quinta-feira, 31 de julho de 2008

COISAS DE ALGÉS XI (5) - FIM



5 – O MASA GANHOU. Os Cidadãos organizados ganharam!

No Jornal da Costa do Sol de 8 de Agosto de 2002 (LUSA) foi publicado um artigo informando que o «Concelho de Oeiras é o município do País com maior número de carros por pessoa, um dado estatístico em consonância com os perto de cem atropelamentos registados no ano de 2001 pela PSP de Oeiras» dando conta do problema das passadeiras, da melhoria do tráfego com a construção de rotundas, os investimentos previstos em parqueamento – cerca de 40 milhões de Euros para criar 7500 lugares enterrados e 2500 de superfície.

O Noticias da Amadora de 10 de Outubro informava que na Assembleia Municipal do dia 14 ia ser debatida a construção do auto-silo de Algés e que “segundo os moradores o silo elimina os cerca de 140 lugares usados actualmente pelo residentes. Mas o pior «é a poluição sonora e atmosférica a que vamos ser submetidos», observa Patrícia Botelho, do MASA.”

Em 12 de Outubro a Comissão fez distribuir um comunicado informando “que em reunião efectuada em 11/10/2002 na CMO, foi-nos comunicado pela Sra. Presidente Teresa Zambujo que, tendo em atenção a vontade expressa pelos residentes, já não será construído o silo automóvel previsto para o Largo Com. Augusto Madureira. Esta informação será publicamente comunicada na sessão da Assembleia Municipal de 14 de Outubro…” E terminava:
“Valeu a pena, assim, o interesse e esforço dos moradores de Algés, que desta forma se constituíram como um exemplo de maturidade e cidadania na participação cívica na vida da sua comunidade”

O assunto ainda foi referido no Local do Jornal Público do dia 14/10 e o Notícias da Amadora de 17/10 com o título “Moradores levam Câmara a travar construção de auto-silo” faz um relato alargado deste assunto até ao desfecho a favor dos moradores.
Venceu o bom senso, a boa organização de um grupo empenhado de cidadãos representativos da vontade de todos.
Tinha havido, entretanto, a participação monetária de 1 morador com Euros 950 e de 55 outros com Euros 50 para ajudar não só as despesas correntes de faxes, levantamento de documentos oficiais, correios, fotocópias e convocatórias, etc, mas também na expectativa da necessidade de contratação de um advogado.
Em 25 de Novembro de 2002 foi-nos devolvido a importância da nossa participação diminuída de 1 Euro. Tinham gasto apenas… apenas Euros 56 neste trabalho todo!

Hoje a área continua muito bem alcatroada, as árvores cresceram e estão frondosas e há muito sítio para estacionar
Para mim, este é um exemplo marcante que vale a pena organizarmo-nos e lutar pelo que consideramos ser qualidade de vida. Isto é CIDADANIA na sua expressão de excelência. Um grande obrigada à Comissão de Residentes do Largo Comandante Augusto Madureira – Algés.


Maria Clotilde Moreira / Algés
Foto: © Isabel Magalhães

PONTOS DE VISTA






ARTIFÍCIOS


O Governo determinou novas regras de funcionamento para as entidades fornecedoras de serviços públicos essenciais. Assim, deixa de haver facturação bimestral e o pagamento da “taxa” de aluguer de contadores. Em princípio, estas medidas deveriam representar um beneficio para os consumidores, isto é, uma desoneração nas suas contas mensais. No entanto, embora traga algumas vantagens sob um aspecto, o resultado não acarretou redução de encargos.
No que se refere à facturação, que agora terá de ser mensal, nunca deveria ter deixado de o ser. Não faz sentido ter-se enveredado pela cobrança bimestral, quando os rendimentos, sob a forma de ordenados, auferem-se mensalmente. Nas economias mais débeis, a situação gerava desequilíbrios. Mas entende-se que as entidades fornecedoras assim o desejassem, a fim de reduzir custos, como, por exemplo, a diminuição do número de leitores (já deixaram de ter cobradores!). O que não se podia aceitar é que essa orientação representasse um prejuízo para o utente.
Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Oeiras e Amadora, segundo anunciaram através de circular remetida aos consumidores, irão proceder à facturação mensal, mas, num mês, o débito será baseado numa estimativa e, no seguinte, na leitura real, deduzida a antecipadamente facturada. Trata-se de adoptar um expediente, evitando o agravamento de custos, sem prejuízo de monta para o consumidor.
Quanto à extinta “taxa” de aluguer de contador, parece ter surgido, em sua substituição, uma “taxa” de “disponibilidade do serviço e manutenção e conservação das respectivas infra-estruturas”. Os Serviços Municipalizados de Oeiras e Amadora decerto não poderiam prescindir desta receita e “deram a volta” à interdição. Dá-se com uma mão, tira-se com a outra… Mas, mais penoso, é que, de acordo com as facturas que temos presente, pagava-se de aluguer de contador 2,95 € e, agora, para a “quota de disponibilidade” 3,10 €. A situação agravou-se, portanto.
Somos exímios em mudar os rótulos para que tudo ou quase tudo… fique na mesma ou…. pior.


O Oeiras Local agradece ao Autor e ao Jornal da Costa do Sol a cedência do artigo
Foto: Oeiras Actual

Palácio dos Arcos

5 candidatos de prestígio para o Palácio dos Arcos

Vila Galé, Sociedade de Empreendimentos Turísticos, S. A, Montebelo, Empreendimentos Turísticos, Nova Caxias, Empreendimentos Turísticos, Lda., Garden Palace, S.A e Pousadas de Portugal, Grupo Pestana, S.A. são os cinco candidatos ao Concurso Público para concepção, adaptação e exploração da Palácio dos Arcos a Unidade Hoteleira.

O edifício, localizado em pleno centro histórico da vila de Paço de Arcos, encontra-se na posse da Câmara Municipal de Oeiras desde 1997, após a morte do seu proprietário, o Conde de Arrochella e de Castelo de Paiva.

Com uma área bruta que ronda os 2000 m2 distribuída por 3 pisos, o edifício caracteriza-se por uma arquitectura cuidada de linhas simples e detentor de uma localização privilegiada sobranceira ao rio. A sua origem remonta ao século XV.

Os seus jardins extensos são o que resta de uma vasta quinta que outrora dava apoio a todo o Palácio.

Dado que o estado de conservação do edifício é preocupante, sendo possível detectar uma série de patologias a necessitar de intervenção urgente, a autarquia decidiu proceder à adaptação do Palácio dos Arcos a uma Unidade Hoteleira, através da adopção de uma estratégia que permita a criação das condições inerentes à exploração de um equipamento deste tipo, mas que promova em simultâneo uma recuperação do edifício e respectivos jardins.

