VII
Dotava cada Freguesia de técnicos – coordenados pelos Serviços que já existem no Município – que diariamente dispusessem de horário para atender os respectivos fregueses nas múltiplas vertentes das suas necessidades, como:
- alojamentos, pedidos de casa, mudança de bairros, problemas das casas onde moram, de má vizinhança,
- familiares como maus tratos, saúde, internamentos hospitalares ou lares
- jurídicos como diferendos com senhorios, inquilinos, hóspedes, divórcios, custódia dos filhos
lhes explicassem os seus direitos e deveres, encaminhassem e acompanhassem de modo a evitar que as pessoas exponham a sua vida privada nas sessões públicas da Autarquia, por um lado e por outro ajudassem os munícipes a encontrarem os serviços adequados aos respectivos problemas.
14 comentários:
Se eu mandasse não dotava as freguesias de técnicos pois me acusariam, com razão, de dilatar ainda mais as despesas já pesadas com pessoal mas faria o seguinte:
- Aproveitava todos os quadros que, pelas mais diversas razões, estão completamente desaproveitados, trabalhando 1 ou 2 horas diárias, quando o fazem, porque o trabalho que poderia ser feito está encomendado, de forma mirabolante, (termo simpático!) ao exterior. Poderiam constituir um bom recurso técnico das freguesias, com vantagens para todos.
Esta seria uma forma simples de reafectar recursos técnicoa qualificados sem necessidade de estudos encomendados ao exterior a empresas completamente desqualificadas para dizer aquilo que todos, dentro da administração autárquica, já sabem.
- Sucessivas administrações fizeram contratações políticas. Políticos e chefias acordaram nesta abertura da administração a admissões não justificadas ou que deixaram de se justificar. Emende-se a mão. Esta poderia ser uma boa maneira de começar e com racionalidade pois as ópticas de " proximidade" são úteis para todos.
Eduardo Murinello
Eduardo Murinello,
Eu não disse que ia contratar mais pessoal. O que desejo é que estejam mais perto, estejam nas Freguesias.Fico incomodada com a exposição das intimidades em sessões públicas.
Bem conversados estamos a convergir.
Clotilde
Senhora Clotilde Moreira,
Discordo totalmente. Não me leve a mal, mas essa sua proposta não tem pés nem cabeça. Ora vejamos, se os fregueses vão para as sessões públicas da autarquia contar as historietas e dramas lá de casa, da sogra e da vizinha isso é um problema que não compete à Autarquia resolver, compete sim ao presidente da mesa dessas sessões pôr ordem nos trabalhos e cortar a palavra a essas pessoas quando se põem com divagações. A autarquia não tem que prestar apoio psicológico nem psiquiátrico aos seus fregueses como também não tem que pôr técnicos a ouvir lamúrias alheias.
Também não percebo porque é que a autarquia tem que tratar de divórcios e custódia dos filhos! E muito menos de internamentos hospitalares lares e mais outros disparates. Saberá a Senhora Clotilde qual o papel de uma Câmara Municipal? Saberá a Senhora Clotilde, que tanto anseio tem em mandar o poder do alcance de um Autarca? Não estará a Senhora Clotilde a sair da esfera autárquica e a entrar na esfera do Governo nacional? Se assim for o alcance das suas medidas já seriam vistos a outra luz.
Mas deixe-me que lhe diga, todos temos o direito de sonhar, e como diz o poeta, o sonho comanda a vida. Mas a vida é real e o sonho… já se sabe, é o reino dos poetas. Porque quando os problemas estão lá, diariamente para serem resolvidos as boas intenções não bastam. É preciso trabalho, agilidade e dinheiro.
Felizmente que Oeiras é uma Autarquia exemplar, com o nosso Autarca Modelo que tanto nos orgulha e inveja causa aos munícipes de todo o Portugal, felizmente que com ele Oeiras está realmente mais à frente e onde cuidados de saúde são prestados por médicos e enfermeiras competentes, onde a acção social acontece e onde grandes programas sociais estão continuamente a serem efectivados.
Senhora Clotilde Moreira, não se zangue comigo por esta crítica que lhe faço, convido-a a escutar um pouco as palavras de Isaltino Morais e de um modo imparcial a reflectir sobre todo o trabalho por ele realizado.
Raquel
Se eu mandasse em Oeiras, integrava o Concelho na gestão da Amadora. Talvez fosse melhor, não?
Na Amadora?!
LIVRA!!!!
Eu acho que esta "Raquel" bebe.
