segunda-feira, 30 de junho de 2008

Póvoa do Varzim: Decisão inédita de tribunal suspende blog

O acesso ao blog Póvoa online, «suspeito de prática de acto ilícito», foi suspenso na passada sexta-feira, por ordem judicial, que deu razão a autarcas da Póvoa do Varzim, num processo por difamação contra desconhecidos, noticia o Público desta segunda-feira.

O tribunal terá pedido ao Google Inc. e ao Google Portugal, a 13 de Maio passado, que impedissem o acesso à página em causa e, apesar da proibição não ter acontecido «de imediato», foi respeitada, uma decisão «sem precedente em Portugal, mas que, para António Pedro Ribeiro, colaborador do blog suspenso, é «uma atitude autoritária e fascizóide» por parte dos políticos visados.

A sentença foi publicada no novo Póvoa Offline, criado pelo mesmo autor do Póvoa Online, que é anónimo e, presume-se, colectivo, ainda que se escreve sob o pseudónimo Tony Vieira. «Actualmente, a cidade oferece lixo e praias contaminadas, tudo supervisionado por autarcas agarrados ao poder e sustentados por uma teia de corrupção que corrói toda a gestão municipal», acusa.

O presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, Macedo Vieira, e o vice-presidente, Aires Pereira, ambos do PSD, nunca chegaram a descobrir quem se escondia por trás do perfil, apesar de terem circulado vários nomes de suspeitos, e interpuseram a providência cautelar que o tribunal julgou procedente, uma vez que considerou provado que «a maior parte do conteúdo do blog» consistia em «artigos de opinião», com o objectivo de «difundir, de forma gratuita, a ideia de que os requerentes são corruptos e corruptíveis».

Para Aires Pereira, os textos são escritos por alguém que, «de forma covarde», se esconde atrás do anonimato. «A minha expectativa é que a sua identidade seja identificada e que se lhe exijam responsabilidades».

Anda tudo a fazer pouco... da gente!

domingo, 29 de junho de 2008

MUSEU DO PÃO - SEIA


O Museu do Pão é um complexo museológico privado onde se exibem e preservam as tradições, história e arte do pão português.
Em mais de 3.500m² o visitante encontra uma gama de actividades destinadas à cultura, pedagogia e lazer.

Através de quatro salas expositivas e de vários outros espaços do complexo museológico, poderá conhecer os antigos saberes e sabores da terra portuguesa.

Como chegar ao Museu do Pão:
Do centro de Seia (Fonte das Quatro Bicas) seguir pela estrada do Sabugueiro. A seguir ao Hospital de Seia, virar na primeira rua à esquerda, seguindo a indicação dos painéis.

As salas expositivas têm acesso para deficientes motores. »»»


Agradeço pessoalmente ao MUSEU DO PÃO as informações que me envia.

não se cale !

.
recebido via email:


Caros amigos,

Esta malta pretende pôr os cidadãos comuns, bons e regulares pagadores, a pagar as dívidas acumuladas por caloteiros clientes da EDP, num total de 12 milhões de euros e, para o efeito, a entidade reguladora está a fazer uma consulta pública que encerra em meados de Julho.

Em função dos resultados desta consulta será tomada uma decisão. Esta consulta não está a ser devidamente divulgada nem foi publicitada pela EDP, pelo menos que eu saiba. A DECO tem protestado, mas o processo é irreversível e o resultado desta consulta irá definir se a dívida é ou não paga pelos clientes da EDP.

A DECO teme que este procedimento pegue e se estenda a todos os domínios da actividade económica e a outras empresas de fornecimento de serviços (EPAL, supermercados, etc.).

Há que agir rapidamente. Basta enviar um e-mail com a nossa opinião, o que também pode ser feito por fax ou carta mas não tenho os elementos.

Peço que enviem o mail infra e divulguem o mais possível, para bem de todos nós cumpridores.

Enviar para: consultapublica@erse.pt

Exmos. Senhores:

Pelo presente e na qualidade de cidadão e de cliente da EDP, num Estado que se pretende de Direito, venho manifestar e comunicar a V. Exas. a minha discordância, oposição e mesmo indignação relativamente à "proposta" – que considero absolutamente ilegal e inconstitucional – de colocar os cidadãos cumpridores e regulares pagadores a terem que suportar também o valor das dívidas para com a EDP por parte dos incumpridores.

Com os melhores cumprimentos,


- fim da mensagem recebida -


Caso seja utilizador GMAIL, tem AQUI um formulário já pronto para envio.


NÃO SE CALE !


imagem extraída DAQUI, a quem agradecemos.
.

mais à frente?

.
Ontem, sábado, 28 Junho 2008, ao passar na Praceta Infante Dom Fernando, na Medrosa, pelas 19h11, deparei-me com este panorama:

- CLIQUE PARA AMPLIAR -

Não me demorei a observar com atenção o lixo, porque estava apressado.
Mas creio-o desnecessário porque a fotografia fala por si,
Nota-se claramente a presença de mobiliário e caixotes.
O contentor de lixo, creio que pertence a uma das moradias que ali tem um portão para o jardim e faz através dele a deposição do lixo doméstico.
Recordo que ontem foi sábado e não há recolha de lixos desta natureza (móveis), que eu saiba. A menos que eu esteja enganado...

