Este projecto da DREL - Direcção Regional de Educação de Lisboa, data da construção da Escola Secundária Amélia Rey Colaço, inaugurada no ano lectivo de 1999/2000 e foi posteriormente abandonado. No terreno ficaram máquinas, entretanto enferrujadas e apodrecidas, os barracões e contentores que serviram aos operários da obra, restos de materiais, entulho e o mato que foi crescendo e invadindo o espaço. Actualmente há uma cerca de arame que separa a zona do estaleiro abandonado e a secundária Amélia Rey Colaço e cuja data de colocação não consegui apurar mas é posterior a 1999. De momento decorrem no local trabalhos de limpeza.
A NOVA EB1/JI (12+3) "permitirá, para além da melhoria das condições de aprendizagem, terminar com a ocorrência de turmas duplas nas escolas de Linda-a-Velha (agrupamento de Zarco e Miraflores), actualmente fortemente penalizadas neste aspecto. Posterior desactivação das 2 escolas da freguesia: EB1/JI ROBERTO IVENS, EB1 PINHEIRO CHAGAS e da EB1 ARMANDO GUERREIRO e do JI JOSÉ MARTINS (Freguesia de Linda-a-Velha)" conforme consta da caixa de comentários do post "Por uma escola primária na freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo".
Neste caso além de '... fazer contas' é só... esperar até 2011/2016.
A data já não consta. Talvez tenha desaparecido pela acção do sol durante estes 9 anos
Acesso pelo portão da Av. Duque de Loulé
Materiais abandonados no terreno
O que resta da cabina eléctrica da obra
Pasto de ratos e de outras 'ratazanas'
À esquerda na foto a parede lateral da secundária Amélia Rey Colaço (edifício com barra azul no topo)
Fotos: © Isabel Magalhães
4 comentários:
Este esquema de denunciar o que está mal e de chamar a atenção dos poderes públicos através de um blogue é muito interessante. A AMNO pode aprender com isso. Aliás, uma coisa que andamos a pensar (o problema é o tempo, esse maldito tempo) é reunir com outras associações de moradores do concelho de Oeiras (ou, não havendo, grupos de cidadãos empenhados), para discutir experiências e modelos de funcionamento no relacionamento com o poder autárquico.
Pois era muito importante que em todas as Freguesias um grupo minimamente coeso mantivesse as entidades informadas do que não está feito.
O que está feito, feito está: é para isso que se candidataram e choraram para serem eleitos. Claro que não podem saber de tudo.
A cidadania de cada um de nós deve ajudar listando o que falta. Como diz a Sofia:
"Vemos, ouvimos e lemos não podemos ignorar"
Clotilde
Na freguesia de Linda-a-Velha há voluntários que avisam a JF das anomalias que vão encontrando. Eu faço isso, sempre que deparo com situações dessas.
OK. Isso tb. nós temos montado, com resultados genericamente positivos. Aliás, Nova Oeiras acaba de ser designado Bairro 21 (o que quer que isso seja), dentro do programa Oeiras 21). Assim, seremos projecto-piloto, o que implica maiores responsabilidades por parte da CMO e tb. da Associação. O que penso ser importante é a troca de experiências, num forum aberto, entre moradores empenhados (caso não haja associações), sem a presença de "entidades", para melhor e mais livremente se discutirem estratégias e as diversas formas de abordagem dos problemas. Estou a referir-me a políticas de desenvolvimento, de sustentabilidade, de cultura, etc e não a questões que tenham a ver exclusivamente com o dia a dia.
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