quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Linda-a-Velha (7)


"A las cinco de la tarde"
Oleão; Largo Maria Lamas, 31.12.2009

Casamento Gay

de João Pereira Coutinho - in Expresso



Uma agressão somente à religião Católica?
Não (não existem casamentos entre indivíduos do mesmo sexo em nenhuma religião)
Uma agressão somente à Civilização Ocidental?
Não (não existem casamentos entre indivíduos do mesmo sexo em nenhuma civilização)
Uma agressão somente à humanidade?
Não (não existem casamentos entre indivíduos do mesmo sexo em nenhum grupo de humanos)
Uma agressão à Natureza?
Certamente não há no Reino Animal situações de acasalamento entre indivíduos do mesmo sexo.

Casamento "gay"

Abomino histerias.
E o casamento "gay" é histeria.
Segundo dizem, recusar o casamento a pessoas do mesmo sexo é uma "discriminação".
As pessoas dizem a palavra - "discriminação" - e esperam que eu me comova.
Não me comovo.
Claro que é uma discriminação.
E daí?
Todos os dias, a todas as horas, sobre as mais variadas personagens, a sociedade exerce as suas "discriminações".
Se, por mera hipótese, eu pretendesse casar com duas mulheres, estaria impedido pela força da lei.
Não será isto uma "discriminação"?
Por que motivo o Estado impede que três adultos que se amam possam construir uma família em conjunto?
Arrisco hipótese: porque a sociedade estabeleceu os seus códigos de conduta, os seus símbolos, as suas "instituições".
São estes códigos, estes símbolos, estas "instituições" que sustentam a vida em sociedade e não vale a pena questioná-los por cálculo racionalista.
Acabamos por chegar a conclusões francamente lunáticas.
Se o casamento passasse a ser um mero contrato baseado no afecto (a visão sentimental da tribo), não haveria nenhuma razão substancial para impedir todas as formas
possíveis de casamento: entre pais e filhos; entre irmãos; entre duas mulheres e um homem; entre uma mulher e vários homens; etc.
É justo que duas pessoas do mesmo sexo que partilham uma vida em comum possam assegurar certos direitos sucessórios ou fiscais.
Não é justo desmontar o casamento tradicional para acomodar o capricho de uns quantos.
Pior: o gesto apenas abriria uma nova forma de "discriminação" sobre todos os outros - pais e filhos; irmãos; duas mulheres e um homem; uma mulher e vários homens - que são deixados injustamente à porta do matrimónio.
Tenham juízo e, já agora, portem-se como homenzinhos.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Como estoirar 13,888.88 € por dia | FLISCORNO

Como estoirar 13,888.88 € por dia FLISCORNO

Em memória do PSD



29 Dezembro 2009 - 09h00

Causas e consequências

O PSD é, segundo os seus notáveis, uma agremiação medíocre, constituída por gente medíocre.


E, neste melancólico final do ano, com a economia de rastos e o país à beira do precipício, em que se entretém o PSD? Afogado no seu próprio umbigo, o maior partido da Oposição deambula embevecido pelo seu próprio suicídio. De dia para dia, crescem teses magníficas sobre a inutilidade da agremiação. Os fundadores falam, para uma plateia inexistente, da crescente irrelevância da tribo, enquanto apelam a uma espécie de regresso às origens, quando o dr. Sá Carneiro comandava as hostes e o partido era constituído por homens de boa-vontade dispostos a servir a pátria em detrimento das suas próprias carreiras que, aliás, se recomendavam a todos os títulos. Outros, de militância mais recente, deixam-se encantar pelo poder das ideias. Nas suas palavras, o PSD tem de "debater ideias" ou, na hipótese mais provável de não as ter, de "construir ideias" que o aproximem de um eleitorado que teima em fugir--lhe apesar das inúmeras lideranças que tem ensaiado nestes últimos anos.

O diagnóstico, generosamente partilhado por todos estes iluminados, é unânime: o partido, dividido entre grupos e grupinhos que se distanciam pela intriga e pela sua notória insuficiência, caminha, a passos largos, para o abismo (ou para o "suicídio colectivo", se se preferir) consumido por pequenos ódios, pequeninos interesses e pequeníssimas vaidades. No estado actual das coisas, o PSD, de acordo com os seus próprios notáveis, é uma agremiação medíocre, constituída por gente medíocre que resplandece naturalmente na sua natural mediocridade.

Aparentemente, é deste caldo de miséria que, segundo os mesmos notáveis, se há-de erguer, por milagre, um portentoso debate de ideias e de projectos que relance o partido junto do seu eleitorado perdido. Como? Não se sabe. Recuperando os abnegados dirigentes dos bons velhos tempos da fundação como alguns reclamam? Não parece provável. Ou "construir ideias" à força nas cabecinhas recalcitrantes que, por acção ou omissão, contribuíram generosamente para o descalabro do partido e para a sua reconhecida mediocridade? Convenhamos que parece ainda menos provável.

Por muito que isso custe a alguns teóricos da regeneração, mais do que de ideias o PSD precisa de pessoas que saibam apresentar ideias. E isso, num partido cuja elite é uma ficção, é algo que o PSD há muito que deixou de ter. O Congresso defendido pelo dr. Santana Lopes tinha, pelo menos, o mérito de revelar esta triste evidência. Se como o próprio diz "o PSD precisa de se olhar ao espelho" – é certo e sabido que o partido não irá gostar do que vai ver.


Constança Cunha e Sá, Jornalista

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Metropolitano de Lisboa - Estação de Alvalade - Uma viagem no Tempo

... até 15 de Janeiro de 2010, todos os dias entre as 10 e as 19:30, a Estação de Metro de Alvalade recebe "Uma Viagem no Tempo", exposição organizada pelo Metropolitano de Lisboa a propósito dos seus 50 Anos de História.

Ao longo de duas carruagens da ML 7 estacionada na Linha nº 3 da Estação de Alvalade, é possível descobrir e relembrar fotografias, videos, fardas, e muitos objectos que criaram a identidade do Metropolitano de Lisboa.


Ficam alguns dos momentos da passagem pela webrails.tv pela exposição:

http://www.webrails.tv/arquivoVideo/metroLisboa/ml50_Exposicao.htm


Por amabilidade do nosso leitor Rui Ribeiro

Pior é bem possível



CM 28 Dezembro 2009 - 09h00

Estado do Sítio

Em 2010, José Sócrates vai tentar, custe o que custar, recuperar a maioria absoluta. Dito isto, é de temer o pior do ano que aí vem.


O ano de 2009 está a acabar. Para muitos é um alívio. Principalmente para os muitos milhares que ficaram desempregados, para os que ficaram sem casa própria, para os que viram os seus níveis de endividamento atingirem valores incomportáveis, para os empresários falidos, para os muitos que caíram na pobreza e também para os milhares que só sobrevivem à conta de subsídios do Estado. Estas desgraças, na sábia opinião do senhor presidente relativo do Conselho e do seu partido, só aconteceram devido à crise internacional.