Refira-se que, no âmbito da recuperação e revitalização do Centro Histórico de Paço de Arcos, a autarquia, através do Departamento de Projectos Especiais, encontra-se a promover acções que contribuam para a reabilitação deste núcleo.

O Palácio dos Arcos assume um papel de relevo, sendo pelo seu elevado valor patrimonial uma referência não só na Vila de Paço de Arcos como no próprio concelho de Oeiras.

[Do site da Câmara Municipal de Oeiras]


Narciso Yepes - Concierto de Aranjuez (1)



Narciso Yepes Concierto de Aranjuez Joaquín Rodrigo guitarra clásica

quarta-feira, 30 de julho de 2008

"MAGALHÃES"



Descrição das caracteristicas do computador Magalhães. Apresentação feita em Lisboa.

FREGUESIA DE LINDA-A-VELHA


Festas de Nª Srª do Cabo Exposição de Pintura

No âmbito das Festas de Linda-a-Velha em Honra de Nossa Senhora do Cabo, a ter lugar entre 5 e 14 de Setembro de 2008, pretende o Executivo da Junta de Freguesia levar a cabo uma exposição colectiva de pintura, aberta aos artistas residentes ou com a sua actividade profissional em Linda-a-Velha.

Se reune os requisitos supra, a JF de Linda-a-Velha convida-o a inscrever-se nesta exposição, com um ou dois trabalhos, até ao dia 18 de Agosto.

A exposição será inaugurada no dia 6 de Setembro, na Casa Alexandre de Gusmão, pelas 18H00.


Imprima a Ficha de Inscrição ou contacte a JF de Linda-a-Velha

Leonardo Turriano, Engenheiro e Arquitecto-mor do Reino - palestra

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Caros Amigos,


Lembramos que dia 04 de Agosto, na próxima segunda-feira, às 21h30m, na Esplanada da Casa das Queijadas de Oeiras, na Rua 7 de Junho de 1759, em Oeiras (ver foto mais abaixo), integrada no ciclo de conferências Diálogos em noites de Verão, promovido pela
Espaço e Memória - Associação Cultural de Oeiras, será proferida pela Dra. Fátima Rombouts de Barros, uma palestra subordinada ao tema:


Leonardo Turriano

Engenheiro e Arquitecto-mor do Reino


A entrada é livre e aconselhamos vivamente a Vossa presença.

X - A CASA DAS QUEIJADAS DE OEIRAS FICA NA RUA NAS TRASEIRAS DA C.M.O.

nota: Há estacionamento grátis a partir das 21h no Largo Marquês de Pombal, em frente à Câmara.

imagens: © josé antónio / comunicação visual e © Google Earth - CLIQUE PARA AMPLIAR


Aproveitamos para informar que estão encerradas as inscrições para a visita guiada ao Forte e Farol do Bugio (02 Agosto) assim como para a visita guiada a Mértola Vila Museu / Pomarão / descida Guadiana (06-07 Setembro).
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Parecer da Quercus - Projecto de Urbanização da Ex-Fundição de Oeiras

2008/7/30 jc neves

Cara Isabel,

Já agora, talvez seja interessante publicar o parecer da Quercus sobre o loteamento da Fundição, disponível em

http://www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultArticleViewOne.asp?categoryID=568&articleID=2502

Processo de loteamento da Fundição de Oeiras

2008/7/30 jc neves

Cara Isabel,

Venho, novamente, pedir-lhe o favor de publicar o seguinte:

No seguimento de um requerimento de prorrogação do prazo de consulta pública do processo de loteamento da Fundição de Oeiras, que entreguei a 23 de Julho com outras 4 pessoas – e cujo texto, por curiosidade, envio em anexo - foi prorrogado o referido prazo até 31 de Agosto. É, evidentemente, uma má altura pois muita gente vai para fora, mas há que continuar a tentar mobilizar as pessoas.

Consultei o processo e ainda fiquei mais assustado do que estava anteriormente. Afinal o processo é composto por 13 volumes (e não pelos 3 que estiveram disponíveis até agora, tendo sido, aliás, a incompletude do processo o fundamento principal do requerimento de prorrogação apresentado) e quando se lêem todos de uma ponta a outra percebe-se que o processo sofreu sucessivas correcções devido a vários erros repetidamente cometidos por parte dos promotores. Mas o que é realmente impressionante é estudar os pareceres técnicos e os desenhos de pormenor e perceber, finalmente, o que vai realmente acontecer nos acessos e na zona envolvente, que é – como já fora possível perceber no geral – uma autêntica razia de zonas verdes, árvores, passeios e espaço livre e público – para além, evidentemente, do exagero esmagador que representa a urbanização propriamente dita. Parece-me que, particularmente os moradores da zona, vão ficar muito incomodados quando examinarem os desenhos de pormenor e puderem compreender como se vai modificar, de forma marcada, o espaço público do lugar onde vivem e como, por exemplo, em muitos casos, as estradas ficarão mais perto dos edifícios de habitação..

Os pareceres juntos ao processo, de cidadãos comuns, da Associação de Moradores de Nova Oeiras, do arquitecto responsável pelo Galnov – Gabinete de Apoio Local de Nova Oeiras (gabinete afecto à CMO!), da Quercus, das entidades consultadas, nomeadamente o exército e as empresas de camionagem, são todos fortemente negativos. No entanto a sensação com que se fica, da leitura das respostas dos técnicos da CMO e do artigo de jornal que envio em anexo, é que a CMO quer edificar a urbanização sem qualquer alteração, contra tudo e contra todos.

É pois necessário e muito importante continuar passar a palavra e fazer com que o maior número possível de pessoas se dirija à Câmara, consulte, de facto, o processo completo e emita a sua opinião sobre o mesmo.

(...)

Mais uma vez, muito obrigado pelo seu interesse por este assunto.

Cumprimentos,

João Carlos Neves

Adega Mayor, Arquitecto Siza Vieira

terça-feira, 29 de julho de 2008

Jardim das Tílias, Linda-a-Velha


28.07.2008 às 10:07
Coexistência pacífica entre os pombos e um coelho
Foto: © Isabel Magalhães

Vinte e sete milhões para gestores públicos em 2007


Vinte e sete milhões para gestores públicos em 2007

Presidente da CGD era dos mais bem pagos em empresas do Estado

Os gestores públicos receberam o ano passado 27 milhões de euros. Por cada administração o valor médio ronda os 349 mil euros.

