segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Quem dá e volta a tirar ao inferno vai parar!

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Educação

Sócrates entregou Magalhães só para a fotografia

José Sócrates esteve na Escola do Freixo, em Ponte de Lima, a entregar computadores aos alunos do 1.º ciclo. Mas, depois de o primeiro-ministro ir embora, as crianças tiveram de devolver os Magalhães



A Escola do Freixo, em Ponte de Lima, foi o palco escolhido por José Sócrates, na passada quarta-feira, para mais uma acção de promoção dos computadores da JP Sá Couto para o 1.º ciclo. Sócrates chamou os jornalistas e distribuiu os Magalhães pelas crianças. Mas, terminada a cerimónia oficial, os portáteis tiveram de ser devolvidos.

Contactado pelo SOL, o conselho executivo da Escola do Freixo explicou que as crianças não puderam ficar com os computadores, «porque há questões administrativas a tratar».

A mesma fonte – que não se quis identificar – assegura que os Magalhães «estão na escola», mas explica que isso não significa que os alunos do Freixo vão receber os portáteis mais depressa do que as crianças de outros estabelecimentos de ensino.

«Não sabemos quando é que os computadores vão ser distribuídos», admitiu, acrescentando que a entrega «depende da logística administrativa».

Antes da entrega real dos equipamentos, a escola vai ter de «preencher toda a papelada e os pais que não estiverem abrangidos pelo 1.º escalão da acção social escolar vão ter de fazer o pagamento do computador». Um processo que a escola admite desconhecer quanto tempo poderá demorar.

Fica também por esclarecer se os Magalhães que Sócrates já deixou na escola serão suficientes para todas as crianças. A Escola do Freixo tem 185 alunos inscritos no 1.º ciclo, mas o conselho executivo diz não saber quantos portáteis foram entregues na cerimónia que contou com a presença do primeiro-ministro. «Não sei quantos computadores cá ficaram», disse ao SOL um elemento do conselho executivo.

Ao que o SOL apurou, foi explicado a alguns alunos que os computadores tinham de ser devolvidos no final da visita de Sócrates por terem problemas nas baterias. No entanto, o conselho executivo da Escola do Freixo garante que «as crianças sabiam» que não iam ficar com os Magalhães naquele dia, porque lhes «foi explicado que era preciso realizar alguns procedimentos administrativos».

margarida.davim@sol.pt

6 comentários:

Anónimo disse...

OH! Não se faz . A propaganda estava tão bem montada para os média e estes agora descobriram a marosca !
Aposto que virá o outro senhor dizer que "a mentira têm perna curta" ... ( aquele senhor anónimo com veia para a poesia e que só sabe contar até dois .... LOL)

Anónimo disse...

«Aquele senhor anónimo com veia para a poesia» se calhar foi dentro; pertencia aos NO NAME BOYS! eheheheheh!

Anónimo disse...

Um lagarto a falar. Tem sangue frio.
Não precisa de ser mal educado ...
Possivelmente terá aprendido a má educação com alguns deste docentes que vegetam por essas escolas, consumindo o dinheirinho dos contribuintes em proveito próprio.
Fingindo que muito trabalham e pouco ou nada fazem...
Os mentores do Blog é que são "poetas" e gostam de falar ao espelho - para se verem e ouvirem a eles próprios.

Anónimo disse...

Também os vestidos dos modelos não ficam para aquelas sras. No fim da festa entregam tudo à marca.

Anónimo disse...

Anónimo poeta : Não resistiu e veio debitar "umas quantas" agressões.
Tenho sempre uma dúvida metafísica aliada a este tipo de atitudes : Porque é que esta gente que gosta agredir em casa alheia, não fazem um blog , e aí efectuam as suas grosseiras conjecturas? A menos que, estejam a efectuar este tipo de comentários por ordem de " alguém superior" incomodado com a liberdade de expressão.

Anónimo disse...

Os vestidos que as modelos usam nas passagens são «ferramentas de trabalho» e como tal ficam na empresa. O produto de contrafacção do caixeiro viajante sr pinto de sousa é oferecido aos alunos de escalão baixo e vendido aos outros sem que democraticamente alguém tivesse perguntado a pais/encarregados de educação se queriam/podiam comprar.
Desnecessário adjectivar esta venda.