Um ponto de encontro. Um espaço de cultura. Um local onde falamos do concelho de Oeiras, de Portugal e do Mundo.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Carnaxide City. A Saga de George Ville.
Inspirado com a adesão da sua freguesia às novas tecnologias de ponta, o seu presidente, G.V. , surpreende tudo e todos ao conseguir colocar pela 1ª vez, não um, não dois, não três homens em órbita espacial, mas a freguesia inteira no espaço!
Desesperado porque perdeu o seu inseparável telemóvel Noky na viagem, sem o qual não vive, não inova, não faz rigorosamente nada, vai já a caminho de Carnaxide City um inovador Foguetão com o último grito da Noky.
Este Vai-e-Vem espacial, propriedade da freguesia e patrocinado pela construtora F&M, é o exemplo de que "um homem sonha e a obra faz-se!".
CNN - CrazyNewsNetwork
SE EU MANDASSE NO MUNICÍPIO DE OEIRAS...
I - Suspendia o início de todas as novas construções imobiliárias – habitação e escritórios – e canalizava todas as energias para o acabamento das construções em curso, incluindo a finalização, a limpeza e embelezamento das zonas envolventes.
Mobilizava todas as valências para se iniciar e continuar de uma forma consequente e consecutiva a reabilitação de todo o património construído, mantendo as características de cada núcleo, dinamizando as obrigações dos proprietários e/ou as necessidades de intervir directamente.
Dinamizava a ocupação das habitações dos núcleos antigos, de forma a manter vivo o comércio tradicional e a própria vida e história dos nossos aglomerados, como suporte do alargamento da vida do Município.
Fazia um levantamento sério do número de casas e escritórios vazios - por freguesia - fomentava, acompanhava e divulgava a sua ocupação, base essencial para se redimensionar no futuro as verdadeiras necessidades de novas construções.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Entrevista com Jorge de Vilhena (Presidente da Junta de Freguesia de Carnaxide)
A propósito da importância da tecnologia na vida de um Autarca, o telemoveis.com colocou algumas perguntas ao Presidente da Junta da Freguesia de Carnaxide, Jorge de Vilhena. O Presidente tem vindo a adoptar o uso das novas tecnologias para facilitar a comunicação entre a Freguesia e os seus munícipes, valorizando o papel da comunidade no desenvolvimento daquela localidade. Jorge de Vilhena traduz confiança no trabalho feito, em conversas anteriores já referiu que tem vindo a cumprir os objectivos inicialmente propostos, garantindo que os frutos se vão multiplicar ainda mais nos próximos anos. 1.Como é que surgiu o seu envolvimento com o trabalho autárquico? Desde os 16 anos que ingressei na vida politica activa numa juventude partidária. Este facto aconteceu pelo desejo de executar tarefas em prole da comunidade e o despertar para a participação e cidadania. Ao longo de 20 anos dos meus 41 anos desempenhei diversos cargos políticos internos, sendo autarca há cerca de 12 anos. 2. Indique dois projectos inovadores nos quais os avanços da tecnologia contribuíram para colocar o seu município em destaque. Sem dúvida o serviço pioneiro em Portugal "arranje a minha rua" e o "Carnaxide 100% acessível". No entanto a comunicação "one to one" com o cidadão com respostas médias em cerca de 24 horas desenvolveram apetências no desenvolvimento da minha função e que levaram à criação de cerca de 90% dos serviços on-line que esta Junta de Freguesia presta. 3.Relativamente ao "Arranje a Minha Rua", dê-nos alguns exemplos de casos bem sucedidos e de outros mais caricatos. Este serviço está on-line há cerca de um ano com centenas de intervenções executadas. Felizmente a participação dos cidadãos foi a mais correcta não existindo nenhum caso caricato nem desadequado. 4.A aposta na educação, para além do desporto e lazer, é uma área fundamental para promover um desenvolvimento sustentável em qualquer concelho; a tecnologia assume aqui um papel preponderante, não acha? Que projectos gostaria de implementar? No mês de Maio lançamos mais um serviço único no Concelho de Oeiras de apoio ao cidadão. Dotámos o Centro Cívico e áreas adjacentes de wireless gratuito sem necessidade de obtenção de password. O espaço público deve ser usado e fomentado para que a vivência deste espaço possa contribuir para o bem-estar da população fornecendo-lhe ferramentas que as possam usar no desenvolvimento das suas competências. Esta acção definiu medidas que visam o desenvolvimento sustentado social e ambiental, bem como o apoio ao comércio local e juventude. Existem outros projectos que pretendo implementar em 2010 se for reconduzido como Presidente em mais um mandato à frente da Junta de Freguesia de Carnaxide. 5.Ao nível das tecnologias, ficamos constantemente surpreendidos com o carácter inovador de projectos em áreas como as tecnologias móveis, Internet, entre outros sistemas e aplicações. Existe alguma proposta em carteira para Carnaxide? Após a implementação da zona wireless no Centro Cívico pretendo estudar a hipótese de largar ao resto da Freguesia. 