SIC


São 77 empresas. Cada administração pode ter entre três a onze elementos. Receberam o ano passado quase 27 milhões de euros. Se a isto se somarem regalias e compensações, bem como os benefícios sociais, este valor chega aos 34 milhões de euros

Os números fazem parte do documento sobre o bom governo das sociedades, que acompanha o relatório sobre o sector empresarial do Estado.
Em média, cada administração recebe 349 mil euros. O ano passado, por exemplo, Santos Ferreira, ainda presidente da Caixa Geral de Depósitos, recebia 516 mil euros. Era um dos gestores públicos mais bem pagos. No Estado ganhava menos do que no privado. Está agora à frente do BCP

Já Almerindo Marques era o homem que estava à frente da RTP. A remuneração era de 233 mil euros. Passou para as Estradas de Portugal onde recebe, praticamente, o mesmo

Outro exemplo é o de Guilhermino Rodrigues. Gestor público e presidente da ANA, Aeroportos de Portugal, recebeu 205 mil euros em 2007.

Em média, 84 por cento das remunerações dos gestores públicos é paga pelas próprias empresas.

Mark Rothko by Victoria Taylor-Gore

Camões:Tem júri que é cego?...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Dia Mundial da Conservação da Natureza

Hoje é o Dia Mundial da Conservação da Natureza!

A par com o Aquecimento Global esta é outra das grandes preocupações do foro ecológico.

Estando intimamente ligadas podemos contribuir para ambas simplesmente mudando a atitude: respeitar a Natureza e tudo o que ela representa e nos dá; transmitir às gerações seguintes estes valores e princípios.

Durante o processo há que usufruir de tudo o que de bom a Natureza nos dá sem pedir nada em troca!


Não se deixem dormir e façam alguma coisa! Especialmente os que têm miúdos!


Envio algumas sugestões:

- 'Percam a cabeça' e experimentem fazer um passeio pedestre… Não é necessário percorrer distâncias hercúleas, basta sair para a Natureza, esquecer o Centro Comercial, o sofá e a TV, encher os pulmões de ar puro e os olhos com toda a paleta de cores da Natureza! Nada melhor para 'limpar' a cabeça!! Como é óbvio convém nunca esquecer algumas regras básicas, pelas quais passa a Conservação da Natureza: Não deitar lixo para o chão; Não fazer fogo; Não perturbar a fauna e flora. Cumprindo estas simples regras têm sempre a certeza que da próxima vez a Natureza estará lá por vocês e para vocês!
R. Cabral
[recebido por e-mail]

Jardim das ratas...


Aviso à navegação

Não sei se é a Polícia que recomenda mas, de qualquer modo, parece-me sensato.

«Oeirenses não perdoariam candidatura a outra autarquia»



ENTREVISTA: Avalia autárquicas no Porto e diz que PS escolheu um candidato parecido com Rio. Isaltino Morais confessa que PSD lhe ofereceu várias câmaras na zona de Lisboa. Mas social-democrata não quis


Concorda que, neste momento, os autarcas podem estar com a sua credibilidade afectada?
Não. Há um grupo de opinion-makers, sob o nome de politólogos, que a partir de Lisboa fazem comentários políticos e atacam este ou aquele grupo. Normalmente, são pessoas com uma visão centralizadora da coisa pública, são contra a regionalização e consideram que o Terreiro do Paço é que é bom. Acham que os portugueses são indivíduos menores, que não pensam pela sua própria cabeça, e, portanto, não acreditam que as populações resolvam os seus problemas através dos representantes que escolhem.

Os felgueirenses escolhem a Dr.ª Fátima Felgueiras e ela foge à justiça para o Brasil. Não é um bom cartão de visita?
O facto de haver um elemento desonesto numa classe profissional, não pode passar um anátema sobre todos os outros.

Considera-se um político convencional?
Não.

Não gosta de políticos convencionais, pois não? Simpatiza com Alberto João, com o major Valentim Loureiro?
Simpatizo com o Alberto João, com o major, mas tenho um estilo completamente diferente. Se andar comigo em campanha, vê que sou diferente: o major é mais explosivo e eu sou mais sóbrio, apesar de igualmente comunicativo. Não tenho nenhuma dificuldade em abraçar e beijar as pessoas em campanha. Não lavo as mãos depois de cumprimentar quem passa na rua e tenho capacidade de sociabilizar. Mas tenho um estilo diferente. Agora descobri nos jornais que sou considerado por alguns como populista. Popular sabia que era, agora populista com a carga negativa que se dá a palavra não sabia.

E sobre os candidatos do PSD ao Porto e Lisboa? Como avalia essas escolhas?
Não sou tão frio e espartano como o Rui Rio. Acredito que seja um estilo que funciona no Porto. Depois de tantos anos de Fernando Gomes, acho que resulta. Por exemplo, o Rui Rio vai ganhar estas eleições e em parte é porque o Francisco Assis é muito parecido com o Rio: tem o mesmo discurso e a mesma postura. Se o PS tivesse escolhido um 'José Lello' ou uma 'Elisa Ferreira', provavelmente poderia ganhar a eleição. Mas foi buscar alguém que tem o mesmo discordo que o Rui Rio. Portanto, vai ganhar com facilidade. No caso de Lisboa, era muito difícil - depois da forma como Santana Lopes saiu encontrar alguém para concorrer em Lisboa.

Ofereceram-lhe esse lugar?
A hipótese de Lisboa passou pela cabeça de algumas pessoas quando eu ainda estava no Governo.

Passou pela sua cabeça?
Pela minha passou, porque me falaram. Mas eu tinha imensa dificuldade em ser candidato por outro concelho que não Oeiras.

Por falar em afinidade, existe uma semelhança, criada pelas circunstâncias, entre si e o major Valentim Loureiro: não acha interessante que sendo duas figuras no centro de uma polémica tenham sido ambas convidados para sair das suas câmaras em zonas limítrofes das principais cidades para abraçar candidaturas às duas principais autarquias do país?
Há quatro anos também me convidaram para Cascais. Mesmo agora recebi convites para outras câmaras nos arredores de Lisboa. Atendendo as circunstâncias em que sai para o Governo, os oeirenses não me iam perdoar que eu não regressasse.

E acha que assim lhe perdoam?
[pausa]. Acho que algumas pessoas, que encontro na rua, mostram que estão zangadas comigo. Mas não quer dizer que não votem em mim. Tenho sido abordado por pessoas que me dizem que eu não devia ter ido embora e que não permitem que eu os abandone mais.

Jorge Palma - " Portugal, Portugal " - ao vivo no Metro Cais do Sodre

,


Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
...

domingo, 27 de julho de 2008

Relatório semanal de visitas

reports@sitemeter.com

Oeiras Local

-- Site Summary ---
Visits

Total ....................... 61,575
Average per Day ................ 212
Average Visit Length .......... 3:03
This Week .................... 1,481

Page Views

Total ....................... 88,038
Average per Day ................ 522
Average per Visit .............. 2.5
This Week .................... 3,653

COISAS DE ALGÉS XIII



1 – A Biblioteca Municipal de Algés não tem jornais diários. Esta situação arrasta-se há mais de um mês. O problema foi por mim colocado na reunião pública da CMO de Junho e a resposta foi qualquer coisa como …”vai-se ultrapassar rapidamente esta situação…”. Na reunião pública de 23 de Julho voltei ao assunto. Tomaram nota.

