Em Algés vários são os modelos de pilaretes que ornam os passeios da freguesia e que cumprem uma função social : devolver os passeios aos peões.
Eis alguns modelos em uso :
Pensava eu, que nas ruas onde eram colocados, se obedecia a uma coerência estética isto é, tentava-se que todos fossem do mesmo formato e cor.
Mas, lá diz o ditado " Pelo pensar morre o peixe", e verifiquei que se tinha feito um "upgrade pilarístico" na freguesia de Algés. Os modelos " Pilaretes 2002" deram lugar ao "Pilaretes Vista" conforme foto.
Mas, nesta coisa da estética muitas questões se levantam, e vai daí resolvem num exemplo fecundo de criatividade colocarem as duas versões de pilaretes na mesma rua, a ladear o sinal de trânsito, produzindo uma incompatibilidade estética.
E, não fosse qualquer cidadão distraído assumir estacionar a viatura automóvel em cima da passadeira, resolveram também colocar um pilarete, mais ou menos centrado com a passadeira de peões, para que o acesso à mesma se faça na maior desenvoltura .
É linda a coabitação entre as duas gerações de pilaretes.
Digam-me só, nas vossas freguesias também as JF fizeram upgrades de pilaretes ?
11 comentários:
Querida Tiazoca;
'tentava-se que todos fossem do mesmo formato e cor'
Ó rica, mas que monotonia! assim é muito mais divertido, criativo, sei lá! O que é preciso é imaginação, horizontes vastos, inovação...
Digo-lhe mais, digo que vai até muito bem com os passeios com pavimento misto; a calçada portuguesa 'entremeada' com granito 'novo rico...
Agora e muito mais a sério, onde fica a 'mobilidade'? Os nossos passeios são, cada vez mais, uma ENORME ratoeira para os cegos.
Olhe, parafraseando, ocas ocas de beijocas. ;)
I.
O Blog das Tia`s, esquece o principal e enaltece o acessório.
O problema não está nos pilaretes e nos seus modelos, está isso sim, na falta de respeito da grande maioria dos automobilistas enquanto tal (algumas vezes tambèm são peões), que não respeitam os peões, as zonas verdes, os passeios, as passadeiras etc. Na estrada não se respeitam a eles próprios.
Na vizinha Espanha, não se vê uma viatura nos passeios, porquê ?
Qual Ocas e beijocas !!!!
Isto deve ser o novo 'acordo ortográfico', escrever o plural das palavras com apóstrofe, como se do inglês caso possessivo se tratasse. Ah! 'também' grafa-se com acento agudo e não grave...
(Até admira que ainda não tenha aparecido por aí o 'revisor de texto' o que diz que não deviamos deixar escrever aqui os que dão erros de ortografia...) :)
Quanto aos que estacionam em cima dos passeios e a falta de respeito pelo peão, - e, já agora e também, a falta de respeito do peão que atravessa a via pública, aleatoriamente, onde lhe dá a real gana - o mais de acordo possível. Até questiono o que têm feito os sucessivos governos com todos os impostos sobre veículos ao insistirem em não criar condições de estacionamento e uma melhor rede de transportes públicos.
Poderia ser um assunto de estética, diversidade, fornecedor etc, mas grave, grave é a barreira que criam em caso de impossibilitar uma mobilidade rápida em caso de acidente. Primeiro foram as "melâncias" na Rua Costa Pinto em Paço de Arcos.
No lugar de investirem na autoridade, colocam barreiras e pronto: não passas - não passas ...
Eu sou contr, mas as entidades oficiais daqui acham que assim está bem. EU SOU CONTRA!!!
Clotilde
Clotilde;
Correndo o risco de me repetir, eu sou peão e condutora e insisto que não chega investir na autoridade. Antes disso é necessário criar condições de estacionamento e incentivar o uso dos transportes públicos com o melhoramento da rede e, já agora, com condições de segurança dentro dos mesmos.
Os vários impostos sobre veículos mais ainda o imposto municipal, vulgo SELO, têm que ser também aplicados em estacionamento, seja subterrâneo, em silo, ou à superfície.
No Alto de Sta Catarina, Linda-a-Velha, um bairro construído há menos de dez anos, e embora a maior parte dos condomínios tenha estacionamento, há muitas ruas sem um único lugar para estacionar sem ser no passeio porque as ruas são estreitas. Se estacionar um veículo ligeiro um autocarro circula com dificuldade.
Tem razão, ISABEL. Mas não é com pilaretes, é com o comportamento que aponta. Primeiro projectar e construir o que é necessário; obrigar que cada projecto tenha o seu suporte envolvente correcto.
Assim... muitos ralham, muitos fazem asneiras e outros arranjam remedeios.
Clotilde
Clotilde : Eu estou consigo .
Lá porque a educação cívica dos condutores é diminuta e a educação demora anos ; os transportes públicos são insuficientes, desadequados e sem valor social; ninguém projecta olhando a cidade como um todo onde vivem pessoas ; a segurança e mobilidade não tem valor algum, que os pilaretes se apresentem como a solução para a resolução dos problemas subjacentes . Isabel eu percebo-a mas ....
Ao anónimo digo só que que este não é o Blog das Tias é o OL e nele nada é acessório . O "rico" é que não sabe entender subtilezas irónicas . Deve ser tipo "hommus vulgarius"
Querida 'Tiazoca';
Se calhar não me expliquei bem. Eu não apoio pilaretes de espécie nenhuma porque são um obstáculo à mobilidade dos cidadãos, - assim como os carros em cima dos passeios, obviamente! - mas é necessário que se arranjem lugares de estacionamento e transportes públicos que funcionem.
As tiazocas continuam com a conversa da treta. Sumo nada.
Pouco ou nada de util para a sociedade devem de ter que fazer.
O chá das tias, está em pleno.
Vou passando por aqui, só para me rir, sempre alivio um pouco o espírito . . .
O 'rico' não bebe chá? Olhe, devia experimentar embora eu receie que no seu caso seja tarde...
Digo mais, seria de considerar a respectiva inclusão no pacote dos alimentos comparticipados pela segurança social. Tomado de pequenino, desde os tempos do biberon, opera maravilhas pela vida fora (já dizia a Senhora minha avó!).
I.
Não se dê ao trabalho de responder ao australopithecus africanus mais conhecidos, em linguagem menos hermética, por simiopatas .
E com esta me vou, porque o dito ficará seis meses a tentar descobrir no dicionário o significado.
Sim, porque nos seus comentários,verifica-se que este ainda não adquiriu as competências necessárias , e o " cházinho", sendo importante é a menos determinante, já que adquirindo as outras essa poderia vir por acréscimo.
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