Lusa Hoje
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considera positiva a diminuição da taxa de insucesso escolar nos ensinos secundário e básico, hoje anunciada pelo Governo, mas considera que tal não corresponde a melhorias na aprendizagem.
"É positivo que haja uma diminuição dos números de insucesso. Era desejável que não houvesse insucesso pelo menos ao nível do básico, mas oxalá estes números correspondessem de facto a melhorias efectivas nas aprendizagens dos alunos, o que do nosso ponto de vista não acontece", disse à Lusa Manuela Mendonça, dirigente da Fenprof.
Dados avançados hoje pelo Ministério da Educação mostram que a taxa de reprovação no ensino secundário no último ano lectivo situou-se em 18 por cento, menos quatro pontos percentuais do que os 22 por cento registados em 2007/2008, enquanto que no ensino básico foi de 7,7 por cento, menos 0,6 pontos percentuais do que ano lectivo anterior.
Para Manuela Mendonça, "mais importante que um discurso laudatório sobre os avanços que se conseguiram é ter consciência do muito que falta fazer, do investimento que é preciso fazer na escola pública para que todos alunos tenham o sucesso educativo a que têm direito".
A dirigente referiu ainda que os "professores sempre se preocuparam e sempre trabalharam para o sucesso dos seus alunos apesar das deficientes condições com que muitas vezes trabalham e apesar da forma como são tratados e desconsiderados pelos responsáveis do Ministério da Educação".
"Nos últimos anos só a consciência ética e profissional dos professores permitiu que o sucesso dos alunos continuasse a ser a sua principal preocupação", referiu.
Manuela Mendonça atribui ainda a diminuição das taxas de reprovação ao aumento do número de alunos a frequentar os cursos profissionais no ensino secundário, sem necessidade de realizar os exames do 12º ano.
O mesmo se passa no ensino básico, com os cursos de educação e formação, que dispensam os exames do 9º ano, nomeadamente para quem não quer continuar os estudos, adiantou.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considera positiva a diminuição da taxa de insucesso escolar nos ensinos secundário e básico, hoje anunciada pelo Governo, mas considera que tal não corresponde a melhorias na aprendizagem.
"É positivo que haja uma diminuição dos números de insucesso. Era desejável que não houvesse insucesso pelo menos ao nível do básico, mas oxalá estes números correspondessem de facto a melhorias efectivas nas aprendizagens dos alunos, o que do nosso ponto de vista não acontece", disse à Lusa Manuela Mendonça, dirigente da Fenprof.
Dados avançados hoje pelo Ministério da Educação mostram que a taxa de reprovação no ensino secundário no último ano lectivo situou-se em 18 por cento, menos quatro pontos percentuais do que os 22 por cento registados em 2007/2008, enquanto que no ensino básico foi de 7,7 por cento, menos 0,6 pontos percentuais do que ano lectivo anterior.
Para Manuela Mendonça, "mais importante que um discurso laudatório sobre os avanços que se conseguiram é ter consciência do muito que falta fazer, do investimento que é preciso fazer na escola pública para que todos alunos tenham o sucesso educativo a que têm direito".
A dirigente referiu ainda que os "professores sempre se preocuparam e sempre trabalharam para o sucesso dos seus alunos apesar das deficientes condições com que muitas vezes trabalham e apesar da forma como são tratados e desconsiderados pelos responsáveis do Ministério da Educação".
"Nos últimos anos só a consciência ética e profissional dos professores permitiu que o sucesso dos alunos continuasse a ser a sua principal preocupação", referiu.
Manuela Mendonça atribui ainda a diminuição das taxas de reprovação ao aumento do número de alunos a frequentar os cursos profissionais no ensino secundário, sem necessidade de realizar os exames do 12º ano.
O mesmo se passa no ensino básico, com os cursos de educação e formação, que dispensam os exames do 9º ano, nomeadamente para quem não quer continuar os estudos, adiantou.
8 comentários:
Mas como é que pode haver insucesso escolar se os meninos não chumbam.
Mais, vão abandonar a escola e irem para as novas oportunidades?
O sr. Sousa na sua melhor manipulação dos números .
«PSD: Diminuição de reprovações é "número feito à medida das necessidades do primeiro-ministro
15h15m»
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1343629
«PCP diz que números são "acção de propaganda"
18h04m»
PCP diz que números são "acção de propaganda"
18h04m
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1343704
Faço minhas as palavras do 1º anónimo.
AFS;
Hoje estamos a concordar muito. Eu também subscrevo o primeiro anónimo.
Os alunos não 'chumbam'... nem por faltas!
(Confirme, pf.)
Isabel,
Confirmo pois. Há estabelecimentos de ensino onde até nem se põem as faltas no livro de ponto, ou seja, elas não existem.
E no fim, há um que chumba. Afinal, também não se pode passar toda a gente, não é?
__________
Quanto a concordarmos, não acontece sempre, mas também não é assim tão raro. Mesmo políticamente ;)
André;
Claro que concordamos muitas vezes mas as divergências são salutares; "Da discussão nasce a luz". ;)
IM
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