Existem pessoas que utilizam estes jornais para procurar emprego. Parece que mudaram de fornecedor, mas a loja seleccionada ainda não abriu depois de remodelada.

2 – A Esplanada do Marquês, no fim do Jardim, junto quase à Cruz-Quebrada continua sem estar “montada”. Eu explico: havia uma esplanada; um dia desapareceu. Lá fui eu perguntar em sessão pública. Lá trouxe uma resposta que estavam quase a acertar a estrutura adequada. Em Junho voltei ao assunto e descansaram-me que no fim de Julho estaria aberta, pelo que referi que então iria fazer toilette apropriada à inauguração. Afinal no dia 23/7 tive de alertar que continua a não haver esplanada. E eu com o fato novo pendurado.

E hoje o Caravela d’Ouro fecha para férias! Prometeram que vão ver.

3 – A confusão na Rua Damião de Góis estabilizou, quer dizer: já não se vê trabalhos em curso. Porém como em frente da Zinia, mesmo na curva para entrar na Av. dos Combatentes fizeram um género de um passeio paralelo (parece que será uma área destinada a cargas e descargas), uns contornam o segundo passeio conforme seta em fundo azul. Outros entram entre os dois passeios e depois “atarantam-se” com os que surgem do lado esquerdo.

Afinal, tinham avisado que não havia estacionamento nesta zona de passeios de granito, mas ele continua como dantes e ainda bem pois há falta de parqueamento. Mas fica uma pergunta: quando continuam as obras? Assim não temos a inauguração em Novembro e se chega o Natal é uma confusão.

4 – Já me ia esquecendo: o estacionamento da Ribeira no outro dia tinha 11 carros estacionados. Parece que foi dia de recorde. Hoje tem estado vazio.
Maria Clotilde Moreira / Algés

Urbanização da Fundição de Oeiras

Da caixa de comentários:

Informo que por edital nº359/2008, de 24 de Julho, o prazo para a consulta pública da urbanização da Fundição, foi prorrogado até 31 de Agosto.
Publicada por expressodalinha em OEIRAS LOCAL a 27 de Julho de 2008 15:35

Continuamos no bom caminho...



CTT
Gestores saem mas conservam regalias

Ontem Luís Nazaré deixou a presidência dos CTT mas continua a receber parte do salário, como presidente de um ‘comité de estratégia dos Correios’ que acumula com funções privadas. Nazaré diz que não há incompatibilidade, garantindo que é prática comum em muitas empresas (...)

PRÉMIO CAMÕES


Sociedade de Autores pede a júri que justifique limitação a brasileiros
Ontem às 22:51O vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) aplaudiu, este sábado, a atribuição do Prémio Camões a João Ubaldo Ribeiro, mas estranhou a decisão do júri de nesta edição apenas avaliar escritores brasileiros.

LISBOA - Gare do Oriente




Lisboa, Gare do Oriente - Santiago Calatrava

Concerto p/ Cravo - Carlos Seixas

sábado, 26 de julho de 2008

forja de caracteres

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Caros, julgo que, dada a natureza 'quente' do tema FUNDIÇÃO DE OEIRAS, ninguém me levará a mal uma 'escorregadela' sentimentalista, e a publicação no Oeiras Local duma memória que escrevi em 18 de Novembro de 2004, e que se encontra publicado num dos meus blogs pessoais.
Este texto é uma leitura sentimental de um edifício que está indelevelmente gravado na minha vida e memória e que, aconteça o que acontecer, nada poderá apagar.


FORJA DE CARACTERES

Quando em 1970-72 eu, miúdo, acordava estremunhado com o uivo sinistro da sirene da Fundição, ali mesmo ao lado da minha casa, ali mesmo ao pé da minha cabeça, ali mesmo aninhado na minha almofada, a gritar doidamente que era chegada a hora...

Quando espreitava à janela no meu ensonado voyeurismo matinal para, por entre a veladura das ramelas, ver a chuva cair lá fora, a anunciar um frio, arrepiante, deprimente e molhado dia de inverno, ou para ver a límpida luz do sol prenunciadora dum belo dia de praia, prenhe de alegrias, risos e prazeres...

Quando via passar lá em baixo na rua as operárias e os operários a caminho de mais um dia suado, imensa mole de ganga escura e remendada, lugubremente encardida pela fuligem, que sabão algum do mundo conseguia expurgar...

Quando passava, frente àquele enorme portão verde de correr, evocativo das grades de uma prisão, no seu ar ameaçador de boca escancarada, gulosa e lasciva, que convida a entrar para logo de seguida se fechar nas nossas costas com um sorriso malévolo de quem sabe que nos tem na mão, aprisionados para sempre, o que se tornou realidade para alguns, que lá deixaram dedos, mãos, braços, triturados, mastigados e devorados por aquela máquina gigante e antropófaga, antropofagia do ser incauto...

Quando olhava infantilmente, contudo sobranceiro e altivo, do terraço do 43 para as coberturas das secções, por baixo das quais, sabia, escorria o sangue e o suor dos labutadores à míngua da sobrevivência pedinchada, numa época em que a única aspiração do povo era o ar...

Quando sentia e quase via aquele grosso rio de ferro em fogo líquido escorrer braseiro, denso e rubro, numa força medonha e milenar cristalizada na história dos homens, forjados, forjadores, de forjas forjadas, dialéctica metalúrgica companheira da outra...

Quando encontrava numa vala medroseira as escórias displicentemente abandonadas, infraprodutos residuais vidrados, belas na translucidez esverdeada, mas inúteis e abandonadas ao esquecimento da sepultura sob os posteriores edifícios outeirianos e lombosianos e condomínios privados, assombrados por fantasmas vulcânicos evolados delas...

Quando falava com alguém que lá tinha trabalhado e que tinha sempre histórias as mais fascinantes de-ser-operário-num-país-fascista para narrar, como aquela em que os patrões fecharam a fábrica durante vários dias com os operários lá dentro, numa inglória batalha da produção, para sustentar inúteis esforços de guerra, alimentando-se aqueles homens com a comida que as mulheres lhes levavam diariamente e passavam através das grades...

Quando lá entrei pela primeira vez, para um comício, um encontro, um almoço ou algo assim, no calor da refrega e do ardor revolucionários imediatos à acção capitã, em que nos chamávamos ches, lenines, karls, josefes, fideles, maos, mas também zés e marias...

