Um ponto de encontro. Um espaço de cultura. Um local onde falamos do concelho de Oeiras, de Portugal e do Mundo.
segunda-feira, 31 de março de 2008
Se, por acaso, lhe pareceu que alguns "monges Tibetanos" eram muito violentos...
SE AINDA NÃO ASSINOU...
Fundação Marquês de Pombal
Barcarena
Associação de Pais pinta instalações da escola
A Associação de Pais, efectua as pinturas necessárias à conservação das instalações da velha escola de Barcarena. Foi o executivo da Junta de Freguesia de Barcarena que ofereceu as tintas, mas tiveram de ser os pais e efectuar as pinturas de manutenção do espaço onde funciona o ATL da escola EB1 Manuel Vaz de Barcarena, uma velha escola com mais de 75 anos de actividade educativa.
domingo, 30 de março de 2008
A PRAGA DOS CONDOMÍNIOS
"Condomínios fechados são um tipo de organização habitacional em que diversos prédios e casas numa vizinhança cercam e fecham, sob sistema de vigilância, o terreno à sua volta.
A construção de condomínios fechados é prática comum em subúrbios, cidades de veraneio e áreas de aberrações urbanísticas como a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro."
Uma cintura de muralhas rodeava completamente a povoação a que os romanos chamaram Barcino (actual Barcelona); tinham nove metros de altura e 3,5 de largura e um comprimento de 1270 metros.
A DUQUESA VERMELHA E PORTUGAL
Foto do autor do post obtido no decurso de um passeio organizado pela Associação Cultural de Oeiras Espaço e Memória
Sinto-me inseguro
QUANDO UM ACONTECIMENTO desportivo em tempo de paz mobiliza mais meios de segurança que a defesa do perímetro de Cabora Bassa na guerra colonial, sinto-me inseguro.
Quando vejo a tolerância dos clubes de futebol pelos seus grupos organizados de agitadores, sinto-me inseguro.
Quando um colega meu é atacado por um bando de marginais de cara tapada à entrada do meu local de trabalho, sinto-me inseguro.
Quando a principal artéria da capital de Portugal é encerrada para deixar passar hordas fanatizadas de claques de futebol que marcham entoando cânticos javardos, sinto-me inseguro.
Quando vou na rua e em vez de um polícia vejo um tipo com uma camisola e um capuz sinto-me inseguro.
Quando tenho de meter combustível a meio da noite e sou forçado a romper uma barreira de cabeças rapadas e embuçados que se acotovelam frente a um caixa sitiado atrás de grades, sinto-me inseguro.
Quando tenho que esgrimir o direito de arrumar o meu carro com gente esquisita que embrulha um instrumento afiado num jornal e me tenta guiar para onde não quero ir, sinto-me inseguro.
Quando tenho que pagar ao parquímetro e ao drogado, sinto-me inseguro. Quando ando na rua e vejo um grupo a injectar-se indiferente a quem passa, sinto-me inseguro.
Quando o meu governo me diz que não há cura para os vícios das drogas, sinto-me inseguro.
Quando o organismo do Estado encarregado do combate à droga se chama Instituto da Droga, sinto-me inseguro.
Quando na página deste organismo dedicada aos jovens leio nas perguntas e respostas "P: É possível acabar com a droga? R: Talvez não", sinto-me inseguro.
Quando se mata a tiro à porta de casa, na rua e nos parques de estacionamento, sinto-me inseguro.
Quando mensagens tribais de morte, ameaça e injúria aparecem da noite para o dia pintadas nos muros da minha terra, sinto-me inseguro.
Quando vejo as cidades portuguesas encherem-se de condomínios fechados, sinto-me inseguro.
Quando vejo as empresas de segurança privadas a cumprir funções de que a ordem pública abdicou, sinto-me inseguro.
Quando não conheço ninguém que não tenha na família uma história de assalto, de roubo, de brutalidade no trato quotidiano, sinto-me inseguro.
Quando oiço o responsável pelo Gabinete Coordenador de Segurança do governo dizer que as estatísticas mostram que as coisas estão muito melhores, aí, sinto-me mesmo muito inseguro.
Deixámos de ver no que nos estamos a tornar.
Mário Crespo
[Enviado pela Leitora M.A.R.]
sábado, 29 de março de 2008
LAVEIRAS - ESPAÇOS E MEMÓRIAS
ELEIÇÕES NA SCMO
quinta-feira, 27 de março de 2008
LISBOA - Livro de Bordo
Na terra em que nascemos e eu nasci”
Perguntava Alexandre O’Neill, de ombro na ombreira, a olhar o Imperador Maximiliano do México que está na estátua do Rossio a fingir que é o Dom Pedro IV de Portugal.
