Um ponto de encontro. Um espaço de cultura. Um local onde falamos do concelho de Oeiras, de Portugal e do Mundo.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Lugar aos Poetas III
Migalhães - Poema de Luís Costa
Lá vem pelo avelar
O filho do Manel João
Vem do centro escolar
Cansado de palmilhar
A caminho da povoação
Não há médico na aldeia
E a antiga escola fechou
Não tem carne para a ceia
Nem petróleo para a candeia
Porque o dinheiro acabou
O seu pai foi para França
Trabalhar na construção
E a mãe desta criança
Trabalha na vizinhança
Lavando pratos e chão
Mas o puto vem contente
Com o Migalhães na mão
E passa por toda a gente
Em alegria aparente
De quem já sabe a lição
Um senhor muito invulgar
Que chegou com mais senhores
Veio para visitar
O novo centro escolar
E dar os computadores
E lá vem o Joãozinho
No seu contínuo vaivém
Calcorreando o caminho
Desesperando sozinho
À espera da sua mãe
Neste país de papões
A troco de dois vinténs
Agravam-se as disfunções
O rico ganha milhões
E o pobre Migalhães
recebido via email.
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magalhães móvel
Ministra vai ao Parlamento explicar fim dos chumbos
O Parlamento aprovou hoje por unanimidade a audição da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e do Conselho Nacional de Educação sobre a proposta para acabar com as reprovações de alunos no ensino obrigatório
O requerimento aprovado hoje foi apresentado pelo CDS-PP. O deputado democrata-cristão José Paulo Carvalho disse à Lusa que o objectivo é esclarecer qual a posição do ministério face a um parecer do Conselho Nacional de Educação que recomenda ao Governo que estude soluções alternativas às repetições de ano.
Os deputados aprovaram também a audição dos dois relatores do documento do Conselho Nacional de Educação, órgão consultivo do Governo.
José Paulo Carvalho afirmou concordar que os alunos com mais dificuldades tenham mais acompanhamento desde que «isso não signifique que se generalize um sistema de passagens administrativas».
De acordo com a edição de quarta-feira do Diário Económico, um projecto de parecer do Conselho Nacional de Educação recomenda que o Ministério da Educação estude «soluções adoptadas noutros países que encontraram alternativas às repetições, obtendo bons desempenhos por parte dos alunos e resolvendo os problemas do insucesso».
Em declarações ao Público, o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, explicou que o Governo não quer proibir os chumbos, mas pretende reforçar «as estratégias e as medidas de apoio à recuperação de alunos, de forma a que a retenção e a repetição de ano deixem naturalmente de acontecer».
Lusa / SOL
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Orçamento de Estado 2009: não li, mas quero ver o filme
Quem ficou mais chocado com o sucedido? O Governo, que fez a proposta, ou a oposição, que viu e calou? Neste momento, uns e outros estão de tal forma chocados que julgo não ser possível resolver o empate técnico de choque a que se chegou
O Orçamento de Estado de 2009 provocou nas pessoas as reacções do costume. Trata-se de um documento fascinante, cujo articulado, evidentemente, excita as emoções de todos. Algumas pessoas ficaram indignadas, outras ficaram desiludidas, outras ficaram receosas. Até agora, julgo ser o único a ter ficado comovido. Creio que é por isto que a VISÃO me paga: por ser o único cidadão suficientemente sensível para se emocionar com documentos oficiais do Estado. E a verdade é que, este ano, embora as Grandes Opções do Plano não me tenham tocado como é habitual, o Orçamento falou-me ao coração como nunca.
Fico sempre à beira das lágrimas quando testemunho um acto de bondade anónima. (Ou um acto anónimo de bondade? Não sei. Felizmente, não consigo distingui-los, pelo que me comovem igualmente.) Foi o que aconteceu no Orçamento de Estado deste ano: alguém alterou as regras do financiamento dos partidos permitindo, entre outras coisas, que os partidos políticos pudessem receber donativos em dinheiro vivo – o que era ilegal. Em ano de várias eleições, aqui estava uma inovação muito proveitosa. Perante isto, os partidos adoptaram uma conduta politicamente irrepreensível: todos tinham especialistas a analisar minuciosamente o Orçamento e no entanto nenhum assinalou a modificação; quando os jornais descobriram a marosca, todos condenaram, de forma especialmente veemente, o Governo.
O Governo, que redigiu o Orçamento com particular cuidado, por causa da crise, foi apanhado de surpresa por esta alteração que seria magnífica se não fosse flagrantemente ilegal. O mais interessante é que ninguém sabe quem foi o responsável pela proposta que teria sido extraordinariamente útil, mas que afinal era um lamentável lapso. O benfeitor anónimo permanecerá anónimo, e os responsáveis pela revisão do documento, que deixaram passar a mudança que viria mesmo a calhar se não fosse proibida, também.