Como agora se sabe, quando as águas estão a voltar ao normal e deixam a nu uma miserável realidade, as culpas atiradas para cima da crise não passam de patranhas que o Governo do senhor presidente relativo do Conselho repetiu mil vezes na vã tentativa de as transformar em verdades. O ano de 2009 também ficou marcado por três eleições. Nas Europeias ganhou o PSD, nas Legislativas o PS, sem maioria absoluta, e nas Autárquicas de novo o PSD, com menos mandatos e menos câmaras. No fundo, depois de tantas campanhas, de tantos milhões atirados à rua e de tantos votos, ficou tudo exactamente na mesma. Melhor ainda. Ficou tudo pior. E se de política estamos conversados, com o PSD em estado de pré-coma, na Justiça as coisas chegaram a tal ponto que é legítimo a qualquer indígena deste sítio pobre, deprimido, manhoso e cada vez mais mal frequentado duvidar seriamente da independência dos mais altos responsáveis da dita, isto é, presidente do Supremo Tribunal de Justiça e procurador-geral da República.

Hoje em dia, qualquer decisão, despacho ou investigação está, à partida, sob suspeita. Tanto no Freeport como na Face Oculta, destapa-se a tampa e o cheiro é verdadeiramente nauseabundo. E se 2009 foi uma desgraça, é escusado andar por aí a desejar um bom ano de 2010. Não será melhor para os desempregados, para os pobres, para os falidos. É até bem possível que a esta legião de desgraçados se juntem mais uns tantos milhares. Com uma agravante. O Estado está a caminho do buraco com as políticas irresponsáveis e, em alguns casos, criminosas do Governo do senhor presidente relativo do Conselho. E do ponto de vista político, José Sócrates vai aproveitar o ano que aí vem para manter um clima de guerrilha com tudo e com todos, mesmo com Cavaco Silva, para tentar, custe o que custar, recuperar a maioria absoluta. Dito isto, é de temer o pior do ano que aí vem.



António Ribeiro Ferreira, Jornalista

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O FARDO à portuguesa

2009 – Algés – 45

Uma história de dois carros

Na Rua Manuel Arriaga estão estacionados, junto da parede de lata, há muitos, muitos meses, dois automóveis BMW: um azul e outro branco muito parecidos com o desta figura retirada da net. As matriculas são vermelhas.


Como os meses se passavam e a degradação começou a surgir – actualmente já têm os pneus quadrados - informei em Setembro a CMO, Policia Municipal e a Junta de Freguesia pois não consigo compreender como se abandonam dois automóveis com boa aparência e não se aproveitam para uma qualquer instituição que possa precisar ou se vendam e se aproveite o dinheiro para bens de primeira necessidade.
Recebi a informação de que como se encontravam estacionados em zona de parqueamento taxado (eles não têm dístico de moradores) o meu e-mail tinha sido encaminhado para a Parques Tejo.
Pois! Mas os automóveis continuam lá, mais degradados e nem para sucata a peso qualquer dia servem.

Podemos não fazer o TGV, Sr. Nicolau Santos? | FLISCORNO

Podemos não fazer o TGV, Sr. Nicolau Santos? FLISCORNO

Primeiro o PS depois o PR

Opinião








JN 00h00m

Portugal tem tido muita gente esquisita a governá-lo mas, com Cavaco Silva e José Sócrates, atingimos um elevado grau de desconforto. O semipresidencialismo destes dois homens produziu um regime híbrido que não executa nem deixa executar. Semi-governante e semi-presidente ao fim de quatro anos de semi-vida institucional aparecem embrulhados numa luta por afirmação confusa e desagradável de seguir. O embaraço público que foram os cumprimentos de Natal adensou a sensação de incómodo. O regime poderia funcionar se os actores se quisessem complementar. Mas estes actores, por formação e deformação, não têm valências associáveis. O voluntarismo de que os dois vão dando testemunho não chega para disfarçar as suas limitações. Com eles a circular a alta velocidade nos topos de gama à prova de bala e nos jactos executivos do Estado, o futuro de Portugal fica hipotecado ao patético despique da escolha de impropérios numa inconsequente zaragata de raquíticos. Até que alguém de fora venha pôr ordem na casa. A menos que venha alguém de dentro. Semi-governante e semi-presidente tornaram-se descartáveis e, dada a urgência, é preciso começar pelo Partido Socialista. A crise no PS com a ausência de resultados desta direcção é muito mais séria para Portugal do que o tumulto no PSD. Porque o PS governa e o PSD não. O PSD morreu. Ressuscitará ao terceiro dia para um mundo diferente. Um mundo em que homens casam com homens e mulheres com mulheres e onde se morre, ou se mata, por uma questão de vontade, requerimento ou decreto. Um mundo cheio de coisas difíceis de descrever. Coisas que precisam de muitas palavras para serem narradas e, mesmo assim, não fazem sentido. Como por exemplo a "activista-transexual-espanhola" que é alguém que frequenta o Parlamento de Portugal pela mão deste PS segundo José Sócrates. Um PSD ressuscitado vai ter que incorporar estas invenções na matriz de costumes de Sá Carneiro, inovadora à época, monástica hoje, ainda que, provavelmente, adequada para o futuro. Até lá é aos Socialistas a quem compete definir alguém para governar. Alguém que quando falar de educação não nos faça recordar a Independente. Alguém que quando discutir grandes investimentos não nos faça associar tudo ao Freeport. Alguém que definitivamente não seja relacionável com nada que tenha faces ocultas e que quando se falar de Parlamento não tenha nada a ver com as misteriosas ambiguidades de Carla Antonelli "a activista transexual espanhola" que, com Sócrates, agora deambula pelos Passos Perdidos em busca do seu "direito à felicidade". O governo não pode estar entregue a um PS imprevisível e imprevidente, menor em qualidades executivas e em ética, capturado nos seus aparelhos por operadores desalmados e oportunistas. Recuperar a majestade das construções ideológicas e políticas de Salgado Zenha, Sottomayor Cardia e Mário Soares é fundamental nesta fase da vida, ou da morte, do país. No Partido Socialista há gente seguramente preparada governar e começar a recuperar o clima de confiança e respeito pelos executivos nacionais que Sócrates e Cavaco arruinaram. Substituir Sócrates é já um dever. Na hierarquia de urgências o problema Cavaco Silva vem depois mas, também aqui, Portugal tem que ter na Presidência alguém que não possa ser nem vagamente relacionável com nada onde subsistam incógnitas. E há muitas incógnitas no BPN. Mas cada coisa a seu tempo. Primeiro o PS, depois o PR.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Dezenas de militantes com a mesma morada

CM 27 Dezembro 2009 - 00h30

PSD: Esquema das secções para conquistar mais influência

São sete, todos militantes do PSD, e dão a mesma morada na rua 4 do Bairro da Boavista, em Benfica. O certo é que a morada é um T1. Trata-se de um esquema para conquistar poder: quanto mais militantes inscritos uma secção tiver mais delegados leva a um congresso ou a uma assembleia distrital.


Muitos são os militantes do PSD da distrital de Lisboa que surgem nos cadernos eleitorais com a mesma morada. Na secção A, a que regista mais militantes inscritos da distrital, e à qual pertencem sociais-democratas como António Preto ou Sérgio Lipari, há mais 21 inscritos em apenas três moradas.

