Continuamos a divulgação da Visita Guiada a Silves e Arrifana, da Espaço e Memória - Associação Cultural de Oeiras. Eis mais algumas imagens.
Desta feita do Museu Municipal de Arqueologia, cujo espólio tem origem maioritariamente nas escavações no Castelo.
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Poço-cisterna da época almoada - séc. XI - alvenaria e taipa
ca. 18 metros de profundidade e 2,5 m de diâmetro
imagens: © josé antónio / comunicação visual 2008ca. 18 metros de profundidade e 2,5 m de diâmetro
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16 comentários:
Francamente, há limites para tudo, mas brincar com o cadaver e as memórias dos outros e elementos de intimidade de gosto reles ultrapassam os limites do aceit+ável. Francamente!
Luis Moreira
Ó LUIS, VAI DAR BANHO Ó CÃO!!
DFM (daqui fala o morto)
Ele que vá mas é dar graxa ao cágado...
Gonçalo de Carvalho e Mello, 2.º Conde de Ribamar
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Calma, meus caros. Tenham calma.
Não comecem nos insultos e troca de galhardetes.
O comentador Luís Moreira não compreendeu - talvez esteja para lá da sua capacidade - que a peça informativa não tem como objectivo brincar ou fazer humor mas prestar uma informação histórico-cultural, e se refere a um museu de arqueologia, e a um esqueleto descoberto nas escavações no Castelo de Silves.
Esqueleto este que está exposto numa enorme vitrina, exactamente na posição em que foi descoberto, deitado de bruços, complementado com diversa informação, nomeadamente um desenho que descreve a trajectória do virote de besta (disparado do Adarve, de cima para baixo) que o matou durante uma batalha que pensamos ter sido a da conquista de Silves aos muçulmanos, pelo que o esqueleto talvez fosse dum guerreiro muçulmano que defendia o castelo e tenha sido morto por um guerreiro do exército de D. Sancho I que conquistou a cidade aos 'mouros'.
Em quase todos os museus de arqueologia do mundo se encontram fragmentos de ossos ou ossos inteiros, humanos.
Eles dão informações importantíssimas aos historiadores e arqueólogos.
O museu de Silves tem a felicidade de contar com este exemplar magnífico praticamente completo, que é um testemunho da terrível batalha e dos custos humanos da conquista de Silves e da Fundação de Portugal.
Oxalá mais sejam achados!
Apenas uma nota final. Pelas dimensões, a olho, do fémur do esqueleto, parece-nos tratar-se de um indivíduo de grande estatura, talvez com cerca de 1,70/1,80 m.
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Caro 'anónimo Luis Moreira';
Os meus respeitosos cumprimentos.
Venho expressamente manifestar-lhe a minha solidariedade na sua mui legítima indignação. Este blog, 'outrora uma referência', atingiu um tal estado de falta de decoro e de respeito que é uma afronta, um ultraje, aos honestos cidadãos do concelho de Oeiras e arredores. Onde é que já se viu, como é que se pode permitir, que alguém cometa a 'vileza' de chamar 'virote de besta' a um esqueleto? Isto é, no mínimo, passível de queixa ao Senhor Provedor da Comunicação Social, porque tal é a gravidade que o caso deveria ser levado ao Tribunal Europeu!
eheheheheh! Só lido porque contado ninguém acredita. ehehehehe!
:D
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AH AH AH...
O sujeito é uma fotocopiadora... ( piada subtil )
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J;
'pelo que o esqueleto talvez fosse dum guerreiro muçulmano'
Ah bom, era de um 'muçulmano'? Então já não vale a pena apresentar queixa na Europa. 'Muculmanos'... 'vis castelhanos'... é tudo farinha do mesmo saco. :)
Ai valha-me a Santa!
:D
J;
Agora a sério, porque aqui também se 'fala' a sério' e a prova disso é este teu excelente artigo, com valiosos elementos informativos e muito bem documentado com fotos de Silves.
Aguardo a continuação...
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I.
'A César o que é de César'!
Venho devolver o cê cedilhado vilmente roubado aos muçulmanos.
E do facto me penitencio.
:)
Incompreensivel esta agressividade para com um leitor que aqui vem pela primeira vez comentar uma noticia! É sempre assim? Certo que não será e todos devemos respeitar as opiniões dos outros. No caso em apreço apenas discordo da exposição pública que é feita a um corpo humano, tal como discordo das exposições muito em voga agora em que se infiltram os corpos humanos em cadávre com selicone e se expõem em museus. É uma questão de respeito por um ser que já pereceu e exibir um guerreiro de há muitas centenas de anos ou um cadavre recente é um acto repugnante no meu achar modesto.
pROPonho menos ironia nos comentários que fazem ao que escrevo, já que me sinto um tanto ofendido com o trato.
Luis Moreira
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I.,
Em calhando era um tetravô do Bin Laden... :)
Assim o problema é do SEF e da brigada anti-terrorista e não nosso.
eheh
Pondo de lado a brincadeira, fui dar uma espreitadela nas fotografias e encontrei uma com a legenda da vitrina, referente ao esqueleto. Reproduzo os dizeres dessa legenda:
"CADÁVER INSEPULTO, ENCONTRADO SOBRE PAVIMENTO DE CASA ALMOADA DO CASTELO DE SILVES [SÉC. XIII].
TRATA-SE DE JOVEM DO SEXO MASCULINO E DE RAÇA BRANCA, ATINGIDO POR VIROTE DE BESTA NA REGIÃO DO CORAÇÃO.
O AGRESSOR TERÁ PENETRADO PELA «PORTA DA TRAIÇÃO» E DISPARADO DO ADARVE"
"... raça branca..."
Afinal, parece que cai por terra a minha 'teoria' de se tratar dum 'mouro'.
Provavelmente era dum pré-tuga. :)
[]
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Caro anónimo 'Luis Moreira';
Convido-o a aparecer com um registo com a sua identidade porque, afinal, ser contra os Museus de Arqueologia, História Natural e quejandos não é crime nem paga - ainda - imposto e o caro leitor não terá, certamente, qualquer problema em assumir a sua opinião sem ser a coberto do anonimato.
Se o fizer, isto é, se me provar que estou enganada e que a verosimilhança com a semântica de um certo leitor muito conhecido por estas bandas é pura coincidência, apresentar-lhe-ei as minhas desculpas pela ironia do meu comentário.
Resta-me uma dúvida, a sua indignação é, concretamente, contra quem?
A saber:
1. O autor do post?
2. O teor do post?
3. O Museu de Arqueologia de Silves?
Quanto aos anónimos que também comentaram, é um direito deles.
Saudações
Isabel Magalhães
o que é um cadavre?
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Um cadáver que não acabou a Instrução Primária.
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Abaixo as «exposições muito em voga agora em que se infiltram os corpos humanos em cadávre com selicone.»
INFILTREM-NOS COM TINTOL !!!
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