"a arte não é o tema, mas sim o homem e, em princípio, revolução."
Mar; 1999; 150 x 100 cms; Aguarela s/ papel
"Fui um jovem privilegiado. Aos 24 anos, o Museu de Arte Contemporânea de Lisboa adquiriu-me um quadro e o Museu Nacional de Soares dos Reis, outro. Nesse ano de 1948, obtive o Prémio "Rocha Cabral" da Academia Nacional de Belas-Artes de Lisboa. Em 1950 conheci Vieira da Silva e Arpad Szenes e fizemos longa amizade. Visitava-os sempre que ía a Paris, e tantas vezes os vi pintar.
Relacionei-me, entre outros artistas, com Almada Negreiros, Antóno Soares, António Cruz, Portinari, Saura, Tàpies, Lúcio Muñoz, Canogar, Eugénio Ionesco, Robert Filliou e Serge III.
(...)
Conheci pessoalmente Beuys, como se sabe dos mais importantes artistas da segunda metade do século XX, que me ofereceu um catálogo autografado. A sua obra levou-me a entender que a arte não é o tema, mas sim o homem e, em princípio, revolução. A pintura passou a resumir-se na procura da minha própria expressão: é a minha vida, intensamente vivida, que me motiva a um percurso experimental e criativo durante longos anos, numa luta de incertezas, dúvidas e indecisões para encontrar a verdade, o senso universal. A ambição de ser artista."
Jaime Isidoro
"Fui um jovem privilegiado. Aos 24 anos, o Museu de Arte Contemporânea de Lisboa adquiriu-me um quadro e o Museu Nacional de Soares dos Reis, outro. Nesse ano de 1948, obtive o Prémio "Rocha Cabral" da Academia Nacional de Belas-Artes de Lisboa. Em 1950 conheci Vieira da Silva e Arpad Szenes e fizemos longa amizade. Visitava-os sempre que ía a Paris, e tantas vezes os vi pintar.
Relacionei-me, entre outros artistas, com Almada Negreiros, Antóno Soares, António Cruz, Portinari, Saura, Tàpies, Lúcio Muñoz, Canogar, Eugénio Ionesco, Robert Filliou e Serge III.
(...)
Conheci pessoalmente Beuys, como se sabe dos mais importantes artistas da segunda metade do século XX, que me ofereceu um catálogo autografado. A sua obra levou-me a entender que a arte não é o tema, mas sim o homem e, em princípio, revolução. A pintura passou a resumir-se na procura da minha própria expressão: é a minha vida, intensamente vivida, que me motiva a um percurso experimental e criativo durante longos anos, numa luta de incertezas, dúvidas e indecisões para encontrar a verdade, o senso universal. A ambição de ser artista."
Jaime Isidoro
6 comentários:
Lindo.
Quero ver o que o sr. Canas vai dizer ...
Que as riscas deviam ser na diagonal... como o filhote dele faz (tadinho do menino que não tem culpa do pai nada perceber de arte e parece-me também de outras matérias )
Além das coisas do Municipio, o Oeiras Local vai também divulgando cultura.
Às vezes certos comentários ultrapassam-me pois não os acho adequados ao espírito deste Blogue.
Mas tenho-me informado de algumas das coisas que aqui acon tecem.
Maria da Graça Torres
Anunciação;
O Sr. Canas não tem nada a dizer, nem saberia o que dizer, a menos que dissesse mais do mesmo... Na ausência de conhecimentos, de argumentos e de uma crítica construtiva, este tipo de pessoa tenta rebaixar os outros à sua dimensão não percebendo que só consegue ficar ainda mais 'baixinho'.
Cara Leitora Mª da Graça Torres;
Tentamos divulgar, principalmente, autores portugueses vivos.
Sabemos que por vezes aparecem os tais comentários a que alude e que são de desagradável leitura e, em casos extremos, não nos resta outra hipótese além de os apagar.
Grata pela visita e por tirar partido da informação publicada.
Há quem «pense» que as artes plásticas se resumem a «desenho à vista».
Caro anónimo;
Não sei como este seu comentário ficou sem resposta. Desculpe, sim?
Há, realmente, quem pense isso, mas é o país que temos em que as crianças não são habituadas a frequentar museus e galerias. Depois crescem e produzem algumas das barbaridades que se podem ler nalgumas caixas de comentários deste blog a respeito de arte.
De vez em quando costumo publicar a célebre carta do Marx Ernst, datada de de 1912 a que ele chamou 'Arte e saber fazer'.
Grata pela sua visita.
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