quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Utentes descontentes

Jornal da Região - Oeiras, Edição nº 115, 12 a 18 Fevereiro 2008

3 comentários:

Fernando Lopes disse...

Vimeca e quejandos...leve-os o diabo.
Tratam os utentes como empresa monopolista que são.
Aqui onde moro, organizámos um grupo de moradores, fomos à DGTT a uma reunião, com a CMO e esta empresa. Pois tinham feito um inquérito(levantamento)pelo Carnaval dos utilizadores dos transportes para provarem que não havia passageiros. Claro que a bitola e deles.
Volto a dizer, na minha opinião, o problema só se resolve quando Governo e Autarquias (com ou sem privados)decidirem olhar para a realidade - envelhicimento da população, necessidade de facilitar a mobilidade,excesso de trânsito,estacionamento
Respostas como: transportes públicos de pequena dimensão com percursos frequentes, entre outras soluções. Estou convencido que as pessoas aderiam e que o problema era minorado.

Unknown disse...

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ABRAM OS OLHINHOS, PORRA !!

Nós NÃO somos UTENTES das empresas de transportes públicos !!

Somos CLIENTES !! PAGAMOS !!

Enquanto persistir esta mentalidade de 'UTENTISMO' estes problemas não terão solução.

Somos utentes de serviços do estado, com direitos consignados na lei, eventualmente comparticipados, como p.ex. a Segurança Social.

Estas empresas são PRIVADAS como o é um vulgar restaurante ou uma loja num centro comercial. E nós somos CLIENTES !!!

Este sinistro espírito a que chamo 'utentismo' existe nas próprias empresas que prestam o serviço. Que ao considerarem os utilizadores como utentes e não como clientes, os tratam com o desprezo que se vê. Aliás, a exemplo do estado e com a cumplicidade deste e das autarquias.

As reclamações devem ser apresentadas mas é à DECO e aos tribunais.
E os CLIENTES devem encetar acções de protesto contra as empresas (privadas). Reclamar. Protestar. Sabotar a empresa enviando milhares de postais de correio para o endereço deles. Serve para lhes chatear a mona ver o carteiro aparecer com um sacão enorme cheio de postais para os depositar na empresa.

A resposta do autarca é, obviamente, a habitual e compreensível. A empresa é PRIVADA...

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Isabel Magalhães disse...

J;

Muito pertinente a chamada de atenção mas, e segundo observamos todos os dias, está enraizada não só na mentalidade mas tb na semântica.