Escreve umas ideias que até parecem
de alguém que pensa mas depois lembra-se do recibo de vencimento "dela" (verde claro), do "marido" e do filho bastardo e lá vem com a história do elogio ao pré-presidiário-que-vai-fugir-antes de-ser-preso-qual-Felgueiras.
Qual é o quarto do Solplay que tem reservado para as escapadinhas com o Isaltado?
Mas ó R.A.Q.U.E.L
Há aí uma contradiçãozinha no seu discurso.
Na verdade é o seu modelo de autarca que fala em mais segurança (ele dá-nos muita...), mais escolas e mais 4 centros de saúde (não fez nenhum)não estará ele a entrar na esfera do Governo Nacional?
O que não me parece ser função das autarquias é pagar passeios ao estrangeiro, ofertar almoços ao comité olímpico, homenagear atletas que nada têm a ver com o Município, ou fazer acordos de geminação que ninguém percebe para que servem...
PERCEBEU?
Qual quarto?! É a suite presidencial! eheheheh
Senhra Dona Raquel,
Não li o seu comentário pois já percebi que anda neste blogue só para aborrecer. Informo que não alimentarei a sua logorreia. Gostava que cumprisse também as regras de boa educação que a cultura portuguesa ainda tem. As mulheres são tratadas por Senhoras Donas - Sra. D.
Maria Clotilde Moreira
Clotilde;
Isso é 'demasiada areia para algumas camionetas'.
As pessoas não sabem, não querem aprender e fazem gala nessa falta de urbanidade.
Pior ainda, quem é suposto ensinar também não sabe.
Mas aplaudo o seu reparo. 'Água mole em pedra dura...'
Sra. D. Clotilde
Esta R.A.Q.U.E.L., como alguém já lhe chamou, saberá o que é logorreia? Ela manda-a escutar o chefe dela: ela saberá há quantos anos a Sra. o conhece e quantas palavras já trocaram?
Minha Senhora, não lhe ligue e ponha um pouco de sonho nos seus Se eu mandasse...
Senhora Dona Clotilde Moreira,
Estranha forma de responder às críticas que lhe fazem, será que se mandasse mesmo não seria essa a postura que teria? Quando não concordamos com a crítica que nos é feita devemos responder àquilo que lemos, não iniciar a resposta com um “não li o seu comentário”. Quanto às questões de educação a que alude, bem, a sua resposta diz muito, mas desculpe-me não a ter tratado por Sra. Dona. Já no que à cultura portuguesa diz respeito também não lhe ficaria nada mal um pouco mais de cuidado com os erros ortográficos. Espero que de uma próxima vez em que seja alvo de críticas as aborde de outro modo.
Raquel
Estive a reler o comentário da minha amiga Clotilde Moreira e não vejo erros ortográficos.
Já da/o "RAQUEL" - que estou convicta são vários - não se pode dizer do mesmo. Assim de repente lembro-me de um - hilariante - 'SUPÉRFULO', do verbo haver sem 'agá', de acentos graves substituídos por acentos agudos e outras pérolas. Ah! lembro-me ainda de 'prefeito' em vez de perfeito - assinalado por um comentador com imensa graça...
Que venham cá fazer o elogio do Patrão ainda se entende; trata-se de subsistência em tempo de crise em que o v/ futuro não parece nada risonho. Até se desculpa que pensem que podem passar atestados de menoridade mental a quem vos lê! Agredir os que se fartaram da v/ cantilena e fazê-lo usando os métodos acima é que já está a passar das marcas.
Pensem nisso!
Srª D. "Raquel"
Com toda a consideração, devo dizer-lhe que com a amigos assim o PCMO não precisa de inimigos.
Se não vejamos:
desde há muito que as sessões públicas da CMO são em grande parte ocupadas com a resolução de problemas pessoais do tipo -quero uma casa, preciso de um desdobramento, a ponto do actual autarca pedir ás pessoas que comecem a tratar da sua vida.
há Juntas de Freguesia que criaram postos de atendimento de enfermagem e de assistentes sociais.
Quanto a poesia estamos conversados.Sabe, o actual primeiro autarca dizia numa entrevista recente que era um visionário, em discursos fala de sonhos e de utopia. Se isto não se aproxima da esfera que considera pouco realista...não sei.~
A Sr.ª D. Clotilde tem razão. A CMO deveria descentralizar e aproximar-se mais dos bairros (não apenas dos ditos sociais). O aconselhamento dos munícipes,a auscultação, a gestão e o orçamento participado(já se faz em diversos países)deviam ser implementados.
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