Este problema é recorrente naquela praceta, a qual faz um recanto em ângulo recto - o local visível na imagem - não sendo possível ter visibilidade sobre ele a partir de outras artérias, da Av. das Descobertas que lhe permite o acesso automóvel ou da Praceta Conde de Atouguia que lhe acede através duma escadaria e está numa cota mais baixa.
Por este facto algumas pessoas aproveitam a falta de visibilidade para transformar o local numa montureira para todo o género de lixos, desde os domésticos aos resultantes do desbaste de quintais e ajardinados.
Há quem afiance, afirmando que o testemunhou, que algumas dessas pessoas são moradores das vivendas mais próximas.


Moradores conscienciosos e preocupados com a saúde pública têm por diversas vezes, em situações destas, feito apelo às autoridades competentes, nomeadamente à CMO, que sempre fizeram ouvidos de mercador, e os lixos permanecem ali por vezes durante semanas e semanas, espalhados pelos ventos, infestados pelos ratos e outra bicharada.

A praceta é pouco frequentada, sendo-o sobretudo por crianças que a utilizam para andar de bicicleta e jogar à bola. Serve também de atalho na ligação entre a Avenida das Descobertas e a Praceta Conde de Atouguia, que por sua vez dá acesso às Ruas Dona Filipa de Lencastre e Infante Santo.

Um caso 'exemplar' de falta de sentido cívico em Oeiras.


imagem: © josé antónio / comunicação visual
.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

ainda o TGV...

.
- CLIQUE PARA AMPLIAR -


A grande miragem do TGV!...

O Governo lançou hoje o concurso para o primeiro troço do TGV Lisboa Madrid, entre o Caia e o Poceirão, na extensão de 170 quilómetros.
Nove milhões e quatrocentos mil passageiros por ano é o número estimado. O que dá, em anos comuns, 25.754 viajantes diários em trânsito entre Lisboa e Madrid, e um pouco menos, 25.683, em anos bissextos. Claro que se pressupõe que continuem a levantar e a aterrar aviões com passageiros entre as duas cidades, que os automóveis continuem a circular nas auto-estradas e nas estradas de um e outro país e que os comboios convencionais continuarão no seu vai-vém ibérico. Assim, é obra 25.754 passageiros por dia, equivalendo a 1 comboio TGV por hora, com 1000 pessoas ou 2 comboios, por hora, com 2000 pessoas, ininterruptamente, ao longo do dia.
Ninguém explicou estes números. Como ninguém apresentou uma perspectiva dos resultados de exploração, e dos prejuízos potenciais e qual a participação de cada português na cobertura dos mesmos. Como ninguém explicou a participação nacional no projecto e a contribuição da indústria estrangeira. Como ninguém explicou o custo e o benefício do projecto. O grande argumento que ouvi foi a questão estratégica de ficarmos arredados da rede europeia de alta velocidade, mas também ainda ninguém explicou qual o prejuízo. De qualquer forma, ele seria mínimo, já que, em qualquer momento poderia ser construída.
Em suma, não sabemos nada quanto ao TGV. Melhor, sabemos que, de forma directa ou enviesada, vamos ter que pagá-lo. Não apenas no que respeita ao investimento. Mas sobretudo no que toca aos prejuízos de exploração. Porque, à falta de melhor explicação, o número de 25.754 passageiros por dia foi o que se arranjou para português ver uma bela miragem de um TGV cheio, em vez do deserto dos bolsos que ele se encarregará de esvaziar mais e mais.

posted by Pinho Cardão em 4R - Quarta República em 02-06-2008

imagem extraída de "Notas ao café…" a quem agradecemos.
.

Dia do Paralímpico na Baía de Cascais

Cascais recebe dia 28 de Junho, a partir das 10H00, o “Dia do Paralímpico”, uma acção que vai transformar a Baía de Cascais numa pequena aldeia olímpica para proporcionar ao público uma experiência marcante na companhia dos nossos atletas Paralímpicos, alguns dos quais estarão em Setembro na China >>>>

Carreira de Tiro do jamor vs Zona Residencial de Linda-a-Velha

Já no passado mês de maio, a 7, a 10 e a 13, escrevemos e publicámos no Oeiras Local artigos e um documento vídeo que nos foram enviados por um morador da Rua Bernardo Santareno, aqui, aqui, e aqui, e agora, na sua edição nº 134 de 24 a 30 de Junho 08, vem também o Jornal da Região - Oeiras, num artigo com chamada de atenção na capa, assinado por Silvia Rodrigues, denunciar as queixas de outros moradores também afectados pelo crescente aumento do ruído proveniente da Carreira de Tiro do Jamor / Linda-a-Velha. É um artigo de 3/4 de página que dá a conhecer a contestação de quem vive diariamente em 'zona de guerra'.

[Clique nas imagens para aumentar]
Dado que o artigo é extenso e requer 'respostas' ao responsável pela 'estrutura', voltaremos a abordar o assunto. 'Entende-se' que quem está à frente da Carreira de Tiro minimize o incómodo causado aos moradores, não só ao fim de semana mas todos os dias, - eu moro no local, trabalho em casa e sei do que falo - e que se omita o aumento crescente dos torneios, ainda há duas ou três semanas houve um torneio da GNR, -'inter-corporações' - conforme me informou um Agente a quem perguntei. Nesse dia contei, assim de passagem, dois mini-autocarros, quatro carrinhas de 9 lugares, várias viaturas da BT, e duas ambulâncias. É muita gente a fazer muito tiro numa zona cada vez mais residencial.

