Um ponto de encontro. Um espaço de cultura. Um local onde falamos do concelho de Oeiras, de Portugal e do Mundo.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Fumo Branco
Eu diria que "Chegaram a um acordo" pois claro, outra coisa não seria de esperar.
E cada um recebeu aquilo que pediu: APL a aprovação do projecto da sua sede e a CMO o Festival prometido e agendado para Julho.
Acho mesmo que vamos ter direito aos nossos "contentores"!
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
que se passa no Centro de Saúde de Oeiras?!
Ainda há pouco tempo elogiei aqui o bom atendimento de que fui alvo no Centro de Saúde de Paço de Arcos, extensão do Centro de Saúde de Oeiras, sendo este aquele ao qual habitualmente recorro quando necessito. Naquele dia, pelos motivos expostos, tive que ir a Paço de Arcos.
Se o atendimento em Paço de Arcos foi bom e rápido, o atendimento, se assim se pode designar, de que ontem à tarde, quinta-feira 29, fui o personagem principal no Centro de Saúde de Oeiras, adquire contornos, para dizer o mínimo, absolutamente irreais e kafkianos. Mas infelizmente, para mal dos meus pecados, e dos doutros doentes, foi bem real.
Passo ao relato dos factos:
Cheguei ao Centro de Saúde de Oeiras, sito na Avenida Salvador Allende, cerca das 15h45 e dirigi-me ao balcão de marcação de consultas onde nem esperei muito para ser atendido.
Eu pretendia uma consulta para mostrar exames que tinha efectuado por indicação de outro médico (o de Paço de Arcos), para obter um diagnóstico do meu problema e simultaneamente receituário adequado.
Não tenho médico de família. O que eu tinha já se reformou e eu deixei de ter médico (esta é mais uma estória que não compreendo; foi por portas travessas que soube disto). Sou aquilo a que na gíria dos serviços chamam doente sem médico.
A assistência, quando necessária, é feita nas consultas de reforço, por médicos escalados para atenderem estes doentes.
No balcão de marcação, disse ao que ia, entreguei o cartão de utente e entregaram-me duas folhas de papel dizendo que eram para entregar ao médico, uma tal dra. X (cujo nome retive), conforme nos impressos li posteriormente, a qual seria a médica a atender-me, tendo eu o n.º de ordem 06. Disseram-me ainda que fosse para a sala de espera aguardar que a médica me chamasse. Assim fiz, obdientemente.
Não estava muita gente na sala, mas nunca fiando...
Sentei-me à espera enquanto observava o movimento de doentes que apareciam, entravam, saiam e iam embora, e reflectia sobre os comentários que alguns doentes faziam, a propósito do serviço, para tentar compreender o mesmo, visto que sou daqueles doentes que passam anos sem ir ali e cada vez que lá vou as coisas estão diferentes - por diferentes refiro-me ao decor, porque o serviço é igual a si próprio...
O tempo foi passando e é claro que acabei por entabular conversa com algumas pessoas, sobretudo a respeito da confusão dos serviços, sobre os desenfianços dalguns doentes, que não vão para a sala de espera, que entram pela porta do cavalo e que se plantam no corredor em frente à porta do gabinete do médico, para entrarem assim que sai quem lá está a ser consultado, passando com este estratagema à frente de doentes que estão civilizadamente a aguardar vez na sala, e, claro, o sempre presente tema da morosidade no atendimento.
Uma das pessoas presente disse que já lá estava desde as 13h30! Isto seriam umas 18h00... E confidenciou-nos ainda que um determinado médico ficava com a chave do Centro (!?) e que um certo doente que ela dizia conhecer já tinha saído de lá às 4h da madrugada...!!
Imagine-se como fiquei estarrecido, com estas revelações, convencido que não sairia dali ontem...
Entretanto as horas continuavam a passar vagarosas, como sempre acontece nestes contextos.
Os doentes iam 'desaparecendo' e a sala esvaziava-se lentamente. Eu esperava. Quando estávamos perto das 19h00, e estávamos apenas 4 pessoas à espera, interpelei-as para saber se alguma delas estaria para a mesma médica que eu e qual o n.º de ordem, para eu conhecer a minha posição e ter uma noção se ainda iria esperar muito.
Estranhamente as outras pessoas estavam para outra médica. Eu era o único para a dra. X. Mais ainda, e isto era deveras estranho, há muito tempo, como todos constatámos e confirmámos entre nós, há muito dizia que ninguém era chamado.
Decidi então interpelar o vigilante que por ali deambulava no seu serviço, questionando-o sobre a citada médica, que eu desconheço, e qual o gabinete dela.
Ele achou muito estranha a minha situação, dizendo-me que achava que ela já se tinha ido embora...
Disse-me para o acompanhar, e levou-me ao balcão de marcações, onde confirmaram que a dra. X efectivamente já tinha saído! E estranharam eu não ter sido chamado...
Perguntei se alguma das médicas que ainda lá estavam me poderia atender, para aproveitar as horas que já tinha dispendido ali, mas a resposta foi negativa pois, segundo disseram, a dra. X era a única neste dia a fazer o atendimento dos tais doentes sem médico e mais nenhum médico o podia fazer.