Entretanto, assim que os jornais divulgaram o assunto, o Governo voltou atrás. E teve lugar o pequeno campeonato que costuma realizar-se nestas alturas: quem ficou mais chocado com o sucedido? O Governo, que fez a proposta, ou a oposição, que viu e calou? Neste momento, uns e outros estão de tal forma chocados que julgo não ser possível resolver o empate técnico de choque a que se chegou. O Governo penitenciou-se, mas garante que tudo não passou de um lapso cometido não se sabe por quem. E se apanham o tipo que lhes andou a mexer no orçamento enquanto eles estavam distraídos, não lhe perdoam. De ser nomeado para uma secretaria de Estado não se safa, esse bandido.
Ciclo de Jazz Oeiras Local V
Este é um daqueles posts que me dá um prazer especial fazer. Confesso que sinto uma pontinha de orgulho...
O músico/compositor que hoje vem aqui tocar é da minha criação e meu amigo pessoal dos tempos de liceu - ainda recordo quando, pelos nossos 16 ou 17 anos estivemos prestes a comprar a meias uma prancha de surf - e é em simultâneo um filho de Oeiras. Quem não se recorda do pai dele, o Bica, inaudito, inefável, árbitro de hóquei em patins da nossa terra?
Petição IVA COM RECIBO
Alvo da petição: Ministério das Finanças
TERMINA HOJE, PELAS 24 HORAS
(ainda está a tempo de assinar, caso pretenda fazê-lo)
É importante para as PME'S Portuguesas, o apoio a este movimento.
Ver aqui:
http://www.pnetpeticoes.pt/ivacomrecibo/
Alteração da data de exigibilidade do IVA, para que este imposto passe a ser devido ao Estado apenas após recebimento da factura e não após a sua emissão.
Proposta
- Que o IVA seja apenas devido ao Estado após o efectivo recebimento da factura
- Que por cada dia de atraso do pagamento dessa factura, exista uma taxa de juro obrigatória por lei nacional e de implementação automática.
PONTOS DE VISTA por JORGE MIRANDA
DECISÃO TÁCTICA
Isaltino Morais, a um ano das próximas eleições autárquicas, já anunciou, em conferência de imprensa que se converteu em sessão de apoio, tal o número de munícipes que acorreu, a sua inabalável candidatura à presidência da Câmara de Oeiras, com o estatuto de independente e no quadro do movimento “Oeiras mais à frente”.
Numa perspectiva estratégica, encetou uma táctica assertiva de presença, de marcação do “seu” território, de forma a intimidar ou fazer diminuir a esperança aos eventuais competidores. E fê-lo pela afirmativa, com convicção ganhadora, apresentando projectos com os quais se propõe encerrar, em beleza, o seu ciclo de governação e lançar as bases de nova caminhada que outros poderão aproveitar. Mas este encerrar de fase será seu. A sua intenção é, decerto, pela grandiosidade do projecto, desmobilizar, secar a iniciativa aos concorrentes.
A fasquia ficou colocada demasiado alta. O eleitorado, que conhece já a capacidade de realização de Isaltino Morais, não irá regatear o seu voto. Em bem pior situação se encontrava ele há três anos e, mesmo assim, ganhou as eleições.
O que poderá neutralizar esta estratégia e provocar uma inversão no desfecho será a conclusão do processo judicial que coloca Isaltino Morais na condição de réu, especialmente do crime de corrupção. Se imediatamente antes das eleições for ditada a sentença ou, mesmo sem esta ainda proferida, no decurso do julgamento, forem afirmadas situações gravosas, os seus efeitos podem desencadear um movimento de rejeição, suficientemente amplo que esvazie a candidatura.
A bem da democracia e da limpidez dos costumes, a Justiça teria de andar depressa e de ser feita antes do processo eleitoral. Tem apenas um ano.
Jorge Miranda
jorge.o.miranda@gmail.com
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
SMAS - Campanha da Água proibida pelo ICAP
o Sócrates é porreiro, pá...
Cimeira Ibero-Americana: Sócrates distribui Magalhães
O primeiro-ministro português, José Sócrates, vai oferecer computadores Magalhães aos Chefes de Estado e de Governo dos 22 países que participam a partir de hoje na XVIIII Cimeira Ibero-Americana, na capital de El Salvador.
ler mais...
E nós a pagarmos as negociatas...
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terça-feira, 28 de outubro de 2008
a degradação hodierna da sociedade oeirense - subsídios para o seu estudo I
n.b.: Este relato não é ficção e é rigorosamente verídico.
Milú zangada ... enfurecida ... descontrolada...
Os professores não desistem... e a Milú não aceita tamanha manifestação de dignidade !
Cascais homenageia mulheres do jazz
Comemorações dos 80 Anos de Jazz em Cascais - Câmara distingue vozes femininas de jazz
Por deliberação unânime, a Câmara Municipal de Cascais decidiu atribuir a Medalha de Mérito Cultural a Maria Viana e Maria João, no âmbito das comemorações dos “80 anos de Jazz em Cascais”. Uma distinção que realça o papel activo destas duas vozes femininas e o seu forte contributo para a história deste género musical em Portugal. ler mais...
