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Ontem, sábado, 28 Junho 2008, ao passar na Praceta Infante Dom Fernando, na Medrosa, pelas 19h11, deparei-me com este panorama:
Não me demorei a observar com atenção o lixo, porque estava apressado.
Mas creio-o desnecessário porque a fotografia fala por si,
Nota-se claramente a presença de mobiliário e caixotes.
O contentor de lixo, creio que pertence a uma das moradias que ali tem um portão para o jardim e faz através dele a deposição do lixo doméstico.
Recordo que ontem foi sábado e não há recolha de lixos desta natureza (móveis), que eu saiba. A menos que eu esteja enganado...
Este problema é recorrente naquela praceta, a qual faz um recanto em ângulo recto - o local visível na imagem - não sendo possível ter visibilidade sobre ele a partir de outras artérias, da Av. das Descobertas que lhe permite o acesso automóvel ou da Praceta Conde de Atouguia que lhe acede através duma escadaria e está numa cota mais baixa.
Por este facto algumas pessoas aproveitam a falta de visibilidade para transformar o local numa montureira para todo o género de lixos, desde os domésticos aos resultantes do desbaste de quintais e ajardinados.
Há quem afiance, afirmando que o testemunhou, que algumas dessas pessoas são moradores das vivendas mais próximas.
Moradores conscienciosos e preocupados com a saúde pública têm por diversas vezes, em situações destas, feito apelo às autoridades competentes, nomeadamente à CMO, que sempre fizeram ouvidos de mercador, e os lixos permanecem ali por vezes durante semanas e semanas, espalhados pelos ventos, infestados pelos ratos e outra bicharada.
A praceta é pouco frequentada, sendo-o sobretudo por crianças que a utilizam para andar de bicicleta e jogar à bola. Serve também de atalho na ligação entre a Avenida das Descobertas e a Praceta Conde de Atouguia, que por sua vez dá acesso às Ruas Dona Filipa de Lencastre e Infante Santo.
Um caso 'exemplar' de falta de sentido cívico em Oeiras.
imagem: © josé antónio / comunicação visual
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3 comentários:
José António,
Aqui no centro de Algés a quantidade de restos de mobilias que ficam dias e dias sem serem levantadas é impressionante embora nos respondam sempre que o carro passa até duas vezes por dia. Agora nas trazeitas do nº 2 da Cal.
do Rio está há mais de uma semana uns restos de sofás.
Clotilde
No Alto da Cruz Quebrada ao pé da central elevatória da água que está na mata do Jamor é costume serem despejados restos de entulho de obras e quantidades avultadas de lixo em sacos. Restos de mobílias como as da foto aparecem um pouco por toda a parte, de preferência em locais recônditos... mas é um facto que a camioneta dos 'grandes volumes' passa várias vezes.
É uma vergonha. Haviam de ter visto o bairro do Pombal. Tropeçavam no lixo. Isto está sem rei nem roque.
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