... Eu não imaginava que um dia, em 1981, eu ali entraria para, numa dura época de falta de emprego, durante quase dois anos e meio, me forjar operário de metalomecânica!

Oeiras 18 Novembro 2004


Texto publicado no blog Rememorar Oeiras.

imagem: © josé antónio / comunicação visual - CLIQUE PARA AMPLIAR
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AS CONTAS E OS NÚMEROS DO ACORDO ORTOGRÁFICO

António Emiliano
Linguista - Universidade Nova de Lisboa

O único documento oficial favorável ao Acordo Ortográfico de 1990 (AO) que se conhece é a "Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)" (anexo II do AO). Essa Nota contém, para além de múltiplas deficiências técnicas, lacunas graves: menciona estudos preliminares que ninguém viu e que não estão disponíveis, e refere dados quantitativos que ninguém pode verificar.

A Nota Explicativa defende, nomeadamente, o baixo impacto das mudanças ortográficas através de percentagens (menos de 2% de palavras afectadas pelo AO) calculadas a partir de uma lista de 110 mil palavras (de estrutura e composição desconhecidas) pertencentes ao "vocabulário geral da língua", ignorando a) as frequências das palavras, b) as formas flexionadas das mesmas e c) a possibilidade de todas as palavras afectadas formarem combinatórias com outras, i.e., termos complexos, designações complexas, etc. É uma avaliação desprovida de método rigoroso e de base científica séria: a consideração eventual das frequências, das flexões (cada verbo tem mais de cinquenta formas distintas), das prefixações (atestadas e virtuais) e das combinatórias alterará radicalmente os números do impacto ortográfico do AO.

O Governo fez discretamente consultas em 2005, solicitando através do Instituto Camões pareceres a várias instituições: dois pareceres, o do Instituto de Linguística Teórica e Computacional e o da Associação Portuguesa de Linguística (APL), foram tornados públicos aquando da audição parlamentar de 7/4/2008. São pareceres negativos que apontam deficiências graves ao AO. A APL recomenda a suspensão do processo em curso e a não aprovação do 2.º Protocolo Modificativo. Estes pareceres foram tornados públicos, note-se, pelos autores, não pelo Instituto Camões ou pelo Governo. Um requerimento da deputada Zita Seabra permitiu recentemente o conhecimento de todas as entidades contactadas em 2005 e dos pareceres obtidos: há um parecer do Departamento de Linguística da Faculdade de Letras de Lisboa muito negativo, com as mesmas recomendações do parecer da APL, e outro da Academia da Ciências de Lisboa, defendendo a aplicação do AO, redigido por Malaca Casteleiro (MC), autor do AO (!). (...)

Agosto - Trânsito condicionado na A5

Entre Monsanto e Linda-a-Velha
Trânsito na A5 vai ser condicionado em Agosto
A circulação na auto-estrada da Costa do Estoril (A5) vai estar condicionada em Agosto entre o nó de Monsanto e o de Linda-a-Velha, devido a obras de beneficiação do pavimento, anunciou hoje a Brisa.
As obras vão decorrer das 22:00 às 06:00, nos dias de semana, e durante todo o dia aos sábados e domingos, e obrigarão ao corte de vias e trabalhos nos nós de acesso no sentido Cascais Lisboa, numa extensão de três quilómetros. (...)

O Dia dos Avós

O Dia dos Avós é celebrado no dia 26 de Julho e um pouco por todo o país sucedem-se várias iniciativas para celebrar esta data especial.
Em Oeiras também se festeja o Dia dos Avós. A Piscina Ocêanica recebe pela terceira vez um convívio entre os avós e netos. A manhã é ocupada com Yoga, Hidroginástica e Fitness e também com rastreios à Tensão Arterial e do Índice de Massa Corporal. Os netos vão ter a oportunidade de ver e ouvir os avós a ser contadores de histórias. A piscina vai ficar aberta depois da festa, até às 20 horas para que as duas gerações a aproveitem. O preço de entrada é especial para a data: um avô e um neto pagam três euros. Cada membro a mais pagará também 3 euros.

MARIA HELENA VIEIRA DA SILVA

Os degraus, 1964, Têmpera sobre tela, 195 x 130 cm
Lisboa, Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian


Joe Cocker - Unchain my Heart [1987]

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Oeiras e o Futuro...

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A julgar pelos projectos de que vamos tomando conhecimento,

será este o futuro que se prepara para Oeiras?




video: © josé antónio / comunicação visual
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Novos equipamentos


Um Must autárquico

Um político é uma pessoa que desenvolveu uma capacidade muito grande de se dedicar aos outros num altruísmo perfeitamente singelo .


Mas, ser-se um politico autarca é especial, dado que ainda alia determinação e furor ao concelho e às gentes que o elegeram.


O autarca acaba assim, por ser uma testemunha natural do constante e progressivo deterioramento da vida nas cidades . A sua aquiescência face a uma determinada voracidade chamada progresso e futuro é assim, inerente à função .


Mais. Um bom autarca mantêm e fomenta uma constante comunicação com o munícipe, a quem com ternura chama "de sua gente", dando a essa comunicação, uma intimidade aparentemente familiar, sendo de bom tom, conferir-lhe também, um carácter obsessivo , porque constante.


Temos de reconhecer que o seu sucesso depende da prática e requer muita concentração. A forma adoptada da comunicação deve aliar pedagógicamente o reconhecimento imediato do interdito porém, permitir a condescendência serena que impeça o levantar de celeumas várias, o ofender susceptibilidades, e o determinar de ilícitos.


Reparai no exemplo aqui reproduzido :

A Rua Major Afonso Palla é uma zona pedonal e como tal, está interdita ao trânsito automóvel. A excepção são as cargas e descargas relativa ao comércio da zona, definida presumo, em regulamento municipal. O interdito está claro . Quem transgredir comete um ilícito punível.



Mas, atente-se nos pormenores . O que o cartaz diz ao munícipe é que :
Naquela zona pedonal, só está interdito o trânsito devido a obras e desde o dia 06/01. Antes, sendo interdito era permitido, e depois das obras, em princípio, tudo voltará a ser como era .

É um cartaz que não cria ansiedades nem queixas pungentes . Um must .

[Recebido por e-mail com pedido de publicação]

Primeiro Aniversário do Farol-Museu de Santa Marta

Farol-Museu de Santa Marta, Cascais
A Câmara Municipal de Cascais convida a estar presente no lançamento do Livro O Farol-Museu de Santa Marta, da autoria de Joaquim Boiça, com cerimónia antecedida pela palestra "Os Faróis na Antiguidade", pelo Prof. Doutor Gil Mantas, pelas 17 horas do próximo dia 26 de Julho (Sábado), no Centro Cultural de Cascais, seguida de visita ao Farol-Museu de Santa Marta.