A referência que fiz às minhas deficiências visuais e motoras, num grau de 79% de incapacidade permanente, e à minha doença crónica, a epilepsia, em nada alteraram a resposta.
Não compreendiam o que tinha acontecido nem porquê e não havia nada a fazer.
Sugeriram-me que voltasse amanhã de manhã (hoje), para uma consulta do mesmo tipo. Vou pensar no caso...
Eram umas 19h05 quando saí do Centro e me vim embora.
Em resumo:
A MÉDICA FOI-SE EMBORA
sem me consultar!!
Enfim, alguma razão, que me escapa, existirá para o ocorrido. Ou várias, conjugadas.
Julgo que seria tão só uma questão de bom senso da parte da médica, de qualquer um ou uma, antes de fechar o escritório, de dar o serviço por terminado e ir embora, ir à sala de espera perguntar se havia mais algum doente para ela... Não é inédito, já vi acontecer.
Em especial tendo em conta o caos que parece reinar na articulação entre marcação e consulta, mais os outros problemas que referi, e que não garantem que não tenha ficado alguém esquecido na sala.
Arrependo-me, sim. Arrependo-me é de não ter pedido o Livro Amarelo!
Infelizmente, tal ideia só me ocorreu quando já estava a caminho de casa. Estava cansado, stressado e dorido do corpo. Só me apetecia chegar a casa e descansar. Claro, já não ia voltar para trás.
Talvez amanhã, se lá for, ainda faça a reclamação. É permitido fazê-la no dia posterior ao acontecimento, como se sabe.
Para já deixo aqui, para todos lerem, a denúncia deste caso lamentável que julgo deveria fazer reflectir os responsáveis.
José António Lourenço Martins Baptista
utente 376604175
fotografia 06-10-2006, 16h21 © josé antónio • comunicação visual
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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Optimus Alive! fora de Algés? - II
Uma História de Linda a Velha
Requalificação e Reforço de Drenagem da Praceta Fernandes Tomás – Linda a Velha - Alvará 7360
Estas obras começaram com alguma confusão em 30 de Outubro de 2008 e tinham um período de trabalhos de 60 dias. Depois de uma certa rapidez na colocação das tubagens, sentiu-se um não ritmo nos acabamentos. No dia 12/11 apenas um trabalhador estava tirando uns paralelepípedos e às 6ªs feiras parecia não haver trabalhos.
Posto o problema à CMO pedindo uma maior aceleração nos trabalhos e rapidez na reposição da normalidade, foi-nos respondido na 6ª feira, 21/11 , que:
““ * a empreitada em curso tem como prazo de execução 2 meses (60 dias).
* Tendo os trabalhos sido iniciados a 30 de Outubro, conforme poderá também confirmar-se com moradores pelos comunicados distribuídos, não têm os trabalhos decorrido a um ritmo assim tão lento, atendendo a que se encontram concluídos os colectores instalados de novo, a repavimentação betuminosa e em fase de conclusão a reposição dos cubos de granito do parque de estacionamento.
* Prevê-se a abertura ao trânsito já este fim-de-semana, decorrendo por fim apenas os trabalhos de pequenos remates em passeios os quais deverão ser concluídos até ao final do corrente mês.
Conclusão:
Como pode afirmar-se que estão os trabalhos a decorrer a um ritmo lento se tencionamos concluir a empreitada cerca de 30 dias antes do termo do prazo?””
Agradecemos a resposta e fizemos uma pergunta: porquê então o prazo de 60 dias se estas obras (no tal não ritmo que presenciei por exemplo no dia 16/11) estão concretizadas em 30 dias? Parece-me que se houvesse ritmo elas teriam sido feitas em 15 ou 20 dias e haveria menos incómodos para toda aquela zona.
PONTOS DE VISTA por Jorge Miranda
COMO É POSSÍVEL?
A comunicação social noticiou que a temida e actuante ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) caiu sobre um dos mais propalados complexos empresariais oeirenses – o Lagoas Park –, no dia 16 deste mês. Em resultado, os seus seis restaurantes foram encerrados, por não possuírem o devido alvará de utilização.
Lemos ainda que alguns destes alvarás encontram-se pedidos desde 2003, sem que a Câmara de Oeiras os tenha ainda despachado.
Esta constatação afecta a imagem de eficiência da autarquia. E, se não existem tropeços legais impeditivos que nos escapam, configura uma situação de negligência. Se tal suceder, é grave, porque implica uma perda de confiança na câmara.
Aparentemente, não faz sentido que um complexo que é apresentado como modelo, no quadro do desenvolvimento que Oeiras atravessa, possa acolher, durante anos, uma generalizada ilegalidade, com a eventual complacência ou descuido da autarquia.
À guisa de comentário a esta questão, já ouvimos perguntar se os numerosos escritórios das grandes empresas aqui instaladas também possuem as devidas licenças de utilização. E também auscultámos alguns queixumes do pequeno comércio, manifestando-se contra a aparente desigualdade de tratamento: para estes a implacável exigência do cumprimento da lei; para os “grandes”, uma permissiva tolerância.
Na salvaguarda da transparência de processos e da boa prática democrática, seria necessário esclarecer os munícipes sobre este incidente.