6.Considera que há entraves que persistem ao desenvolvimento da Freguesia relativamente a abraçar novas práticas na área da tecnologia? Apenas o fraco apoio da Administração Central e os parcos recursos com que se debatem as Freguesias em Portugal. Existem muitos Autarcas com muitas ideias inovadoras e Empresas Portuguesas como a vossa que estão preparadas para inovar e dar resposta aos anseios das populações. 7.Qual a estratégia de futuro que delineou para a sua Freguesia e como imagina que ela estará nos próximos anos de acordo com os seus objectivos inicialmente propostos. Ao nível tecnológico, que penso que é a pergunta, quero e estou preparado para que esta Freguesia seja mais tecnológica fornecendo as mais diversas ferramentas aos nossos cidadãos que possam ajudar na vivência diária dos seus problemas contribuindo para que haja mais qualidade de vida em cada um de nós. Carnaxide Faz mas sempre num espírito de serviço público e com o sentido de caminhar para a excelência 8.Como morador de Carnaxide, coloca-se em que plano? Analítico ou lúdico? Desde que saio de casa até que regresso não posso ficar alheio ao que vejo em redor. Sempre com um sentido critico e sempre analítico não sou capaz de distinguir o cidadão do Autarca, porque enquanto cidadão sofro dos mesmos problemas e anseios que o resto da população e enquanto Autarca tento reunir as condições necessárias para que Junta de Freguesia tenha os meios adequados para resolver os problemas dos cidadãos. 9. Por fim, quais são as suas preocupações quando compra um telemóvel? Está satisfeito com a sua escolha ou não resiste a querer mais? Tenho telemóvel desde que apareceram em Portugal, tendo passado por todos os operadores. Desde o "Motorola" de grandes dimensões até ao mais pequeno aparelho já usei de tudo. O primeiro instinto que tenho quando uso pela primeira vez um telemóvel é ler as instruções e em simultâneo praticar as respectivas funções. A minha preocupação no uso do telemóvel é sempre profissional. Sendo adepto das tecnologias tento sempre ter ao dispor o melhor. O melhor no meu caso é que possa ser contactado a qualquer hora do dia seja através de uma simples chamada, seja por e-mail. O facto de possuir um telemóvel que reúna as condições essenciais à minha função permite-me desenvolver e distribuir trabalho directamente aos funcionários, esteja na rua a acompanhar obras, esteja numa reunião fora do gabinete. A minha preferência sempre foi a Nokia porque é a marca que me forneceu a melhor tecnologia até hoje, seja por fácil manuseamento seja porque é pioneira, seja porque é aquela que dispõe num só aparelho de todas as ferramentas que necessito. Passados seis meses, por norma, esgoto as funcionalidades do telemóvel que uso, desejando outro com mais memória, capacidade ou ferramentas que sinto que necessito naquele momento. |
Não Wortem Nisto!
Mais uns projectos do programa do Isaltino com selo de dois reputados "vira-casacas": Filipa Laborinho e Alexandre Luz.
Se isto não vos chega para exigirem, a quem de direito, que limpem de imediato o lixo, só vos resta, no exercício da vossa cidadania, penalizarem fortemente aqueles que têm a lata de vos pedir o voto todavia, não se incomodam com a a falta de ética e de princípios na sua própria casa.
E nesses eu não voto. Oeiras precisa de autarcas com princípios e ética.
(Clique nas imagens para ampliar)
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Vieira da Silva candidato à presidência da Assembleia Municipal de Oeiras
Moradores do Alto de Algés, conformados, Reciclam as próprias Casas-do-Lixo!
Mão amiga fez-me chegar este 'brinco' que partilho com os leitores do OL.
Como estou fora de Lisboa nem pude confirmar se é realidade ou ficção...
Segundo me diz, no jornal da câmara, o último 'Oeiras Actual', o assunto do meu bairro, subjacente, teve direito a uma página inteira sob o título "Evolução do Sistema de Recolha Selectiva em Oeiras".
Diz-me ainda que nesse artigo existem argumentos contraditórios a tentar justificar a 'selagem' das casas-do-lixo no Alto de Algés.
Julgo saber que o 'Oeiras Actual' não tem 'direito de resposta'.
Oportunamente e quando estiver de posse do artigo completo terei o prazer de, neste fórum, trazer ao conhecimento dos leitores do OL o que foi afirmado em reunião de câmara (registo em acta) pelos responsáveis da CMO e veremos então se estão de acordo com esse artigo.
Entretanto, e pela profusão de negócios já em curso no meu bairro aproveitando os 4/5 m2 que ficaram livres em cada edifício por via da desactivação daqueles espaços, espero que quando chegar ainda possa abrir o meu próprio... talvez o mercado de aluguer.
Potenciais interessados enviem propostas por mail.
Se já alugamos as nossas coberturas às operadoras móveis, porque não as casas-do-lixo?
terça-feira, 28 de julho de 2009
É preciso cuidado
Estado do sítio
Os sinais já tinham aparecido em alguns ministros do Governo do senhor presidente do Conselho. Declarações contraditórias, recuos inesperados em reformas importantes e irritações incompreensíveis perante situações absolutamente normais em democracia, em que, felizmente, há oposição e diferentes pontos de vista sobre as mais diversas matérias. Mas o copo acabou por transbordar com a enorme banhada do partido do senhor presidente do Conselho nas Europeias de 7 de Junho.