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Chrysalis
Chrysalis, um filme de Julien Leclercq. Com Albert Dupontel, Marie Guillard, Estelle Lefébure, Mélanie Thierry et Marthe Keller. Ano de produção: 2008. Data de estreia: 2008-10-30
É um filme francês '3 em 1'; policial, suspense e ficção científica no campo das experiências médicas onde se manipula a memória dos pacientes. Com as habituais cenas de 'pancada' e golpes estranhíssimos de muita violência, um polícia duro, uma polícia loura mais humana e nada burra, a dicotomia os bons e os maus, um ambiente escuro um bocado sinistro mas muito actual no campo da decoração HiTech e algumas memórias que não são manipuláveis... Excelente a fotografia.
Piada da Semana
Bagão Félix
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
Jazz no OL
ELLA FITZGERALD - "HOW HIGH THE MOON"
Biografia
Sátira aos Homens quando estão com gripe
Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Tigres sem listras, bodes sem tranças
Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha, Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.
Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Faz-me tisana e pão de ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sózinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.
Parquestejo - Vandalismo no Largo da Lagoa
Hoje um fiscal da Parquestejo afirmou que os parquímetros foram vandalizados (ver anexo). É estranho o conceito de “vandalizado” tido por esse individuo. Vejamos:
• A acção da Parquestejo e CMO perturba toda a harmonia da zona do Largo da Lagoa e arredores criando problemas onde os mesmos não existiam.
• A Parquestejo e CMO provocam um profundo sentimento de revolta na população e empresas.
• A Parquestejo e CMO faltam ao respeito à Escola, professores, funcionários, alunos e respectivos pais.
• A Parquestejo e CMO violam todos os bons princípios a troco de uns tostões.
• A Parquestejo e CMO conseguem esvaziar os locais mais adequados para estacionamento sacrificando outras zonas até agora mais aliviadas.
• A Parquestejo e CMO fazem as suas “acções de fiscalizam” brutais multando e bloqueando as viaturas em simultâneo sem qualquer tolerância de tempo.
• A Parquestejo e CMO estão-se nas tintas para os utentes e empresas do Largo da Lagoa e arredores.
• A Parquestejo e CMO ignoram por completo um abaixo assinado de 600 assinaturas.
• A Parquestejo e CMO evidenciam um forte comportamento anti-democrático viciando o interesse e bem estar dos cidadãos.
• A Parquestejo e CMO retiram competências à Junta como represália da mesma ter tomado uma posição de apoio às pessoas e interesses de Linda-A-Velha obrigando a junta a “mudar” de posição para poder funcionar normalmente. (Não o queremos afirmar mas existe quem chame a isto chantagem)
Mas afinal quem são os vândalos aqui?
Esta comissão sempre defendeu todas as formas pacíficas e democráticas de protesto contra o feroz ataque a que formos sujeitos. A verdade é que as diversas iniciativas tidas não têm tido resposta da CMO e Parquestejo. Preferem ignorar-nos e assim levar avante o seu encapuçado golpe.
Nas últimas semanas vimos com satisfação uma forte presença policial, (corpo de intervenção), na zona. Sempre tivemos problemas de roubos e vandalizações diversas. E só pena esta presença policial, por pura coincidência, suceder após o que pareçam ser algumas acções populares contra os parquímetros.
O aparecimento da policia de intervenção deu-se logo após os parquímetros aparecerem pintados. Isto é quase como um convite a esse tipo de acções já que da mesma resulta uma grande vantagem para a zona, o seu policiamento.
Dois parquímetros apareceram agora fortemente danificados. Qual a surpresa? Se a generalidade dos utentes era contida por ver alguma acção organizada de diálogo qual o sentimento agora de todas estas pessoas após a ignorância dada pela CMO e Parquestejo às pessoas?
A CMO cometeu um erro ao instalar os parquímetros em algumas zonas de Linda-a-Velha e em particular no Largo da Lagoa e arredores. O erro é de tal forma evidente que não acreditamos que mesmo as pessoas em questão não o percebam. Porque não tomar a posição inteligente de assumir o erro e retirar os parquímetros?
Que sentido faz tomar uma posição de força contra tudo e contra todos?
Existem alguns interesses ocultos que não temos conhecimento?
Diz a história que quem não faz as mudanças necessárias a tempo arrisca-se a sofrer uma revolução!
CLCP
Comissão de Luta contra os Parquímetros
sábado, 25 de outubro de 2008
Coisas de Algés - XXIV
Inauguração em Algés
Informação de última hora!
Eu sabia, eu sabia. Não vos contei (Coisas de Algés XXII – 5 do corrente) da pressa da CMO em receber parecer da Junta de Freguesia de Algés sobre a sua decisão de atribuir o nome do Arq. Francisco Caldeira Cabral ao Parque Urbano de Miraflores?
Pois, ontem foi colocado na vitrina da Junta de Freguesia uma informação que hoje, dia 25 – 100 anos do nascimento deste arquitecto – era inaugurada a placa que oficializa esta atribuição. E o site da Junta também lhe dá o respectivo destaque.