Jorge Miranda
jorge.o.miranda@gmail.com
Os casos Freeport
Opinião
A quem interessa um outlet com lojas de roupa de marca mais baratas perto de Lisboa? Ao sexto homem mais elegante do mundo, certamente
Que dizer do caso Freeport que ainda não tenha sido referido por outros? Eis um problema que não afecta este vosso amigo. Vasco Pulido Valente, Pacheco Pereira e eu temos a mesma sorte: acontece com muita frequência os cronistas que nos precedem falharem o essencial. Entretêm-se com o supérfluo, esmiúçam os aspectos menos importantes dos assuntos e deixam, livre de toda a palha, o núcleo essencial dos problemas à mercê de ser colhido por nós. Foi o que sucedeu com o caso Freeport. Analistas atrás de analistas têm vindo a ignorar o facto central de todo este processo: Sócrates diz Freepor. Este é o primeiro ponto essencial que ninguém referiu. Toda a gente diz Freeport, menos José Sócrates, que diz Freepor. Parece claro, por isso, que Sócrates recusa revelar tudo neste caso, nomeadamente o t final de Freeport, que nunca articula. Parece impossível que um político que tanto se tem batido pelo ensino do inglês não seja capaz de pronunciar correctamente uma palavra inglesa. Portugal assiste, portanto, a dois casos em vez de um: o caso Freeport e o caso Freepor. Este último – que, recordemos, foi denunciado por mim –, acaba por ser mais rico e intrigante do que o primeiro, porquanto junta às suspeitas de corrupção o mistério do desaparecimento de uma consoante. Além disso, entronca num caso antigo, na medida em que recupera as dúvidas que existiam quanto às competências do primeiro-ministro no âmbito do inglês técnico.
O segundo ponto essencial que a imprensa tem esquecido é o motivo. Sócrates tinha ou não uma razão forte e privada para favorecer a construção do Freeport? Não é preciso pensar muito para concluir que sim. A quem interessa um outlet com lojas de roupa de marca mais barata perto de Lisboa? Ao sexto homem mais elegante do mundo, certamente. O Freeport permite-lhe manter a mesma elegância, mas a preços mais baixos. Não sei se o primeiro-ministro cometeu alguma infracção ética ou até algum delito no caso Freeport, mas não deve ser menosprezada a ambição, inerente à condição humana, de ultrapassar o Karl Lagerfeld em garbo.
O terceiro ponto menosprezado pela comunicação social tem a ver com o facto que precipitou a investigação. Ao que parece, o juiz desconfiou do modo como o projecto foi licenciado. De acordo com a descrição do magistrado, tudo se passou de forma impecável, célere e competente. Estava à vista de todos que alguma coisa estava mal. Em Portugal, este costuma ser um bom método para descobrir ilegalidades. Se um projecto é aprovado dentro do prazo, alguém anda a receber dinheiro por fora. Normalmente, quando alguma coisa corre bem, é sinal de que há moscambilha.
[Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009 – Visão]
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Optimus Alive! fora de Algés?
2009 - Linda-a-Velha (1)
2009 – Algés – 5
*Resposta aos comentários do artigo retirado do Correio do Leitor - Jornal de Oeiras - 27 de Janeiro de 2009 quanto aos intervenientes na obra:
No estacionamento com entrada pela Rua Gen. Humberto Delgado estão restos de obras delimitados por barreiras com indicação MMPS 212720000;
no estaleiro no parque das camionetas está uma placa a dizer Leirislena e ainda há outra da CMO que informa Requalificação da Rua Damião de Góis – CMO 377.041 Euros e SMAS 650.000 Euros.
O certo é que o tal buraco continua e junto ao nº 33 está a estalar.
Pensamento: Primeiro estranha-se, depois entranha-se (Fernando Pessoa)
[Fotos: Clotilde Moreira]
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
RUA DAMIÃO DE GÓIS – ALGÉS
No último trimestre de 2008 a Rua Damião de Góis – a rua dos eléctricos – sofreu obras de vulto. Os passeios foram alargados e cobertos de lajes de granito, mudaram-se candeeiros e o seu subsolo foi preparado para evitar as cheias que, com alguma frequência, nos surpreendem.
Apesar de alguma confusão as obras acabaram quase nos prazos previstos antes do fim de Dezembro. Mas, logo nos primeiros dias de Janeiro, o asfalto parece que começou a desaparecer junto aos carris em frente os nºs. 28/32 e a abater do lado do estacionamento das camionetas.
E abateu. Quinta feira, 22 de Janeiro, o buraco que lá está é digno de registo. Como é possível esta ocorrência numa obra tão recente?
Pais desorganizados
Algumas notícias dão conta do desagrado dos Pais dos alunos em dias de greve dos professores, responsabilizando-os pelo encerramento dos refeitórios e outras instalações escolares.
E que fizeram esses Pais e as Associações dos Pais para suprir esses problemas? A greve foi anunciada com tempo suficiente para os Pais e Encarregados de Educação encontrarem alternativas que assegurassem as refeições e utilização de outros espaços. Acontece que a maior parte das nossas escolas não têm pessoal auxiliar mínimo para assegurar esta parte do trabalho das escolas; tudo está em cima dos professores. Porque é que os Pais não se organizam e não exigem que o Ministério da Educação dote os estabelecimentos escolares do pessoal necessário a um correcto e seguro funcionamento das nossas escolas?