Antiga escola de Linda-a-Velha vai ser demolida

Com o título 'Coisas de Linda-a-Velha (3) aqui, publicámos em 4 de Junho corrente um artigo largamente documentado com fotos em que se alertava para um pavilhão pré-fabricado, outrora escola primária desactivada há cerca de uma década, e que se transformou num local mal frequentado que prejudica e preocupa os moradores.
Vem também agora o Jornal da Região - Oeiras, na edição nº 134, de 24 a 30 de Junho 08, informar que a 'antiga escola vai ser demolida', segundo o PCMO. Só não diz QUANDO.
Regista-se que após o artigo supracitado o mato foi limpo e a luz deixou de estar acesa durante o dia.

[Clique na imagem para ampliar]

O Oeiras Local agradece ao Jornal da Região - Oeiras e aos autores, os artigos publicados nesta data.

The Dubliners - Whiskey in the jar

quinta-feira, 26 de junho de 2008

mais um atentado ao Património histórico-cultural de Oeiras?

.
Caros, ao que sabemos de fontes seguríssimas, mais um potencial atentado ao Património Histórico e Cultural de Oeiras — e de toda a Linha de Cascais, quiçá de Portugal — pode estar em preparação, mesmo debaixo das nossas barbas.

Um atentado que vem na sequência daqueles que por aqui temos alertado, como os casos recentes do Palácio dos Arcos e da Fundição de Oeiras, e a ver vamos o que se prepara para o Palácio do Marquês e para a Quinta de Cima, atentados estes que apagam a nossa memória histórica, a qual temos por obrigação preservar para as gerações vindouras.

Dizia Braudel(1) "Estudar o passado para compreender o presente".
Pois claro que sim. Acontece é que o estudo do passado fica inviabilizado quando se apagam as memórias e se destroem os documentos e vestígios do passado, sejam eles de que natureza for.
Nestes documentos e vestígios inclui-se com grande pujança e visibilidade o património monumental e edificado.

Qualquer intervenção em tal património, frequentemente imposta pela necessidade, condicionada pela própria degradação dos edifícios, e mesmo necessidade de os modernizar para lhes garantir utilidade, deve ser feita de modo a minimizar os efeitos nefastos da intervenção, tantas vezes esta é descuidada, e a garantir o máximo de pregnância da memória, presente na linguagem do edifício e na sua relação de alteridade - em que o alter, o outro, é tanto o espaço envolvente como as pessoas que com ele se relacionam, directa ou indirectamente, desde fruidores do espaço interior ao simples passante.

O caso, sobre o qual de momento apenas dispomos de alguns indícios preocupantes de intervenção a breve prazo, é a Escola Secundária Sebastião e Silva, antigo Liceu Nacional de Oeiras.

19 de Fevereiro de 1988

Inaugurado em 18 de Outubro de 1952, foi no seu tempo o único liceu em toda a Linha de Cascais — de Algés a Cascais, foi criado especificamente para servir esta linha — construído pelo Estado Novo, dentro do estilo arquitectónico característico deste. Estilo direccionado para a exaltação dos valores caros ao regime.

Como tal, e porque foram felizmente poucas as vezes em que foi intervencionado, e estas intervenções não lhe destruíram a traça característica, o Liceu Nacional de Oeiras constitui o único, e já há poucos, exemplar deste tipo de arquitectura — ensino público liceal — deixado pelo Estado Novo no concelho de Oeiras.

Assim é indubitável a sua importância como património histórico e cultural.
É inquestionável a necessidade da sua consciente e coerente preservação.

Sabemos que o liceu está velho e degradado. Os soalhos de madeira estão apodrecidos, existem infiltrações de água que tudo destroem, é necessário reabilitá-lo, pois continua a funcionar, agora como escola secundária, e importa dar-lhe o máximo de boas condições para cumprir a sua função de ensino e pólo dinamizador da cultura portuguesa, humanística e científica.

O que tememos, a julgar pelo que ouvimos, é que a intervenção, tal como esta nos foi ventilada, possa pôr em causa estes aspectos patrimoniais do Liceu Nacional de Oeiras, descaracterizando-o e transformando-o numa vergonhosa salada de estilos arquitectónicos, que nada tenham a ver com coisa nenhuma. Uma mole de remendos e acrescentos que destrua a linguagem do edifício e anule o diálogo dinâmico deste com a comunidade.

Com toda a sinceridade dizemos: Oxalá estejamos profundamente enganados!

Sobre a história do Liceu Nacional de Oeiras consulte, p. f., esta página

(1) Fernand Braudel (Luméville-en-Ornois, 24 de Agosto de 1902 - Cluses, 27 de Novembro de 1985). Historiador francês, um dos mais importantes representantes da chamada "Escola dos Annales". Ver biografia aqui

imagem: © josé antónio / comunicação visual - CLIQUE PARA AMPLIAR
.

