segunda-feira, 5 de novembro de 2007

QUINTA PEDAGÓGICA - Freguesia de Linda-a-Velha

Objectivos:

1. Criar um programa multidisciplinar, através do qual os indivíduos integram valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências, essenciais à qualidade de vida e à sua sustentabilidade
2. Desenvolver actividades lúdicas e pedagógicas, no âmbito da Educação Ambiental, num processo de formação e informação orientado para o desenvolvimento da consciência crítica sobre as questões actuais.
3. Apoiar a formação de crianças, jovens e adultos que vivem num mundo urbano, nomeadamente, na promoção dos valores da cultura popular e tradicional, na protecção da natureza e na contribuição para o desenvolvimento global dos indivíduos.





Os produtos da Quinta Pedagógica têm marca própria


Para mais informações sobre as actividades, localização e contactos queira consultar o site da

7 comentários:

Rui Freitas disse...

Amiga Isabel,
Reafirmo o que escrevi há dias: com o Zé Pedro Barroco na presidência da Junta, é mesmo Linda-a-Velha que Marca o Ritmo... em Oeiras!

Al Cardoso disse...

Um projecto interessante, pois as criancas das cidades tem que saber como se plantam e criam os nossos alimentos!!!

Um abraco monarquico de amizade do d'Algodres.

Unknown disse...

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Olá Isabel,

Um projecto magnífico !

Uma das coisas que mais contribuiu para a minha formação humana e para me dar o sentido da 'essência' da Natureza, naquela simbiose entre o simples e o complexo, foram os meus primeiros 13 anos de vida passados em Vila Real (Trás-os-Montes) e Alcácer do Sal.
Em Vila Real a primeira casa onde vivemos era precisamente numa quinta (Timpeira) onde eu vivia rodeado, é claro, de animais de toda a espécie. A última casa que tivemos, já na cidade, era frente a um imenso terreno onde faziam anualmente a feira de gado. Recordo-me de passear curioso entre aqueles 'gigantes' castanhos de longos cornos e olhar vítreo :)
E foram muitos os passeios que dei pelas redondezas, levado pelo meu querido pai, a quintas, durante aqueles 6 anos que lá morámos.
Não me sai da memória uma ida a uma quinta onde um camponês me deu para as mãos um pedaço de favo do qual lambi deliciado o mel que escorria ! Que sabor !!
Em Alcácer morávamos na vila. Mas esta era pequena e o campo estava ali muito perto. Era dar um passo para o lado...
Também dela guardo muitas memórias ligadas ao campo. Já te contei aquela vez em que fui com outro puto para o meio dum faval, sentarmo-nos no chão e comer favas cruas, que as havia aos milhões ali mesmo à nossa volta ? :)))

Enfim, é melhor parar por aqui quanto a recordações 'campónias' porque mesmo após ter vindo para Oeiras nunca perdi o contacto com o campo e (casos pontuais) desde trabalhar numa vacaria, pisar uva, apanhar grão, apanhar tomate, regar campos de tomate, carregar galeras com fardos de palha, apanhar melões, encher sacas com sementes de cártamo e carregá-las na galera, etc., já fiz de tudo um pouco.


Ao que sei, vou sabendo pelos sobrinhos e amigos, as visitas a quintas ecológicas costumam acontecer em média uma vez por ano.
É pena que seja tão pouco.
Na minha óptica, os miúdos deviam aceder-lhes uma vez por DIA !!!
Eu sei que não é fácil. Mas o contacto com animais e plantas - e com a água, a terra, o ar, a chuva, o vento, etc. - deveria ser diário ou, no mínimo, semanal.
É importante que seja intenso e constante, para acontecer uma concreta INTERIORIZAÇÃO no espírito dos valores e saberes - e, já agora dos sabores :)

Claro que muitas escolas e infantários vão fazendo o possível, criando mini-quintas ecológicas no interior dos seus próprios recintos, segundo projectos de PROFESSORES com grande entusiasmo, empenho e vocação (profs. que, dizem as más línguas, se reformam com 2500 €... ; quem me dera que fosse verdade ! :) )

Parece-me também que a própria URBE tem que se adaptar e criar no seu interior áreas para a existência de espaços de natureza 'campesina' que sejam fácil e rapidamente acessíveis pelas escolas com crianças em formação, para não dependerem de quintas habitualmente longe e que obrigam a transporte demorado.

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Anónimo disse...

Sei pouco sobre esta iniciativa de Linda a Velha. Prometo que vou tentar saber mais. Sou defensora moderada do "progresso" mas mesmo assim acrescento sempre: "é necessário que alguém saiba plantar as batatas". Há cerca de trinta anos, tive em minha casa uma jovem americana que nunca tinha visto um peixe INTEIRO; ficou deslumbrada com a praça de Algés e até tirou fotos para levar
à família.

Um abraço à Junta.

Clotilde

Unknown disse...

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"... uma jovem americana que nunca tinha visto um peixe..."

EHEH...
Se ela viesse para minha casa NUNCA, mas NUNCA veria um PEIXE... Só carne...
Ver peixes, só se eu a levasse a visitar o Oceanário...
AHAHAH...

Cara Clotilde, após a brincadeira, que certamente me desculpa, concordo com o que diz. Que é preciso que alguém saiba plantar as batatas.
Até há quem saiba (por enquanto). Acho é que a questão é mais funda que isso.

Nem todos os nossos antepassados eram camponeses e sabiam 'plantar batatas'. Mas a maioria deles tinha SENTIDO DA TERRA E DA VIDA. Porque viam as coisas acontecer 'ao pé da porta'. Basta ler os nossos Clássicos para o perceber. "A Cidade e as Serras", "Viagens na Minha Terra", "Quando os Lobos Uivam", etc., etc.
Não eram como algumas crianças, coitaditas que não têm culpa, que acreditam que os hamburgueres vêm do supermercado...

O contacto directo com a natureza é fundamental para a compreensão do lugar que nela ocupamos e da falta que ela nos faz, da nossa interacção com os eco-sistemas, e sobretudo da constatação de que somos o maior e pior PREDADOR do meio natural !
De que, se não mudarmos de atitude, coitadinhos dos animaizinhos e das plantinhas, mas no fim, COITADOS MAS É DE NÓS !! que vamos acabar por destruir de forma irresponsável e irreversível aquilo que ainda nos pode permitir ter alguma QUALIDADE DE VIDA.

Cumps,

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Unknown disse...

Como posso participar neste projecto?

Cumprimentos,

Rita Neves - anaritaneves@gmail.com

Isabel Magalhães disse...

Penso que reparou que se trata de um post de 2007, do executivo da JF PSD liderado pelo Dr. José Pedro Barroco que não foi reempossado no cargo em 2009, e não tenho conhecimento de que o actual executivo IOMAF tenha ou não continuado o projecto. Como tal deverá contactar a JF de Linda-a-Velha.

Votos de um Bom Ano de 2011.