Maria Clotilde Moreira / Algés
[Cartas ao Director - Jornal PÚBLICO - 26 de janeiro de 2009]
JazzPortugal - convite
Do "Centro de Estudos de Jazz - Universidade de Aveiro" recebemos hoje via email:
Convite
31 sábado 2009
21.00 horas
Instituto Franco-Português
Lisboa
concerto 3º aniversário
'jazz com brancas'
programa divulgação jazz
rtp antena 2
segunda a sexta
20.10 horas até 21.00 horas
Filipe de Melo em piano solo
Júlio Resende em piano solo
entradas e saídas livres
O "Centro de Estudos de Jazz - Universidade de Aveiro" pode ser acedido clicando aqui.
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Ciclo de Jazz Oeiras Local - informação
pois é meus amigos apaixonados amantes de jazz dizia a minha avó que Deus a tenha em descanso «o diabo tem uma com que tapa e outra com que destapa...» e a tragédia abateu-se sobre o jazz em Oeiras no Oeiras Local.
o ciclo de jazz que iniciámos aqui, em 20-09-2008 com Dee Dee Bridgewater e prolongámos até aqui com Jacinta ao longo de 8 fantásticos momentos jazzísticos sofreu um horrendo e duro revés informático que nos obriga a quanto obrigas a cancelar sine die os cerca de 12 concertos que tínhamos agendados dum total que estávamos a preparar de cerca de 20 mas que podia não acabar nestes.
músicos contratados espaços alugados bilhetes vendidos cartazes impressos downloads feitos textos compostos e formatados... apesar do intenso esforço que fizemos para recuperar o material perdido.. puf... o vácuo...
talvez quem sabe como também a minha avó que Deus a tenha em descanso dizia «o diabo não está sempre atrás da porta...» e todos sabemos como as avós têm sempre razão.
até lá
tenham swing!
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
ESTE PAÍS NÃO EXISTE!
Sindicato de guardas quer explicações sobre venda de canivetes a presos
O presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) vai pedir explicações à Direcção-Geral dos Serviços Prisionais sobre a venda de canivetes em alguns refeitórios de estabelecimentos prisionais
Ano 4706 no calendário lunar chinês
domingo, 25 de janeiro de 2009
Mais um escândalo!
Cimenta-se cada vez mais um desencanto perante uma democracia podre com actores políticos medíocres. Aumenta a inquietação perante uma teia de interesses económicos misturada numa promiscuidade pornográfica sem fim, com o exercício das funções públicas. Os escândalos sucedem-se e o vulgar cidadão nunca lhes vê o fim . O caso "Freeport" é só mais um de muitos.
Mas, eu não ponho só o problema na lentidão da justiça que está formatada pela legislação produzida por estes senhores e pela falta de meios que lhes facultam. Eu coloco o problema de outra forma porque nem tudo o que é lícito é éticamente aceitável.
Dou-vos um exemplo, o facto de no caso "Freeport" o Governo PS, a três dias do seu fim, aprovar o seu licenciamento e em simultâneo alterar os limites da Zona de Protecção Especial (ZPE) é eticamente inaceitável, admitindo até que, pode até não ter havido nenhum ilícito.
Porém, como se vem tornando hábito, os políticos gostam de remeter para a justiça a avaliação do seu desempenho. Se não for considerado ilícito criminal eu sou um bom político. Porém, as questões éticas ficam relegadas para as poeiras da memória, não interessando colocá-las em lugar de destaque.
Remeter só para a justiça quando a legislação produzida pela Assembleia da República /Governo é um intrincado altamente complexo, que não permite ao vulgar cidadão o seu entendimento na globalidade e especificidade, não me é suficiente. Mais, quantas vezes não ouvimos falar doutos especialistas do "espírito do legislador" como justificador de uma interpretação mais ou menos subjectiva? Não sendo Jurista, parece-me do mais elementar bom senso que as leis produzidas sejam objectivas e claras de modo a serem aplicadas a todos de forma igual.
Assim, independentemente do que a justiça possa ou não vir a apurar no presente caso, aquilo que é relevante e que faz a diferença é que este primeiro-ministro já tem muitos casos, já disse e desdisse muitas coisas, tem muita propaganda enganosa à sua volta, e esta forma de actuar é que faz a diferença. Portanto, Sócrates terá a minha censura porque não actua de forma transparente e ética.
Caiu-lhe em cima a situação. Pois! Eu aguardo serenamente o resultado da justiça, mesmo que esta seja morosa e tendo consciência de que o dedo deve ser apontado aos políticos por tal facto.
Como cidadã, só posso afirmar que Sócrates não tem a minha confiança porque não esteve eticamente à altura do cargo que exerce. Políticos com ética e sentido de Estado devem agir acima de qualquer suspeita e como tal o primeiro ministro deve demitir-se.
Esta situação irá ficar insustentável e nós precisamos, em momentos de crise como o que vivemos, de pessoas eticamente acima de qualquer suspeita.
sábado, 24 de janeiro de 2009
Eu também não comento...!
