sábado, 14 de junho de 2008

Fui à Feira de Oeiras e vim a fugir!

Havia um convite da OEINERGE – Agência Municipal de Energia e Ambiente de Oeiras para uma Eco-Conversa sobre “Energia: Microgeração” apresentada pelo Eng. Pedro Oliveira da AMES (Agência Municipal de Energia de Sintra), ontem 13/6, 6ª feira pelas 18 horas no Pavilhão Municipal da Feira de Oeiras (Jardim Municipal).
E lá fui. Sentei-me mas o barulho de um palco que parece que estavam a ensaiar um espectáculo para a noite não deixava nem ouvir o vizinho do lado. Entregaram-nos um livrinho sobre Boas Práticas para Utilização mais racional da Energia em Casa, mas a eco-conversa ficou abafada pelas colunas do evento. Parece que as colunas só “gritam”; ninguém as sabe regular para não nos furarem os tímpanos.
Vim-me embora mesmo antes de começar. Agradeci ao Senhor. Li o livrinho e vou emprestá-lo a amigos.
À saída da feira perguntei a uma Senhora ao serviço da C M O se tinha livro de reclamações. E ela disse que não.
Maria Clotilde Moreira / Algés

3 comentários:

Unknown disse...

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Olá Clotilde,

Há duas questões a considerar, que não são independentes dada a interferência negativa duma na outra.

O Palco principal das festas está paredes meias, no mesmo recinto, com o Pavilhão Municipal. O recinto é o antigo Picadeiro, actualmente ocupado durante o resto do ano por estacionamento e libertado deste apenas para as festas.

Estas duas estruturas nem sequer deviam estar próximas uma da outra...

Quando lá estive na segunda, dia 9, estavam em palco os Clan, e achei o som estupidamente desequilibrado.
O próprio sistema sonoro que ao longo do dia dá som à feira, está sempre muito alto e é de má qualidade e colide com o som que vem do palco quando este está em uso.

Ontem, 13, também passei por lá e fiquei de novo horrorizado com a péssima qualidade sonora. Em palco estava a Mila Ferreira.

Por um lado, quando estão a decorrer espectáculos no palco, o som deste deveria ser de boa qualidade e não aquela cacofonia gritante, que não tem a ver com quem está a tocar/cantar mas com a péssima qualidade do 'design' do audio, e o som da feira devia estar desligado. Assim misturam-se.

Além disto, claro que não deveriam acontecer sessões fosse do que fosse, ao mesmo tempo dos espectáculos, o que acho que nem terá sido o caso, visto que a sessão era às 18h. e o espectáculo às 22h.

Enfim... alguém anda a trabalhar muito mal o som das Festas de Oeiras.

Anónimo disse...

José António,

Obrigada pelos seus esclarecimentos
Não sei o que acontece com a CMO mas quem superintende "os sons" - para mim - não percebe nada do que anda a fazer. Quando é a entrega dos prémios do Desporto "a berrata" é sempre um disparate.

Aquela autorização do ano passado no passeio ribeirinho de Algés que deu tanta reclamação e a intervenção do Provedor de Justiça com uma informação de 7 páginas parece que deu efeito pois não se tem ouvido barulho aqui onde moro.
Clotilde

Isabel Magalhães disse...

Amiga Clotilde;

Isso anima-me a apresentar queixa ao Provedor de Justiça contra um Health Club de Linda-a-Velha, construído há dez anos entre a Mata do jamor e uma zona residencial, com um horário de laboração alargadíssimo - 7h00 às 23h00 - com o sistema de som (música) e os microfones dos monitores das aulas de tal modo alto que é perfeitamente audível no Bar do Ténis do Jamor a cerca de 1 km de distância.

Agora, imagine os que habitam a escassas dezenas de metros e têm que aguentar a barulheira sete dias por semana.
No meu caso, o eco entra-me pela casa dentro e os graves fazem vibrar os vidros de todas as janelas viradas a poente.
No último ano tenho lá ido apelar à boa vontade de diminuirem um pouco o som, de inclusivé mandarem regular os graves que como sabemos mexem com as estruturas, - até com a nossa estrutura - mas a empresa é irredutível. Chegaram a dizer-me que têm autorização da CMO para fazer o barulho que quiserem! sic.

Telefono-lhes várias vezes por dia, telefono à PSP, à Polícia Minicipal, à CMO - que me aconselha a ligar para a Polícia Municipal e os directores das instalações continuam, do alto da sua impunidade, a fazer o que querem sem atenderem as reclamações dos vários moradores.

I.