Era bom que a CMO tivesse a mesma pressa em decidir no arranjo dos buracos do asfalto e dos passeios.
Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama
Na próxima 3ªfeira, dia 28 de Outubro, realiza-se uma conferência de imprensa ás 11h no Auditório da Junta de Freguesia Santo Condestável, (Rua Azevedo Gneco, 84 – Lisboa, Telefone 21 39331300) onde estarão presentes sócias fundadoras e figuras públicas para a apresentação desta acção solidária. A entrada é livre.
A banca nacionalizou o Governo
Ricardo Araújo Pereira
Quando, no passado domingo, o Ministério das Finanças anunciou que o Governo vai prestar uma garantia de 20 mil milhões de euros aos bancos até ao fim do ano, respirei de alívio. Em tempos de gravíssima crise mundial, devemos ajudar quem mais precisa. E se há alguém que precisa de ajuda são os banqueiros. De acordo com notícias de Agosto deste ano, Portugal foi o país da Zona Euro em que as margens de lucro dos bancos mais aumentaram desde o início da crise. Segundo notícias de Agosto de 2007, os lucros dos quatro maiores bancos privados atingiram 1,137 mil milhões de euros, só no primeiro semestre desse ano, o que representava um aumento de 23% relativamente aos lucros dos mesmos bancos em igual período do ano anterior. Como é que esta gente estava a conseguir fazer face à crise sem a ajuda do Estado é, para mim, um mistério.
A partir de agora, porém, o Governo disponibiliza aos bancos dinheiro dos nossos impostos. Significa isto que eu, como contribuinte, sou fiador do banco que é meu credor. Financio o banco que me financia a mim. Não sei se o leitor está a conseguir captar toda a profundidade deste raciocínio. Eu consegui, mas tive de pensar muito e fiquei com dor de cabeça. Ou muito me engano ou o que se passa é o seguinte: os contribuintes emprestam o seu dinheiro aos bancos sem cobrar nada, e depois os bancos emprestam o mesmo dinheiro aos contribuintes, mas cobrando simpáticas taxas de juro. A troco de apenas algum dinheiro, os bancos emprestam-nos o nosso próprio dinheiro para que possamos fazer com ele o que quisermos. A nobreza desta atitude dos bancos deve ser sublinhada.
Tendo em conta que, depois de anos de lucros colossais, a banca precisa de ajuda, há quem receie que os bancos voltem a não saber gerir este dinheiro garantido pelo Estado. Mas eu sei que as instituições bancárias aprenderam a sua lição e vão aplicar ajuizadamente a ajuda do Governo. Tenho a certeza de que os bancos vão usar pelo menos parte desse dinheiro para devolver aos clientes aqueles arredondamentos que foram fazendo indevidamente no crédito à habitação, por exemplo, e que ascendem a vários milhares de euros no final de cada empréstimo. Essa será, sem dúvida nenhuma, uma prioridade. Vivemos tempos difíceis, e julgo que todos, sem excepção, temos de dar as mãos. Por mim, dou as mãos aos bancos. Assim que eles tirarem as mãos do meu bolso, dou mesmo.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Paço de Arcos 3
Já há uns anos, o serviço de esplanada era feito “às três pancadas”. Estavam mais voltados para restaurante. Falei nisso numa reunião pública da CMO. Não terá melhorado nada e depois foi estiolando até que fechou.
Na última reunião pública - 22/10 - da CMO voltei a pedir para resolverem este assunto: o Jardim de Paço de Arcos precisa que o seu Café, a sua Esplanada funcionem. Do que disseram percebi: é preciso cumprir as regras instituías para que haja transparência. As regras não podem ser atropeladas, há prazos e procedimentos… Ainda invoquei o Simplex, mas há regras e pronto.
Se calhar, dada uma certa desertificação da baixa desta freguesia, este Café terá pouco lucro mas tendo presente o valor social de algumas instituições, a CMO poderia pensar na adjudicação mais como ancora de ponto de encontro e menos para equilibrar as suas finanças. Estarei a explicar-me bem?
Claro que dantes eram outros tempos e aquele espaço estava cheio de criançada que ali brincava livre: só precisava de ir perguntando as horas no Café ou na mercearia do Sr. Freitas para rumar a casa na hora certa.
Imagem: Guia de Oeiras
Se o Mundo Votasse nas eleições dos EUA...
Vote também e veja os resultados a nível nacional e mundial.