MAHNA MAHNA HEAVY METAL VERSION (HEAVY ROCK)
Mahnahmahna Mahnahmahna Mahnahmahna Mahnahmahna Mahnahmahna Mahnahmahna Mahnahmahna Mahnahmahna Mahnahmahna Mahnahmahna Mahnahmahna Mahnahmahna Mahnahmahna Mahnahmahna Mahnahmahna
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Fundação Marquês de Pombal
Exposição de
De 31 de Janeiro a 21 de Fevereiro
Segunda a Sexta: 14.30h ás 17.30h
Sábados 15.00h ás 18.00h
Galeria de Arte Fundação Marquês de Pombal
Palácio dos Aciprestes
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
YES WE CÃO!
Opinião
Se, por esta altura, o cão de origem portuguesa já fosse o animal de estimação da família Obama, boa parte dos nossos jornais exibiriam uma fotografia da tomada de posse e a legenda: «Preto jura a constituição sob o olhar do Bolinhas»
Apesar do silêncio ciumento que os meios de comunicação internacionais lançaram sobre o assunto, a notícia mais importante da actualidade não escapou aos nossos jornalistas: em princípio, existe a possibilidade de, se calhar, Obama vir a ter talvez um cão quiçá português. Há reportagens sobre criadores, entrevistas com veterinários, perfis de exemplares da raça. E é quase certo que se está a preparar uma investigação de fundo sobre a displasia da anca e carraças em geral.
Que Obama teve a capacidade de mobilizar os americanos toda a gente sabia; que seria capaz de mobilizar os portugueses era mais difícil de prever. Aos americanos, prometeu livrá-los da pior crise de que há memória; a nós, disse que ia arranjar um cão. Para uns, houve oratória empolgante, patriotismo místico, um projecto histórico comum; para outros, tomem lá um bicho. Bicho esse que é nosso compatriota mas que, ainda assim, continua sendo um bicho. Não se pode dizer que sejamos um povo ao qual é difícil agradar.
No entanto, a manobra, apesar de engenhosa, pode sair cara a Obama. É verdade que conquistou o povo português usando a estratégia com que os pais conquistam filhos de seis anos. Mas, uma vez adquirido o animal, o nosso herói deixará de ser Obama. Depois do Manchester de Cristiano Ronaldo e do Inter de Mourinho, também os Estados Unidos serão doravante designados como a América de Bobi. Continuará a haver cimeiras, mas os chefes de Estado reunir-se-ão na Casa Branca de Piloto.
E os encontros decorrerão, de certeza, na Sala Oval de Pantufa. Qualquer vitória de Obama será também nossa, por via canina. Atrás de um grande homem há sempre um grande canídeo, como diz o ditado.
A sorte de Obama é não ter tomado uma decisão definitiva sobre o bicho antes da cerimónia de investidura como novo Presidente. Se, por esta altura, o cão de origem portuguesa já fosse o animal de estimação da família Obama, boa parte dos nossos jornais exibiriam uma fotografia da tomada de posse e a legenda: «Preto jura a constituição sob o olhar do Bolinhas.» Bom, talvez não esteja a ser rigoroso. Para efeitos de comédia, distorci a tendência subtil dos jornais nacionais para celebrar tudo o que é português no estrangeiro. O mais provável é que a legenda dissesse «sob o olhar inteligente e meigo do Bolinhas».
Ficaria triste, contudo, se o leitor concluísse daqui que alguma coisa me move contra o putativo cão português de Barack Obama. Nada disso. Será mais um a prestigiar o País no estrangeiro, a levar o nome de Portugal mais longe – e, tenho a certeza, com uma dignidade de que poucos se podem gabar. É certo que será mais um português a quem o Presidente americano dará ordens e ensinará a rebolar quando quiser. Nisso, o cão não se distinguirá especialmente de Durão Barroso. Mas, por uma vez, será o Presidente americano a andar atrás de um português para lhe limpar o cocó, em vez do contrário. Nisso, o cão distinguir-se-á bastante de Durão Barroso. Sim, tenho as maiores esperanças no bom desempenho do cachorro. Por mim, Cavaco pode começar a preparar uma comenda de pôr na coleira. Aqui para nós, sempre tem melhor destinatário do que muitas que ele tem atribuído.
Isaltino Morais começa a ser julgado a 26 de Fevereiro
O Tribunal de Oeiras já começou a notificar os envolvidos no processo do presidente da Câmara de Oeiras e a primeira sessão está já agendada para 26 de Fevereiro. O julgamento vai ocorrer em ano de eleições autárquicas e tem como principal visado Isaltino Morais – que já anunciou que pretende recandidatar-se
O julgamento do processo do presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, obrigou o tribunal de Oeiras a accionar mecanismos especiais, previstos na lei para os julgamentos de casos complexos – e que já foram usados em casos como a Casa Pia, o Apito Dourado ou a UGT/FSE.
Tal como o SOL já havia noticiado, os juízes de Oeiras consultaram o Conselho Superior de Magistratura sobre este assunto, colocando-se assim a possibilidade de que o processo de Isaltino venha a ser julgado por magistrados que se dediquem em exclusivo a este processo.