Segundo uma listagem a que o CM teve acesso , na mesma secção, há ainda mais dois grupos de cinco pessoas e um outro de seis que estão inscritos em apenas três moradas. José Bacelar Gouveia, o candidato que perdeu a liderança da distrital de Lisboa para Carlos Carreiras no dia 3 de Dezembro, alertou para este facto, considerando a situação irregular. Em declarações ao CM, lamentou o facto. 'Quem de direito, a secretaria-geral e o conselho de jurisdição do partido, deveriam intervir porque não é possível tantos militantes viverem na mesma casa', disse, referindo que a refiliação seria 'uma medida extrema, mas, pelos vistos, necessária.'

Helena Lopes da Costa, apoiante de Bacelar Gouveia, concorda: 'Compactuar com isto é distorcer qualquer acto eleitoral. Antes das directas deveria fazer-se uma refiliação como a que se fez com Rui Rio', sublinhou. Morais Sarmento, o presidente do conselho de jurisdição, não quis comentar.

Leia mais aqui

sábado, 26 de dezembro de 2009

Idolos - Cromos da política

MILItares e MILItantes, Perestrello continua atento a todos em Oeiras!

Marcos Perestrello nomeou hoje [24 Dezembro] para sua secretária pessoal Ana Maria dos Reis Santos, militante do Partido socialista da secção de Algés e braço direito no secretariado da sua coordenadora Filipa Laborinho e do presidente do PS/Oeiras, Marcos Sá. Veremos se as nomeações para Oeiras se sucedem no XVIII Governo Constitucional, uma vez que o PS sem pelouros deixou algumas personalidades socialistas do concelho desempregadas.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Árvores em Algés sofrem...



Amiga Clotilde;

Não só as cortam sem explicação à população como ainda as querem matar de sede...ainda que o tempo esteja a ser um grande, o melhor amigo!


Terá passado um ano.

Andaram aqui no bairro uns operários a arrancar calçada para instalação de sistema de rega automática que permitisse irrigar as árvores plantadas nas caldeiras.

Fantástico! Pensei eu. Finalmente uma obra com pés e cabeça (é verdade que podiam ter pensado nisso quando construíram o bairro e a pequena praceta, colocaram as caldeiras, etc mas enfim...estamos em Portugal e basta ver o que fazem a EDP, o SMAS, a GALP, etc, que ora abrem ou fecham alternadamente os passeios ou vias, que nunca mais ficam como a original e provam o planeamento às 3 pancadas a que estamos habituados).

Obra terminada e aí estavam as pequenas árvores a beneficiar periodicamente do precioso líquido vital.

As pobres nem tiveram tempo de festejar. Passaram + - 15 dias e a torneira secou. O sistema nunca mais debitou uma gota que fosse e aí estão de novo à mercê dos caprichos da natureza. Deficiência do sistema? Vandalismo?

É da responsabilidade da empresa a quem se terá adjudicado a manutenção dos espaço verdes (mais um negócio florescente nos municípios portugueses, um nicho de mercado como está agora na moda apelidar)? É da CMO?

Se é da empresa privada a responsabilidade da instalação e manutenção dos espaços verdes, quem fiscaliza o trabalho destas empresas?

Adjudica-se, paga-se e até um dia destes que há mais obra para fazer?

Se é da CMO, ninguém vistoria o sistema periodicamente?


Se sobrarem uns trocos do peditório para a tinta das marcações de estacionamento fica prometido que aplicaremos aqui o diferencial.


Boas Festas!

Peditório no Alto de Algés





Estou a pensar lançar um peditório para ajudar a CMO na compra da tinta que faltou para acabar o desenho nas marcações numa das pracetas que serve o Alto de Algés (Rua Quinta da Formiga).

Há uns meses atrás tinha feito no OL um reparo sobre a ausência de marcações horizontais para orientação ao estacionamento. Passaram mais uns meses e a obra arrancou.

Qual a minha surpresa quando verifico que a deixaram a... meio. Literalmente como se pode verificar nas fotos.

Já passaram umas largas semanas e as marcações lá continuam por terminar.

Acabou a tinta? É efeito decorativo inovador? É para todos os gostos? Os baldas ou aselhas arrumam onde quiserem sem se ralarem com marcações e os atinados arrumam nas marcações já existentes? Na pintura inacabada será para 1/2 carro?

Pois, não sei.

Na dúvida e porque arrisco que seja por falta de verba para compra de tinta, lanço aqui um peditório para podermos finalizar a obra.

Antecipadamente grato pelo gesto.

Podem depositar os donativos na conta do BHIU , NIB 1000.0000.0000.0000.9

Obras na minha Freguesia? Sim!

Inacabadas não! Ou há ou não há!


Boas Festas!

Dia Internacional das Migrações

No dia 18 de Dezembro comemorou-se o Dia Internacional das Migrações. Com intenção de sublinhar a data, o papel dos Caminhos de ferro e o Portugal de ontem e de hoje, a webrails.tv foi até à Estação de Santa Apolónia assistir à chegada de um dos comboios Internacionais que esta Estação recebe, o Lusitânia Comboio Hotel.

Para ver:
http://www.webrails.tv/arquivoVideo/linhaNorte/Lusitania/lusitaniaComboioHotel.htm


A http://www.webrails.tv/ encontra-se em servidores http://www.clustercube.com/
O domínio webrails.tv tem o apoio de http://www.comboioselectricos.com/
--
http://rti.no.sapo.pt/
http://www.webrails.tv/


Esta notícia foi uma amabilidade do nosso leitor Rui Ribeiro

Ministério e sindicatos retomam negociações de revisão do estatuto e da avaliação docente

Educação

Governo e sindicatos retomam hoje as negociações de revisão do estatuto e do modelo de avaliação docente, num momento em que a tutela insiste em manter as quotas para a progressão na carreira, o que os sindicatos recusam aceitar «««

Sol

NOTÍCIAS DA AMRAD (ARISS)

Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "NOTÍCIAS DA AMRAD (ARISS)":

Soubemos dos directores da AMRAD que as agências espaciais NASA e a Energia Russa (a agência espacial russa) vão colocar os 3 jovens vencedores a comunicar directamente com os astronautas a bordo da estação espacial.

Este contacto deverá acontecer em Abril de 2010, altura em que a NASA lançará o satélite em órbita.

Actividade que a AMRAD irá acompanhar e cobrir directamente (e gratuitamente) em Oeiras, levando a acção junto das escolas do nosso concelho.

Isto só irá acontecer, depois da Câmara Municipal de Oeiras e os seus vereadores da educação e juventude, deixarem de proibir o funcionamento desta ONG, permitindo que funcione plenamente.

Carlos

Publicada por Anónimo em OEIRAS LOCAL a 22 de Dezembro de 2009 22:16

2009 – Algés – 44

Nesta Freguesia acontecem coisas muito engraçadas.

Há já algum tempo que a placa da Rua Damião de Góis está inclinada. Com os ventos que se têm sentido qualquer dia cai mesmo.
Nesta terça-feira, pelas 11h da manhã o vento foi muito forte e no Largo Comandante Augusto Madureira um canteiro de malmequeres, que tinham sido aparados recentemente, foi presenteado com esta cadeira de repouso que terá voado de alguma varanda.

