplo está nas indemnizações de despedimento que as empresas dão aos funcionários, em que uma parte é dada pelo trabalhador ao sindicato e sem recibo. Um escândalo.
Gostava também de saber a quantidade de professores que estão afectos ao sindicato na totalidade do horário laboral - e são-no muitos com certeza. Pasmo-me como o sindicalista de bigodes que muito aparece na TV é professor. Quantas aulas deu ele nos últimos 20 anos, terá ele medo da avaliação? Certamente que sim.

Senhora Isabel Magalhães, foi com prazer que lhe respondi às perguntas formuladas, espero ter sido claro no meu ponto de vista.

A bem do debate,

António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade.

antonio manuel bento disse...

Senhor SLBento,

Respeitando o nome que resolveu escolher, gostava de lhe dizer que o mesmo causa alguns mal entendidos pelas semelhanças óbvias com o meu nome próprio. Peço-lhe cordialmente que mude de nome. Concordo com o que diz no dia 15 de Novembro às 7 e 32. Gostaria também que respeitasse mais a Senhora Isabel Magalhães, expor aqui as suas obras é uma opção, que é acompanhada também pelas obras de outros artistas, nomeadamente de Oeiras. Devemos apoiar os artistas do nosso Concelho, a Senhora Magalhães é uma pintora de Oeiras e por isso tem todo o direito de aqui expor as suas obras.

António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade.

antonio manuel bento disse...

Senhor Lopes,

Quando me questionar sem ofensas terei todo o gosto em lhe responder às questões.

António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade.

Isabel Magalhães disse...

O "ilustríssimo anónimo" deve pensar que me incomoda com as pérolas que debita.
Tem a veleidade de dar lições de saber estar aos outros mas faltam-lhe os conhecimentos básicos da urbanidade e o chá que vem do berço... (para dizer o mínimo, claro!)

Isabel Magalhães disse...

Viva, Ruvasa;

Tudo na devida proporção, não é? :)


Abraço

I.

Isabel Magalhães disse...

Bom dia, Sr Bento;

Foi claríssimo... 'Tudo como dantes no quartel de Abrantes'!

Aproveito para agradecer a sua cavalheiresca defesa mas receio que tenha escapado um pequeníssimo detalhe; este blog foi por mim registado, publico tudo o que me apetecer... e qualquer um dos amigos/colaboradores do Oeiras Local tem o mesmo direito porque a casa é de todos.

Tenha um bom domingo.

Isabel Magalhães disse...

Caro 'Primo de Amarante';

Obrigada pela visita e pelo apoio. Neste blog há umas 'assombrações' que por falta de vida própria ou não tendo mais que fazer vêm cá dizer 'uma mão cheia de nada'... Como se eu precisasse de autorização para divulgar o meu trabalho em casa própria...enfim!

Foi na década de 70 que conheci a obra de M. A. Pina na área da literatura infantil, em 2005 tive o prazer de o conhecer no Centro Cultural de Carnaxide durante a 'Semana da Poesia' e vou acompanhando com muito agrado o que escreve.
Também é sempre com muito agrado que leio o que o caro 'Primo' escreve com a desassombrada frontalidade dos Homens do Norte.

Um abraço do concelho de Oeiras.

I.