(Entrada livre)

Fotos: Cascais, Agenda Cultural 33

ISABEL MAGALHÃES

No alto da madrugada, 2001, 81 x 116, acrílico s/ tela

(Colecção Particular)


Mozart " Eine kleine Nachtmusik" Allegro

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Da caixa de comentários - Limpeza étnica

anunciação disse...
Lembrem-se das Campanhas Autárquicas
- O candidato político seja ele de que partido, percorre bairros sociais , possíveis votantes e promete mundos e fundos: realojamentos , desdobramentos dos realojamentos familiares; arranjos, higiene, segurança e por fim beijinhos a todos que fiquei bem na TV
Campanhas Legislativas
- O candidato, seja ele que partido for, promete ajudar os idosos, melhorar o SNS, a Justiça a Segurança Social etc. Promete baixar impostos...... Prometem, prometem, prometem
Os jornalistas para colar olhos cansados ao televisor tudo mostram, até tiroteios em directo, de tudo falam, superficialidades momentos não escalpelizados, e bora para outra noticia, que temos de meter publicidade mais alta e ganhar dinheiro. O share foi bom hoje. (em tudo podemos aferir excepções) O que eu desejo apenas lembrar é que o Bairro da Quinta da Fonte, e outros prontos a explodir são fruto do populismo, do desconhecimento da realidade de um país de excluídos com 20% de pobres sem exercício da cidadania. Claro que nos revolta que o cigano, que se expõe e manipula a informação, tenha plasma, games boy etc e ainda usufrua do Rendimento Mìnimo Garantido; Claro que nos choca que tenham dívidas as Câmaras quando as rendas são miseraveis (mas o autarca político não pode perder votos em acções de despejo mediatizadas;) Claro que nos choca que o RSI estja a ser aplicado de forma menos correcta mas, o políco não pode arriscar fazer o corte do subsídio e ser exposta a miséria do país ao vivo e a cores . Há que manter controlada este tipo de exclusões. Caro que o autarca e o politico, se juntam numa marcha ridicula pela paz quando sabemos que se faz a mesma para a abertura do telejornal. Claro que o politico vai deitar as culpas, se o sururu for muito grande, para cima de um qualquer técnico que está ao seu serviço e dizer que este não cumpriu as funções que lhe foram confiadas, mas esse desgraçado técnico não pode ter opinião, excepto a do político, senão como está a recibo verde vai para a rua. E se o técnico avisa, os relatorios são remetidos para as gavetas. Não pertence à cor. Com estes exemplos quero eu apenas dizer que: são perigosas os estigmas e preconceitos produzidos por um discurso generalista e superficial. Se queremos mudar, temos de perceber a causa dos problemas e actuar sobre ela . É tão corrupto o cigano que recebe RSI e tem rendimentos chorudos em economia paralela, quanto o politico que dá Tv e electrodomésticos em campanha eleitoral, não declara os "donativos da campanha". E ambos estão impunes . Mas, não posso generalizar que todos os ciganos e políticos sejam corruptos .
24 de Julho de 2008 0:09

Óbidos - SIPO 2008

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recebido via email:

Semana Internacional do Piano de Óbidos
De 27 de Julho a 4 de Agosto

A XIII Semana Internacional do Piano de Óbidos (SIPO) decorre de 27 de Julho a 4 de Agosto. A Sipo 2008 reúne, mais uma vez, em Óbidos, grandes personalidades do mundo da música e, especialmente, do piano.

Durante 9 dias, a música de piano enche por completo o burgo medieval de Óbidos, uma das 7 Maravilhas de Portugal: tanto pelos cursos dos Masterclasses, que durante o dia decorrem paralelamente em vários locais, como pelos concertos que integram o Festival e que, à noite, chamam um público melómano cada vez mais numeroso e entusiasta.

ver programação

Para mais informações, por favor consultar o site: SIPO

Local: Vila de Óbidos
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PONTOS DE VISTA






INDIFERENÇA

É preocupante a indiferença, o alheamento, que se verifica a cada passo. Cada vez mais se acentua o desinteresse pelos outros, pelo que é da comunidade, pelo que é público. Cada um vive no seu metro quadrado, alheado do que o cerca. Só desperta, só age, quando directamente algo lhe diz respeito ou afecta. E nem sempre reage da maneira mais correcta. Julga-se o centro do mundo, com todos os direitos possíveis e imagináveis e poucos ou nenhuns deveres. As mais elementares noções de civismo encontram-se banidas ou foram esquecidas, se alguma vez foram aprendidas e interiorizadas. Há, portanto, um défice de sentido dos outros e do que é público. É bem verdade que, por escassez de modelos, a pedagogia do exemplo perdeu eficácia…
E este quadro reproduz-se até aos níveis mais comezinhos do quotidiano.
Ainda na tarde do 19, na rua D. João I, em Oeiras, no populoso Bairro Velho da Medrosa, o lixo depositado num contentor entrou em combustão. O cheiro e o fumo não permitiam que a situação passasse despercebida. Mas as pessoas passavam no passeio, entravam nos prédios e ninguém tomava qualquer iniciativa. Num murete, ali perto, até um grupo de jovens se sentou a presenciar a “cena”, como se se tratasse de um espectáculo! Nem o facto de haver automóveis estacionados perto que, na eventualidade de o fogo aumentar, poderiam ser afectados, inquietou e fez mover, os… espectadores.
Só depois de farto tempo passado, uma senhora e um jovem seu familiar tiveram o expediente de, acarretando sucessivos garrafões de água, pôr termo ao fogo. E mais ninguém se moveu…
O contentor era da Câmara e os automóveis não lhes pertenciam. Tanto fazia que ardessem como não. Mas se não houvesse contentores, todos bradariam contra os serviços; se fossem os seus próprios carros molestados, também protestariam por ninguém ter tomado uma iniciativa e por os Bombeiros não terem acorrido!...
O individualismo e o egoísmo que se vivem, presentemente, são sintoma de uma doença grave. Era já tempo de rectificar o percurso.
Jorge Miranda
jorge.o.miranda@gmail.com
O Oeiras Local agradece ao Autor e ao Jornal da Costa do Sol.
Foto: Oeiras Actual

NIKIAS SKAPINAKIS

"Tag 62 - Natureza Carnívora"
Óleo Sobre Tela - 98 x 145cm - 2003


Nikias Skapinakis, de ascendência grega, nasceu em Lisboa em 1931. Frequentou o curso de arquitectura, que abandonou para se dedicar à pintura, actividade que manteve regularmente até ao presente.