Manifestamente ninguém na máquina socialista acreditava que o seu grande líder pudesse ser derrotado por uma senhora que odeia espectáculos, marketing, não usa teleponto, não contrata criancinhas para figurantes em acções de propaganda e detesta mentiras. A partir daí foi a desbunda, com o ministro Jaime Silva a ser desmentido em pleno Parlamento pelo senhor presidente do Conselho e o ministro da Economia a ser despedido em directo no meio de um debate sobre o estado do sítio. Apesar disto, imaginava-se que a cuca do senhor presidente do Conselho ainda estivesse a funcionar com alguma regularidade, dentro dos parâmetros normais. Puro engano. A coisa está mais negra do que se imagina e agora é preciso ter muito cuidado com tudo o que se escreve e o que se diz. É que nestas situações nunca se sabe o que pode acontecer e mais vale prevenir do que remediar.
Quando o presidente do Conselho deste sítio manhoso, pobre, triste, deprimido, cheio de larápios e obviamente cada vez mais mal frequentado afirma que ainda está por nascer um presidente do Conselho como ele em matéria de défice das contas públicas é recomendável recolher aos abrigos e deixar o homem a falar sozinho. É que esta frase só pode ter dois significados. Ou o senhor presidente do Conselho imagina que só daqui a uns quarenta anos haverá alguém capaz de o substituir como presidente do Conselho ou caiu de alguma cadeira sem ninguém dar por isso. Seja como for, o melhor mesmo é oferecer um enorme espelho ao senhor presidente do Conselho e desejar-lhe um merecido descanso depois de 27 de Setembro. Bem precisa.
António Ribeiro Ferreira, Jornalista
"Oleões em Algés. Onde?"
Cara Isabel,
Será que alguns de nós, munícipes, terão recebido antes deste comunicado um outro anterior inserido em campanha de sensibilização sobre o tema?
Pois não me recordo.
O problema como sempre é a ausência clara de planeamento, como fica provado ( ver foto junto) logo na própria instalação do equipamento.
Observe-se a colocação deste conjunto de Ecopontos+Oleão na Avenida das Tulipas em Algés. Em plena zona pedonal e obstruindo a passadeira. Alguém acredita que esta colocação foi efectuada com algum tipo de estudo ou acompanhamento técnico?
Algés tem 2 Oleões. Um na avenida em cima e outro nas traseiras dos Bombeiros. Mais de 90% dos algesinos desconhecerão a existência daqueles estranhos objectos porque colocados em locais de pouca circulação e visibilidade quanto mais o correcto uso dos mesmos.
É um projecto que tem passado na freguesia completamente anónimo.
Mais uma vez a Junta de Freguesia de Algés não foi consultada nem interveio no processo.
Não consigo agora 'encaixar' este comunicado, pelo menos na situação da minha freguesia.
Se é para mostrar serviço (a altura é propícia...), pelo menos em Algés, vão ter de se esforçar um pouco mais.
João Salgueiro
A gripe A e os sanitários das escolas
A gripe A parece que está a vir para ficar e são já bastantes as informações sobre as atenções e comportamentos que o cidadão comum deve adoptar para evitar a propagação e contaminação.
Centrando-nos nas nossas escolas ainda não ouvimos qualquer informação sobre o reforço de pessoal para assegurar um acompanhamento próximo e adequado. É que a maior parte das nossas escolas não tem pessoal suficiente para garantir que as casas de banho estejam sempre limpas e que intervenha junto dos alunos para uma correcta utilização dos sanitários. Muitos alunos evitam utilizá-las de tão sujas que estão.
Como vai ser possível cumprir uma regra básica “contra a gripe” de se lavar com frequência as mãos? Os sanitários vão estar sobre uma maior vigilância de higiene? Vão disponibilizar lavatórios por outras áreas das escolas? Vão ser preenchidas as muitas vagas de pessoal não docente em falta? Ou vão estudar o assunto depois do caos estar instalado?
segunda-feira, 27 de julho de 2009
2009 – Algés – 24
Boas notícias. Conforme informação de hoje da Carris - SG/Relações Públicas, o antigo trajecto até à Praça da Figueira, será retomado no próximo dia 1 de Agosto.
Pensamento: O caminho faz-se caminhando", Tetsuji Murakami
FEH – Frente Ecologia e Humanismo
FEH – Frente Ecologia e Humanismo
ELEIÇÃO DOS DEPUTADOS À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
A Comissão Política Nacional do Partido da Terra, MPT e o Conselho Nacional do Partido Humanista, P.H., tornam público que se irá realizar uma
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DA
FEH - Frente Ecologia e Humanismo
a ter lugar na próxima 4ª feira, dia 29, pelas 12 horas na Esplanada do Restaurante Linha d´Água, no Jardim Amália Rodrigues (topo do Parque Eduardo VII) destinada à apresentação pública da coligação que irá concorrer às Eleições para a Assembleia da República.
Convida-se esse órgão de comunicação social a divulgar esta iniciativa e a estar presente na mesma.
