Disseram-me anteontem que os consumidores cumpridores vão ver a factura da EDP agravada em 1 euro para pagar a divida dos consumidores caloteiros.
No país do 'faz de conta', e do 'quem tem um olho é rei', com uma ajudinha do humor que nos é próprio fica-se assim a modos que a pensar que se trata de mais uma anedota, uma piada surrealista, um modo de defesa para nos ajudar a resistir a tudo o que nos vai caindo em cima da cabeça e sai da carteira cada vez mais magra, mas não, não era anedota nem piada, se é que tem alguma piada, ou um avo de bom senso, serem os cumpridores a aguentar com a dívida dos outros.
E, para quem tiver dúvidas aqui fica o link.
Electricidade: Ministro da Economia considera de "muito mau senso" que consumidores paguem facturas incobráveis
16 comentários:
Eu vou deixar de pagar, pois vós vão pagar por mim!
È só um Eurito!
Não custa nada!
Agradeço a V/ boa vontade
Sou,
Boavida Pires
Se não 'cortassem' tb deixaria de pagar.
Continuo a ser.
I.
;)
.
Podemos é organizar um ELECTRÃO a exemplo do buzinão.
Eu explico:
Marcamos um dia e uma hora e nesse instante todos os consumidores - têm que alinhar TODOS - ligam ao MESMO TEMPO TUDO O QUE TIVEREM EM CASA que seja eléctrico: Aquecedores, escalfetas, ventoinhas, televisores, rádios, aparelhagens, ferros de engomar, computadores, consolas, facas eléctricas, placas de fogões eléctricos, scanners, candeeiros, geradores, berbequins, pistolas de colar, ambientadores, arcas frigoríficas no máximo, frigoríficos no máximo, todos os aparelhos no MÁXIMO, e deixa-se ficar assim durante uns bons 5 minutos.
O consumo e os valores disparam bruscamente de tal modo que as centrais distribuidoras pura e simplesmente EXPLODEM! Rebentam todas com a sobrecarga! Imagine-se a trabalheira (e o prejuízo) para a EDP pôr tudo a funcionar de novo...
Eheh... ainda vou preso por apelar ao terrorismo urbano...
adenda: para os disjuntores (fusíveis) não dispararem no quadro, prendam-nos fortemente com arame.
Se pegarem fogo ao prédio liguem, p.f., para o 112
.
Senhor José António,
Promover acções que atentem ao património alheio não é de todo o método mais correcto para se conseguir os objectivos pretendidos, embora compreenda a sua indignação.
Lembro que esta ideia de fazer repercutir no consumidor final as dividas incobráveis é apenas uma declaração de intenção do operador que estranhamente tem o apoio da DECO!.. Este assunto encontra-se em fase de discussão pública, pelo que os cidadãos interessados poderão dar a sua opinião nos espaços próprios.
Pessoalmente vou ponderar passar a utilizar velas na minha casa é que de bandidagem já estou cansado.
Paulo Moreira
Vocês desculpem, mas eu não acredito. Os bem comportados é que pagam?
Há qq coisa que eu não entendo.
Clotilde
Estes xoxialistas sao o maximo, caramba ate da vontade de ser caloteiro!
Um abraco e saudacoes monarquicas.
Clotilde;
É verdade, leia a notícia. Houve uma 'mente brilhante' que teve a ideia peregrina de diluir o prejuizo dos caloteiros por todos os que pagam.
Estranhamente, e pelos vistos, até o ministro 'com odor a pinho' se pronuncia contra mas já estamos a ver o fim do filme, vai ser como a taxa de aluguer dos contadores que acabou e foi substituída por outro 'palavrão' qualquer.
'Só à bomba'! :)
Viva, Al Cardoso!
Um abraço monárquico do concelho de Oeiras.
I.
.
Caro sr. Paulo Moreira (sic),
Será que denoto na sua prosa um padrão, habitual num certo comentador? Só faltou a assinatura do costume, 'ao serviço' não sei de quem...
Estaremos ante um caso clínico de dupla-personalidade?
Sinceramente, espero que não! Este país já tem doidos que chegue, e a maioria alapou no poder.
Mas vamos ao que interessa:
Saber distinguir um texto de humor de um texto sério é apanágio da racionalidade e inteligência. Independentemente de se ter ou não sentido de humor.
A propósito, sabia que o Homem é o único animal que ri? Donde...
Não é necessário ser engenheiro electrotécnico, nem sequer electricista de vão de escada, para perceber que a 'receita' presente no meu comentário é uma ANEDOTA.