Pensamento: O vento é bom bailador… (A Dança do Vento – de Afonso Lopes Vieira)

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O Combus

Clique na imagem para ampliar
Correio dos Leitores, Jornal de Oeiras, 22 de Dezembro / 2009

2009 – Algés – 43

Pessoa Amiga acaba de me chamar a atenção para esta notícia no site da Câmara Municipal de Oeiras:


Regularização da Ribeira de Algés

A Câmara Municipal de Oeiras e o INAG (Instituto da Água, I.P.) celebram um Protocolo referente à regularização da Ribeira de Algés, no dia 23 de Dezembro. A cerimónia conta com a presença dos presidentes de ambas as entidades, nomeadamente Isaltino Morais e Orlando Borges.

A realização de obras para regularização da linha de água em alguns dos troços da Ribeira tem, sobretudo, por objectivo minimizar o efeito das cheias na baixa de Algés, as quais por falta de vazão adequada são agravadas por influência das marés.

A Câmara Municipal de Oeiras instruiu a candidatura ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) em colaboração com o INAG – Instituto da Água, I.P., no âmbito do domínio de intervenção “Combate à Erosão e Defesa Costeira”, prevista no “Eixo Prioritário III – Prevenção, Gestão e Monitorização de Riscos Naturais e Tecnológicos” do Programa Operacional Temático de Valorização do Território (POTVT) de Regularização da Ribeira de Algés.

Esta candidatura só poderá ser apresentada mediante a assinatura deste protocolo, o qual formaliza os termos de cooperação entre o Instituto da Água I.P. e o Município de Oeiras, determinando as obrigações de ambas as partes.”

Se tudo correr bem a minha fantasia de Outubro 22, 2009 (aqui) - Para Algés com amor (II) BEm Algés está a acontecer - pode ser que se concretize.
… O assunto está a merecer o reconhecimento internacional e estão a estudar autorização para ser também colocada na nossa ribeira uma família de

Desesperados




21 Dezembro 2009 - 09h00

Estado do Sítio


Pior do que isto parece impossível, mas é bom que os indígenas estejam preparados para situações ainda mais desgraçadas nos próximos tempos.


O partido do senhor presidente relativo do Conselho anda de cabeça perdida, desesperado e sem qualquer tino nos neurónios.

A ressaca das eleições de 27 de Setembro está agora bem visível e tem tendência para se agravar desgraçadamente até ao dia em que os indígenas o ponham na rua. Vai ser difícil, mas nestes tempos natalícios é legítimo ter alguma esperança num desfecho feliz para tamanha desgraça. O alvo da fúria socialista é, como o foi no Verão, o Presidente da República.

O partido do senhor presidente relativo do Conselho não suporta que Cavaco Silva diga aos indígenas o que toda a gente pensa. Isto é, que as suas grandes preocupações são o desemprego galopante, o endividamento externo, a dívida pública e a falta de competitividade e produtividade, factores que impedem um crescimento económico saudável, única forma de criar emprego e aumentar o nível de vida dos indígenas que desgraçadamente vivem neste sítio cada vez mais pobre, deprimido, manhoso e obviamente cada vez mais mal frequentado. É óbvio que perante as desgraças sociais que abalam o sítio, a última preocupação de qualquer pessoa com um mínimo de sanidade seja a história dos casamentos entre homossexuais.

É evidente que numa situação em que aumenta a pobreza e há cada vez mais pessoas à beira do desespero, a última das preocupações deva ser a conversa fiada da regionalização. Pois bem. Indiferentes a tudo e a todos, na tentativa vã de esconderem o estado em que deixaram o sítio, os socialistas liderados pelo senhor presidente relativo do Conselho atiram-se ao Presidente da República de forma desvairada para ver se o calam e desviam as atenções dos indígenas. Mas estão muito bem enganados.

A realidade, fria e dura, está aí à vista de toda a gente. Nem mesmo os mais ferozes optimistas já o conseguem ser. Restam os vendidos por uns pratos de lentilhas. Mas destes não rezará qualquer história. Foram miseráveis ontem, são-no hoje e assim continuarão. É por isso que este poder socialista, desesperado por ter perdido a maioria absoluta e pela desgraça que provoca todos os dias em milhões de indígenas, se atiça contra Cavaco Silva, o único referencial de seriedade. É por isso que neste Natal triste, desgraçado e quase sem esperança é legítimo pedir ao Menino Jesus que nos livre deste Mal.



António Ribeiro Ferreira, Jornalista

Árvore eco


Peço a vossa colaboração no sentido de votarem na
Árvore eco do EXTERNATO SANTA CATARINA
Cruz Quebrada

Enviar e-mail para dae@cm-oeiras.pt

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Programa de Educação Ambiental 2009/10
Exposição Enfeites de Natal
16 de Dezembro 2009 a 6 de Janeiro 2010
No âmbito do concurso Enfeites de Natal, promovido pelo Programa de Educação Ambiental 2009/10 da Câmara Municipal de Oeiras os trabalhos das 24 escolas participantes vão estar patentes no Centro Comercial Alegro de 16 de Dezembro a 6 de Janeiro. Neste sentido solicita-se a colaboração de V. Exas. no que se refere à divulgação desta mostra junto dos V. alunos, seus familiares e amigos. Acresce referir que este ano o papel de júri do concurso fica a cargo do público em geral. A votação da árvore favorita pode realizar-se através do E-Mail dae@cm-oeiras.pt, indicando o nome da escola da árvore favorita.
Com os melhores cumprimentos,
A Directora do Departamento de Ambiente e Equipamento
Zalinda Campilho

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

As couves de Bruxelas

Opinião






00h42m


Uma coligação acomodada em Estrasburgo incomodou-se com a actividade parlamentar do CDS-PP.