Lisboa, 27 de Julho de 2009
O Presidente da Comissão Política Nacional do MPT - Pedro Quartin Graça
O Secretário – Geral do P.H. - Luís Filipe Guerra
Mais informações: Tlm. 969 640 021
Roubo a céu aberto
Estado do sítio
"Mais do que nunca era importante uma palavra de Cavaco Silva. Para avisar a malta que o rei socialista vai nu e não é de fiar.
O Governo do senhor presidente do Conselho ainda tem dois meses de vida, mas já começa a cheirar muito mal. É verdade que as histórias não são de hoje, são de ontem, são destes quatro anos e meio de gestão absoluta e sem controlo da coisa pública. Agora apareceu mais uma história verdadeiramente extraordinária envolvendo, como tem sido hábito, o ministro que queria um aeroporto na Ota, mudou a agulha para Alcochete, jurou que ia pôr o TGV nos carris e acabou por o deixar a repousar num apeadeiro sem nome.
O negócio dos contentores de Alcântara, feito entre o Estado e o grupo Mota-Engil, seria um escândalo de dimensões nacionais em qualquer lugar do planeta com alguma vergonha na cara. Mas aqui, neste sítio pobre, deprimido, manhoso, cheio de larápios e cada vez mais mal frequentado, a coisa passa com umas tantas notícias, umas tantas declarações piedosas e uma idas à praia em tempo de Verão. A verdade é que a história cheirou mal desde o início. E não era só pelo facto de os indígenas ficarem separados do rio Tejo por uma barreira de contentores. Era desde logo pelo facto de um grupo privado ver uma concessão prorrogada por mais 27 anos, sem concurso público, e com cláusulas altamente lesivas para os cofres do Estado.
É evidente também que a coisa da vista serviu para esconder os milhões de estavam em jogo, como o Tribunal de Contas do insuspeito socialista Oliveira Martins fez saber sem margens para dúvidas. O negócio é uma escandaleira imensa e só beneficia o grupo Mota-Engil. É evidente também que a sempre atenta Maria José Morgado fez saber logo que a coisa estava debaixo de olho e que o Ministério Público estava a preparar uma investigação. Outra coisa extraordinária quando um Tribunal de Contas vem dizer que o negócio em causa é, de facto, uma roubalheira dos dinheiros dos contribuintes e dá o nome aos bois.
É claro que no meio desta desbunda socialista ninguém se lembrou de que este escândalo obrigava o ministro Lino a sair do Governo do senhor presidente do Conselho a alta velocidade. Mas não. Neste sítio um ministro pode ir para a rua por um par de cornos infantis ou por uma piada de mau gosto. As roubalheiras, os negócios escuros, os compadrios, a corrupção a céu aberto e o tráfico de influências, não só são tolerados como premiados nas urnas. É por isso que, mais do que nunca, era importante uma palavra de Cavaco Silva. Para avisar a malta de que o rei socialista vai nu e que não é de fiar."
domingo, 26 de julho de 2009
2009 – Algés – 23
Aconteceu Música – O último Concerto da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras. Depois serão as férias. Foi no Jardim do Parque Anjos. Um palco, luzes, cadeiras e muitos de nós (mais de 200) que gostamos destas coisas. E os músicos…
Não houve barulho; só música e palmas. E o vento soprando muitas vezes forte levantou as pautas sem clemência. Estes jovens músicos deram-nos Grieg, Bizet, Freitas Branco e “Pompa e Circunstância” de Elgar.
É pena que aqui na minha Freguesia não haja mais desta música. Obrigada aos músicos, ao seu Maestro e a quem fez este programa.
Pensamento: "A música está em tudo. Do mundo sai um hino." (Victor Hugo)
sábado, 25 de julho de 2009
A verdade do passivo da CML
CM Lisboa
Santana Lopes responde a António Costa (SAPO)
A candidatura de António Costa acusou Santana Lopes de não saber o défice da Câmara Municipal de Lisboa mas agora, também num vídeo, reproduzem uma declaração de António Costa que diz um valor igual ao referido por Pedro Santana Lopes.
LISBOA COM SENTIDO
A verdade pela boca de António Costa
Lisboa de Verdade
sexta-feira, 24 de julho de 2009
"JAMÉ"
2009 – Algés – 22
A vala que serve a rede de gás já foi tapada e alcatroada. Um pequeno pormenor: os trabalhadores que estiveram hoje, pelo menos até às quatro da tarde, a alcatroar e a nivelar com o cilindro num trabalho em cadeia cheio de ritmo e de muito barulho, não tinham protecções auriculares.
Quando foi do corte das lajes na Rua Damião de Góis chamei a atenção para este assunto, mas lembro-me que na altura remeteram para auriculares dentro do ouvido (?). Hoje, passei bem pertinho de um trabalhador e não me pareceu que tivesse alguma protecção interior.
Não devia haver uma preocupação com esta protecção neste tipo de trabalhos?
Apesar desta complicação, há pessoas que continuam a pôr os carros nos “becos” desta zona que podem transformarem-se em empecilhos em caso de acidente. Faço este reparo porque tem havido lugares na rua e o tal parque da Ribeira continuar vazio.