PONTOS DE VISTA por Jorge Miranda






MAUS VELHOS TEMPOS…

Em 1972 ou 1973, ao comentarmos a comemoração do Dia Mundial da Árvore, aqui, nas páginas deste Jornal, a Comissão de Exame Prévio – eufemismo marcelista para designar a Censura – “cortou” alguns nacos da nossa prosa, talvez por a entender de carácter subversivo.
Emitíamos a opinião que entendíamos preferível o então ministro da Agricultura assinalar aquele dia promovendo a plantação de árvores em locais onde não as havia, em vez, como o fez, de se deslocar à serra de Sintra, onde a arborização abunda. E apontávamos o exemplo do Bairro da Medrosa, em Oeiras, começado a habitar em 1971, onde existia apenas uma árvore (ainda subsiste) e com total carência de placas ajardinadas, nem sequer passeios!
Recordámo-nos desta situação, por se ter inaugurado, no dia 19, a conclusão de mais uma fase da requalificação e arranjos exteriores daquele populoso núcleo habitacional oeirense.
Entre outros arranjos, mais árvores foram agora plantadas, novos canteiros foram construídos, introduzido o sistema automático de rega, colocado novo equipamento e mobiliário urbano.
Quem conheceu o Bairro da Medrosa em 1971, e nos próximos anos imediatos, e o observa hoje ficará admirado – a diferença, num sentido positivo, é abissal!
Dantes não se podia falar e não se fazia; agora pode-se falar e faz-se! Não temos dúvida que crescemos, que avançámos, embora haja ainda quem o negue, apesar das evidências!...

Jorge Miranda
(jorge.o.miranda@gmail.com)
O Oeiras Local agradece ao Autor e ao Jornal da Costa do Sol a cedência do artigo.
Foto: Oeiras Actual

LISBOA - Feira do Príncipe Real


28, 30 Jun: 10h-20h

Aquilo que começou por ser uma iniciativa espontânea de um grupo de cidadãos, transformou-se hoje numa feira que se realiza regularmente (últimos Sábados e Segundas do mês) e que conta com a organização da Junta de Freguesia das Mercês. Nesta feira é possível encontrar artesanato contemporâneo, peças de autor e antiguidades. É também um evento que procura dinamizar um espaço público - o Jardim do Príncipe Real - com momentos de animação, com música ou com performances, transformando o jardim numa mostra de artes ao alcance de todos.


Jardim França Borges/Jardim do Príncipe Real

Jardim municipal, assim denominado em homenagem ao jornalista republicano França Borges, dispõe de uma área de 1,2 ha. Também conhecido por Jardim do Príncipe Real, tem parque infantil, estatuária, restaurante com esplanada, bebedouro, um lago central e instalações sanitárias para animais. Plantado entre 1859 e 1863, destaca-se o monumental e secular Cedro-do-Buçaco, com mais de 20 metros de diâmetro, ex-libris do jardim. Existem ainda três quiosques, dois dos quais com utilização esporádica e outro com serviço de cafetaria. No subsolo do jardim encontra-se o Reservatório de Água da Patriarcal construído entre 1860 e 1864, que faz parte do Museu da Água da EPAL.

Endereço: Praça do Príncipe Real
Acessos: Autocarros: 58, 100


Jardim do Príncipe Real, Cedro-do-Buçaco
Foto: daqui

Recolha de Livros escolares usados

Já conhece o 'LIVRÃO'?
Colabore
Contribua

THE DUBLINERS - The Wild Rover

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Isabel Magalhães

.
Isabel Magalhães; Lisboa com Tejo; 1998; 100 x 90; óleo s/platex

Trabalho exposto na Biblioteca Municipal de Oeiras – “FEIRA DOS OFÍCIOS – MARATONA DAS BIBLIOTECAS”, 1998

Marcas do Tempo por Alexandre Gonçalves

[Clique para ampliar a imagem]
Jornal de Oeiras, Nº 210 de 24 de Junho / 2008
O Oeiras Local agradece ao Jornal de Oeiras e aos autores os artigos publicados nesta data

Fundição de Oeiras


[Clique nas imagens para ampliar]
Jornal de Oeiras, Nº 210, de 24 de Junho / 2008

VELA

[Para ampliar clique na imagem]

Jornal de Oeiras, Nº 210, 24 de Junho / 2008

O Robin dos Bosques do deserto...


terça-feira, 24 de junho de 2008

Coisas de Linda-a-Velha - (6)

As pequenas coisas

Em 1998, aquando do arranjo da zona envolvente do Jardim das Tílias, foram colocadas papeleiras de PVC dentro de uns suportes de ferro com armação em madeira como o da figura abaixo.
Logo de início os recipientes de PVC desapareceram, - eram tão jeitosos, tinham um aspecto tão bom para guardar coisas que rapidamente houve quem lhes desse melhor destino. O exemplar da foto acabou por ser atropelado por uma qualquer viatura que estaciona no local e as lantanas do canteiro encarregaram-se de o tapar mas, ciclicamente, quando o canteiro é podado fica a armação à vista e há sempre alguém que, alheado do facto de não ter o tal balde de PVC, lá deposita o lixo. Há até quem aproveite para depositar o lixo doméstico!
Nos últimos tempos tenho pedido ao senhor que faz a limpeza urbana que ponha um saco para que o lixo não fique no chão porque depois acontece a tal história que nos é habitual: quem limpa a rua não limpa canteiros, quem limpa canteiros apanha ervas daninhas, cava, rega, e deixa o lixo a um canto.

Canteiro ao lado do depósito do gás a poente do nº1 da Av D Pedro V

Em Maio de 2007 enviei um e-mail com foto para o geral da CMO a pedir a substituição do que resta da papeleira por uma outra, fixa com braçadeiras a um poste/candeeiro, mas resposta não tive. Esta é a única papeleira existente desde o cruzamento da Av D Pedro V com a Av Duque de Loulé até à Mata do Jamor e, para quem usa 'saquinho preto' para os cães, é de extrema utilidade. Em breve as lantanas do canteiro irão, novamente, cobrir a armação e as equipas de limpeza deixarão de lá colocar o saco preto. As equipas são móveis e nem todas sabem que perdida no canteiro há uma papeleira sem balde... Vamos a ver se desta alguém me lê!