Deste modo, será possível marcar o maior número de sessões de julgamento no período mais curto possível. O julgamento vai ocorrer em ano de eleições autárquicas e tem como principal visado Isaltino Morais – que já anunciou que pretende recandidatar-se.
O objectivo do tribunal e do Conselho Superior da Magistratura é o de que o julgamento se realize o mais depressa possível, de modo a estar concluído antes das eleições autárquicas – que se realizarão em Outubro próximo.
Depois da decisão tomada em tempo recorde pelo Tribunal Constitucional (entre Outubro e Novembro) – de não aceitar o recurso de um outro arguido no caso –, o processo foi enviado para Oeiras em Dezembro e de imediato atribuído a um dos juízos do tribunal.
Neste momento, a marcação da data da primeira sessão do julgamento está apenas dependente do pedido formal dos juízes de Oeiras e da respectiva aprovação do Conselho Superior de Magistratura. Isaltino Morais será julgado pela prática de crimes de corrupção, abuso de poder, branqueamento de capitais e fraude fiscal, entre outros.
A seu lado estarão mais quatro arguidos: a irmã do autarca, Floripes, o jornalista Fernando Trigo e dois empresários do sector da construção civil. O processo foi instaurado pelo Ministério Público em 2003.
Graça Rosendo
in SOL- 22.01.2009
FREEPORT
Polícia faz buscas a tio de Sócrates e ao advogado Vieira de Almeida
Por Felícia Cabrita felicia.cabrita@sol.pt
A casa e as empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, bem como o escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida foram hoje alvo de buscas, no âmbito do ‘caso Freeport'
Como o Reino Unido está a resolver o problema da indisciplina nas escolas
O exemplo britânico.
Em Portugal, como todos sabemos, o panorama é radicalmente diferente. Por cá, continua a vingar a teoria do coitadinho: há que desculpabilizar as crianças até ao limite do possível, pois considera-se que o aluno é intrinsecamente bem formado, o que o leva a assumir comportamentos desviantes são factores externos (contexto social e familiar) que ele coitado não consegue superar. Temos assim que o aluno raramente é penalizado e quando o é, os castigos ficam-se na sua maioria por penas ligeiras, não vá correr-se o risco de o menino/a sofrer traumas que o podem marcar para o resto da vida. As notícias sobre actos de vandalismo, de agressão, de indisciplina e de violência praticados em contexto escolar que, com progressiva frequência vamos conhecendo, deviam merecer da parte de quem tutela a educação, medidas mais enérgicas que infelizmente tardam em chegar.
o teatro desce ao povoadoa
Oeiras: «Boa Noite Mãe» no Auditório Eunice Muñoz dia 23
A peça de teatro «Boa Noite Mãe», de Marsha Norman, encenada por Celso Cleto, vai estar patente no Auditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras, de 23 de Janeiro até 29 de Março.
Numa casa isolada, no sul dos EUA, uma mulher (Sofia Alves), abandonada pelo marido e pelo filho, anuncia à sua mãe (Manuela Maria) que se vai suicidar. A mãe procura convencer a filha a não levar a cabo a sua decisão.
«Night Mother» (1982), no título original, premiada com um Pullitzer, foi traduzida por José Luís Luna, numa co-produção da Dramax Oeiras, Câmara de Oeiras e Cultur Angra, em colaboração com o Teatro da Trindade.
O espectáculo, em digressão desde Março de 2008, é dirigido a maiores de 16 anos, decorrendo às sextas-feiras e sábados, às 21:30; e aos domingos, pelas 16:00 horas.
A entrada é gratuita, limitada à lotação dos lugares, mediante marcação prévia, através do telefone (96 21 99 909, 21 440 85 82/84) ou e-mail (paulo.afonso@cm-oeiras.pt).
in Diário Digital aqui
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2009 – Algés – 4
Centro de Saúde de Algés
Pois. Afinal fizeram uma parede de folhas de lata, talvez umas vinte, todas seguidas, viradas para a Rua Manuel Arriaga. Para quê? Ainda não percebi. Mas quando perceber informo.
Rua Damião de Góis
Imaginem que o asfalto tão novinho está já a dar de si em frente dos nºs. 28-32. E o buraco promete alargar.
Rua General Humberto Delgado
A entrada para o estacionamento tinha pintado no asfalto um triângulo para assegurar as entradas e saídas com segurança. Claro este bocadinho de via tinha sempre carros em cima. Mesmo chamando a atenção dos Agentes que às vezes… até estão junto ao Pingo Doce, os carros continuavam ali.
Fizeram, há dias, um triângulo de pedra de calçada com lancil. Pensei: agora é que se entra e sai com segurança. Qual quê: agora os carrinhos põem duas rodas em cima do empedrado, ficando inclinados.
Pensamento: Não penses muito que podes derreter os miolos.
hoje é dia de Teste
PONTOS DE VISTA por Jorge Miranda
NÃO HÁ REMÉDIO?!
Poderá ser maçador, mas, mais uma vez, temos de voltar a abordar a questão dos transportes públicos no interior do concelho de Oeiras. Apesar do descontentamento da população, a deficiente situação não se resolve. Só a ignora ou minimiza quem não ausculta a opinião pública. A verdade é que quem reside ou trabalha em certas zonas afastadas do litoral, em termos de transportes públicos (e em alguns outros, como o do comércio de retalho), é como se situasse em recôndito lugar da província. E isto verifica-se num concelho que muito progrediu e, como tal, é considerado modelo.