Pensamento: O riso é a mais útil forma da crítica, porque é a mais acessível à multidão. Eça de Queirós, in 'Carta a Joaquim de Araújo, 25 de Fevereiro de 1878'
Rui Rangel diz que em Portugal há uma Justiça para ricos e outra para pobres
«Se for um réu bem posicionado do ponto de vista económico tem dinheiro para pagar a belíssimos escritórios de advogados que sabem utilizar todos os artifícios, expedientes burocráticos e as artimanhas que uma legislação destas faculta», disse, acrescentando que «quem não tiver posses tem mais dificuldades».
Para o juiz desembargador, este problema tem vários responsáveis, nomeadamente os vários governos, principalmente o actual, liderado por José Sócrates.
«O grande falhanço deste Governo chama-se Justiça», afirmou, no final da apresentação em Lisboa do livro "Justiça e Sociedade".
Na opinião de Rui Rangel, presidente da Associação Juízes pela Cidadania, tudo começou com ataques à classe dos juízes. «Estes senhores têm férias a mais, não trabalham, pelo que o problema dos atrasos nos tribunais tem a ver com as férias a mais», afirmou, tentando mostrar aquilo que pensa ser a atitude do Executivo.
«Este Governo introduziu uma lógica no discurso político no sentido de atacar as classes sociais para depois fazer as reformas», o que também aconteceu com os professores, acrescentou Rui Rangel.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Vamos Ajudar o Município de Oeiras
Porque todos devemos contribuir para um Mundo melhor o "Oeiras Local" apela à cidadania de todos. Assim:
Sobre Roturas e Obstruções na Via Pública avise os SMAS:
Ligue Grátis Tel.: 800 202 419
Lixos fora do contentor ou contentores cheios
Deixe mensagem - Tel.: 800 201 205
Candeeiros acesos de dia e fundidos de noite
Contacte a EDP – Tel.: 800 506 506
O sinal que enfeita
Mas fica bem, dá outro "sainete", e por sua vez é mais uma razão para a CMO ter gasto um "desparrame de dinheiro" na requalificação da zona.
Enche-me o peito de orgulho a visão de futuro para a freguesia que a sra "Presidenta" têm. Pena ainda não ter electricidade para o pôr o dito sinal operacional e ao serviço do cidadão.
Calhando o problema é da EDP ou quiçá do SMAS.
Em primeira mão!
Elizabete Oliveira, inconsolável com o facto de os munícipes de Algés, e não só, estarem a apanhar sol na moleirinha, enviou a Isaltino Morais o novo projecto de sua autoria para a resolução do problema.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
"Algés: O Entroncamento de Oeiras"
Agradeço publicação deste texto e foto. E nada como um título apropriado: "Algés: O Entroncamento de Oeiras".
Após a sequência de reparos sobre a minha freguesia no OL e esta última notícia da "derrocada" na comunicação social fiquei sem dúvidas:
Algés está transformada no 'Entroncamento de Oeiras' tal a quantidade de aberrações apontadas.
Importa apurar de quem é a responsabilidade. Será da Junta de Freguesia de Algés?
Penso que não.
A Junta de Freguesia não tem qualquer competência de relevo delegada para além do recenseamento dos mancebos (já nem isso, julgo saber), dos atestados de residência e pouco mais.
A JF não tem autonomia para colocar um simples pino para limitar o estacionamento abusivo.
Pode reclamar, fazer ofícios e mais ofícios à CMO, mas pouco adianta (fui disso testemunha no caso do Alto de Algés).
Dou mais alguns exemplos de situações caricatas (a somar as já referidas no OL) que não me parecem ser da responsabilidade da Presidente da Junta de Freguesia de Algés e que são do conhecimento dos moradores de Algés.
1º Fenómeno do 'Entroncamento de Oeiras':
Existem em Algés pelo menos 3 tipos (!) diferentes de calcetamento de passeio em ruas contíguas. Sem qualquer nexo. Falamos de ruas com a mesma tipologia. Temos Calçada Portuguesa, tipo tijolo e pedra rústica (junto da capela de Nª Senhora do Cabo e no condomínio em frente). Na rua Luís de Camões há poucos anos levantaram a calçada e colocaram tijolo. Veja-se o nojo que está. Previsível claro! O tijolo absorve toda a sujidade. Não tem descrição.
2º Fenómeno do 'Entroncamento de Oeiras':
A quantidade de candeeiros públicos diferentes. Há para todos os gostos: modernos, retro, quadrados, redondos, desligados, só os postes, de tudo existe.
3º Fenómeno do 'Entroncamento de Oeiras':
A recolha dos RSU (resíduos sólidos urbanos) no Alto de Algés e o abandono do porta-a-porta.
Apesar dos pareceres negativos da Quercus ao abandono do porta-a-porta, da opinião do Secretário de Estado do Ambiente (o vereador dr Carlos Oliveira pode confirmar) a nosso favor, das conclusões do seminário da Sociedade Ponto Verde, dos elogios das oposições ao nosso exercício de cidadania em plena assembleia municipal (sem interesse para nós, pois em boa verdade não quiseram saber do assunto pois ninguém nos contactou excepto, honra lhe seja feita, o deputado municipal do BE, Francisco Silva), apesar de tudo isto dizia, impuseram-nos as ditas 'Ilhas Ecológicas' e avisaram da 'selagem' das nossas casas-do-lixo.
