Imagens de linha de muralha e bastiões
Com os agradecimentos a: http://algarvivo.com/arqueo/calcolitico/leceia-povoado1.html
Período de ocupação: Neolítico Final (c. 3000-2500 A.C.) até ao Calcolítico Final (c. 2000 A.C.).
Este povoado pré-histórico é considerado dos mais importantes deste período em toda a Península Ibérica. Desde o século XIX que é objecto de escavações. Porém, só a partir de 1983, sob a direcção do Arqueólogo Luis Cardoso, viria a mostrar-se progressivamente aos investigadores e aos visitantes.
Como é normal, nesta época de conflitos e razias de povos vizinhos, este povoado com o seu complexo de defesa (três linhas de muralhas e bastiões) e com as habitações no seu interior, situa-se num local elevado e próximo de uma linha de água (Ribeira de Barcarena). Importa notar que, na época de que falamos, cerca de 5.000 anos para trás, o mar se encontrava a um nível mais alto, pelo que o litoral estaria bem próximo das actuais ruínas.
Estamos em presença dos vestígios da milenar Oeiras agro-pastoril que, mais ou menos povoada, perduraria até há bem pouco tempo. Memórias ...petrificadas.
A generalidades dos achados encontram-se no Museu instalado da Fábrica da Pólvora, onde é possívem observar uma maqueta do período áureo deste povoado.
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4 comentários:
Fernando;
Excelente trabalho.
Os meus agradecimentos.
É uma verdadeira varanda, sobre o lindissimo estuário do Tejo.
Um espaço a integrar com as grutas de Leceia, e a quinta da Nossa Senhora da Conceição (família Sinel de Cordes) logo em baixo.
Neste lugar, deveriam há muito existir espaços verdes, onde tudo isto fosse potenciado, em pról da qualidade de vida, do desenvolvimento sustentável, do património construido, histórico e herdado.
Mas infelizmente, os meios e os objectivos serão outros, os da exploração, pura e simples.
Caro Jose Ferreira
Ao que julgo, porque na data da foto que aqui postei tinha sido lançado o Gabinete Técnico Local de Leceia, a CMO está a desenvolver um projecto de requalificação de Leceia (povoação actual), que contempla espaço de protecção (ver neste Blog 19.10.2007). Também a Quinta de N. S. da Conceição foi adquirida pela CMO.
É claro que precisamos estar atentos.
Seja bem-vindo
FL
Caro Fernando Lopes,
Eu, espero sinceramente, que, a aquisição da antiga propriedade da família Sinel de Cordes, não seja como da antiga fábrica da pólvora de Barcarena. Ou seja, tem hoje um imenso bairro, uma urbanização de luxo, mas onde não vive, nem uma única alma, nascida no lugar de Barcarena.
Temos que estar cada vez mais atentos.
Porque, infelizmente, os barcarenenses, continuam a ter de viver em casas de pedra (em ruínas), em ruas sem paseios, na úrbe do século XVIII. Em lugares despidos de medidas de requalificação urbana, há mais de 200 ou 300 anos.
As ruas são as mesmas de à séculos.
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