A esquerda portuguesa no Parlamento Europeu uniu-se contra Nuno Melo por uma questão de etiqueta. PS, PCP e BE acham não foi de bom-tom interpelar o Procurador Lopes de Mota no plenário em Estrasburgo sobre a sua tentativa de manipulação da justiça. De lado ficaram as históricas diferenças das Internacionais catalogadas por números. Acabaram-se as subtis variantes do que deve ser um matrimónio entre dois homens ou duas mulheres. Foram-se as vibrantes divergências programáticas dos enunciados de Engels, Bakunin e Trotsky. Tudo porque estão envergonhadíssimos com o ultraje às boas maneiras que foi o questionamento do CDS-PP ao Presidente do Eurojust. Estranha a coligação, perigosa a deriva para o comodismo das conveniências que, simultaneamente, Ilda Figueiredo (PCP), Correia de Campos e Edite Estrela (PS) e Miguel Portas (BE) denotaram ter. Todos puxaram pelos galões de apparatchiks instalados para, com o olho crítico de conhecedores da inacção prolongada, lançar uma excomunhão conjunta sobre Nuno Melo por ter levantado o tema. Traduzida por miúdos a reacção do grupo expedicionário da Esquerda Portuguesa foi: aqui não se fazem ondas. Come-se e cala-se. Correia de Campos achou a interpelação a Lopes da Mota "parola e reveladora de atraso cultural". O antigo Ministro de Sócrates sentia-se confortável com um alto magistrado de Portugal com poderes condicionados pelo seu comportamento no Freeport à frente do Eurojust. Mas acha mal que o assunto, já do conhecimento de toda a Europa, seja abordado no Parlamento Europeu. Isso, para Correia de Campos, é atitude que "prejudica a posição e o prestígio do País", rematando com um notável "no estrangeiro somos todos descendentes de Vasco da Gama". Certo. Seremos isso. Mas essa estirpe ilustre não nos obriga a ser cúmplices de Lopes da Mota nas irregularidades que o Conselho Superior do Ministério Público detectou. Pelo contrário. A distinção dessa linhagem manda que se usem todos os meios para não deixar que o nome de Portugal e a dignidade das suas instituições sejam melindrados às mãos de terceiros. Compete a portugueses interpelar, julgar e condenar Lopes da Mota. Ilda Figueiredo e Miguel Portas alinharam com paixão no Auto de Fé dos zelotes deste PS de boas maneiras. Para Portas, o Deputado do CDS-PP fez tudo para ter direito a "10 segundos de glória nos Telejornais" (teve muito mais. Só eu dei-lhe 2' e 11"). Para o Partido Comunista Português as denúncias de Nuno Melo seriam "fenómeno passageiro" de politico habituado a São Bento mas desconhecedor das diferenças com Estrasburgo, disse a repetente comunista em Bruxelas. Para usar a terminologia de Correia de Campos: que "entendimento parolo" das suas funções e dos seus deveres na Europa terão adquirido estes veteranos da acomodação política? Será que a vegetativa existência de que desfrutam há tantos anos lhes destruiu o bom senso? Será que não vêem que ter um jurista suspeito (e agora culpado) de pressões ilegais à frente de um órgão judiciário internacional exige interpelações parlamentares sempre que possível? Será que não vêem que foi melhor e mais digno serem portugueses a fazê-las do que outros que as fariam de certeza, mais cedo ou mais tarde?

domingo, 20 de dezembro de 2009

NOTÍCIAS DA AMRAD (ARISS)

http://rs0iss.ru/

http://rs0iss.ru/information/konkurs-risunkov/

http://www.amrad.pt/ariss.php

O crescente empenho que a AMRAD membro e delegação nacional quer da AMSAT (www.amsat.org), quer da ARISS (www.rac.ca/ariss) desde há mais de 12 anos, ano após ano, tem vindo a colocar em todos os aspectos susceptíveis de elevar e ajudar a promover a educação de base científica nas crianças que vivem e residem na região metropolitana de Lisboa e no concelho de Oeiras.
São motivação suficiente, para nos ajudar a prosseguir, apesar de nos serem há vários anos, negados e retirados todos os apoios fundamentais, incluindo meios e instalações. Deveriam ser apoios e recursos complementares que deveriam surgir da parte de organismos com responsabilidades nas áreas da educação e do desenvolvimento, designadamente da administração local e autarquias, incluindo a de Oeiras.

Não nos lamentamos, mas é com um grito de alerta e também de crescente revolta, que entendemos que temos, quer o direito, quer o dever de prosseguir, tendo por fim a elevação de Portugal e o desenvolvimento, na incessante procura do bem-estar social de todos, e, não apenas de alguns.

Queremos deixar um sincero agradecimento, aos professores, aos dirigentes associativos, aos pais e encarregados de educação das crianças, dos alunos sensibilizados, motivados para as coisas da ciência e tecnologia, que sempre se disponibilizam para partilhar e participar em actividades e acções que lhes são acessíveis, e que se enquadram na sua educação de base, para uma sociedade mais justa e capaz, mais competente. Facto que nos apraz registar.

Parabéns acima de tudo, a esses pais e esses professores, muitos deles, municies deste Nosso concelho, o de Oeiras, um concelho pioneiro na senda das ciências radioeléctricas e da exploração espacial, inegavelmente o primeiro em Portugal, desde o início da aviação e da emissora nacional, desde o lançamento do SPUTNIK em 1957 ou ainda do OSCAR-6 em 1972.

P'la Direcção da AMRAD

Diogo Sentieiro, CT2HEW




I am in space (eu estou no Espaço) dizem crianças portuguesas



Crianças de escolas do concelho de Oeiras, da freguesia de Barcarena, alunos da escola EB1 Jorge Mineiro, uma vez mais, e de forma absolutamente exemplar, adequadamente enquadradas por professores e dirigentes educativos, participam no concurso internacional «the drawing competition "I am in space!"» .

Os seu desenhos serão colocados a bordo de um satélite educativo, o
ARISSat-1, que será lançado no espaço em 2010, uma iniciativa da
ARISS - International de que a AMRAD é delegada nacional e membro activo.

Os alunos concorrentes são os seguintes:

Sónia Patrícia
Cristina Lima
Catarina Freire
Carvalho Pina
Ana Filipa
Rita Santos
Rodrigo Pedro
Rita Natividade
Carolina Gonçalves
Diogo Castro
Margarida Filipa
Joana Alexandre
Manuel Soares
Ana Garcia
Beatriz Teixeira
João Silva
Joana Velho
Marino Rodrigues

Próximo da data limite, a AMRAD ainda aguarda a participação de outras escolas portuguesas.

Veja imagens de outros países em ARISS - Russia

A Minha Estação de Caminho de Ferro.







Boa tarde Isabel e leitores do OL.

Não resisti à tentação de partilhar com o OL estas belas imagens da Estação de Caminho de Ferro que serve a minha aldeia natal, Vale do Peso, Concelho do Crato.

Por acaso também revelam umas das minhas paixões mas é apenas coincidência...

Bom Domingo!

Está frio...

Hoje de manhã, às 10:00

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Linda-a-Velha (6)


Como o tempo passa... !


A história é velha e já cansa. Trata-se do famigerado candeeiro do Jardim das Tílias, situado próximo da sede dos escuteiros, a que falta o topo em acrílico, o que deixa a lâmpada exposta à intempérie conforme está publicado aqui, aqui e aqui.


Pois é, já fez em Julho passado um ano que o candeeiro está sem a 'tampa' superior e sem a tampa da caixa de electricidade quase ao nível do solo. Em Fevereiro de 2009 escrevi à CMO, - sem querer inverdadar acho, até, que escrevi duas vezes - em Março deste ano a CMO respondeu-me, por e-mail, que ía mandar proceder à reparação. Até hoje...!

E termino como terminei em 2 de Março de 2009: - "Ficamos, assim, a aguardar, 'ansiosos', poder informar que a anomalia foi, finalmente, reparada."

Tempo de comédia

Opinião







Ontem

Se é verdade que, como disse Marx, a História acontece como tragédia e se repete como comédia, estamos a assistir a uma comédia.

A estratégia do PS para governar em minoria, como lhe foi imposto pelo infame eleitorado, é a pouco imaginativa repetição do "deixem-nos governar" do Cavaco minoritário de há alguns anos. Só que, desta vez, as "forças de bloqueio" são só uma, a AR, onde a Oposição, e não o PS, é agora maioritária. Assim, às promessas de "diálogo" do início da legislatura, depressa se sucederam as acusações de "irresponsabilidade" e "ingovernabilidade" contra a maioria resultante das eleições, num crescendo de dramatização e vitimização que teve o seu momento Calimero mais alto com o inenarrável deputado Rodrigues a queixar-se da AR ao presidente da República e Sócrates a dizer que o país não é governável "com dois orçamentos, um feito pela AR e outro pelo Governo". Acontece que a Constituição determina que compete à AR aprovar o Orçamento, competindo ao Governo executá-lo. E que a expressão "deixem-nos governar" se parece de mais com "deixem governar-nos" para não nos intranquilizar.