Hoje da Igreja de Arroios já não voam anjos sobre os bêbados, mas há mistérios que continuam a animar a cidade e o Dom Pedro do Rossio é um deles. Verdade ou mentira, ainda se está para saber porque razão é que o escultor francês encarregado de figurar o nosso rei em bronze de primeiríssima não esteve com mais aquelas e despachou para Portugal um Maximiliano qualquer que tinha lá para um canto do atelier.
Enigmas destes comprometem a paisagem e, muito sinceramente, não só caem mal nas pessoas de sentimentos como são difíceis de desculpar à luz da inteligência. Os eruditos, então, ainda hoje perdem o sono com este parágrafo da nossa História e quando passam pela estátua do falso rei baixam os olhos num silêncio de pudor que só lhes fica bem.
O lisboeta corrente é que não se deixa embrulhar em desmandos desta espécie, o lisboeta corrente tem cá uns traquejos e um deixa-andar que lhe permitem dar a volta aos azares de estremeção e às complicações mais solenes. Se levanta a cabeça e vê o imperador transviado a escorrer verdete lá do alto, até é capaz de achar graça. Dom Pedro? Dom Maximiliano? Que se lixe, seja o Dom Pedro, porque não? Assim como assim, o país fica na mesma e o Rossio ainda ganha mais um caso para entreter.
O’Neill reagiria tal e qual, estou mesmo a vê-lo, um riso pronto, um bocejar, e ia à vida porque de monumentos errados e escultores de mão canhestra está a nossa capital a transbordar (...)
José Cardoso Pires
O FIM DA FUNDIÇÃO - Jornal da Região /OEIRAS
Há outros que dizem que não,
Mas eu… Ou vai ou racha
Fica Lisboa no meio do chão!
Sabem quando e onde isto foi dito, sabem a propósito de quê???
Bem a Fundição vai abaixo porque há muita falta de casas no Concelho de Oeiras e porque vamos concorrer ao recorde da betão “per” metro quadrado. Gostava de saber quantas casas estão vazias – novas acabadas de construir, velhas em bom estado e velhas em maus estado. Será que o n/ Município sabe? E o parque escritório: quanto está vazio. E.. já agora: quantos alvarás, projectos, parcerias publico/privadas … etc… estão a ser trabalhadas avidamente para depois, se alguém reclamar, dizerem que tinha potencial para ser construído no hipotético valor de X milhões, que são direitos!!!! Adquiridos e devidamente autorizados.
É o meu contributo para a dor do fim da Fundição que foi a alegria de tantos trabalhadores.
Clotilde Moreira, Algés
quarta-feira, 26 de março de 2008
ASSOCIATIVISMO - UMA RIQUEZA A ESTIMULAR
ASSOCIATIVISMO
A vida está difícil. Tais são as contrariedades que a decantada esperança, atávica do Português, vai fenecendo. Não se vislumbra solução para os problemas que ensombram o nosso quotidiano. E preocupados com a sobrevivência, com a incógnita do dia seguinte, andamos ensimesmados e cada vez mais fechados sobre nós próprios. A falta de um horizonte claro desmobiliza-nos, retira-nos ânimo, retrai-nos. E a actividade emperra ou abranda, por falta de estímulo e à-vontade. O tradicional trabalho comunitário, em obediência a naturais impulsos gregários, tão importante para a organização do lazer e da solidariedade, na base do voluntariado, consequentemente também estiola. Será, com certeza, neste cenário, que se poderá enquadrar a crise que atravessa o associativismo.
Entre as colectividades que tropeçam no desânimo e atravessam dificuldades que põem em risco a sua estabilidade e sobrevivência, encontra-se a prestigiada Sociedade de Educação e Recreio “Os Unidos de Leceia”, segundo lemos em A Voz de Tercena, na sua edição do dia 14.
Na sua assembleia geral, realizada a 22 de Fevereiro, destinada a discutir o relatório e contas relativos ao exercício de 2007 e eleger os novos corpos sociais, não teve êxito o que se refere ao segundo ponto: nem uma única lista foi apresentada! E assim a colectividade continuará a ser gerida por uma comissão administrativa até à assembleia que, desde logo, ficou marcada para o próximo dia 28 deste mês. Se nesta reunião magna não surgir uma só lista salvadora, a colectividade, conforme regista aquele nosso colega, “fica em risco de atingir o seu abismo”.