As centrais de transformação/distribuição estão, como é óbvio, preparadas para suportar o MÁXIMO da potência possível da zona que abastecem, o que significa que foram/são calculadas com base no somatório das potências contratadas pelos consumidores das zonas abrangidas.
Ou seja, estão preparadas para obviar à remota possibilidade duma sobrecarga provocada pela hipótese, ridículo pensá-lo, de que centenas ou milhares de consumidores, todos em simultâneo, liguem nas suas casas todos os equipamentos eléctricos.
Imagine-se se assim não fosse...
Andaríamos constantemente com interrupções de fornecimento.
Por exemplo, quando a TVI transmite jogos da Selecção e há milhões de televisores e frigoríficos (cervejolas!) a 'bombar' no máximo!
Seja mais perspicaz. A 'gerência' agradece.
Post scriptum 1: O "arame no fusível" era mais um bom indício do sentido humorístico do texto... Se alguém o conseguisse colocar (!), só serviria para disparar o disjuntor geral do prédio. A EDP não dorme na forma em matéria de segurança. Podemos não gostar deles, p,ex. pelos motivos apontados no post, mas que têm técnicos altamente qualificados e muito competentes, não tenho sombra de dúvida. Só que não são estes quem toma as decisões políticas...
Post scriptum 2: As minhas 'explicações' técnicas não são para tomar à letra. Não sou técnico electricista. Faço este raciocínio apenas com base nos meus rudimentares conhecimentos de electricidade.
.
J;
Esse leitor não era 'Luís' nuns posts mais abaixo?
Até admira o O. Lopes não ter vindo dizer 'Gato escondido com o rabo de fora'...
(Deve andar distraído ou então foi de férias.)
[]
I.
.
Acho que sim. Mantém o apelido mas muda de nome próprio. Ou então é uma família cabo-verdeana, daquelas de 14 irmãos... :)
O colaborador O. Lopes, tanto quanto recordo de trocas de mail privadas no ano transacto, nesta época do ano costuma viajar até à Austrália, e Nova Zelândia, onde tem família e negócios. Parece-me.
.
Caro José António,
Com toda a franqueza não entendo o que quer dizer com dupla personalidade… realmente enganei-me a assinar o meu nome próprio e talvez dai advenha a confusão, mas passo a explicar: Tenho um filho de nome Paulo e como tal estou sempre a chamá-lo à atenção, uma vez que ele é pequenito. Assim repito dezenas de vezes ao dia o nome do meu filho Paulo Moreira que por ser deficiente, faz muitos disparates inadvertidos; ontem enquanto escrevia chamava o Paulo Moreira à razão e nessa sequência e por lapso escrevi o nome do primogénito num erro casual e de pouca monta, mas que certamente não deveria ser suficiente para falar em dupla personalidade. Um simples engano.
Também vai-me desculpar, mas não entendi o seu comentário como uma “anedota” já que, como muitas das pessoas que lêem o blog, somos todos adultos e pessoas sérias.
Atentamente e ao dispor,
Luis Moreira
Dona Isabel Magalhães,
Boa tarda, o lapso está explicado, de tanto me arreliar com o meu filho vai que assinei com o nome dele, coisas que acontecem…
Atentamente,
Luis Moreira
Pois é, não cabe na cabeça de ninguém que se adopte uma solução destas. Junto a minha voz à de tantos outros que se sentem indignados e, com a sensação de que estão mesmo a meter-lhe a mão no bolso descaradamente...
Caro anónimo Sr. "Luis Moreira";
Pois, se assim o diz...
Quanto ao sermos 'todos adultos' (e vamos deixar de parte, por momentos, as 'pessoas sérias') é precisamente por sermos adultos que além de sabermos ler sabemos também analisar e perceber a ironia, o sarcasmo, etc e por aí fora.
Em relação às 'pessoas sérias' que propositadamente separei, não me vai dizer que as ditas 'pessoas sérias' tem que estar sempre com cara de missa de sétimo dia e escrever em conformidade. É que se for esse o seu conceito de 'seriedade', receio que se sinta aqui 'muito perdido'. Neste espaço permitimo-nos dizer coisas sérias a brincar e o contrário também é valido.
'A vida é curta' e rir faz bem ao corpo e ao espírito.
Saudações
M.A.;
As novidades são uma constante no panorama actual do país. A do dia de hoje é a proposta do aumento do preço da energia fornecida a cada 3 meses, o que dá ums belos 4 aumentos ao ano.
Que mal teremos feito aos deuses?
[]
I.
Enviar um comentário