É este o site, é só clicar:
http://www.iftheworldcouldvote.com/
O misterioso desaparecimento do caixotinho do Oeiras Local
Temos que ser uns para os outros e lá fui de manhã dar uma ajuda na compra de um caixotinho que pudesse servir as necessidades dos leitores. O que me pareceia ser uma tarefa fácil revelou-se uma tarefa hercúlea. «Caixotes, viste-los!»; estava tudo esgotado. Até os empregados das lojas de bairro, e em especial o meu amigo Sr. António Manuel da Drogaria, estranhavam a grande procura pois parece que não foi só cá na casa que os caixotes desapareceram. Por fim, e muito relutantemente, porque eu cá dou prioridade ao pequeno e honesto comerciante que luta todos os dias pela subsitência contra os gigantes do capital, lá fui a um Hiper. Espanto dos espantos caixotes também não havia! Para remediar, a simpática menina que me atendeu, certamente honesta e natural do Concelho de Oeiras, sugeriu-me que trouxesse um saco. Tive sorte, era o último, tal tem sido a procura! E como 2009 está a chegar esperam não ter de renovar o stock.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
José Sócrates é «lambe-botas» de Hugo Chávez
José Sócrates é «lambe-botas» de Hugo Chávez, diz Ribeiro e Castro
José Ribeiro e Castro acusou hoje o Governo de José Sócrates de ser «lambe-botas» de Hugo Chávez e de prosseguir uma «política externa de cócoras». O eurodeputado falava, em Estrasburgo, num debate do Parlamento Europeu sobre as perseguições políticas na Venezuela
O eurodeputado do CDS Ribeiro e Castro afirmou hoje em Estrasburgo, durante uma sessão do Parlamento Europeu, que José Sócrates é um «lambe-bota» de Hugo Chávez e que o Governo prossegue uma «política externa de cócoras», refere uma nota do gabinete do deputado.
Enquanto falava num debate sobre a situação na Venezuela, em que «listas de nomes de opositores ao regime de Hugo Chávez têm sido usadas para impedir candidaturas às eleições regionais», segundo o comunicado, Ribeiro e Castro considerou fundamental que a Europa adopte uma resposta mais clara e eficaz e não mostre «indiferença, senão cumplicidade» diante deste tipo de situações.
Na sequência deste «desafio aos deputados, nomeadamente de imaginarem o que seria se nos seus países as pessoas fossem arbitrariamente proibidas de se candidatarem em actos eleitorais e vítimas de perseguição política», Ribeiro e Castro teceu fortes críticas ao Governo português.
O debate centrou-se nas demissões de funcionários com base em listas negras, no impedimento arbitrário de cerca 300 cidadãos poderem candidatar-se às próximas eleições regionais e locais, na expulsão do representante da Human Rights Watch e no assassinato do líder estudantil Julio Soto, que Ribeiro e Castro considerou «uma clara vítima do discurso de violência e intolerância do actual poder venezuelano».
A Venezuela vai a votos no próximo dia 23 de Novembro, em eleições regionais e municipais, tendo-se crescido nas últimas semanas denúncias de perseguição política. A resolução de condenação foi aprovada, em Estrasburgo, quase por unanimidade.
emanuel.costa@sol.pt
António Lobo Antunes em Oeiras
recebido via email:
CONFIRMADO
29.Outubro - 21h30
Biblioteca Municipal de Oeiras
António Lobo Antunes vai estar de regresso, no final do mês, à Biblioteca Municipal de Oeiras para mais uma conversa com Carlos Vaz Marques a propósito do seu último romance intitulado “O Arquipélago da Insónia”, publicado pela Dom Quixote! Esperamos por si!
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Feliz Aniverstrumpfe!
Os Schtroumpfs (Estrumpfes em Portugal, Estrunfes no Brasil) comemoram hoje o seu 50º aniversário.
A essa imensa e divertida 'tribo', que nasceu a 23 de Outubro de 1958, na revista Spirou, pelas mãos do seu criador belga Peyo (1928-1992) e que tantas alegrias nos tem dado, o Oeiras Local apresenta os mais sinceros
Saiba mais AQUI
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PONTOS DE VISTA
SÓ UM PRÉMIO?...
Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Oeiras e Amadora foram, recentemente, segundo lemos na Imprensa, agraciados com o prémio “Boas Práticas na Administração Local”. Em apreço estiveram os resultados do desenvolvimento do programa “Passo a Passo, Adquira Novas Competências”, que visa conferir uma qualificação académica aos seus funcionários, no quadro da avaliação dos criados Centros de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências.
Congratulamo-nos com o interesse dos Serviços Municipalizados em promover a institucionalização do nível cultural e de competência que os seus funcionários, ao longo dos anos, foram adquirindo. É um estímulo e poderá constituir, em alguns casos, uma alavanca para um novo rumo no futuro. A oportunidade e o mérito são de inegável valia. O prémio afigura-se-nos merecido.
Mas se a atribuição do prémio de “Boas Práticas na Administração Local” a esta iniciativa foi justo, parece-nos que também deveria ser “galardoada” a subtileza com que esta mesma instituição “fintou” a Lei, recente, que anula a aplicação da taxa de aluguer de contador. Nas facturas de consumo de água já consta, a onerar a débil economia doméstica, a “taxa” que, intrigantemente, se denomina “quota de disponibilidade”. Se o Governo, ponderadamente com certeza, entendeu tornar caduca essa taxa, é porque não havia fundamento ético de sustentabilidade. Então, como é possível manter a prática, mudando apenas o rótulo, sem que haja impugnação?