A Câmara, com vultoso encargo financeiro, tomou a iniciativa de criar os circuitos servidos pelo “Combus”. Mas é patente, a avaliar pela escassez de utilizadores (pelo menos, o que circula na freguesia de Barcarena), que está longe de corresponder às necessidades.
O problema reside nas carreiras de autocarros que operam na perpendicularidade do concelho, isto é, as que fazem a ligação entre o interior e o litoral, que são interconcelhias. Por exemplo, a carreira 106 da LT (Lisboa Transportes) percorre localidades situadas nos concelhos de Amadora, Sintra, Oeiras e Cascais. É a única que liga, directamente, Barcarena a Oeiras! Não só o percurso é longo como sujeito aos problemas do caótico trânsito (especialmente nas horas de ponta) e aos condicionalismos decorrentes do subdimensionamento de muitas das vias de comunicação.
É inequívoco que o serviço que a LT presta é mau: número de carreiras diárias insuficientes, especialmente à noite (inviabiliza a ida a Lisboa, a qualquer actividade nocturna) e os frequentes e, por vezes, longos atrasos, o que obriga os utentes a sujeitarem-se às intempéries (chuva, frio e vento), com a complicação da perda de ligações a outros transportes.
Apenas um exemplo recente: no dia 13 deste mês de Janeiro, o autocarro da carreira 117, que liga a estação do caminho-de-ferro de Queluz-Massamá à estação de Caxias, com partida às 9h20, deveria passar em Barcarena às 9h31, mas só aqui chegou às 10h02 (!), finalizando a sua marcha em Caxias às 10h20! Um percurso que, segundo o horário deveria ser feito em 28m, levou uma hora!
Estes transportes são um autêntico pesadelo! Só não sente esta realidade quem deles não carece. Seria bom que os diferentes decisores experimentassem a odisseia que representa a sua utilização diária…
A resolução pronta deste problema exige a decisiva intervenção da Câmara Municipal de Oeiras e da Direcção-Geral dos Transportes Terrestres (ignoramos se é ainda assim que se designa o órgão de supervisão). É urgente!
Ou então – e por que não? – pondere-se na municipalização dos transportes rodoviários?
Jorge Miranda
jorge.o.miranda@gmail.com
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Palácio do Egipto - actualização
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De Algés ao Palácio dos Aciprestes
Quem se desloca de Algés para a Fundação Marquês de Pombal em Linda-a-Velha pela Rua João Chagas e Av. Tomás Ribeiro é confrontada com um piso em muito mau estado que, de mês para mês se vai degradando.
Colocado o problema à Câmara Municipal de Oeiras em Junho passado fomos informados, em 13 de Junho de 2008, pela Secretária da Senhora Vereadora, “que já em 2007 tinha sido decidido realizar uma intervenção (RDL), na Rua João Chagas, cujo procedimento de consulta se encontra em curso e que deverá ser executado no 2.ª semestre do corrente ano”. Porém, até agora, os buracos continuam.
Outro problema na Rua João Chagas é o estacionamento no sentido Linda-a-Velha/Algés (depois do início da Av. da República) de carros em cima do passeio dificultando a mobilidade das viaturas nas faixas de rodagem. Há horas do dia que chegam a estar meia dúzia de carros ali estacionados.
Fazemos votos para que este Novo Ano traga alguma melhoria de circulação nesta zona.
JAIME ISIDORO (1924 - 2009)
uma vida dedicada às artes plásticas"
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Triangular
Desde que foi eleito, José Sócrates passou o tempo todo a ‘triangular’. Nunca foi claramente socialista, mas também nunca foi totalmente liberal. Por vezes, para conquistar o eleitorado do PSD, virava à direita. Depois, corrigia a rota para a esquerda, tentando satisfazer o seu eleitorado tradicional. Triangular é isso: ir à direita, ir à esquerda, em movimento pendular, seduzindo votos de um lado e de outro.
No início, foi obrigado a subir os impostos, o IVA e o escalão mais alto do IRS, uma política muito criticada à sua direita, mas da qual a esquerda gostou. Quase de imediato, virou à direita, atacando professores, juízes e outros funcionários públicos, que foram obrigados a sacrifícios. Em nome da contenção orçamental – uma ideia que repugna a esquerda – praticou algumas reformas, dissolveu direitos adquiridos e conquistou a reputação de "determinado autoritário", subindo de cotação nos corações endireitados, em especial com as mudanças na Saúde, de cunho claramente "neoliberal". Mas, para não perder à esquerda, apoiou depois uma das suas causas, o aborto, voltando a triangular.
A meio do mandato, Sócrates já ‘triangulara’ várias vezes, embora nem sempre fosse bem-sucedido. Nas eleições presidenciais, por exemplo, perdeu duas vezes. Primeiro, porque Soares foi derrotado por Alegre, depois porque Cavaco foi eleito. Mas, de uma maneira geral, a coisa saiu-lhe bem: conteve o ‘deficit’ e manteve a oposição externa – PSD, PP, BE e PCP – sem motivos de alegria. Só a esquerda do PS dava sinais de perturbação e, para pacificar Alegre, o primeiro-ministro foi obrigado a nova ‘triangulação’, de novo para a esquerda. Deixou cair Correia de Campos, e a Saúde deixou de ser problema.