“Os Unidos de Leceia” foi fundada a 27 de Abril de 1949 e dispõe de um amplo pavilhão multiusos onde se desenvolve intensa actividade desportiva e recreativa. Preenche um espaço de conviviabilidade multicultural deveras importante e significativo que não pode ser desprezado. O seu eventual desaparecimento eliminaria uma ponte indispensável ao diálogo e equilíbrio social.
Não gostaríamos que fosse esta a realidade que tolda o associativismo. É, sem dúvida, mais um sintoma dos maus tempos que decorrem. Será que veremos ainda a luz ao fundo do túnel?... Desejávamo-lo muito!
CRISE ORÇAMENTAL
A oposição considera que o Governo não tem razões para festejar, com o PSD, CDS, PCP e BE a não entenderem o optimismo de José Sócrates para afirmar que está ultrapassada a crise orçamental e que a economia portuguesa está agora «blindada» a uma recessão.
( 23:15 / 25 de Março 08 )
A oposição não entende para quem é que está ultrapassada a crise orçamental. PSD, CDS, PCP e BE comentam, assim, a afirmação do primeiro-ministro.
TSF online
terça-feira, 25 de março de 2008
Fundação Marquês de Pombal - Abril
Programação Abril
Exposição
Exposição Colectiva de Fotografia e Pintura
De Sofia Rebelo de Sousa e Sérgio Correia
De 5 a 24 de Abril
Segunda à sexta das 15.00h às 18.00h
Sábados das 15.00h às 18.00h
Inauguração: dia 5, sábado pelas 18.00h
Galeria de Arte Fundação Marquês de Pombal
Palácio dos Aciprestes
Concerto
12 de Abril às 16.00h
Escola de Música de Linda-a-Velha
Palácio dos Aciprestes
Lançamento do Livro
12 de Abril às 18.30h
Lançamento do Livro “Diálogo com o Ser”
De Graça Patrão
Recital
19 de Abril às 17.00h
Escola de Musica de Linda-a-Velha
Palácio dos Aciprestes
Concerto
20 de Abril às 17.00h
Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras
Palácio dos Aciprestes
Instituição de Utilidade Pública
Palácio dos Aciprestes
Av Tomás Ribeiro, 18
2795-183 Linda-a-Velha
email: fmpombal@mail.telepac.pt
http://www.fmarquesdepombal.pt/
Pinto Monteiro pede autoridade para os professores
O Procurador-Geral da República está contra violência e o “sentimento de impunidade” nas escolas.
Palácio dos Arcos: que futuro?
É uma abordagem distinta e baseada no conhecimento pessoal que tenho sobre o assunto que, se bem prevejo, ainda "fará correr muita tinta"...
segunda-feira, 24 de março de 2008
Apenas para reflexão
e-mail de uma professora
Alemanha
Alemanha
Avaliação dos docentes:
Alunos
Suíça
Vencimentos
Espero não ter abusado da vossa paciência com a minha exposição. Porém, acho que ficou claro que, se o ensino em Portugal se encontra em péssimo estado, a culpa não é dos professores, mas sim de um ME vendido aos empresários, que tem como objective actual a quase extinção da escola pública, para que a mesma produza analfabetos funcionais, que trabalharão sem caixa médica e sem subsídio de férias , porque nem sabem o que isso é, e se souberem, não poderão reclamar porque não saberão escrever uma carta em termos…. Isto para não mencionar as massas que se entregarão à criminalidade, prostituição, etc.
Um grande abraço para todas /todos da colega
T. S.
HOTEL NO TERREIRO DO PAÇO
sábado, 22 de março de 2008
BOA PÁSCOA
Com os agradecimentos a Museu Bizantino
no dia da água
in o livro da água
INGENUIDADE OU EXALTAÇÃO DA PRIMAVERA
Há já bastante tempo que, nas minhas deambulações diárias, tenho o hábito de parar para admirar o labor de um vizinho jardineiro e observar o desabrochar de plantas e flores ao longo dos ciclos da Natureza. Trata-se de um trabalho de jardinagem, solitário, feito com sabedoria, alguma dose de ingenuidade ou provocação (direi eu) e estritamente voluntário sem quaisquer custos para o erário da CMO. Afinal, ainda há quem puxe pelo sacho.
Nesta Primavera...num tempo que, pela nossa soberba, julgamos poder tripudear o devir harmónico da intervenção humana na paisagem (construída ou natural), reflictamos...
BOA PÁSCOA A TODOS
PS: Cá para mim aquela figura de barro, saloio certamente, podia bem simbolizar o pobre do contribuinte de hoje ou o intemporal Zé Povinho, prestes a fazer um manguito.