Foto: © Isabel Magalhães

Vodafone

Acabei de receber uma sms com o seguinte texto:
A Vodafone informa que a partir de 1 Julho o IVA aplicado a comunicações passa de 21% para 20%, o que resultará numa redução do valor final a pagar. + info ligue 1275.
mas o que eu gostaria de saber é a razão de continuar a pagar 1 minuto quando faço chamadas de poucos segundos. Já liguei para o serviço de clientes e não me deram uma resposta cabal.

Coisas deAlgés - X



O Sport Algés e Dafundo fez 93 anos


I - Assisti na passada 3ª feira a um encontro sob o título “O dirigismo desportivo do século XXI”. Esteve presente o Senhor Secretário de Estado da Juventude e Desporto, que chegou cerca de 30 minutos atrasado.

Do que ouvi retive: Hoje um clube como o ALGÉS tem de ter uma gestão empresarial dado o volume de praticantes, de atletas, de modalidades, de verbas que são necessárias movimentar e ainda está sujeito a complexas obrigações de contabilidade, de fiscalidade e de legislação. Aliás, os clubes chamados pequenos talvez já não tenham lugar numa sociedade em que a “carolice” dificilmente trará o imediatismo que todos parecem querer.

Mas houve vozes que falaram de voluntariado, de paixão, de cidadania. Falou-se dos dirigentes que chamam ao Clube a sua CASA, no empenho e disponibilidade dos funcionários, e das famílias que incentivam os seus jovens à prática do Desporto.

Hoje o nome de um clube está ligado, na verdade, não ao seu bairro mas à projecção dos resultados dos seus praticantes que são atletas nos rankings mundiais.



II – Sexta-feira fui ao Pavilhão de Miraflores ver o Sarau que começou exactamente a horas - 20h30. O tema: Os Jogos Olímpicos. O pavilhão estava cheio, a apresentação das várias classes de ginástica foi um espectáculo de cor, graciosidade: uma maravilha.

O ritmo, a movimentação dos grupos de tanta criança pequena, outros grupos mais crescidas; o entra e saí. Agora é com bolas, depois com fitas e mais as cordas e os arcos. Uma pequenina, minorca mesmo, que bem que faz, que bem que fez. Tudo saltou, graciosamente mostrou os vários desportos de uns Jogos Olímpicos. E o judo e o basquetebol, a natação e o atletismo, e os portugueses a chegarem à China… e os fatos coloridos, bonitos, alegres…

A assistência vibrou, gritou, aplaudiu. Foi uma hora e meia de alegria com professores e ajudantes muito bem organizadas e tanta criança e jovens felizes.

(Um pequeno senão para mim: a música e a narração do vários acontecimentos emitida pelas colunas chegava-nos como barulho ensurdecedor, desagradável, incomodativo – para outras ocasiões devem tornar estes sons mais agradáveis)



III – Sábado foi a sessão Solene no Palácio Ribamar. E os distinguidos muito felizes. Falaram os dirigentes e convidados sobre o papel que este Clube que já não é só de Algés.

Depois foi o almoço em moldes um pouco diferentes do jantar habitual mas muito bom: sardinhas assadas que ainda não tinha comido este ano e que adorei; depois os doces. Havia sangria. MAS O MELHOR DE TUDO FOI O CONVIVIO.

Maria Clotilde Moreira / Algés

O novo jornal do concelho

O "Correio de Oeiras" é o novo jornal do concelho. É um jornal quinzenal e gratuíto, com saída nas primeiras e terceiras terças-feiras do mês.

Poderá ser lido on-line em http://correiodeoeiras.blogspot.com/
Correio de Oeiras
[Informação gentilmente enviada por Susana Saraiva]

segunda-feira, 23 de junho de 2008

ainda Algés

.
Como se pode perceber do nosso comentário datado 23/Jun/2008 18:22:00, do nosso post Algés - pedido de ajuda, admitimos ter-nos precipitado na identificação que no mesmo fizemos do edifício - aqui referido como E2 -, visível em último plano, na fotografia de Algés de 1905 (foto 1), quando colocámos a hipótese de se tratar do mesmo edifício - aqui referido como E1 -, mostrado na fotografia a cores do citado post, e sobre o qual pedimos ajuda para o identificar. Tratou-se de um erro grosseiro da nossa parte, vemo-lo agora, na posse de novos elementos entretanto obtidos após uma longa noite de netsurf.

Deixámo-nos, é claro, levar pelo entusiasmo e vimos na fotografia o que queriamos ver... Enfim, como todos sabem, não somos nem investigador nem historiador, pelo que acreditamos que estamos desculpados do nosso lapso.

Referimos também que íamos aqui trazer novos elementos para comparação. Não sobre o E1, a respeito do qual pretendemos obter informação histórica, mas sobre o E2 em relação ao qual nos equivocámos.
Apresentamos abaixo a fotografia (foto 2), que nos levou a presumir uma nova linha de investigação.

CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIAR

1 - Algés, 1905

2 - Vila Castanheira, Algés, 1941
Fotografia de Eduardo Portugal in Arquivo Fotográfico da C.M.L.

