Tais palavras tirou do esperto peito:
in: Enciclopédia Universal Multimédia on-line http://www.universal.pt/scripts/hlp/hlp.exe/geral?tipo=5&p=-1&texto=velho+&image.x=16&image.y=8
II
Com os agradecimentos a:http://images.google.pt/images?q=astronauta&hl=pt-PT&um=1&ie=UTF-8&sa=X&oi=images&ct=title
III
Gravura de 1534 onde se vê a praia, o Mosteiro, a sua Cerca, a Torre de Belém e uma fortificação*
(Fonte: Ministério da Cultura/IPPAR)
* - pela distância relativa, não nos parece a fortificação antecessora do Forte do Bom Sucesso ou que seja
o antigo Forte de Cascais. Porventura ficaria em Algés ou Paço D’Arcos? Ou seria antecessora do Forte de
S. Julião da Barra, construído no final desse Século?
Publicado em: http://www.geocities.com/hpacfb/belhis3.html
"O Velho do Restelo, esse incompreendido Data Original:. 2005-08-03
(momento de pausa)
Always look on the bright side of life... assobio... assobio... assobio... assobio...Always look on the br...
ah, já voltaram? OK, vamos prosseguir.Um dos aspectos da minha "nesciosidade" tem a ver com o assunto de hoje - o Velho do Restelo. (...). Bem, sempre me falaram do Velho do Restelo como um símbolo da resistência ao Progresso, aquele personagem que se agarra aos velhos costumes, teimando em não acompanhar o seu tempo. Pois... não sei quem foi o primeiro idiota a espalhar esta imagem, mas deve ter lido os Lusíadas com tanta atenção como eu :)
Vejamos, então, algumas das expressões utilizadas por Camões para descrever este velhote "retrógado":
- É um velho "de aspecto venerando". Nada a comentar.
- É um velho com "um saber de experiência feito". Bom, aqui já começamos a ter algumas dúvidas... afinal, todos passamos a vida a acumular experiência, e damos-lhe um certo valor. Se o saber deste ancião vem da experiência, talvez a sua opinião, afinal, seja válida.
- É um velho "digno de ser ouvido". Bem, OK... em que é que ficamos? Se é apenas um velho que insiste em ficar agarrado ao passado, deveria ser "irrelevante", e não "digno de ser ouvido".
É pena que ande para aí muita gente que não saiba distinguir "visão" de "miragem" :)
Comecei a imaginá-lo, ao nosso respeitável idoso, hoje em dia, numa qualquer sala de reuniões, por esse mundo fora... portanto, com um enorme pedido de desculpas ao nosso bom e velho Luís Vaz, aqui vai:..."
Não percam o que vem a seguir em:http://cestdeboncoeur.blogspot.com/2006/05/o-velho-do-restelo-esse-incompreendido.html
4 comentários:
O Velho do Restelo está presente um pouco por todo o lado, e nunca devemos menosprezar a sua opinião....
Lá pelo outro lado desta vez escreveu-se sobre urbanismo e crime....
Se desse-mos ouvidos aos "Velhos do Restelo" e aos saberes de experiencias feito, provavelmente este pais nao teria caido no buraco em que caiu no ano da morte do "Poeta", queda de que ainda se nao levantou!
Um abraco monarquico de amizade d'algodrense.
Amigo Fernando;
Boa a ideia de trazer este assunto. Erudição e voz do povo. :)
[]
I.
Acontece que andava eu ensimesmado com uma reflexão sobre os paradigmas de desenvolvimento actuais. Será que temos sempre que deitar fora a água do banho com o menino. Vivemos um tempo e uma cultura que parece rejeitar o "velho" (a memória) e enaltecer por demasia a novidade. É certo que o novo revigora e o antigo caminha inexoravelmente para um fim, quando não estiola. Mas o novo é fruto do antigo.A vida e as realizações humanas são um contínuo, aparentemente cíclico ás vezes.
Mas deixemo-nos de filosofia de pacotilha e olhemos à nossa volta.
Deixo o desafio. Oeiras é um Concelho, hoje, quase dominado pelo terciário. Será esta realidade apenas fruto da circunstância (novos tempos, opções estratégicas, etc.) e incompatível com a manutenção de outras estruturas produtivas? Será que o Concelho que fomos se mantém no essencial de forma sustentável (palavrão que serve para tudo).
Enviar um comentário