Mudam-se as moscas, somente… E tudo continua impávido e sereno no… melhor dos Mundos.
Jorge Miranda
jorge.o.miranda@gmail.com
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
As Bodas de Canaan
Portugal reúne todas as condições para ser o study-case da política europeia que os nossos dirigentes, de vez em quando, sugerem que já é. Estamos muito mais endividados do que aquilo que ganhamos (é o que diz a nossa dívida externa) e não estamos a pagar as prestações do que devemos (é o que diz o défice).
Somos o parente pobre daquelas famílias ricas que às vezes é divertido, conta anedotas e diz "porreiro, pá" em festas onde se bebe muito, mas é incómodo porque não quer trabalhar. "O tio deu-lhe um bom emprego e ele continua a gastar tudo em mulheres e agora foi comprar um carro descapotável".
A continuar assim, Portugal poderá ser protagonista da resposta a uma pergunta histórica: será que a União Europeia deixará falir um país membro pelo acumular de erros de gestão, ou o "nacionalizará" como fazem aos bancos que, por ganância, incompetência e pilhança caem no vermelho? Se nos deixarem falir ficamos como o Kosovo. Um antro de oportunistas, traficantes e vigaristas tolerados na vizinhança por correcção política, a cujos filhos se dá um eurito de vez em quando com um "portem-se bem", mas onde queremos a Polícia de choque a manter as coisas longe de nós. Se nos nacionalizarem, a condição para a solvência é mandar para cá gestores profissionais que, tal como a força de paz do Kosovo, dialogam pouco.
Apenas dizem aos locais quais as ruas onde se pode transitar em sentido único, nos dois sentidos ou onde o trânsito está interdito. Depois, esses gestores vão transformar a nossa banca privada em balcões de um banco público pan-europeu de capitais mistos com sede regional na Culturgest, que reporta directamente a Berlim, Londres e Paris.
Vamos deixar de nos preocupar com coisas como o Orçamento de Estado, essa obra literária anual cujo estilo ainda não se conseguiu definir em três décadas de democracia porque hesita de ano para ano entre o absurdo e a ficção. Este ano, os dois géneros ombreiam em íntimo concubinato. Na área do absurdo, ressalta a proposta de transformar o crédito imobiliário malparado em sisudas parcelas de arrendamento que os devedores passariam a honrar com a religiosidade que já não temos. A proposta é tão mais absurda quanto diz que só é candidato a este milagre quem não tiver "mais de três meses" de incumprimento na prestação. Ou seja, o que o Orçamento de Estado para 2009 diz é o seguinte: Não pague durante três meses a prestação da casa porque o Estado socialista toma conta da sua dívida e vai poder continuar a saldá-la em suaves prestações de cerca de metade daquilo que hoje o esmaga e não o deixa dar largas à sua expressão pessoal tão bem traduzida em plasmas, playstations, telemóveis e tunning de automóveis baratos. E a casa continua sua. E ninguém diz para onde vai o resto da dívida nem quem é que a vai pagar.
Na área da ficção, o Orçamento prevê crescimentos para além de tudo o que já crescemos e diminuições de défices para aquém de tudo o que já descemos. E tudo isto no ambiente da maior crise financeira da historia da humanidade em que o dólar vale menos do que o bíblico shekel, que serviu de moeda de troca às tribos judaicas durante o êxodo. E é esta gente republicana e laica. Tanta fé no futuro não se via desde as bodas de Canaan.
lançamento editorial - adenda
Para complementar a informação que avançámos aqui, o porosidade etérea enviou-nos o seguinte email:
Dia 29 de Outubro, quarta-feira, na Rua do Possolo, 7 a 9 (Grupo Dramático e Escolar "Os Combatentes") às 21horas lançamento do novo livro de poesia de Luís Filipe Maçarico,
"Cadernos de Areia".
O autor é antropólogo e nasceu em Évora há 56 anos.
Apresentação pela antropóloga Dra. Ana Machado.
Haverá leitura de poemas de outros livros do autor por Esmeralda Veloso e pelos actores Álvaro Faria, Flávio Gil e Nádia Nogueira.
O professor de árabe Tiago Bensetil dirá 3 poemas do novo livro, naquela língua.
Música por Manuel Correia Fernandes.
A sessão é enriquecida por uma primeira parte, onde será apresentado outro livro de poesia
"Gardunha: Silêncios de Granito", de Paula Lucas da Silva.
A autora é natural de Alpedrinha e é professora de filosofia no Cacém, onde reside.
Traz-nos a magia de uma serra e de um povo que vive em casas de granito, cenário propício a uma poesia que vem de dentro, do sangue, da vivência desses caminhos onde o silêncio mora entre cerejais e castanheiros... Poesia da alma.
Traz outro(s) amigo(s) também...
Ao porosidade etérea e à sua autora e gestora, Inês Ramos, o Oeiras Local agradece o generoso esforço de divulgação da Poesia portuguesa.
