sábado, 8 de agosto de 2009

Da caixa de comentários


"Conversa entre duas amigas da CML":

Acho um erro a inclusão de António Preto, Helena Lopes da Costa e Maria José Nogueira Pinto. Sobre o 1.º deveria ter havido o cuidado de o não incluir devido ao episódio da "mala"; quanto a Helena Lopes da Costa acredito que o processo não vai dar em nada, pois é fácil um vereador atribuir uma casa depois do processo ter sido filtrado nas assistentes sociais, técnicos e técnicos superiores do Departamento de Habitação. Sobre Maria José Nogueira Pinto, de quem sou admirador (foi ela que tirou a Santa Casa do buraco) entendo que não deveria entrar nas listas por razão óbvia: como se pode apoiar o PSD em 27 de Setembro e apoiar o PS em 11 de Outubro? Os lugares de deputado, vereação e assembleia de freguesia deverão ser para aqueles que efectuaram trabalho no terreno, que conhecem as populações, que as acompanham diariamente entre legislaturas. Uns trabalham como a formiga, os militantes de base, outros esperam pelo fruto maduro, os parasitas. Quem dividiu o partido, mais uma vez, foi Manuela Ferreira Leite, não foram Carlos Carreiras, Mendes Botas, Bruno Vitorino e os presidentes das outras distritais que foram desautorizados e, sobretudo, IGNORADOS. Em 2005, em Oeiras, Teresa Zambujo lutou praticamente sozinha, sem apoio interno das secções de Oeiras e Algés; com o episódio das listas para o Parlamento arriscamo-nos a que as Distritais e Concelhias ignoradas não façam campanha. Já estou a ver o filme: se as Distritais e concelhias maltratadas fizerem campanha e o PSD ganhar, vão dizer que MFL tinha razão; se perder, vão apontar as baterias a Carlos Carreiras, Bruno Vitorino, Mendes Botas e outros injustiçados. Interessa saber quem vai apagar o fogo, quem vai conseguir unir o que Manuela Ferreira Leite e o aparelho de Marques Guedes conseguiram desunir. Ainda vamos a tempo? Nós, militantes de Oeiras, 100% empenhados na campanha e crentes na vitória da Coligação MAIS OEIRAS, liderada por Isabel Meirelles, aguardávamos que a vitória do PPD/PSD nas legislativas fosse o prenúncio da vitória da COLIGAÇÃO MAIS OEIRAS, perante este novo cenário sentimo-nos atraiçoados. NENHUM município tem esta tarefa gigantesca, titânica, que é desalojar um "dinossauro" político, mais forte que Valentim Loureiro ou Fátima Felgueiras. A desautorização das propostas da Distrital de Lisboa são também uma punhalada em Carlos Carreiras, que está de corpo e alma com os candidatos a Lisboa e a Oeiras. Pelo seu empenho, pela sua inteligência e argúcia, Carreiras não merecia isto. Fico na expectativa, sabendo que GANHAR OEIRAS era difícil e que perante o novo cenário divisionista mais difícil ficou.

Publicada por Carlos Silva em OEIRAS LOCAL a 8 de Agosto de 2009 18:05

4 comentários:

Anónimo disse...

A coligação é um espetáculo....

Oeiras Geral disse...

A Isabel Meirelles corre os mesmos riscos de fazer a campanha 'sozinha' uma vez que as secções de Alges e Oeiras, tal como no tempo da Teresa Zambujo, são descaradamente laranja-verde alface.

Sem surpresa iremos vê-los, estes das secções, com 2 t-shirts de campanha. Uma laranja por cima e uma verde-alface por baixo e sempre em correria para não perder o TIR Iomaf.

Seria muito bom que a Teresa Zambujo saísse do casulo e viesse falar desses tempos e o que sentiu quando viu o actual presidente do PSD-Oeiras em festa com o vice do IOMAF a comemorar a vitória destes.

Oeiras disse...

A derrota no blog antes da derrota real nas urnas... o PSD é mesmo um espectáculo no que toca a implosões.

Olhem que melhor oportunidade do que esta não deverão ter, e vejam lá se não são ultrapassados pelo Perestrello e comprometem 2013...

José Alves disse...

Revejo-me totalmente neste comentário. Isabel Meirelles foi minha professora na Atlântica, vou votar nela pela pessoa fantástica que é, não conheço a sua veia política. Costuma-se dizer que a primeira impressão é que vale, por isso voto Isabel Meirelles, voto na coligação Mais Oeiras.