Sobre a hipótese que avançámos de que o E1 pudesse ser a casa nobre da Quinta da Formiga, oiçamos Jaime Casimiro:

"(...) Quinta da Formiga (...) concluímos ter existido precisamente na área em que se ergue agora a denominada Torre de Monsanto, junto à auto-estrada A5, no desvio para a CRIL, quando após se descer de Linda-a-Velha se começa a subir a Serra de Monsanto. Situava-se entre Romeiras de Cima e a Ribeira de Algés, a poente, e, a nascente, a estrada da circunvalação, onde agora é a CRIL, que segue para Algés." (1)

Parece assim, pela descrição de Jaime Casimiro, que a dita quinta localizar-se-ia mais a Norte do que pensávamos, não podendo portanto ser onde se encontra o E1.

Para uma melhor visualização do que nos leva a pensar que o E2 (foto 1) possa ser a Vila Castanheira mostrada na fotografia 2, eis duas ampliações para comparação, sendo que numa delas assinalámos os elementos visuais da arquitectura que nos parecem corroborar a hipótese que levantamos.

3 - Ampliação da foto 2

4 - Ampliação da foto 1

Legenda:
1 - Torre com cobertura hexagonal muito saliente
2 - Janela no corpo central
3 - Área escura - janela? - cortada obliquamente pelo telhado do corpo esquerdo
4 - Zona clara sob o telhado no corpo adossado à torre
5 - Telhado do corpo central

nota: Algumas diferenças entre as fotografias advirão, claro, de não terem sido obtidas nem do mesmo ponto de vista nem na mesma altura e nas mesmas condições técnicas.

(1) Casimiro, Jaime, "Os Escândalos da Quinta da Formiga", Elucidário de Alguma Oeiras nº 22, Jornal de Oeiras, data desconhecida

Fotografias - todos os direitos reservados:
1 - Extraída do ppt "Lisboa", de Sabino.
2 - Extraída de Bic Laranja, a quem agradecemos.
3 e 4 - Edição digital nossa com base nas fotografias 1 e 2.

.

Coisas de Linda-a-Velha (5)


NOVA EB1/JI (12+3) ALTO DE SANTA CATARINA
Lote onde se encontra implantada a
Escola Secundária Amélia Rey Colaço
Freguesia de Linda-a-Velha
(a construir entre 2011/2016)

Este projecto da DREL - Direcção Regional de Educação de Lisboa, data da construção da Escola Secundária Amélia Rey Colaço, inaugurada no ano lectivo de 1999/2000 e foi posteriormente abandonado. No terreno ficaram máquinas, entretanto enferrujadas e apodrecidas, os barracões e contentores que serviram aos operários da obra, restos de materiais, entulho e o mato que foi crescendo e invadindo o espaço. Actualmente há uma cerca de arame que separa a zona do estaleiro abandonado e a secundária Amélia Rey Colaço e cuja data de colocação não consegui apurar mas é posterior a 1999. De momento decorrem no local trabalhos de limpeza.


A NOVA EB1/JI (12+3) "permitirá, para além da melhoria das condições de aprendizagem, terminar com a ocorrência de turmas duplas nas escolas de Linda-a-Velha (agrupamento de Zarco e Miraflores), actualmente fortemente penalizadas neste aspecto. Posterior desactivação das 2 escolas da freguesia: EB1/JI ROBERTO IVENS, EB1 PINHEIRO CHAGAS e da EB1 ARMANDO GUERREIRO e do JI JOSÉ MARTINS (Freguesia de Linda-a-Velha)" conforme consta da caixa de comentários do post "Por uma escola primária na freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo".


Neste caso além de '... fazer contas' é só... esperar até 2011/2016.


A data já não consta. Talvez tenha desaparecido pela acção do sol durante estes 9 anos

Acesso pelo portão da Av. Duque de Loulé


Materiais abandonados no terreno


O que resta da cabina eléctrica da obra

Pasto de ratos e de outras 'ratazanas'

À esquerda na foto a parede lateral da secundária Amélia Rey Colaço (edifício com barra azul no topo)

Fotos: © Isabel Magalhães

VOAR NA PLENITUDE - ESPECTÁCULO

"Voar na Plenitude" é um espectáculo intimista e original na abordagem ao canto lírico, bem como na performance protagonizada pelo dueto "Tons d' Alma". A acção tem o apoio da CMO e a produção da MAPA-Associação Cultural.
A entrada é gratuita, para moradores e não moradores.
Apareçam.
Saiba mais em expresso da linha

domingo, 22 de junho de 2008

Toponímia deselegante em Algés

Existe um espaço estreito que separa as traseiras dos prédios do Largo Com. Augusto Madureira do silo/estacionamento particular, tipo beco ou viela sem saída, que dá acesso a um armazém particular e que tem como principal movimento os caixotes do lixo dos prédios. Pois acontece que a Câmara Municipal de Oeiras resolveu atribuir-lhe o nome de RUA e o topónimo de Camacho Costa.

Ao saber desta aberração alertei o Presidente da CMO e a Junta de Freguesia de Algés, para a falta de dignidade de tal atitude. Primeiro aquele beco não é rua e depois é falta de elegância atribuir-lhe nome de pessoa. Pela resposta que me enviaram, este alerta terá sido enviado para a vereadora responsável.


Entretanto, vieram colocar um placa de azulejos suportada por um pequeno “marquinho” onde se lê: Rua Camacho Costa, que tem sido motivo de espanto e alguma risota por chamarem rua a um beco estreito e ainda por cima darem nome de uma pessoa.