Nos inícios de 2008, Sócrates voltou a triangular um pouco para a direita, descendo o IVA. Só que a crise internacional começou a desabar sobre as nossas cabeças e ele triangulou para a esquerda. Decretou o fim do "liberalismo", anunciou mais despesas do Estado e aumentos aos funcionários públicos.
Contudo, não se julgue que ele deixou a táctica habitual. Este fim-de-semana, brindou-nos mesmo com um ‘ex-libris’ de triangulação simultânea: menos carga fiscal às classes médias e apoios às PME, para o centro-direita; legalização do casamento gay, para a esquerda.
Se isto vai resultar em maioria absoluta em Outubro, ninguém sabe, mas lá que é uma forma esperta de um socialista fazer política, lá isso é.
Força e mudança
- Sócrates apresenta a sua moção política para o congresso dos socialistas intitulada "PS: A força da mudança"...
- Força e mudança?!... Eis um slogan adequado para um partido que é forte com os fracos e fraco com os fortes...
os 'cridos'
Fenprof desafia Governo a «desmentir» números dos sindicatos sobre greve
A Federação Nacional dos Professores avançou à TSF que a greve desta segunda-feira contou com uma adesão bastante significativa por parte dos docentes, contrariando assim os números apresentados pelo Governo, e desafiou o Ministério da Educação a desmentir os números dos sindicatos.
Poder de Compra
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
A minha consciência era verde…
… veio um burro e comeu-a (pronto não tenho consciência). Porém, as consciências dos políticos e altos governantes têm tido outras cores, pelo que continuam a existir e, portanto, estes são responsáveis por tudo o que fazem.
Assim, quando fazem disparates é interessante registar que, ao serem identificados e denunciados por abuso de poder, corrupção, favorecimentos de si próprios ou de amigos, quando são condenados por leis ou posições contra os trabalhadores ou outras atitudes deploráveis para com a sociedade, começam sempre por dizer que estão de consciência tranquila, que na sua consciência nada lhes pesa, ou que sempre actuaram de acordo com clareza e lisura da sua consciência… Entretanto, põem toda uma máquina a limpar e a “esclarecer” os abusos e as negligências… e tudo se vai esfumando e se acaba por esquecer.
Felizmente, ainda para muitos responsáveis, todas as decisões e atitudes lhes pesa na consciência porque se responsabilizam, realmente, por aquilo que fazem e são estes que nos levam a acreditar que talvez um dia todos os nossos políticos e altos governantes tenham, na verdade, uma consciência.
Publicado no Jornal Público em 6 de Setembro de 2007
domingo, 18 de janeiro de 2009
Se nós quisermos vai dar para mudar o final !
Coloquei intencionalmente, sem nenhum comentários ou referência, posts com ajustes directos da CMO. Foram colocados a "seco".
A informação disponibilizada e a sua análise remete-nos de imediato para um sem número de questões, legítimas, mas para as quais não obteremos respostas adequadas, por mais que procuremos. Mas, mais importante que todas as questões formuladas é a evidência da falta de transparência na gestão da coisa pública. O cidadão que deseje uma informação qualificada dificilmente a conseguirá obter.
Ora, o princípio de qualquer entidade pública deveria ser facultar TODA a informação. Só assim o cidadão poderá optar e zelar pelos seus interesses e pelos interesses da comunidade em que está inserido. Mas, todos sabemos que informação é poder... E isso é perigoso.
O sr. Sousa ao criar um portal onde os ajustes directos são inventariados faculta apenas meia verdade. Mais, até há erros no carregamento de dados, o que revela a importância que se dá à matéria. Porém, nem tudo está errado.
E se há ajustes directos que fazem todo o sentido, outros são subterfúgios discricionários próprios da "bandalheira nacional". Num país em que nada funciona em que, como se verifica, o Estado não faculta condições aos serviços que cria de supervisão para o exercício cabal das suas funções, aliado a uma justiça lenta, muito lenta, o resultado só pode ser o alastramento da corrupção. E depois, admiram-se que o cidadão esteja cada vez mais afastado da participação cívica e o invada essa sensação de impunidade dos políticos.
Em bom rigor, os políticos até nem se importam que o cidadão seja apático desde que vote de 4 em 4 anos. Mas, eu importo-me! Assim não exerço a minha cidadania e não quero ser um "boneco animado e pagante" manipulado por interesses vários.
Pensem nisso, e pensem também no que este vídeo que aqui fica nos diz: "Sei que não dá para mudar o começo mas, se nós quisermos vai dar para mudar o final". Este será o maior temor de certo tipo de políticos.
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Ajustes directos CMO
- Fardamento de inverno dos motoristas da Vereação -€ 6138.00
- Voos panorâmicos sobre o concelho de Oeiras - € 365 000.00
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Ajuste directo da CMO
- Restauro e montagem do Presépio no Largo 5 de Outubro - € 14 500.00
- 2500 Postais de Natal e 1000 agendas para 2009 - € 17 550.00