quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Programa do PSD

Menos impostos para as empresas e suspensão «imediata» do TGV

Manuel Ferreira Leite apresentou esta quinta-feira o programa eleitoral do PSD, centrado na economia, solidariedade, justiça, educação e segurança. Destaque para a promessa de suspensão «imediata» do TGV, da avaliação dos professores e o fim das taxas moderadoras. Os impostos baixam, mas só para as empresas


em desenvolvimento

Reduzir para 10% a taxa de IRC das empresas que se fixem no interior e das PME em que sejam maioritários os jovens empresários, reduzir dois pontos percentuais a Taxa Social Única e apoiar a contratação de trabalhadores a termo e a contrato com uma redução da Taxa Social Única em 35% e 70% e rever regime de reembolso do IVA.

Estas são algumas das medidas fiscais do programa eleitoral do PSD, apresentado quinta-feira em Lisboa.

«Não procurem soluções mágicas, medidas bandeiras e belas frases no nosso programa. Tudo o que é prometido será rigorosamente cumprido», afirmou Manuela Ferreira Leite, que se comprometeu ainda a estender, com carácter extraordinário, o tempo do subsídio de desemprego.

A líder do PSD defende «um novo modelo económico que rompa com o modelo socialista e dirigista dos últimos anos, que nos conduziu ao endividamento», aliado a uma prometida «revisão radical da política de investimento público», que passa pela suspensão do TGV e a desaceleração do projecto do novo Aeroporto de Lisboa.

Para além da economia, as prioridades do programa laranja passam pela solidariedade, justiça, educação e segurança.

No capítulo da justiça, PSD defende a contingentação dos processos judiciais, a alteração do sistema remuneratório dos magistrados judiciais em função do mérito e a aplicação efectiva da prisão preventiva.

É ainda proposta a revisão «profunda» do Código do Processo Civil.

Uma novidade e inversão nas linhas programáticas do PSD é a criação de uma conta individual de poupança facultativa junto da Segurança Social, que poderá ser movimentada como uma conta bancária em caso de reforma, desemprego ou doença.

Ferreira Leite elege «a família como eixo de todas as políticas sociais».

Na saúde, é defendido o fim das taxas moderadoras e o combate às listas de espera, sob o desígnio de universalizar o acesso aos cuidados clínicos.

No campo da educação, destaque para a suspensão «imediata» do actual modelo de avaliação dos professores e a revisão do Estatuto de Carreira Decente.

Ferreira Leite quer ainda um novo Estatuto do Aluno que promova uma «cultura de exigência e rigor», responsabilizando também os encarregados de educação pelas infracções dos estudantes.

SOL

6 comentários:

Jorge Pinheiro disse...

Demagógico. Suspende, adia e chega à conclusão que se deve fazer 9 meses depois. Assim tb. eu. Diz o que alguns querem ouvir. Nada de novo, nem de jeito. Continuamos sem oposição.

Oeirense disse...

Apoiado Expresso da Linha

Eu coloco as aspas no "suspende"

Anónimo disse...

PSD

Jardim acusa Moita Flores de «enorme deslealdade»
Ontem às 17:45

O presidente do Governo Regional da Madeira acusou, esta quarta-feira, o presidente da Câmara Municipal de Santarém de «enorme deslealdade». Alberto João jardim exigiu a sua substituição nas listas de candidatos sociais-democratas às eleições autárquicas.
Francisco Moita Flores, independente eleito pelo PSD, entregou terça-feira a medalha de ouro da cidade ao primeiro-ministro, José Sócrates, numa atitude que Jardim classificou de provocatória para o PSD.

«Com essa atitude ele quis provocar o PSD e foi de uma enorme deslealdade num momento crucial em que o partido tem que estar unido», declarou o líder insular, em férias no Porto Santo.

«Não sei o que a líder nacional do PSD está à espera para substituir este ex-agente da Polícia Judiciária e cujo nome apareceu nas listas publicadas da maçonaria», reagiu Jardim, acrescentando não acreditar que os social-democratas daquele concelho «votem neste cavalheiro».

«Não percebo porque ainda não foi substituído», comentou.

A distinção de Moita Flores a José Sócrates e as suas declarações recentes em relação à actual liderança do partido que o apoia - nas quais admitia votar no PS nas legislativas de 27 de Setembro - têm gerado mal-estar no seio do PSD.

AFS disse...

E vão três, acrescentando: só ficou desiludido quem se iludiu...

Cidadão disse...

As famílias monoparentais como eixo de toda a política! E as famílias homossexuais ficam para o PS. É o que está a dar! CAmbadas de incompetentes que ainda não dizeram o que vai ser o país a médio e longo prazo. Uma falência!

Anónimo disse...

Alguem por aí disse e com verdade: Susoende, adia o TGV. Mais tarde volta para o concretizar. Então o preço aumenta, aumenta, aumenta.
Não, isto não.
Recordo com muita mágua, pois ao tempo, circulava muito de automóvel, o seguinte: Obra inacabada de Cavaco Silva - a CRIL np nó da buraca e a ligação à Crel pela Pontinha.
Nó de ligação a Algès, o mesmo.
Depois de todos estes anos, qual foi o "valor acrescentado ao preço inicial da obra", por não ter sido feito na altura?
Assim, não.
Por acabar, já nos bastou as Obras de Santa Engrácia e as Capelas do Mosteiro de Batalha.
Assim, Não. Não e Não
A grande diferença está em fazer, olhando ou não para os votos que se ganham ou perdem.
fazer.