Não haverá nenhuma entidade de bom senso que ensine à Câmara Municipal de Oeiras o que são alamedas, ruas, calçadas becos e vielas e que a atribuição de topónimos tem de respeitar o bom nome das pessoas?

Texto: Maria Clotilde Moreira / Algés, publicado no Diário de Notícias de 20/6, pág 9

Fotos: © Isabel Magalhães, no Oeiras Local

Algés - pedido de ajuda

.
Caros Amigos, Algesinos em particular mas não só.
Necessitamos da V. ajuda para identificar o edifício representado na fotografia abaixo, localizado na Av. dos Bombeiros Voluntários (cremos), sobre o qual ainda não encontrámos referência alguma em nenhum lado. Estamos muito curiosos a respeito da história dele.
Seria a Casa Nobre de alguma quinta que ali tenha existido?
Alguém nos pode elucidar sobre o assunto?

CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIAR


Aproveitamos para vos deixar aqui uma fotografia de Algés referenciada como sendo de 1905.

Infelizmente a fotografia é de pouca qualidade e de resolução baixa.
Mesmo assim, parece ver-se o que poderá ser a Ribeira de Algés - alguma ajuda? - com um forte branco à direita - alguma ajuda neste também? - e no enfiamento da ribeira, um edifício de grandes dimensões ao fundo, que bem poderá ser o edifício ainda existente que referimos inicialmente (note-se o relevo da colina por trás dele, a elevar-se para a direita).
Eis uma ampliação:


Antecipadamente gratos.

fotografia a cores: 22 AGO 2007, 16H59 © josé antónio / Comunicação Visual
fotografia a preto e branco: extraída do ficheiro ppt "Lisboa", autoria indicada de Sabino, recebido via email

.

Crise dos preços - alimentos e combustíveis

'Verdes' propõem novo modelo alimentar de produção e consumo local

O partido Ecologista Os Verdes defendeu hoje que a actual crise dos preços dos alimentos e dos combustíveis pode ser superada com um novo modelo de política alimentar baseado no consumo da produção local

«Promover o consumo local, através da produção local» é a fórmula apresentada hoje pelo Conselho Nacional do partido, reunido em Mirandela, no Distrito de Bragança.

Os conselheiros discutiram os principais temas da actualidade nacional e internacional com destaque para a crise dos combustíveis, dos alimentos e do Tratado de Lisboa, depois do "não" irlandês.

Segundo a dirigente nacional, Manuela Cunha, "Os Verdes entendem que é altura de promover uma nova política alimentar, já que o modelo de crescimento económico que se tem promovido é extremamente frágil e negativo e chegou a um beco sem saída".

«A alimentação faz milhares de quilómetros, por camiões ou barco, consumindo combustíveis, o que se reflecte no preço final», disse. Para "Os Verdes", «se se promovesse a produção local e o consumo do que é produzido mais próximo, haveria mais postos de trabalho, uma agricultura mais amiga do ambiente e mais equilibrada e com menos custos energéticos».

A dirigente deu o exemplo da região transmontana, que «não tem capacidade de escoamento dos seus produtos, nomeadamente da batata, quando o país é deficitário nesta produção e está a importar de outros países».

Um modelo com o poder mais próximo dos cidadãos é também o que o partido defende para a União Europeia, considerando que o "não" no referendo da Irlanda deveria levar os governantes, nomeadamente o primeiro-ministro português a tirar conclusões.

«É fundamental que o primeiro-ministro tire conclusões e que não faça do tratado uma questão de carreira pessoal, mas uma questão fundamental para o país», afirmou Manuela Cunha.

Para a dirigente, «em vez de se tentar encontrar interpretações para a recusa do povo irlandês, o único chamado a pronunciar-se, devia reflectir-se porque é que os povos da Europa não sentem simpatia por esta construção». «Um modelo federalista, centralista, que tira poder às nações, não é aceite pelos cidadãos», considerou.
Lusa/SOL

sábado, 21 de junho de 2008

Tratado de 'Lísbias'

.


recebido via email:

O que é o Tratado de Lisboa? São mais de 400 páginas de texto intragável que, se for aprovado, pode ser a nossa desgraça. Orlando Braga elucida-nos aqui.

Abraços


"LÍSBIAS POR UM CANUDO..." dizemos nós!

imagem daqui, com os devidos agradecimentos
.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Manifesto como “Dantes”



Estamos em pleno “verão quente” da crise!
Uma promiscuidade de interesses que sugam o sangue que escorre das feridas infligidas pelos golpes da crise económica!
Crise que por sua vez deriva, em grande parte, da guerra especulativa das bestas que regurgitam combustíveis fosseis por todos os orifícios cobrando tão pouco como a vida do nosso planeta, como se outro tivéssemos, …. quase “pró-bono”!
Vidas vítimas de campeonatos de “braço de ferro” entre grandes potencias que condicionam os ciclos económicos com caprichos sinónimos de ganância!
O suor que escorre com o oscilar dos braços num aperto mortal é o fluido obtido das famílias que ao pouco vão sendo esmagadas entre pressões de orçamento e profissionais… num impressionante contorcionismo!