Linda-a-Velha - Amanhã, 1ª São Silvestre Professor Lucas

Integrada nas comemorações do 30.º aniversário da ESLAV - Escola Secundária de Linda-a-Velha -, agora denominada ESCOLA SECUNDÁRIA PROFESSOR JOSÉ AUGUSTO LUCAS, realiza-se no próximo dia 19 de Dezembro, pelas 17 horas, em Linda-a-Velha, a 1.ª São Silvestre Professor Lucas. (aqui)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Catálogo de “filhas de putice”

17.12.09
Por Joaquim Letria

“FILHAS DE PUTICE” do guterrismo e socratismo estão a ser reunidas em relatório para serem apresentadas em instâncias europeias enquanto a Justiça portuguesa parece estar a julgar os casos que já recorreram aos tribunais portugueses.

Há funcionários públicos a receberem metade do vencimento, outros retirados das suas funções em situação de mobilidade especial, pessoas enviadas para casa, recebendo gradualmente parcelas cada vez mais pequenas do vencimento. Alguns funcionários recebem menos dum terço do seu vencimento, descontando o mesmo valor para a Segurança Social para, na reforma, poderem habilitar-se a pensões por inteiro.

Por trás destas situações estão simpatias políticas, discriminações, colocações a quilómetros de casa, acções de formação inúteis, favorecidos conhecidos mesmo antes de falsos concursos, perseguições psicológicas e favorecimentos partidários.

Estas e outras sevícias fazem parte dum repertório iniciado no tempo de Guterres e aprofundado, com requintes de malvadez, no tempo de Sócrates, alguns destes casos por ordens e instruções superiores. As instâncias comunitárias e a Organização Internacional do Trabalho estão ao corrente das situações.


«24 horas» de 17 de Dezembro de 2009

Sismo suscita a questão de saber: para quando uma rede de radiocomunicações de emergência em Oeiras


AMRAD fundou há mais de 12 anos, e coordena sem apoios de outras entidades do concelho de Oeiras, uma Rede Amadora de Comunicações de Emergência, a RACE.

Veja mais em:

http://www.amrad.pt/snbpc.php

Terra treme de madrugada

Três abalos assustam País de norte a sul

Três sismos de grande intensidade assustaram esta madrugada todo o País. De acordo com dados do European-Mediterranean Sismological Centre e do US Geological Survey, o primeiro tremor de terra ocorreu às 01.37:47 e atingiu a magnitude 6.0 na escala de Richter. Durou dois minutos. »»»


Que Deus me conserve o meu "sono de criança".
Não dei por nada!

é-dinheiro, pá

é-dinheiro, pá

2009 – Algés – 42

a) - No Largo Comandante Augusto Madureira, mesmo em frente da ribeira, foi levantado o passeio e estão a meter uns canos. Um Vizinha informou-me que a obra se destina a colocar canos para gás.

De registar que reservaram desde logo um corredor evitando-se que as pessoas andem no asfalto. Mas, como entretanto os caixotes do lixo foram mudados para este lado muitas pessoas nem se apercebem desta protecção.

É de registar que apesar de inquirir à Junta de Freguesia e à Câmara o porquê desta mudança de local dos caixotes do lixo nunca recebi qualquer explicação. Mudaram e pronto!

b) - No fim de semana aconteceram mais umas limpezas vegetais na Av dos Bombeiros. E também nem a Câmara nem a Junta de Freguesia informaram ninguém do porquê de colocarem “poda e limpeza” e depois umas sete árvores foram abaixo. Podiam ter mandado uma informação aqui para o Oeiras Local sobre quando pensam repor estas árvores. Então em frente do 41/43 … e já havia em frente do Banco.

c) - Mas lá podar as árvores que impedem a passagem das pessoas nas traseiras da Escola de Miraflores (Av. dos Bombeiros) nunca mais acontece, apesar de já termos informado a CMO e a Junta de Freguesia desde Setembro último.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Freeport: Lopes da Mota demite-se da Eurojust

Hoje

Na sequência da decisão do Conselho Superior do Ministério Público de suspender Lopes da Mota por 30 dias, o presidente da Eurojust apresentou a sua demissão de membro português da instituição, e a decisão foi aceite pelo Ministério da Justiça.


Demitiu-se ao fim de 218 dias após ter sido alvo de uma investigação sobre alegadas pressões sobre os magistrados do Ministério Público que dirigem a investigação ao caso Freeport.

António Costa não vai desistir de projecto de Niemeyer em terrenos que tem ao abandono

Arquitecto brasileiro desenhou edifícios para Chelas, no início dos anos 90

16.12.2009 - 10:54 Por Ana Henriques

O arquitecto brasileiro Óscar Niemeyer comemorou ontem, de forma discreta, 102 anos de idade. O acontecimento foi noticiado em Portugal, até porque o mestre da arquitectura brasileira continua a desenhar. O que ninguém recordou é que o terreno de Lisboa onde esteve para surgir aquela que seria a sua única obra no país - Niemeyer nega a autoria do casino da Madeira - está ao abandono vai para uma década.

Público Local

Público - Portugal arrisca processo no Tribunal de Justiça pela adjudicação do Magalhães

Público - Portugal arrisca processo no Tribunal de Justiça pela adjudicação do Magalhães

Ministério da Educação não avança com acordo ortográfico no próximo ano

Escolas


16.12.2009 - 12:42 Por Bárbara Wong

A aplicação do acordo ortográfico nas escolas não vai entrar em vigor no próximo ano, anunciou a ministra da Educação Isabel Alçada, esta manhã, no final da abertura do seminário “O Impacto das Avaliações Internacionais nos Sistemas Educativos”, no Conselho Nacional de Educação, em Lisboa.

Entendimentos

15 Dezembro 2009 - 09h00

Causas e consequências

Uns dizem que o Governo quer precipitar eleições em busca de uma nova – e altamente improvável – maioria absoluta. Outros garantem, com igual solenidade, que o PSD deseja ir a votos antes que surja uma nova liderança no partido.


E a verdade é que, entre estas duas aliciantes teses, o país parece viver em plena campanha eleitoral, um mês e meio depois de ter votado nas legislativas. De dia para dia os insultos sobem de tom, as "palhaçadas" na Assembleia da República sucedem-se, o dramatismo ganha contornos insuportáveis, com o Governo em guerra com uma Assembleia que se tornou pródiga em iniciativas parlamentares e em "coligações" que, para além de "negativas", o primeiro-ministro considera também "estranhíssimas". No Partido Socialista houve até quem apelasse ao Presidente da República para que este, através da sua palavra – que os mesmos, curiosamente, consideram desprestigiada – pusesse as instituições na ordem para que o Governo pudesse exercer a sua actividade em paz e sem contrariedades de maior.