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Biblioteca Nacional de Portugal
No dia 20 do corrente foi entregue na Sala do Conselho da Biblioteca Nacional de Portugal o Prémio Branco Rodrigues ao Dr. Fernando Abreu Matos, autor da publicação "Financiamento de Organizações Tiflológicas no Dealbar do Século XXI", que galardoou o trabalho científico de indiscutível mérito, cujo autor é uma Pessoa com Deficiência Visual.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
lançamento editorial
O porosidade etérea enviou-nos o seguinte email:
De: Porosidade Etérea
Data: 21 de outubro de 2008 17:01:51 GMT+01:00
Para: Mailing Porosidade etérea
Assunto: Convite para lançamento de dois livros de poesia
Amigos:
Solicito divulgação e participação. Apareçam e tragam mais amigos!
Luís
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segunda-feira, 20 de outubro de 2008
JAMBOREE uma celebração universal, pela primeira vez em Barcarena
Foi no Jamboree realizado em 1957 que seria introduzido por diversos amadores da Rádio, o conceito do J.O.T.A - Jamboree On The Air (Jamboree no Ar), o que permite reunir através das radiocomunicações os Escoteiros de todo o mundo.
Com o advento das tecnologias digitais, surge a comunicação massiva, e em 1996, entusiastas da Internet criaram o J.O.T.I. - Jamboree On The Internet (Jamboree na Net), com o mesmo propósito de construir a paz e a fraternidade, mas através das ligações da rede de Internet, ou seja, pelos meios das telecomunicações comerciais.
Ambos os eventos tem lugar todos os anos no terceiro fim-de-semana de Outubro.
GRANDE NOVIDADE!
Processo de Isaltino suspenso
O julgamento de Isaltino Morais está suspenso. Um dos arguidos - Floripes, a irmã do presidente da Câmara de Oeiras - apresentou um recurso ao Tribunal Constitucional, que tem efeitos suspensivos imediatos. Isaltino deveria começar em breve a ser julgado por corrupção, abuso de poder, branqueamento de capitais e fraude fiscal
Floripes, a irmã do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, remeteu, hoje mesmo, um recurso para o Tribunal Constitucional, alegando ter existido violação da lei fundamental no despacho de pronúncia, proferido, já por duas vezes, pelo Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa.
O recurso agora apresentado tem efeitos suspensivos imediatos sobre o andamento do processo, que já tinha sido encaminhado para o Tribunal de Oeiras, onde Isaltino Morais e os outros quatro arguidos deveriam começar a ser julgados no início de 2009.
A entrada deste recurso no TC impede, agora, que seja marcado o julgamento, devendo qualquer decisão sobre o futuro do processo ter de aguardar pela decisão do Constitucional, que não tem prazos-limite para responder.
Recorde-se que, por exemplo, o processo do chamado ‘caso dos sobreiros’ está ‘à espera’ de uma decisão semelhante do Tribunal Constitucional há cerca de um ano, não tendo, por isso, também, sido marcado o respectivo julgamento.
O recurso agora interposto diz respeito a matéria que já tinha sido alvo de contestação pela irmã de Isaltino tanto para o TCIC como para o Tribunal da Relação, mas que, em ambos, fora recusada.
O seu advogado arguira um conjunto de nulidades no despacho de pronúncia, que nem o juiz de instrução nem o da Relação de Lisboa aceitaram. Agora, Floripes invoca uma violação da Constituição na leitura que ambos os magistrados fizeram da lei, quando responderam assim aos seus anteriores recursos.
Contas bancárias na Suiça indiciam corrupção
Isaltino começou a ser investigado em 2003, quando se descobriu que tinha contas bancárias na Suiça com rendimentos não declarados, tendo sido acusado em 2006 pelos crimes de corrupção, participação económica em negócio, branqueamento de capitais, abuso de poder e fraude fiscal.
O processo tem outros quatro arguidos: para além da irmã, o jornalista Fernando Trigo e os empresários João Algarvio e Mateus Marques. Os mesmos arguidos foram todos pronunciados em Junho deste ano pelos mesmos crimes.
Tudo indicava, entretanto, que o julgamento iria começar nos primeiros meses de 2009, em Oeiras, podendo estar a decorrer quando se dessem as próximas eleições autárquicas.
Isaltino apresentou a sua candidatura à Câmara de Oeiras na semana passada, não tendo feito qualquer referência ao processo. No entanto, sempre disse querer ser julgado o mais depressa possível.
«O processo chegou aonde nunca pensei, pois nunca pensei ser acusado, nunca pensei ser pronunciado, mas é preferível um julgamento do que um arquivamento duvidoso» , declarou à agência Lusa, quando foi pronunciado, acrescentando: «Sempre disse que quanto mais depressa melhor, porque vou ter a oportunidade de responder a perguntas que nunca me fizeram».
Na mesma altura, sublinhou que nunca praticou os actos que lhe são atribuídos, alegando que «tudo não passa de suposições, não há uma única prova contra mim. Se alguém tiver provas, que as apresente em tribunal», disse.
graca.rosendo@sol.pt
Fundação Marquês de Pombal
quando o serviço é bom...