Fomos entretanto recebidos, a nosso pedido, pelos responsáveis do ambiente da CMO e obtivemos uma informação que nos deixou confusos (ou não...): no Alto de Algés vão manter-se 2 sistemas (até às eleições, digo eu, ou acaba de imediato depois deste comentário público...) de recolha em simultâneo.
Os residentes podem optar por depositar os seus resíduos nas Ilhas ou no interior das casas-do-lixo...
Supostamente estamos a adaptarmo-nos...
Decerto para nos 'adaptarmos' mais depressa, verificámos o
4º Fenómeno do 'Entroncamento de Oeiras':
Os contentores interiores (como na foto) aparecem misteriosamente virados com a abertura para baixo e algumas fechaduras das portas das casinhotas do lixo começaram a ter estranhas avarias e deixaram de abrir facilmente ou não abrem mesmo.
Se isto não é um fenómeno o que é?...
Terão sido gastos aqui no Alto de Algés - deitados ao lixo digo eu - cerca de 100.000€.
Numa freguesia carente deste tipo de equipamento repetidamente reclamados pela presidente da Junta da Freguesia, foi a CMO colocá-los onde não faziam falta.
A quem interessa que Algés seja o 'Entroncamento de Oeiras'?
O grupo de cidadãos-moradores vai convidar os candidatos do PSD e PS a visitar o bairro e ver este fenómeno in-loco.
Temos o direito de ouvir a sua opinião.
João Salgueiro
O fotógrafo afinal estava lá!
(Cantor: desconhecido)
terça-feira, 21 de julho de 2009
Dupla derrocada na Ribeira de Algés
CM 00h24
Duas derrocadas numa obra de saneamento na ribeira de Algés causaram ontem cinco vítimas. Duas engenheiras da Câmara Municipal de Oeiras – uma das quais ficou soterrada até ao pescoço – ficaram feridas na primeira derrocada e alguns minutos depois, na segunda, três funcionários da empresa à qual foi adjudicada a referida obra.
"Felizmente, todos os feridos são ligeiros. O caso mais preocupante é o de uma das engenheiras da Câmara", declarou ao CM Paulo Vistas, vice-presidente da edilidade. Por seu lado, Joaquim Ribeiro, candidato independente à Junta de Freguesia de Algés, que também foi apanhado pela primeira derrocada, contou que "uma das engenheiras da Câmara ficou soterrada até ao pescoço". Os feridos foram transportados para o Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa. A dupla derrocada ocorreu após um ligeiro desabamento registado no domingo.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
"Caldeirada com todos"
" Caldeirada com todos", receita do Mestre Isaltino Morais
(encontrado por acaso no YouTube)
Alegações finais
JN - 00h00m
Já ninguém fala do Freeport. Fala-se só de Lopes da Mota. E do Eurojust. Que a maior parte de nós não fazia ideia de que existia. A alegada culpa de tudo (dos flamingos desalojados ao centro comercial na Rede Natura) foi de Lopes da Mota. De mais ninguém. Actuou, alegadamente, por si. Foi, por si, sub-repticiamente, ao centro de uma investigação do mais melindroso que Portugal já viu, falou com investigadores, sensibilizou-os para o melindre político, e fez tudo isto por sua iniciativa. Não foi dar sermões alegadamente encomendados. É verdade que se reuniu formalmente com o ministro da Justiça (várias vezes). Mas não falaram do Freeport. É verdade que, noutra incarnação, Lopes da Mota foi colega num alegado governo do mesmo primeiro-ministro que o nomeou para o Eurojust e a quem compete demiti-lo por alegado abuso de confiança, levado aos alegados limites.
O mesmo primeiro-ministro que, embora não conste do processo Freeport, é o alegado centro do "chamado caso Freeport" (que é como a Procuradoria-Geral se lhe refere nos seus comunicados). Mas Lopes da Mota não falou do Freeport com Sócrates. Nem com Alberto Martins. Chegou alegadamente a Lisboa e foi a correr para um alegado almoço com os procuradores que investigam o Freeport. Aí, confirma que falou muito do caso Freeport. Alertou, avisou, admoestou, sugeriu, insinuou e aconselhou, mas foi tudo lavra sua.
Não tinha nem mandato nem mandado. Alegou, exemplificou e declarou, mas por si só. Feita a solitária peregrinação ao santuário jurídico-formal, regressou à sua torre de marfim em Haia, onde, inspirado em Baruch Espinoza, continuou a filosofar sobre o direito e a ponderar sobre os convenientes e inconvenientes dos prazos de prescrição de alegados crimes cometidos por alegados criminosos. Sozinho no estrangeiro, estas coisas ganham um carácter obsessivo. Lopes da Mota foi levado por isso e foi fazendo telefonemas para os investigadores repetindo as prevenções, recordando pormenores, arguindo com novos sinais, alvitrando, tentando induzir e inspirar titulares da acção penal para os imensos melindres de toda esta urdidura. E fez sempre tudo por si. Alegadamente sozinho. Com a sua imensa ciência jurídica, a sua prodigiosa intuição política e a sua sensibilidade única para os problemas nacionais, que lhe vinha dos tempos de Felgueiras.
