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Segunda-feira, 27 de Julho fui à sessão da Assembleia Municipal de Oeiras. Povo, público não havia. A quem interessa o que lá se passa? Mas só vendo, ouvindo e “vivendo” é que poderemos completar as informações que vamos sabendo pela propaganda que todos os dias nos invade a vida.
Continua a não começar às 15h00. Ah! É a tal de tolerância! Depois há que atender os telemóveis, assina-se a presença, fala-se com o parceiro do lado… Estamos quase em férias.
Há umas intervenções de quem pretende marcar o seu espaço; as eleições estão perto. Há propostas que parece não estarem claramente redigidas mas lá se vão esclarecendo com as várias intervenções, votando por pontos e acertando a sua redacção. Umas por maioria, outras rejeitadas…
Na ordem do dia ficamos a saber que os SMAS tiveram um lucro de 10 milhões de Euros. A proposta pede a aprovação da divisão destes 10 milhões em partes iguais pelas Câmaras de Oeiras e da Amadora. A CDU chama a atenção para este lucro à custa da factura da água dos oeirenses: não é só a água, são também as taxas. E fala-se na necessidade de investimento nas redes de água e saneamento. Votará contra. Depois o representante do PSD parece estar de acordo com o antecessor mas votará a favor. Mau som. Perde-se alguma coisa mas a divisão dos lucros é aprovada por maioria.
Pessoas vão até lá fora trocar impressões. Outras vão chegando. E há quem, entretanto, pegue nas suas pastas e se vá embora com ar de quem não vai voltar. Se calhar quando chegar ao fim da sessão o número de presentes será muito diferente do número de presenças.
Nós desencantados vamos fazendo juízos do que temos visto, agora com maior espaçamento. E porque estamos a ficar velhos, não ficamos até ao fim.
Ser autarca é uma actividade muito digna e necessária mais do que “imponente”. Há muito trabalho a fazer. Exige estudo e aprofundamento dos assuntos. Não pode ser feito em cima dos joelhos. Deve haver toda uma retaguarda (normalmente o staff dos respectivos partidos) devidamente organizada. Mas às vezes …
Muitos terão uma vida profissional e familiar que os impede de assistir às sessões públicas dos vários órgãos autárquicos (Assembleia Municipal, Câmara, Juntas de Freguesia…) e assim quando chega à hora de votar lá escolhem pela propaganda, pelos conhecimentos de proximidade e esquecem o trabalho dos que tentam travar propostas que não serão as melhores para os munícipes.
Segunda-feira, 27 de Julho fui à sessão da Assembleia Municipal de Oeiras. Povo, público não havia. A quem interessa o que lá se passa? Mas só vendo, ouvindo e “vivendo” é que poderemos completar as informações que vamos sabendo pela propaganda que todos os dias nos invade a vida.
Continua a não começar às 15h00. Ah! É a tal de tolerância! Depois há que atender os telemóveis, assina-se a presença, fala-se com o parceiro do lado… Estamos quase em férias.
Há umas intervenções de quem pretende marcar o seu espaço; as eleições estão perto. Há propostas que parece não estarem claramente redigidas mas lá se vão esclarecendo com as várias intervenções, votando por pontos e acertando a sua redacção. Umas por maioria, outras rejeitadas…
Na ordem do dia ficamos a saber que os SMAS tiveram um lucro de 10 milhões de Euros. A proposta pede a aprovação da divisão destes 10 milhões em partes iguais pelas Câmaras de Oeiras e da Amadora. A CDU chama a atenção para este lucro à custa da factura da água dos oeirenses: não é só a água, são também as taxas. E fala-se na necessidade de investimento nas redes de água e saneamento. Votará contra. Depois o representante do PSD parece estar de acordo com o antecessor mas votará a favor. Mau som. Perde-se alguma coisa mas a divisão dos lucros é aprovada por maioria.
Pessoas vão até lá fora trocar impressões. Outras vão chegando. E há quem, entretanto, pegue nas suas pastas e se vá embora com ar de quem não vai voltar. Se calhar quando chegar ao fim da sessão o número de presentes será muito diferente do número de presenças.
Nós desencantados vamos fazendo juízos do que temos visto, agora com maior espaçamento. E porque estamos a ficar velhos, não ficamos até ao fim.
Ser autarca é uma actividade muito digna e necessária mais do que “imponente”. Há muito trabalho a fazer. Exige estudo e aprofundamento dos assuntos. Não pode ser feito em cima dos joelhos. Deve haver toda uma retaguarda (normalmente o staff dos respectivos partidos) devidamente organizada. Mas às vezes …
Muitos terão uma vida profissional e familiar que os impede de assistir às sessões públicas dos vários órgãos autárquicos (Assembleia Municipal, Câmara, Juntas de Freguesia…) e assim quando chega à hora de votar lá escolhem pela propaganda, pelos conhecimentos de proximidade e esquecem o trabalho dos que tentam travar propostas que não serão as melhores para os munícipes.
3 comentários:
Os SMAS da Amadora deram lucro ou prejuizo?
Se deram prejuízo qual foi a razão?
Curioso pensar que a CDU votou a favor de diersas taxas da factura da água como a taxa de disponibilidade...
Entretanto o smas dá 18 milhões de lucro á custa dessas taxas e a CDU reclama...
Tudo porque os patrões vermelhos fazem o mesmo nas câmaras que governam.
Se geridos como são os SMAS dão 10 milhões de euros de lucro ( nos quais não acredito...) o que seria se fossem geridos, não por curiosos das relações internacionais ( com as amigas respectivas...) e quejandos, carecas ou não, mas por engenheiros especialistas na área com boas capacidades de gestão???
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