domingo, 1 de fevereiro de 2009

Na minha estante

"De facto, em vez de se sucederem, as diferentes atitudes, desde o ateísmo à crença, revelam-se simultâneas: cada cultura, cada civilização tem os seus ateus e os seus crentes.O sentido das várias atitudes depende da organização dos valores sócio-culturais, económicos e políticos de cada civilização. A atitude de respeito pelo sagrado, desde a aceitação à sua rejeição completa, não é mais do que um dos elementos do todo cultural, cujo o equilíbrio geral favorece tanto o tipo de crenças como o tipo de ateísmo. Uma das fraquezas da historiografia das religiões, obra quase sempre de crentes, é privilegiar em excesso a dimensão religiosa do homem, quando afinal se trata apenas de um elemento entre outros.
Georges Minois

4 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Bom dia, 'Tiazoca';

Não conheço o autor.

Fui pesquisar e embora não sendo a minha leitura encontrei obras com títulos sugestivos:

"Histoire du mal de vivre. De la mélancolie à la dépression";

"Les origines du mal. Une histoire du péché originel";

Histoire de l’athéisme. Les incroyants dans le monde occidental des origines à nos jours";

"Le Diable";

"Le Couteau et le poison. L'assassinat politique en Europe (1400-1800)";

"L'Angleterre géorgienne",

"Histoire de l'avenir. Des prophètes à la prospective";

"Histoire du suicide. La société occidentale face à la mort volontaire";

"Censure et culture sous l'Ancien Régime";

"L'Église et la guerre. De la Bible à l'ère atomique";

"Histoire de l'enfer".

meninaidalina disse...

Também tenho este genial livro ... assim como alguns citados pela Isabel , que se encontram traduzidos em português . É um dos historiadores mais interessantes dos últimos tempos .

Tiazoca de Oeiras disse...

Isabel:

Georges Minois, é professor universitário e historiador das mentalidades sendo autor de várias obras e algumas delas publicadas em Portugal.

Eu gosto muito dos livros dele, e a I. sabe porquê.... porém aqui vai o último paragrafo das conclusões da História do Ateísmo, só para abrir o apetite:

"E a questão não está em saber se o sec. XXI será crente ou ateu, religioso ou descrente mas se o formigueiro tem ainda vontade e os meios para inventar um futuro."

Anónimo disse...

Conhecem o meu blog?

Eu gosto de fingir que sou ateu, mas

http://rprecisions.blogspot.com