Como fez tudo sozinho, tem de pagar exemplarmente por este excesso de zelo. Só ele é que é o culpado. De tudo. Este foi o alegado crime alegadamente mais importante de todo este alegado processo. Em termos da importância da alegada responsabilidade penal primeiro vêm os alegados crimes das alegadas fugas de informação, depois os alegados abusadores da alegada liberdade de expressão (todos eles alegados travestis de alegado jornalismo) e por último, mas não em último, Lopes da Mota.
O primeiro-ministro, alegadamente nada tem a ver com o Freeport, tanto que alegadamente não consta do alegado processo e nem sequer conhece o alegado Charles Smith, embora o primo ache que sim. O ministro da Justiça nada tem a ver com o caso, ele que desde Macau, alegadamente, não contacta com nenhum juiz. Portanto, Lopes da Mota está condenado a ser o bode alegadamente expiatório. Para o país é tudo uma questão de fé. Acreditem os crentes e os crédulos. O valor supremo é a presunção da alegada inocência. Alega-se, logo existe. E, se se queixarem ao presidente, levam um processo em cima. E se duvidarem, levam um processo em baixo.
Falha técnica
É o exemplo rigoroso, como o inglês técnico do sr. Sousa faz carreira na CMO - Espaço Jovem de Algés.
O cartão de visita de Algés
Foi uma visita elucidativa. Vejam como ficou o cartão de visita de Algés, como alguém disse, "os passeios mais caros do concelho".
Reparem que a entrada do CAMB toda ela é em calçada portuguesa, porém os novos passeios foram elegantemente reabilitados. É a estética do Isaltino aliada ao bom gosto da Alda, para não falar no arquitecto, se é que o houve, que reabilitou a dita.
domingo, 19 de julho de 2009
"OEIRAS PRIMUS"
O coordenador da maior secção de Oeiras do PSD e a coordenadora da maior secção de militantes do PS em Oeiras (secção de Algés), nomeados para projectos do programa de Isaltino, a meses das eleições…"
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Tribunal de Contas arrasa terminal de contentores de Alcântara
Alcântara
Por Graça Rosendo / Luís Rosa
Hoje No relatório final sobre os contentores de Alcântara, o Tribunal de Contas não poupa críticas ao negócio que «só serviu os interesses do promotor», adianta o SOL desta sexta-feira.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
"BABY JANE"
Videoclip de "História de Um Vinho Azedo" (letra e melodia de João Trigo; música e arranjos de Hugo Simões), canção de lançamento do EP "História de Um Vinho Azedo", da banda rock portuguesa Baby Jane. Realização de Tiago Pereira, 2008.
Acerca do "Baby Jane"
Formados em 1994, os "Baby Jane" mantiveram, até hoje, a formação inicial, à excepção de um elemento. Composta por cinco músicos amigos de longa data – Hugo Simões (guitarra), João Graça (guitarra), Paulo Freitas do Amaral (bateria), Ricardo Pinto (voz) e Ricardo Tomás (baixo) -, a banda nasce em pleno fulgor adolescente, num tempo explosivo para o rock nacional e internacional.
Marques Mendes: Isaltino não tem condicções de credibilidade
O ex-presidente do PSD Marques Mendes disse hoje que, à semelhança do que defendeu em 2005, continua a considerar que Isaltino Morais "não tem condições de credibilidade indispensáveis a uma candidatura política".
"Considerei então e continuo a considerar hoje que o doutor Isaltino Morais não tinha nem tem condições de credibilidade indispensáveis a uma candidatura política", declarou à Agência Lusa Marques Mendes, após o seu nome ter sido hoje mencionado pelo presidente da Câmara Municipal de Oeiras, que acusou o Ministério Público (MP) de ter sido “permeável a certas influências do PSD” ao longo do julgamento em que o autarca é arguido.
À saída do julgamento, Isaltino Morais escusou-se a concretizar as acusações, mas adiantou aos jornalistas que “todos se recordam do que Marques Mendes disse” acerca dele quando assumiu a candidatura à Câmara de Oeiras.
Reagindo às declarações do autarca, Marques Mendes referiu à Lusa que, ao contrário do que foi dito, nunca teve "qualquer contacto com o MP sobre este assunto".
"É completamente falso por isso mesmo que tenha feito qualquer pressão. Verdade sim é a decisão que tomei em 2005 de impedir que o doutor Isaltino Morais fosse candidato do PSD", vincou o ex-presidente do PSD, acrescentando: "Dessa decisão não me arrependo. Se voltasse atrás, voltaria a fazer o mesmo".
Marques Mendes reiterou ainda que Isaltino Morais continua a não reunir condições de credibilidade indispensáveis a uma candidatura política, seja à Câmara de Oeiras ou outra.
Nas alegações finais do Ministério Público, a 9 de Julho, o procurador Luís Eloy pediu a condenação do autarca de Oeiras a uma pena efectiva de prisão superior a cinco anos e a inibição de exercício de cargos públicos durante o mesmo período de tempo.
Na quarta-feira o advogado de Isaltino Morais pediu ao colectivo a absolvição de todos os crimes imputados ao autarca, e criticou o MP, considerando que este processo “foi uma tentativa de assassinato cívico e político”.
