Lamento pelo ser Humano e pelo Homem de cultura que certamente era. Não tive o oportunidade de o conhecer pessoalmente senão através dos escritos e jornal local.
Fica-nos a memória da pessoa e das suas palavras na esperança da eternidade.
Ontem estive a falar do Carlos Saraiva com a Maria Aguiar (hoje na Vernay aconteceu os Jograis do Paço)que me publicou alguns textos no Jornal de Oeiras e me tinha pedido poesias e que me informara -com alguma cumplicidade,que alguns me chamavam a chatinha de Algés. E quando chego à Verney a Maria deu-me a notícia. Fica-me a memória de alguns desabafos.
O Concelho de Oeiras está de luto. O Jornalista Carlos Saraiva era uma figura de grande estatura e alma do prestigiado Jornal de Oeiras. Sem ele ficamos mais pobres de inteligência, bom-humor e companheirismo. Carlos Saraiva era um pilar fundamental da participação democrática e cívica dos munícipes, com um sentido de cidadania e profissionalismo exemplar, acompanhou e acarinhou a vida social, política, desportiva e intelectual de Oeiras. Edificou e credibilizou de forma notável o Jornal de Oeiras. Vai ser mais difícil concretizar a democracia participativa em Oeiras, e deixará eternamente um rasto de saudade com aqueles que com ele tiveram o privilégio de conviver.
O velório inicia sexta-feira dia 15 pelas 16.00h na Igreja de S. Julião da Barra e a missa de corpo presente no Sábado às 10.00h. João Viegas
Perdeu-se um Homem único, um não desistente, um lutador extremo que apoiava todos, tanto nas suas más horas como nos bons momentos.Tenho orgulho em ser filho dele e sinto pena não só pelos meus irmãos (principalmente por eles, que viveram com o meu pai os seus melhores anos de toda a sua curta vida)como por Oeiras em geral que perde um simbolo histórico desde a sua existência ... Peço a todos que honrem o BOM nome dele e que lutem pelo que ele lutava...
No poiso final do meu Pai, moram com ele todo o amor que semeou com palavras embrulhadas em verdade e franqueza.Na minha boca, TODAS as palavras ficarão aquém do que é obrigatório dizer e qualquer grito é vago e iverosímil. Carlos Saraiva, mais que meu pai, foi seguramente o ser vivo mais irrepetível que alguma vez conheci, dotado de um carisma anormalmente desmesurado, o meu Pai bafejou almas várias com socorros a vulso e abraços gratuitos. No limiar da despedida fica um amargo de boca por seres tão grande, por seres tão ÚNICO. Curioso é de notar como o meu Pai se desdobrava no papel de cidadão interventivo e jornalista apaixonado, de caneta em riste Carlos Saraiva emocionou uns, fez tremer outros. Genuinamente inquietante, inacreditavelmente activo, este foi um Homem sem idade...Onde quer que estejas meu Pai, fica na garantia que o teu sangue transborda de orgulho de tudo o que representas e que (melhor seria) aqui estaremos para que, qual tribalismo, enchermos as tuas medidas naquele que é o teu apaixonante legado.Do espaço para o espaço, olho no olho, teu filho, meu Pai...
7 comentários:
Lamento pelo ser Humano e pelo Homem de cultura que certamente era. Não tive o oportunidade de o conhecer pessoalmente senão através dos escritos e jornal local.
Fica-nos a memória da pessoa e das suas palavras na esperança da eternidade.
Ontem estive a falar do Carlos Saraiva com a Maria Aguiar (hoje na Vernay aconteceu os Jograis do Paço)que me publicou alguns textos no Jornal de Oeiras e me tinha pedido poesias e que me informara -com alguma cumplicidade,que alguns me chamavam a chatinha de Algés. E quando chego à Verney a Maria deu-me a notícia.
Fica-me a memória de alguns desabafos.
Clotilde
Um Homem, um cavalheiro, um cidadão de carácter. Com quem tive a Honra de conversar múltiplas vezes.
A quem presto a minha sentida e profunda homenagem, sem duvidas, uma perda para o Jornalismo, no concelho de Oeiras e em Portugal.
À família, apresento as mais sentidas condolências.
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Foi com mágoa e consternação que hoje recebi esta notícia.
À família enlutada apresento os meus sentidos pêsames.
Ao Carlos, um Até Sempre!
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O Concelho de Oeiras está de luto. O Jornalista Carlos Saraiva era uma figura de grande estatura e alma do prestigiado Jornal de Oeiras. Sem ele ficamos mais pobres de inteligência, bom-humor e companheirismo. Carlos Saraiva era um pilar fundamental da participação democrática e cívica dos munícipes, com um sentido de cidadania e profissionalismo exemplar, acompanhou e acarinhou a vida social, política, desportiva e intelectual de Oeiras. Edificou e credibilizou de forma notável o Jornal de Oeiras. Vai ser mais difícil concretizar a democracia participativa em Oeiras, e deixará eternamente um rasto de saudade com aqueles que com ele tiveram o privilégio de conviver.
O velório inicia sexta-feira dia 15 pelas 16.00h na Igreja de S. Julião da Barra e a missa de corpo presente no Sábado às 10.00h.
João Viegas
Perdeu-se um Homem único, um não desistente, um lutador extremo que apoiava todos, tanto nas suas más horas como nos bons momentos.Tenho orgulho em ser filho dele e sinto pena não só pelos meus irmãos (principalmente por eles, que viveram com o meu pai os seus melhores anos de toda a sua curta vida)como por Oeiras em geral que perde um simbolo histórico desde a sua existência ...
Peço a todos que honrem o BOM nome dele e que lutem pelo que ele lutava...
BERNARDO SARAIVA
No poiso final do meu Pai, moram com ele todo o amor que semeou com palavras embrulhadas em verdade e franqueza.Na minha boca, TODAS as palavras ficarão aquém do que é obrigatório dizer e qualquer grito é vago e iverosímil. Carlos Saraiva, mais que meu pai, foi seguramente o ser vivo mais irrepetível que alguma vez conheci, dotado de um carisma anormalmente desmesurado, o meu Pai bafejou almas várias com socorros a vulso e abraços gratuitos. No limiar da despedida fica um amargo de boca por seres tão grande, por seres tão ÚNICO.
Curioso é de notar como o meu Pai se desdobrava no papel de cidadão interventivo e jornalista apaixonado, de caneta em riste Carlos Saraiva emocionou uns, fez tremer outros. Genuinamente inquietante, inacreditavelmente activo, este foi um Homem sem idade...Onde quer que estejas meu Pai, fica na garantia que o teu sangue transborda de orgulho de tudo o que representas e que (melhor seria) aqui estaremos para que, qual tribalismo, enchermos as tuas medidas naquele que é o teu apaixonante legado.Do espaço para o espaço, olho no olho, teu filho, meu Pai...
Amo-te muito.
Rodrigo Saraiva
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