Opinião
JN - 00h00m
O quixotesco gesto recentemente levado a cabo no Município de Lisboa divertiu-me imenso. Na verdade, isto de arriar a bandeira do mastro principal desfraldando em seu lugar a última bandeira monárquica é uma graça saudável e inofensiva: conseguiu demonstrar que a vigilância sobre o edifício camarário é perfeitamente ineficaz e, além disso, mostrou como seria bonito ter em Portugal, e não só em Lisboa, uma bandeira azul e branca. A tanto não tive eu coragem de chegar.
Os meus fiéis leitores já não se lembram, mas há quase um ano, por acaso calhou a 5 de Outubro, escrevi aqui uma impertinência relativa ao facto de se estar a preparar a comemoração do Centenário da República. Lembrei, então, que essa era uma ocasião apropriada para duas coisas: limpar o Hino da referência ultrapassada aos canhões e modernizar a bandeira no seu "design".
Na altura, deixei perceber que "não levaria a mal" o retorno ao azul e branco dos séculos anteriores - não, evidentemente, por serem cores da Monarquia, mas porque sempre haviam sido as de Portugal. Fica confessado que não tive coragem de ir tão longe, em parte porque a fama de impertinente não autoriza todos os atrevimentos e outro tanto porque, quanto a essas cores, sou tudo menos insuspeito…
Acontece que este divertido episódio lisboeta, que deve ter posto António Costa a espumar de raiva mais do que quando enfrenta Pacheco Pereira, mostrou-me a bandeira azul e branca a ondular ao vento. Fiquei ciente de que essa era, sem dúvida, a mais bonita bandeira de Portugal!
O "democrata" Hugo Chávez continua a fechar rádios. Espero que a nossa "Reguladora do Jornalismo ao Centímetro" não consiga isso. Já me roubou a sorridente companheira da direita (da direita na página, claro…), mas nestas coisas sabe-se como se começa - nunca se sabe como se acaba.
Quando Chávez encerrou uma TV, teve a bênção de Mário Soares: explicou o nosso patriarca a sua compreensão pelo facto de a estação proibida estar a ser muito impertinente. Calculem os arrepios que senti!
JN - 00h00m
O quixotesco gesto recentemente levado a cabo no Município de Lisboa divertiu-me imenso. Na verdade, isto de arriar a bandeira do mastro principal desfraldando em seu lugar a última bandeira monárquica é uma graça saudável e inofensiva: conseguiu demonstrar que a vigilância sobre o edifício camarário é perfeitamente ineficaz e, além disso, mostrou como seria bonito ter em Portugal, e não só em Lisboa, uma bandeira azul e branca. A tanto não tive eu coragem de chegar.
Os meus fiéis leitores já não se lembram, mas há quase um ano, por acaso calhou a 5 de Outubro, escrevi aqui uma impertinência relativa ao facto de se estar a preparar a comemoração do Centenário da República. Lembrei, então, que essa era uma ocasião apropriada para duas coisas: limpar o Hino da referência ultrapassada aos canhões e modernizar a bandeira no seu "design".
Na altura, deixei perceber que "não levaria a mal" o retorno ao azul e branco dos séculos anteriores - não, evidentemente, por serem cores da Monarquia, mas porque sempre haviam sido as de Portugal. Fica confessado que não tive coragem de ir tão longe, em parte porque a fama de impertinente não autoriza todos os atrevimentos e outro tanto porque, quanto a essas cores, sou tudo menos insuspeito…
Acontece que este divertido episódio lisboeta, que deve ter posto António Costa a espumar de raiva mais do que quando enfrenta Pacheco Pereira, mostrou-me a bandeira azul e branca a ondular ao vento. Fiquei ciente de que essa era, sem dúvida, a mais bonita bandeira de Portugal!
O "democrata" Hugo Chávez continua a fechar rádios. Espero que a nossa "Reguladora do Jornalismo ao Centímetro" não consiga isso. Já me roubou a sorridente companheira da direita (da direita na página, claro…), mas nestas coisas sabe-se como se começa - nunca se sabe como se acaba.
Quando Chávez encerrou uma TV, teve a bênção de Mário Soares: explicou o nosso patriarca a sua compreensão pelo facto de a estação proibida estar a ser muito impertinente. Calculem os arrepios que senti!
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