Neste processo estão ainda envolvidos a irmã do autarca, Floripes Almeida, acusada de branquear capitais, o jornalista Fernando Trigo, acusado de branqueamento e participação em negócio, e os empresários Mateus Marques e João Algarvio, acusados de crimes de corrupção activa.
O colectivo de juízes marcou para 3 de Agosto a leitura do acórdão.
Diário Digital / Lusa
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«O Ministério Público foi permeável a certas influências do PSD»
Há 1 hora
Caso Isaltino
Por Igor Costa
No início das suas declarações, o presidente da Câmara de Oeiras disse que ia deixar «três ou quatro notas», mas a verdade é que deixou ‘três ou quatro acusações’.
A primeira, que se prolongou por todo o depoimento, ao Ministério Público (MP): «Como é que é possível em Portugal assistirmos ao MP que temos? A partir de hoje tenho vergonha de dizer que sou magistrado do MP aposentado. Direi que sou funcionário público aposentado».
Isaltino Morais acusou o procurador Luís Eloy de não o ter tratado com respeito, falando em «situações de jocosidade». «O MP tem de procurar a verdade, mas procurador nada fez para procurar a verdade. Escondeu documentos», acusou: «Alguém está a dar ordens para fazer vista grossa».
Depois, atacou Paula Nunes, que foi sua colaboradora na autarquia, acusando a «testemunha fabulosa» de mentir quando disse ter depositado dinheiro de Isaltino Morais nas suas contas a pedido do edil, que então se divorciava.
Relativamente ao jantar dos seus 50 anos, Isaltino disse ter sabido no julgamento que foi Paula Nunes a pagar a conta na Fortaleza do Guincho e acusou o MP de «insistir que foi José Guilherme quem pagou».
Referindo-se ao dinheiro usado para despesas partidárias e em campanhas do PSD concelhio, o edil voltou a acusar: «Ela roubou o dinheiro do cofre. Ela tinha acesso. Eu desconfiava, só não sabia que tinha sido tanto».
À porta, confrontado pelos jornalistas quando saía, o arguido concretizou a acusação inicial de que se tratava de «um julgamento político» e incitou a que se ouvissem as declarações de Marques Mendes no início do julgamento.
«Repesquem lá as declarações do Dr. Marques Mendes à época para verem se ele estava ou não a pressionar» , rematou.
Igor.costa@sol.pt
O Profeta verde-lima
Tenho-vos instruído com paciência. Dei-vos a conhecer todas as alegrias e encantos do poder, das mordomias, da adulação, da impunidade. Dei-vos isto tudo sem que a populaça vos apontasse o dedo. Dei-vos a segurança contra aqueles que, por não vos darem valor, buscam a vossa e minha destruição. Paguei-vos despesas de representação, gasolina, carro, secretária, os mini-MBA e até vos emprestei a suite no Solplay. Tudo fiz por vós.
Pois, de agora em diante, para aqueles que realmente desejem entrar no meu "inner circle" e discernir o significado de ser verdadeiramente irmão, vou falar muita coisa ao povo. Direi que os partidos têm sacos azuis e utilizarei parábolas, para que e aqueles que desejarem saber a verdade possam encontrar o que procuram. Mas os nossos inimigos têm de ser penalizados nas urnas.
Olhou-os nos olhos e disse: "Conto convosco nesta cruzada".
Afastou-se expelindo o fumo branco do charuto dizendo: "Eu tenho de ganhar".
Emanuel e Pedro, perante o discurso, sentem a tensão passar e congratularam-se, um com o outro, pelas convicções que sempre os cativaram. Sim, ele tinha de ganhar!
Emanuel sabia que Marcos iria oferecer-lhe uma interpretação plausível e consensual melhorando o que estava bem. Pedro estava seguro que a Luz do Alexandre iria pensar positivo. Tudo iria correr às mil maravilhas.
Sorriu porque a sua resistência espiritual ficaria para a posteridade.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Alegações finais da defesa de Isaltino Morais
Caso Isaltino
Defesa pede absolvição e fala em «tentativa de assassinato cívico e político»
Por Igor Costa / SOL
A "Tertúlia Virtual" chega hoje ao fim!
O instante fugaz do ocaso
Antes das trevas
Para fechar um ano de 'Tertúlia Virtual'
Também já tive cabelos castanhos
doirados pelo sol da tarde
e olhos grandes que todos os dias fixavam
o que o dia continha.
Mas cedo senti que a vida
talvez já estivesse traçada,
E não fiz planos
nem tive sonhos nem ideais.
Aprendi a viver
cada coisa de cada vez:
a saborear a gota de felicidade
e a esquecer os momentos tristes.
Transformei cada dia no primeiro
e tudo em novidade.
E cresci aceitando os dias
E os anos como aconteciam
E muito de bom foi acontecendo.
Então aprendi a intervir
a escolher, a lutar, a exigir
não para mim, mas para todos
porque ganhando nós, ganhava eu
e a obra solidificada será para sempre.
Hoje talvez um pouco do céu azul
também seja obra minha.
MCMoreira
http://tervirtual.blogspot.com/
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