Podia continuar indefinidamente com associações lógicas, mas todos sabemos o que se passa… mesmo os que não querem ver!
É incrível a crise nos combustíveis que estamos a enfrentar! O gasóleo já aumentou 30% este ano…

Quando vejo por todo o país as manifestações levadas a cabo por diversas entidades dos diferentes sectores económicos, como consequência do aumento do preço dos combustíveis, vem-me automaticamente um pensamento à cabeça…

Tudo começa com a Teoria do Caos, ou mais concretamente o Efeito Borboleta.
Muito resumidamente o Efeito Borboleta diz algo como: o batimento das asas de uma borboleta num determinado ponto do planeta provoca um ciclone no lado oposto.
Aplicando esta teoria aos combustíveis rapidamente conseguimos traçar uma cascata de acontecimentos causados pelo fenómeno aumento do preço.

Simplificando:
- O aumento do preço do combustível provoca o aumento do esforço económico de quem dele depende;
- As empresas e comerciantes dos diversos sectores económicos ficam perante a inevitabilidade do aumento do valor dos seus serviços/produtos;
- O consumidor final além de pagar mais pelo combustível terá de pagar mais pelos produtos e serviços de que necessita.

Complicando:
- Entidades dos sectores económicos manifestam-se pela baixa do preço do combustível:
- Começa pelo sector das pescas;
- Passa para as transportadoras de mercadorias;
- Ouvem-se ameaças da agricultura;
- Das empresas de táxis;
- Dos transportes colectivos….
- Fazem-se acordos obscuros. Como exemplo temos o que mais recentemente veio a público onde os transportadores de mercadorias podem aumentar o seu serviço de 8% a 10%;
- Quem irá pagar este aumento?!?

A questão fica no ar, mas no entanto está “previsto” que este aumento seja diluído por todos os intermediários, ficando algum a perder um pouco, mas não atingindo o consumidor final… a neblina que envolve esta parte do acordo é assustadora!!
Que tipo de acordo se vai fazer com outros combustíveis-dependentes que não têm intermediários?!?
Quando vamos ser atingidos pela onda de choque resultante do impacto nos intermediários?!?

Se calhar sou eu que não estou a ver a coisa, mas não iremos nós, o consumidor final, pagar sempre a factura!?!?!
Não pagamos também mais pelo combustível?!?
Não pagámos muito mais imposto pelo facto de comprarmos um carro a gasóleo?!? E nem sequer o podemos amortizar por não sermos uma entidade colectiva!!!

Não conseguem ver os sinais??!
Pela Teoria do Caos o consumidor vai pagar mais por tudo, sofrendo um rombo no seu orçamento e sendo a verdadeira vitima da crise!!

Um bando de abutres está a apanhar boleia na brisa provocada pelo batimento das asas da borboleta, fazendo aumentar drasticamente o vento, provocando dessa forma o ciclone, o qual vai arrasar as nossas “habitações”!!
Nesta situação caótica não nos deveríamos manifestar também?!?
O raciocínio lógico seria pedirmos aumentos como reflexo do aumento efectuado pelas entidades envolvidas nos produtos de que necessitamos!
Não será legítimo também exigir uma compensação pelo aumento dos preços?!
No fundo a “família” é a mais sagrada das instituições!!

Infelizmente hoje em dia até uma manifestação tem de ter outros interesses para além do manifestado! Existem muitos que se aproveitam da revolta de alguns desvirtuando os princípios e valores que estão associados à causa!
O que este país precisava era de manifestações como “dantes”!

Cumprimentos,
Rui Cabral

Por uma Escola Primária na Freguesia da Cruz Quebrada - Dafundo


"No seguimento da aprovação da Carta Educativa de Oeiras, pelo executivo camarário, esta petição tem como objectivo demonstrar aos órgãos autárquicos da Câmara Municipal de Oeiras e a todas as entidades competentes, o interesse e a necessidade básica dos moradores do Concelho de Oeiras e em particular da Freguesia da Cruz Quebrada e Dafundo, em manter a fixação de pelo menos uma Escola Primária na Freguesia, que por sua vez continue a permitir o fácil acesso à Educação, por parte de mais de uma centena de crianças e que garanta e fomente a deslocação e a permanência de populações na Freguesia. "

Assine em:

http://www.petitiononline.com/educa44/petition.html

Cruz Quebrada e Dafundo City 2

Mais uma novidade!

Onde é que isto vai parar?


Energia: Propostas da entidade reguladora em discussão pública

Fundo de maneio pago por clientes

As facturas de electricidade poderão vir a incluir uma parcela para a constituição de um fundo de maneio para a EDP. Esta é mais uma das propostas da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), que consta de um vasto documento que está em consulta pública. (...)

"Os Unidos de Leceia"

Da SERUL recebemos o seguinte e-mail:


Boa tarde,

Serve para informar que estamos com novo endereço de email

Sociedade de Educação e Recreio "Os Unidos de Leceia"
Largo José Pereira
2745 Leceia
Tel. 214 214 040 - Fax:214 214 040
Obrigado

ADEUS


Auf Wiedersehen, krumm!
Goodbye, cheaters!

[Recebido por e-mail]

TRISTEZA...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

O Anzol @ Radio Macau

Galeria de Arte da Fundação Marquês de Pombal


[Para ampliar clique nas imagens]

Polémica na electricidade


Quando pensar já ter visto tudo pense melhor.
Há sempre uma qualquer 'entidade reguladora' que espera por si.

Propostas da entidade reguladora estão a gerar indignação
A revisão trimestral dos preços da electricidade e a divisão os valores incobráveis por todos os consumidores pagantes são duas das cláusulas mais polémicas no documento que a Entidade Reguladora do Sector Eléctrico (ERSE) pôs em discussão pública até dia 7 de Julho. (...)