E, no entanto, por trás de todo este alarido, no sossego dos gabinetes, os acordos essenciais não deixam de se fazer entre o PS e o PSD. Há uns tempos, numa pirueta inesperada, os sociais-democratas ajudaram prestimosamente o Governo a resolver o imbróglio que tinha sido criado com os professores. E, na semana passada, no meio de grande algazarra pública, soube-se que o Orçamento Rectificativo tinha sido negociado entre o Governo e o dr. Jardim por interposto PSD – e à custa, diga-se, de passagem do dinheiro dos contribuintes, que vão continuar a pagar alegremente a factura do endividamento da Madeira. Aquilo que o ministro das Finanças, no plenário, considerou um verdadeiro "regabofe" foi sancionado, com o devido recato, pelo seu colega dos Assuntos Parlamentares.

O que estes acordos mostram – e o Orçamento do Estado se encarregará de confirmar – é que, apesar da diversidade das teses e da balbúrdia que por aí reina, nem o PS nem o PSD se encontram em condições de ir a votos nos próximos tempos. O engº Sócrates, que entretanto parece ter desistido de governar, só tem a apresentar aos portugueses um rol de desgraças sem paralelo e da sua exclusiva responsabilidade. O PSD, por seu lado, não chega sequer a ser uma alternativa: entretido com as suas intrigas domésticas, sem uma liderança de facto e sem propostas que se conheçam, o partido acabou por se transformar numa espécie de válvula de segurança do engº Sócrates. Se o PS está – e vai continuar a estar – no Governo, ao PSD o deve.


Constança Cunha e Sá, Jornalista

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Marquices

O Marcos Sá, que ao que parece é aquele senhor que é líder em Oeiras do Partido Socialista, foi entrevistado num dos jornais do Município, pertencentes ao IOMAF/CMO e colaterais em linha recta.

A páginas tantas, e estou a citar de cor, informa-nos que o Marquitos, aquele que foi candidato ao Município de Oeiras e "bazou" para um lugarzinho mais bem remunerado no Governo, mesmo tendo pedido a suspensão do mandato continua muito atento a Oeiras. E alvitra até que está tudo mais ou menos interligado - candidato à CMO de Oeiras e Secretário de Estado da Defesa - porque em Oeiras vivem muitos militares.

Isto sim! São raciocínios inteligentes e brilhantes plenos de dedução lógica e fecundos na propaganda. "Mai nada".

O partido xuxialista está cheio de grandes líderes, a começar pelo sr. Sousa e a acabar nos Marquitos, o Sá e o Perestrello.


Só é pena o dito Marquitos Perestrello não ter tempo para Oeiras, mas ter tempo para programas de televisão na RTP - "Corredores do Poder".

Não há um ditado que diz que "Cada um vai para onde dá mais dinheiro"? (HUM... Acho que não é assim... mas para o caso não interessa nada...)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Autarcas suspeitos


Opinião


00h30m

1- Primeiro foi preciso limitar-lhes os mandatos. Agora vão ser impedidos de se candidatarem quando estiverem a contas com a justiça. O prestígio dos nossos autarcas anda pelas ruas da amargura. Já não têm o benefício da dúvida. Durante anos, o Poder Local foi apontado como uma das grandes conquistas da democracia, sinónimo de progresso e de política de proximidade. Desde há alguns anos passou a ser basicamente associado a casos de corrupção e de nepotismo.

Como primeira medida depuradora, a Assembleia da República decidiu limitar o perído de permanência nos cargos. As autarquias estavam cheias de dinossáurios que se eternizavam no Poder, uns graças à sua competência, outros graças ao caciquismo e ou às redes clientelares que foram montando. Uns e outros, com altos índices de popularidade. Por via das dúvidas, nenhum poderá ultrapassar os três mandatos.

A operação de "limpeza" continuará nesta legislatura, a vingar a proposta que agora faz o secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro. Autarcas condenados em tribunal não poderão recandidatar-se. Mais ainda, quando forem pronunciados por crimes graves, ou seja, mesmo que ainda não tenham sido condenados, serão forçados a suspender o mandato.

Tal como no caso da limitação de mandatos, é provável que a proposta seja aprovada. Porque ninguém quer correr o risco de voltar a conviver com Isaltinos e Fátimas. Mas não deixa também de ser um sério sinal de falta de maturidade democrática: dos que ocupam cargos políticos, porque têm de ser forçados a cumprir regras éticas elementares; e dos eleitores, a quem é preciso impedir de cair na tentação de eleger condenados com obra feita.

(...)

A pobreza dos outros

Opinião








JN - 00h30m

O padre que, na infância, nos dava a catequese pregava a pobreza no púlpito mas, fora dele, tinha vinhas e senhorios e dizia-se que pagava as jornas mais avaras da região. Um dia em que apareceu com um carro novo, um Taunus azul escuro, o Américo, filho do taberneiro, pôs-lhe uma inocente questão teológica: porque é que Cristo andava a pé ou de burro e não de automóvel? O padre António ofendeu-se; respondeu que burro era ele, Américo, porque no tempo de Cristo não havia automóveis e que, se houvesse, Cristo teria um carrão. Nesse dia, a catequese foi sobre o pecado da inveja e o Américo teve que prometer que se iria confessar. Ocorreu-me esta história ao ler no DN que o Papa virá a Portugal (três horas de viagem) num avião adaptado para lhe assegurar o máximo conforto. "O espaço ocupado pela 1.ª classe terá um quarto com cama para o Papa, outro para o seu secretário pessoal, uma casa de banho com chuveiro, um salão social e até uma pequena capela". Aprendi a lição do padre António e não duvido que, se no seu tempo houvesse aviões, Cristo também andaria com cama, salão social e capela atrás de si

O palhaço

Opinião








JN - 00h30m

O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem. O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.

Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.

O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.

E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.

Ou nós, ou o palhaço

domingo, 13 de dezembro de 2009

Elas vêm aí: Ilhas Ecológicas para todos e de "Borla"




Participei no passado dia 10, a convite do deputado municipal do BE, Miguel Pinto, em debate sobre a alteração ao regulamento de recolha de resíduos sólidos no Concelho de Oeiras. Fui convidado enquanto utilizador do sistema, sendo os restantes membros do painel, um especialista em temas ambientais e recolha de RSU da Quercus e ainda uma antiga técnica ambiental que em tempos efectuou um estágio na CMO na área da sua especialidade.

Este debate foi promovido face à proposta (aprovada pelo IOMAF e "PSD-Oeiras") do executivo da CMO em alterar o Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos (ver
Acta aqui) no que concerne à obrigação dos promotores imobiliários em incluírem nos seus projectos e em todos os edifícios os compartimentos privativos para recolha de resíduos sólidos urbanos (RSU) as vulgarmente chamadas casas-do-lixo, porque, e alegam, a estratégia da câmara passa por instalar em todas as novas urbanizações Ilhas Ecológicas e alterar progressivamente o sistema de recolha selectiva de RSU porta-a-porta para um sistema de contentores enterrados. Ou seja, a ser aprovada a proposta em Assembleia Municipal, a partir de agora todas as novas edificações passarão a ter contentores colectivos em vez de casas-do-lixo. Ou seja, o "lixo vai voltar para a rua".

Ficou claro que a CMO tem dos melhores técnicos ambientais do país mas que estão vergados às decisões dos políticos.