Começou por expor em 1948, nas Exposições Gerais de Artes Plásticas, e, desde então, realizou diversas exposições individuais e participou em numerosas colectivas em Portugal e no estrangeiro. Além da pintura a óleo, como actividade dominante, dedicou-se à litografia, à serigrafia e à ilustração de livros. Entre outras obras, ilustrou

Quando os Lobos Uivam, de Aquilino Ribeiro (Livraria Bertrand, 1958) e Andamento Holandês, de Vitorino Nemésio (Imprensa Nacional, 1983). Executou litografias para o Congresso de Psicanálise de Línguas Românicas (1968) e para o Cinquentenário do Banco Português do Atlântico (1969). Executou serigrafias para Kompass (1973).

É autor de um dos painéis do Café "A Brasileira do Chiado" (1971) e participou na execução do painel comemorativo do 10 de Junho de 1974. (...)

Nocturne No.1 - Maria Joao Pires, Piano. music: Frederic Chopin

quarta-feira, 23 de julho de 2008

A Elevação de Oeiras a Vila - palestra

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Caros Amigos,


Lembramos que dia 28 de Julho, na próxima segunda-feira, às 21h30m, na Esplanada da Casa das Queijadas de Oeiras, na Rua 7 de Junho de 1759, em Oeiras (ver foto mais abaixo), integrada no ciclo de conferências Diálogos em noites de Verão, promovido pela
Espaço e Memória - Associação Cultural de Oeiras, será proferida pelo Dr. Jorge Miranda, uma palestra subordinada ao tema:


A Elevação de Oeiras a Vila

A entrada é livre e aconselhamos vivamente a Vossa presença.

X - A CASA DAS QUEIJADAS DE OEIRAS FICA NA RUA NAS TRASEIRAS DA C.M.O.

nota: Há estacionamento grátis a partir das 21h no Largo Marquês de Pombal, em frente à Câmara.

imagens: © josé antónio / comunicação visual e © Google Earth - CLIQUE PARA AMPLIAR
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DESCONTOS ADSE

Provedor discorda do tratamento diferenciado entre reformados e funcionários no activo

O Provedor de Justiça não concorda que os pensionistas façam os descontos para a ADSE sobre 14 meses enquanto os funcionários no activo descontam sobre apenas 12. Nascimento Rodrigues insiste que Teixeira dos Santos esclareça esta questão

Nascimento Rodrigues recebeu várias reclamações relativamente à legalidade e justiça da actuação da Caixa Geral de Aposentações (CGA) , que, a partir de Outubro de 2007, passou a efectuar descontos para a ADSE sobre os subsídios de Natal e o denominado 14.º mês pagos aos seus pensionistas, com efeitos retroactivos a 2007.

Para o Provedor de Justiça, o problema em causa configura «um tratamento diferenciado e injusto dos pensionistas de aposentação e reforma da CGA, que descontam anualmente 14 vezes para a ADSE, face aos funcionários e agentes da Administração Pública no activo, os quais descontam anualmente 12 vezes para o mesmo subsistema de saúde».

Tendo em conta que a lei não faz qualquer distinção entre os pensionistas e funcionários no activo, Nascimento Rodrigues pretende que Teixeira dos Santos esclareça sobre que prestações incidem os descontos para a ADSE, para que «exista justiça e uniformidade de critérios na realização dos mesmos, independentemente da entidade - CGA ou Serviços da Administração Pública - que os efectue». (...)



Até que enfim! Espera-se que seja desta que alguém nos explique.




O aumento dos combustíveis


Limpeza étnica


Opinião
2008-07-21
O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.

"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e autodenominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.

IMPRENSA LOCAL





[Clique nas imagens para ampliar]
O Oeiras Local agradece ao Jornal de Oeiras e aos Autores os artigos publicados nesta data

Exército veta projecto para Fundição de Oeiras


Parecer. Projecto aprovado pelos serviços da autarquia chumbado por militares


O Exército deu parecer negativo ao projecto de loteamento para a Fundição de Oeiras, que previa duas torres de 25 andares e mais 20 edifícios, com um total de quase 500 fogos, áreas amplas de comércio e serviços, um hotel e um terminal rodo-ferroviário. Ao que o DN apurou, o projecto aprovado pelos serviços da autarquia para os 8,2 hectares da Fundição necessitava do parecer positivo do Exército por se encontrar em terrenos contíguos a instalações militares, mas esta decisão poderá inviabilizar a sua realização. A Concelhia do CDS-PP congratulou-se com a decisão do Exército, argumentando que o projecto "é um erro em termos ambientais, rodoviários e urbanísticos".

Em comunicado, o CDS-PP sublinhou o facto de o parecer do Exército se "opor liminarmente ao volume de construção previsto, aceitando apenas estudar a viabilidade de construções de um máximo de seis andares, menos de um terço do que era pretendido pela câmara".

O projecto, que deu entrada no ano de 2002 na autarquia, foi estudado e alterado várias vezes, mas acabou por ser aprovado pelos serviços camarários já este ano, tendo sido posto à discussão pública em Junho.

Na mesma nota à comunicação social, o CDS-PP manifesta-se contra o projecto por considerar que este "é um erro ambiental, pois poderia originar uma enorme carga imobiliária no local"; em termos rodoviários, "porque as infra-estruturas existentes no local não comportariam nem de perto nem de longe o acréscimo de trânsito previsto, descarregando mais de cinco mil automóveis por dia em ruas já saturadas". Por fim, é também um erro urbanístico, pois ultrapassaria em mais do triplo o índice de construção permitido na zona. "Construir edifícios de 22 andares e mais quando o máximo que existe na zona são seis é mais do que um erro - é uma agressão ao bom senso." Por isso, o CDS-PP apela aos habitantes de Oeiras que se mobilizem contra este projecto.

A autarquia de Oeiras até ontem à noite ainda não se tinha manifestado relativamente a este parecer do Exército.

COISAS DE ALGÉS XI (4)


4– O MASA continuou e foi abalando as certezas de entidades…

O silo de quatro piso entre as traseiras da Av. dos Bombeiros, da Calçada do Rio e em cima da continuação do Largo Comandante Augusto Madureira é noticia no Jornal de Noticias de 12 de Julho de 2002 dando pormenores sobre a posição da Câmara pela voz do então Vereador responsável pelo Trânsito, Transportes e Obras Públicas, Lopes Neno que se mostra surpreendido com a posição de alguns moradores que tencionam recorrer a tribunal para travar a obra. E defendia que o grupo não era representativo. Porém o Grupo de populares era a maioria dos residentes conforme o abaixo-assinado na altura já com 700 assinaturas. As várias afirmações do Vereador foram esclarecidas e rebatidas numa folha distribuída.