... a comida melhor ainda, bem confeccionada, com fartura e bom preço...
... quando saio com a sensação de BEM ter 'enchido a mula'...
... a consequência pode ser esta:
os carapaus estavam de comer e chorar por mais;
os lombinhos ( inhos !? ) tinham um palmo de comprimento;
o vinho da casa (Poceirão) nem vos conto;
os empregados e empregadas, uma simpatia de gente;
esplanada para fumadores;
o melhor mesmo é passarem por lá!
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domingo, 19 de outubro de 2008
Prémio para reutilização de água nos autoclismos
PÚBLICO
Um produto inovador adaptado por cinco alunos universitários que reutiliza a água dos lavatórios nos autoclismos das casas de banho foi o grande vencedor do concurso de empreendedorismo da Universidade Nova de Lisboa (UNL).
A ideia de adaptar o sistema Aqus, da norte-americana WaterSaving Technologies, à realidade portuguesa nasceu durante o ano lectivo, quando o docente de Marketing pediu a todos os alunos da turma que definissem um plano empresarial para uma tecnologia existente no estrangeiro. Cinco alunos juntaram-se e começaram uma pesquisa na Internet em busca de um produto inovador para apresentar. Depois de terem apresentado o projecto, tiveram conhecimento de que a UNL estava a promover a primeira edição do concurso E-Teams, sobre ideias de negócio inovadoras, e decidiram participar com a sua ideia. Arrecadaram um prémio de 2000 euros. A ideia premiada consiste na instalação de um reservatório de água por baixo dos lavatórios das casas de banho - com uma capacidade de 15 a 20 litros - que, por meio de uma bomba eléctrica e de uma tubagem, bombeia o líquido para o receptor do autoclismo. Esta tecnologia, que utiliza apenas dois tubos, não implica qualquer tipo de obras ou canos especiais e pode ser utilizada em qualquer casa de banho, apesar de o mercado alvo apontado pelos jovens serem os edifícios públicos.
Lusa
Fundação Marquês de Pombal
19 de Outubro às 17.00h
Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras
Palácio dos Aciprestes
Linda-a-Velha
"Os Sons do Acordeão"
Programa
G. Beytelmann “Encontro”
P. Jorge Ferreira “Improvisata”
A. Piazzola “Five Tango Sensations”
Gonçalo Pescada- acordeão
Solistas da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras
Fundação Marquês de Pombal
PONTOS DE VISTA
OS FRANCESES… FORAM-SE?
No ano passado, as câmaras de Cascais e Oeiras decidiram assinalar os duzentos anos sobre as Invasões Francesas, numa iniciativa conjunta integrada nas Jornadas Europeias do Património. Assim, entre Setembro e Outubro, realizou-se o ciclo de conferências “Repensar as Invasões Francesas”, uma sessão de história ao vivo com a recriação de uma batalha da Guerra Peninsular e visitas guiadas às Linhas de Torres. A avaliar pela afluência de participantes, poder-se-á considerar que o programa realizado foi bem sucedido.
Mas esta foi, apenas, a primeira fase que “era parte integrante de um programa evocativo mais vasto […] que se prolongará até 2009”, conforme se escreveu no folheto de divulgação da iniciativa. No entanto, contrariando este grato propósito, e com o ano de 2008 quase a terminar, até agora nada se realizou nem consta que se vá concretizar. E, nesta perspectiva, será que, mesmo em 2009, se reata a iniciativa?
Há o compromisso assumido pelas duas câmaras – divulgado publicamente, sob a forma escrita – de desenvolver no triénio um programa evocativo. Não acreditamos – nem podemos acreditar – que a decisão tenha sido imponderada. Então, há que dar uma explicação para a falta de cumprimento do proposto.
Se o programa não se cumprir é deveras lamentável. Se, por lado, revela a inconsequência de certas decisões e coloca mal os autarcas envolvidos, coarcta ou limita, por outro, a possibilidade de se avançar na investigação da memória histórica deste período, neste espaço.
E não nos afirmem, como o fizeram, aquando do ciclo de conferências de 2007, que pouco há de relevante a assinalar nestes concelhos, em ligação com as Invasões Francesas. A intervenção de um dos participantes, que se ateve ao local, no último dia do encontro, evidenciou o contrário: demonstrou haver muitas “pontas” para desenvolver. Assim haja espaço, estímulo e apoio que é o que se nos afigura competir às autarquias, pelo menos, se não pretenderem ou não souberem ir mais além.
Será que o programa ficou só pelo desenvolvido em 2007? Então, a expectativa criada ruiu: os franceses… foram-se antes do previsto.
Jorge Miranda
(jorge.o.miranda@gmail.com)
slow concepcional...
A concepção dum ser humano tem sempre um começo, é claro, mas às vezes tão remoto, que nem nos lembramos dele.
Este tema foi o princípio de muitos zigotos...