A Notícia Violentada de Marcelino Vespeira, 1948
A Fundação Cupertino de Miranda, com sede em Vila Nova de Famalicão, nasce como instituição cultural e social, em 1964, por iniciativa de Arthur Cupertino de Miranda e de sua esposa. Um importante coleccionador e mecenas da região, o engenheiro João Meireles, doa à Fundação a sua notável colecção de pinturas, esculturas e objectos dos surrealistas portugueses (grande parte adquirida por Cruzeiro Seixas ou por sua indicação), exposta pela primeira vez em 1994. Posteriormente, a Fundação assume, em colaboração com a Câmara Municipal local, o projecto do Centro de Estudos do Surrealismo com vista à preservação, catalogação e divulgação das actividades, obras e autores ligados ao Surrealismo português. A colecção é, entretanto, enriquecida por aquisições e doações de autores e coleccionadores. A exposição apresenta obras dos nomes fundamentais do movimento no domínio das artes plásticas: pintura de António Pedro, Dacosta, Vespeira, Cesariny, Cruzeiro Seixas, Eurico Gonçalves; escultura de Isabel Meyrelles e Jorge Vieira; fotografia de Fernando Lemos e Carlos Calvet. Também de pintores não directamente associados ao surrealismo - Júlio ou Paula Rego - e de figuras ligadas ao movimento mas mais conhecidas pela sua produção literária - Alexandre O’Neil, António Maria Lisboa, Pedro Oom, Mário Henrique Leiria. A presença de trabalhos de nomes de referência internacional - Max Ernst, Victor Brauner ou Hans Bellmer - ao lado de artistas nacionais, responde à necessidade de entender o Surrealismo português no contexto geral da história da arte do século XX.
24 Jan a 29 Mar
CORDOARIA NACIONAL
A Fundação Cupertino de Miranda, com sede em Vila Nova de Famalicão, nasce como instituição cultural e social, em 1964, por iniciativa de Arthur Cupertino de Miranda e de sua esposa. Um importante coleccionador e mecenas da região, o engenheiro João Meireles, doa à Fundação a sua notável colecção de pinturas, esculturas e objectos dos surrealistas portugueses (grande parte adquirida por Cruzeiro Seixas ou por sua indicação), exposta pela primeira vez em 1994. Posteriormente, a Fundação assume, em colaboração com a Câmara Municipal local, o projecto do Centro de Estudos do Surrealismo com vista à preservação, catalogação e divulgação das actividades, obras e autores ligados ao Surrealismo português. A colecção é, entretanto, enriquecida por aquisições e doações de autores e coleccionadores. A exposição apresenta obras dos nomes fundamentais do movimento no domínio das artes plásticas: pintura de António Pedro, Dacosta, Vespeira, Cesariny, Cruzeiro Seixas, Eurico Gonçalves; escultura de Isabel Meyrelles e Jorge Vieira; fotografia de Fernando Lemos e Carlos Calvet. Também de pintores não directamente associados ao surrealismo - Júlio ou Paula Rego - e de figuras ligadas ao movimento mas mais conhecidas pela sua produção literária - Alexandre O’Neil, António Maria Lisboa, Pedro Oom, Mário Henrique Leiria. A presença de trabalhos de nomes de referência internacional - Max Ernst, Victor Brauner ou Hans Bellmer - ao lado de artistas nacionais, responde à necessidade de entender o Surrealismo português no contexto geral da história da arte do século XX.
Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional
Endereço: Avenida da India
Horários: Ter a Sex: 10h-19h, Sáb e Dom: 14h-19h
Telefone: 213 642 909
Endereço: Avenida da India
Horários: Ter a Sex: 10h-19h, Sáb e Dom: 14h-19h
Telefone: 213 642 909
5 comentários:
A não perder!
Quanto à historia de Vila Nova de Famalicão, pode-se dizer que D. Sancho I no dia 1 de Julho de 1205 deu foral aos que haviam de povoar o seu reguengo de Vila Nova.Mas alguns autores referem que a povoação hoje denominada Vila Nova de Famalicão já era, nos alvores da nacionalidade portuguesa, sede administrativa e judicial da terra de Vermoim, de quem alias foi até ser concelho, cabeça de julgado, herdando-lhe o território. Uma certa tradição pretende, sem fundamento, encontrar a origem do nome da terra Famalicense num imaginário personagem histórico chamado "Famelião", que ao fixar-se aqui, no tempo dos condes de Barcelos, terá aberto uma taberna conhecida por: "Venda Nova de Famelião...".Ter-se-á que esperar pelo censo de 1527 para aparecer pela primeira vez a referência a "Vila Nova de Famyliquam", embora em 1307 já se fale nas chancelarias de D. Dinis em "Fhamelicam".Mas é sobre o reinado de D. Maria II, que a povoação se elevou á categoria de Vila, o que se lê na carta de 10 de Julho de 1841.
Eduardo Santos Carneiro
Achei muito interessante ver uma notícia da Fundação Cupertino de Miranda no blog "OEIRAS LOCAL".
Parabéns.
Relativamente a Artur Cupertino de Miranda,este famalicense, nasceu a 15 de Setembro de 1892 em Vila Nova de Famalicão e foi um dos maiores banqueiros portugueses. Fundou o Banco Português do Atlântico. Cupertino de Miranda era um homem interessado pela cultura e um benemérito, tendo criado a Fundação Artur Cupertino Miranda, para fins de educação, cultura e assistência. Faleceu a 13 de Julho de 1988 em Lisboa.
HistóriGeo - Portugal
Eduardo Santos Carneiro;
Também foi com surpresa, surpresa boa, aliás - que li o seu comentário e as informações que fez o favor de partilhar connosco e que muito agradeço.
Tendo decidido divulgar a exposição da Cordoaria Nacional fazia, de todo, sentido avançar com algums informações porque a divulgação da arte, dos autores portugueses, e de todos os que contribuem para o panorama da arte em Portugal faz também parte do que se pretende deste blog.
Num dos meus blogs - www.a-redea-solta.blogspot.com - publiquei vários trabalhos do já saudoso JAIME ISIDORO e mencionei o livro 'A HISTÓRIA DE UM OLHAR', livro esse publicado pelas Edições ASA em parceria com a Fundação Dr António Cupertino de Miranda para celebrar o seu quadragésimo aniversário.
Por último espero poder contar com a sua presença neste espaço.
Saudações
Isabel Magalhães
Isabel Magalhães
Venho por este meio agradecer o comentário, relativamente à ASA e Fundação Cupertino Miranda,
vai realizar -se no dia 28 de Fevereiro de 2009, na Fundação Cupertino Miranda (Porto), o Encontro Pedagógico ASA ‘09, subordinado ao tema Novos Programas e Desafios da Língua Portuguesa.
É com muito prazer que vou estar presente neste encontro.
Com os melhores cumpriomentos.
Eduardo Santos Carneiro
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