Ficou claro que o retrocesso que a alteração que a CMO propôs em assembleia irá enviar definitiva e irremediavelmente o nosso Concelho para os últimos lugares do ranking da eficiência da recolha selectiva de RSU e para os primeiros lugares nos Concelhos que mais gastarão de recursos com o sistema.

Para termos uma pequena ideia do despesismo que se anuncia, e refiro-me apenas à alteração do sistema de recolha porta-a-porta via casas-do-lixo em unidades residenciais, o custo da instalação e manutenção de um grupo de Ilhas Ecológicas daria para substituir durante largas dezenas de anos os pequenos contentores que cada uma das casas-do-lixo comporta.

Ficou claro também que a CMO (já foi a referência) está claramente em contra-ciclo com o que de melhor se está a fazer nesta área (ver aqui as conclusões de um caso de sucesso (
CM Maia) apresentado em seminário da Sociedade Ponto Verde realizado este ano em que os responsáveis da CMO, convidados como oradores, primaram pela ausência sem aviso). Também a CM Lisboa, mais um bom exemplo, está neste momento, freguesia a freguesia, a implementar o sistema porta-a-porta com tremendo sucesso e a fazer eco desse sucesso na comunicação social.

Nada faz sentido neste momento em Oeiras nesta área. Avançam com alguns argumentos na defesa do sistema retirados do problema que criaram no Alto de Algés. Estes argumentos constantes na acta da reunião foram referidos no debate e provocaram, mais uma vez, sorrisos na assistência e painel de participantes. Fala-se em roedores, problemas nas fechaduras, problemas nos acessos, reclamações dos moradores, e um novo... os marginais e sem abrigo que invadem as casas-do-lixo...

Ficou claro que não existem quaisquer estudos de base que sustentem esta decisão da CMO, estudos que a Quercus tem solicitado mas nunca facultados.

Ficámos a saber que grandes interesses económicos se movem nesta área a quem interessa que a ineficiência na recolha de RSU e reciclagem se agrave.
Espero que a Quercus dê a dimensão a este caso que ele merece.


Uma referência ao sr Vereador Carlos Oliveira quanto às suas intervenções reproduzidas na acta da reunião de câmara sobre o tema. Excelentes argumentos e conhecimentos técnicos. Esperamos todos que os estudos que solicitou à CMO sejam facultados e divulgados para esclarecimento de todos nós.

Por último. Existe uma referência por parte do sr Presidente ao grupo de moradores por mim liderado na contestação ao disparate que fizeram no Alto de Algés pelo facto de - alguns de nós - termos dado a cara no apoio a uma candidatura à presidência da CMO que não a sua. E...? Que esperava? Um apoio à sua?...Quer saber quantas vezes no decorrer do processo os seus serviços, de forma activa e não reactiva, nos contactaram para tentar resolver o problema ou simplesmente dialogar? Nenhuma!

Quer saber quantos responsáveis partidários locais de todas as outras forças quiseram inteirar-se do problema, visitaram o bairro e nos deram a sua opinião? Todos! E ainda faltavam muitos meses para as eleições.


Bom, faço aqui a devida correcção: - fomos visitados no Alto de Algés pelo PSD. O "PSD-Oeiras" não conhece o tema, não nos visitou e por isso, porque pouco percebe de reciclagem, recolha de RSU (..., etc) aprovou a proposta da CMO.

Nada me move contra o sr Presidente da CMO. Tem feito coisas muitos boas no nosso Concelho e outras muito más. Tem um vice-presidente que só consigo avaliar pela forma positiva como conduziu as reuniões de câmara e as intervenções que fez na assembleia municipal (as poucas que assisti) na ausência do presidente e uma equipa de vereadores muito fraca. Perdeu uma oportunidade para renovar a sua equipa numa altura em que a sua intervenção estará condicionada pelo processo por todos conhecido.

Aproveito para citar uma frase da Paula Teixeira da Cruz adaptando-a ao que se passa na gestão da CMO e quanto ao que esta dá mostras cada vez mais e mais: "uma incompreensão absoluta do Poder e para que serve o Poder: para servir. "

E por hoje fico-me por aqui.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O apelo



CM - 10 Dezembro 2009 - 09h00

Da vida real

O insistente apelo do Partido Socialista ao Presidente da República, a que assistimos nos últimos dias, poderia ser, à primeira vista, curioso. Curioso porque quer o Partido Socialista quer o Governo muito têm feito para deteriorar a cooperação institucional com o Presidente da República, quando não a própria Instituição.


Institucional e consistente, o Presidente ignorou o ruído da então maioria socialista, a intriga política – que é coisa que não lhe agrada manifestamente – dando mais uma lição de que as Instituições são para preservar.

O Partido Socialista vem agora clamar que o clima instalado no Parlamento obriga a uma intervenção, a uma pronúncia de Cavaco Silva, sobre a actual situação política, instando-o a utilizar o seu papel moderador e a sua magistratura de influência.

Ora, foram justamente o papel moderador e a magistratura de influência do Presidente que o Partido Socialista tentou combater, aliás, por vezes, de forma ostensiva e pouco elegante. Cavaco Silva, centrado nas suas preocupações com a situação do País, ignorou olimpicamente o enredo em que tentavam envolvê-lo.

O Partido Socialista não respeitou as Instituições no passado nem as respeita agora: da respectiva partidarização à utilização política, passando pela funcionalização, tem valido tudo. Este ‘vale tudo’ também significa uma incompreensão absoluta do Poder e para que serve o Poder: para servir.

Salta à vista que também não compreende o papel dos órgãos de soberania: Presidente da República e Parlamento.

Nem o Parlamento está lá para ‘ungir’ o Governo, nem o Presidente deve ‘apoiar’ o Governo. São órgãos com competências fiscalizadoras e de garante do regular funcionamento das Instituições. Coisa distinta é a cooperação institucional entre órgãos pela qual o actual Presidente sempre se bateu, correndo muitas vezes o risco de ser incompreendido (e até o foi em algumas circunstâncias), sem abrir mão das suas competências.

É por tudo isto que o apelo ao Presidente, no caso, nem sequer se justifica. Quando e se se justificar, o Presidente lá estará, com a discrição que estas questões implicam.

A vitimização do PS não convence ninguém, nem esconde a falta de projecto integrado para o País, o que, de resto, se tem estendido às Oposições. Há responsabilidades indeclináveis, o que muito poucos parecem assumir, até porque tem sempre custos, e de que intensidade.


Paula Teixeira da Cruz, Advogada

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

"ROBERTO BARBOSA - UM OLHAR DE FOGO"

CONVITE

Dia 11 de Dezembro (6ª feira), às 18h30, no IADE, Palácio Pombal, na Rua do Alecrim, 70, em Lisboa, lançamento do livro "Roberto Barbosa - Um Olhar de Fogo".
Fotografias de Roberto Barbosa, seleccionadas por Carlos Costa e texto de Jorge Pinheiro.


Escola Secundária Fernando Namora visita CEP no IST-Taguspark


09-12-2009 20:50

Professores e escolas do ensino secundário de concelhos limítrofes ao de Oeiras, aproveitam muito justamente, as condições estruturais que algumas entidades sedeadas no concelho de Oeiras criaram e suportam há vários anos, é o caso do CS5CEP, o Centro Espacial Português criado pela AMRAD em parceria com o IST-Taguspark. (...)