Também o Correio da Manhã de 31 de Julho informava que tinha sido entregue uma carta na Câmara onde os subscritores admitiam avançar com uma acção judicial caso esta entidade não cancelasse tal projecto. Nesta carta arquitectos e engenheiros residentes relatam as ilegalidades da construção não se estando a cumprir as distâncias legais de ordenamento urbanístico. Este Jornal remata informando que a Câmara já teria admitido proceder a algumas alterações no projecto.

O Correio da Manhã de 1 de Agosto de 2002 informava:
Contestação – Movimento Anti-Silo Automóvel defende parque subterrâneo
Câmara de Oeiras estuda alternativas
Os moradores que se opõem à construção da obra em Algés avançam com uma solução. Um técnico da autarquia considera-a viável
E explicava qual a solução analisada que seria um parque subterrâneo por baixo do campo de futebol do UDRA que podia ter a capacidade de 600 lugares.

Também o Noticias da Amadora da mesma data dá pormenores porque existe esta oposição, informa que já há um advogado contratado, refere a alternativa do UDRA ou os terrenos dos bombeiros na traseira do quartel e que este Movimento tinha acabado de lançar um site.

E a jornalista Catarina Serra Lopes no jornal Público de 2 de Agosto dá noticia e chama a atenção das páginas da internet onde os contestatários parodiam (através de fotos) o caso com o Rossio e mostram qual poderá ser o futuro da sua praceta.

Não tinha acesso à internet e por isso não pude ver, mas lembro que pelo dia 6 de Agosto corria a informação que a Associação dos Comerciantes teria andado a recolher assinaturas para se fazer o silo por baixo do UDRA, solução que – diziam - já tinha sido equacionada há uns tempos atrás. Nunca tive a confirmação de tal.

Continua… está quase a acabar.
Maria Clotilde Moreira / Algés

when you love someone - Bryan Adams

terça-feira, 22 de julho de 2008

Projecto de Loteamento da Fundição de Oeiras

Vista aérea actual: Google Earth

Vista aérea antiga, emoldurada: Fotografia exposta na FO, obtida por José António Baptista em 15 SET 2007, 09:44 no decorrer da visita guiada realizada pela 'Espaço e Memória'. (A foto tem data provável da década de 50 - o bairro velho da Medrosa já existia, vê-se a espreitar no canto superior esquerdo a seguir ao quartel)



Da caixa de comentários

A questão é precisamente como a descreve José António. O problema central é um problema da qualidade de vida dos moradores da zona e arredores que irá, obviamente, piorar, já que partimos de uma situação em que a pressão populacional e de tráfego automóvel já ultrapassou os limites do aceitável.

Estão previstos mais de 4500 novos lugares de estacionamento, sobretudo subterrâneos - já que os hoje existentes ao longo das vias serão eliminados com o alargamento das mesmas - 466 fogos de habitação e 125 quartos de hotel - correspondentes, grosso modo a 4000 moradores - que representam 50% da área de construção, sendo os restantes 50% destinados a comércio e serviços - incluindo uma grande superfície - pelo que não seria inesperado um acréscimo de mais alguns milhares de pessoas, para além dos referidos 4000 moradores, circulando diariamente pela zona.

Depois há as questões que se prendem com a descaracterização e desfiguração da paisagem natural e construída. Este é um projecto verdadeiramente monumental e sem qualquer relação com o património edificado circunstante em que há um efectivo exagero, um excesso de construção – de tal modo que não são mesmo respeitados as percentagens mínimas destinadas a espaços verdes e equipamentos de utilização colectiva exigidos por lei. Além disso, na tentativa de acomodar o tráfego acrescido verifica-se a amputação de uma porção do parque municipal – em que o portão principal junto à ribeira da Laje, do lado de Oeiras, recua 33 metros na direcção da ponte ferroviária, para dar lugar a uma hiperbólica rotunda de 3 faixas que atravessa a ribeira - e o consequente abate, tanto aí como na Rua da Fundição de Oeiras e Estrada da Medrosa, de numerosas árvores, todas elas, no mínimo, cinquentenárias; o fechar dos horizontes e a asfixia daí resultante; o alargar de estradas, que passam, sistematicamente, de 2 para 4 faixas; a implantação de novas e enormes rotundas, por todo o lado dificultando ou impedindo a circulação a pé, já que o actor principal passará, necessariamente a ser o automóvel.

Publicada por Morador NO em OEIRAS LOCAL, Segunda-feira, Julho 21, 2008 3:32:00 AM


Este comentador foca o cerne da questão com muita concisão e perspicácia. Diz o essencial e diz aquilo em que as pessoas devem reflectir para compreender qual é o verdadeiro problema - que não a construção mas as consequências que daí advêm.

Imprensa Local





Os meus agradecimentos ao "correio de OEIRAS" pela gentileza do envio dos 4 primeiros exemplares.

Significativo


Constâncio é a ‘rainha’ de Sócrates para enfrentar o xadrez da crise
Um dia destes, perante a alta dos preços dos bens essenciais, o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, vai provavelmente dizer ao país se os agricultores devem semear milho, soja ou qualquer outro cereal que considere mais adequado face à crise. Isto, depois de ter vindo dizer, esta semana, no próprio Parlamento, que perante a crise dos combustíveis o país deve considerar a hipótese de desenvolver energia nuclear.
É, de facto, insólito que o governador de um banco central venha dizer que opções sectoriais de governação devem fazer-se. Lembro-me de Constâncio me dizer que não tinha de se pronunciar sobre as opções em concreto, até em sede de política fiscal – matéria que, por natureza, está no cerne dos temas sobre os quais o Banco de Portugal tem de debruçar-se. é certo que Vítor Constâncio não revelou a sua posição sobre o nuclear. Mas, com toda a franqueza, foi algo de descabido. Por ser quem foi, com as funções que exerce.
Será que o senhor Trichet vai fazer o mesmo na próxima conferência de imprensa do Banco Central Europeu? Vamos ter o Conselho dos Governadores a funcionar em paralelo ao Conselho Europeu de chefes de Estado e de Governo? Estarei a exagerar? Um pouco. Mas isto é tão insólito que me leva a uma conclusão idêntica àquela a que cheguei, na semana passada, em relação ao Presidente da República e Manuela Ferreira Leite em matéria de investimentos públicos.
Quero crer que Vítor Constâncio, mais uma vez, disse o que não desagrada ao Governo. Aqui é ele a ‘rainha’ de José Sócrates para enfrentar o jogo de xadrez da crise económica e social, cuja complexidade aumentou tanto.
A verdade é que José Sócrates e Manuel Pinho nunca foram convictos a rejeitar esta forma de energia. E Constâncio abriu ao Governo a porta de um debate que o Executivo quer que seja feito.